sábado, 22 de outubro de 2016

De Carro por Aí com Roberto Nasser


Novidades Alfa

No processo de relançar a marca com apresentação pontual e de per si de produtos, ampliando leque de versões, preços e clientes, Alfa Romeo aproveitou recém findo Salão de Paris para exibir novas versões. Estão abaixo do Giulia Quadrifoglio e seu poderoso motor V6, 2,9 litros e 510 cv de potência.

Novos brotos na centenária árvore são das famílias Veloce e Super. Nomes felizes, décadas de identificação de produtos-ícones como a esportiva Giulietta, o ágil sedã Giulia 1600, agora aplicados às versões de menores preço, performance e status. Imagem ajudará fazer números de venda.
Motorizações previstas: novo L4 2,0 – evolução do árdego 1,75 do Alfa 4C – turbo, 16 válvulas, injeção direta e saudáveis 280 cv. Parâmetro de tecnologia, produz 400 Nm de torque – como o fez o Dodge Dart com motor 5,2 litros. E novo engenho diesel, 2,2, 210 cv e 470 Nm em torque. É diesel e se destina aos admiradores do Sr. Rudolf Diesel. Ambos inteiramente em alumínio, transmissão automática de 8 marchas, tração permanente nas 4 rodas dita Q4.

Apresentação sutil, em se tratando de França, levou Giulia pintada em releitura do Azul Francês, a cor do país para as corridas.

Preserva nome Quadrifoglio para sinalizar o topo. Abertura do leque por preços cria novos degraus, entretanto mantém a filosofia para marcar o renascimento da marca: em todas as suas versões quer ter rendimento superior às referências miradas, alemães Mercedes C, BMW 3 e Audi 3.

Alfa French Blue, 2,0 Veloce, Super, nomes fortes em sua história.

ES fará esportivos

Nova fábrica de veículos leves, criada em São Bernardo do Campo, SP, a D2DMotors registrou razão social, logo, e assinou compromissos com o Governo do Espírito Santo e a Prefeitura de Jaguaré. Promete construir unidade industrial próximo ano, e a partir de 2019 produzir na pequena cidade ao norte do Estado – 160 km da capital Vitória.

Diz Eduardo Eberhardt, líder do projeto, é realização do sonho de produzir veículo destinado ao lazer, com o que há de mais novo em tecnologia, aliado ao estado da arte em design, com acabamento primoroso, valor extremamente competitivo, aliado ao mais importante, o desenvolvimento 100% nacional.

Informações discrepam entre projeto industrial para dois veículos, um conversível e um utilitário esportivo, e o informe oficial de investimentos, definidos em R$ 22 milhões em três fases para implantar a unidade e atingir a produção de 300 unidades/mensais em capacidade máxima.

Valor parece insuficiente para desenvolver produtos – afinal a empresa comprará de fornecedor externo base mecânica, a partir de motor e transmissão e deve adequá-las aos prometidos veículos -, implantar edifícios industriais, equipá-los para produção – e construir veículos.

Parte das dúvidas deve ser esclarecida durante o Salão do Automóvel – novembro 10 a 20 -, onde Ebercon/D2D dizem estarão presentes, possivelmente com protótipos e dados.

Empresa é de participações, tendo nascido como desdobramento da atividade principal, a fabricação de auto peças pela familiar Arteb, e atua nos segmentos imobiliário, alimentos, bebidas, beleza, e agora automotivo.

Para o Espírito Santo, ocasião do Salão do Automóvel será memorável: conseguirá, após várias promessas, incluindo marcas como Lada e SsangYang, apresentar produtos automotivos de produção local, como os ônibus Volare montados pela Marcopolo em São Mateus, e os projetos da D2DMotors.

ilustração inspirada no esportivo espiritossantense

No Salão Fiat irá aos extremos

Novidades da montadora mineira fixar-se-ão nos extremos de sua linha de produtos, o Mobi e o Toro. Para ambos, versões com novas motorizações.

No menor aplicará o motor 1,0 com três cilindros, 6 válvulas, 72-77 cv e 110 Nm de torque, recém apresentado como equipamento do Uno. Nova versão será distinta tecnologicamente, de maior preço, acima das hoje existentes, movidas pela última geração dos motores Fire, mantidos nos demais Mobi.

Caso e posição idênticos no Toro, inovando com motor 2,4 da família Tigershark. Configuração em alumínio, desenvolvimento comum com Hyundai, a ainda exclusiva invenção Fiat, o cabeçote Multi Air, conjunto produzindo 190 cv e 240 Nm de torque. Fruto de pesquisa junto a clientes, demandando por esportividade, porém sem atração por motor diesel, não haverá versão de trabalho, mas apenas em performance, para ocupar nova posição de mercado. Nova versão estará entre as hoje existentes 1,8 Otto e 2,0 Diesel. Transmissões mecânica de seis velocidades e automática, com nove.

Chery já vende QQ nacional

Primeira chinesa com produção no país Chery iniciou vender seu segundo produto nacional, o pequeno QQ. Reúne apelos como a ótima relação entre conteúdo e preços – com ar condicionado, direção hidráulica e vidros laterais dianteiros com acionamento elétrico custa R$ 29.990; rodas leves e outros confortos, R$ 31.990. Outros apelos, nota AA no índice de economia oficial. Seu motor 1,0 de três cilindros, 12 válvulas pela austríaca Acteco não brilha em performance: produz 69 cv, mas baixo peso auxilia o rendimento. Outro argumento de vendas é integrar a relação Car Group, do Cesvi Brasil, dos carros com menor custo para reparos, aliviando o bolso do consumidor e reduzindo custo de seguro.

Estilo atualizado, integrando frontal e grupo óptico com o habitáculo, alguns excessos como as maçanetas das portas traseiras, e problema típico dos hatches pequenos – como acabar o produto.
Transmissão mecânica cinco velocidades, suspensão frontal McPherson, traseira por eixo rígido.
Fábrica não apresentou o produto, apenas comunicou.

QQ nacional

Roda-a-Roda

Ocasião – Para agilizar participação no recém aberto mercado do Irã, PSA formou joint venture com a SAIPA, para importar, distribuir e produzir Citroëns adequados ao país.
Bússola – Porsche fechou números dos três primeiros trimestres. Cresceu 3%: 178.314 veículos, liderados por 718 Boxster e Macan. Maior mercado não é Europa ou EUA, mas China.
Fim – BMW suspenderá a produção do Mini Paceman ao final do ano. Atraente e simpática como quase todos os carrinhos da marca, versão nunca se encontrou – ou ao mercado.
P'ra frente - Ford adiou para 2018 opção de transmissão automática no Troller. Frustrou revendedores, há tempos cobrando a versão. Razão oficial: conter investimentos.
Negócio - Comerciantes veem como tiro no pé não atender projetada e significativa massa de clientes. Promessa feita em 2013 garantia a opção em dois anos. Passados três, postergada para 2018. Troller hoje vende 1/3 da capacidade industrial instalada, e o pequeno quantitativo limita concessionários.
Mais – Após apresentar SUV Compass com motorização diesel e tração total, Jeep lança versão com motor 4 cilindros, ciclo Otto, 2,0, 16 válvulas e dois variadores para as válvulas. Produz 159-166 cv, 19,9 – 20,5 m.kgf de torque.
Tudo – Exclusivamente em transmissão automática de 6 velocidades, suspensão Mc Pherson nas 4 rodas, confortos, refinamentos internos, boa performance. Tudo para ser o mais vendido da marca, superando o Renegade.
E ? – Preços x conteúdo bem distribuídos. Versão de lançamento, Opening Edition, a R$ 109.490. Inicial Sport, simplificada, R$ 99.990; Longitude, primeira a contar as aletas para mudar marchas no volante; e Limited, a R$ 124.990.

Compass também com motor 2.0

Tapa – Nissan apresentou o novo March em Paris, mas não deu esperanças de atualizar o modelo local. Aqui, sem novidades insistirá na política de criar versões e edições especiais. Para o Salão do Automóvel, a Midnight Edition, marcada por detalhes em preto contra o vermelho da carroceria, para choques mais agressivo.
Frota – Localiza, maior rede de aluguel de carros na América Latina, incluiu Jeeps Renegade em sua frota. Empresa abre leque de opções, incorporando Chevrolet Cobalt, Nissan Versa, Volvo S60 e BMW 320i GT.
Novos tempos – Projeto VAMO, em Fortaleza para compartilhamento de carros elétricos, ganhou mais duas estações. Disponibiliza 8 carros elétricos chineses, de aluguel. Quer chegar a 20 na próxima etapa.
Fácil – Negócio simples, interessado se cadastra e marca data, hora, estação para recebimento. Tarifa inicial de R$ 20 para primeiros 30 minutos. Após, de R$ 0,80 a R$ 0,40/minuto dependendo da extensão da locação.
Negócio – Dana de autopeças aproveitou a conjuntura, baixa liquidez, e a situação de seu fornecedor SIFCO, em recuperação judicial, e fez oferta pela empresa. Juiz e credores satisfeitos, Dana assume e ampliará capacidade de oferecer sofisticados produtos forjados.
Paridade – Deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) em seu projeto PLC 170/2015, pega carona na regulamentação dos carros antigos para levar alguns conceitos aos antigos modificados, os hot rods.
Supressão – Antigos totalmente originais, reconhecidos no Código de Trânsito Brasileiro como De Coleção, dispensam uso de equipamentos tornados obrigatórios após sua produção. Parlamentar quer rotular os Antigos Modificados como os com mais de 30 anos de produção excluindo-os da obrigatoriedade de uso de encosto de cabeça, air bags, controle de emissões poluentes e de ruídos.
Dubiedade – Pelo texto, em pouco tempo, tais alterações atingirão veículos recentes, permitindo retirar equipamentos originais de segurança. E se o conceito dos Hot Rods é aumentar performance, itens de segurança devem ser implementados – e não abduzidos.
Argentinices – Argentina tem três colecionadores poderosos, do tipo maior fortuna do país, concorrer na Mille Migla Storica, expor no encontro de Pebble Beach. Nível superior ao do nosso antigomobilismo.
Racha - Última Autoclasica, há dias, em Buenos Aires, mostrou um cisma: Goyo Pérez-Compenq, que se ausentara por discordar de não premiação, voltou premiado. E os outros faltaram.
Jeitinho – Coincidência ou não, Daniel Sielecki, o mais internacional dos colecionadores argentinos, mesmo ausente levou um mimo: prêmio pela FIVA, a Federação internacional. Autoclasica foi o único evento sul americano a constar da lista da Unesco no ano da preservação histórica, e para comissão, seu Ferrari 195 Inter, s/n 181 EC, não restaurado, merecia a distinção.

Mathias Sielecki, d, recebe prêmio. Pai ausente

Mercedes E, o sedã mais inteligente

Classe E Mercedes é referência mundial, cunhada durante 10 gerações. Entre os Classe C e o topo Classe S, é o sedã mais vendido da marca, visto como o mais rentável da linha. Melhorá-lo é sempre desafio para equilibrar qualidade e conteúdo, sem arriscar a liderança.

Mercedes bem cumpriu a missão com novo modelo, iniciando ser vendido no mercado brasileiro sob a denominação de E 250. Há em três versões, em mecânica comum, novo motor 2,0 litros, quatro cilindros, injeção direta com 8 pulsos e 200 bar de pressão, gerando 211 cv de potência e 350 Nm de torque a apenas 1.200 rpm – ou seja, grande disponibilidade de força a partir da marcha lenta. Para melhor aproveitar a característica de andar em baixas rotações, nova transmissão 9G Tronic, com nove velocidades e menor tempo de mudança. Dinamicamente 6,9 s para ir a 100 km/h e corte de velocidade a 250 km/h.

Nova carroceria, maior 43 mm, ampliado 65 mm em entre eixos, intensa aplicação de alumínio e aço ultra-ultra resistente, reduziu 65 kg relativamente à geração anterior, e Mercedes fez trabalho de mestre em aerodinâmica, trazendo a resistência a Cd 0,22. Linhas mantém identificação de agilidade, com amplo capô e a solução por ela criada de fazer o teto fluir mantendo aparência de cupê.

Grande ganho foi no conteúdo, implementando prazer na condução. A tecnologia Intelligent Drive o torna o degrau próximo da autonomia com novidadosa capacidade de acompanhar o fluxo de trânsito entre 60 e 200 km/h, freando autonomamente quando necessário. Outros ganhos tecnológicos estão no sensor de mudança de faixa e nos faróis Multibeam LED, cada um com 84 lâmpadas LED, aumentando capacidade de iluminação sem ofuscar motoristas em sentido contrário, de funcionamento digital.

Três versões: Exclusive Launch Edition,R$ 325.900; Exclusive R$ 319.900; eAvantgarde, R$ 309.900.

Mercedes E, sedã mais inteligente do mundo

Village Classic Cars


O Veteran Car Club RJ, primeiro Clube de Automóveis Antigos do Brasil, em parceria com o Porsche Club RJ tem o prazer e orgulho de convidar todos para a visitação ao Village Classic Cars, um evento único na Cidade do Rio de Janeiro.

São mais de 100 ícones da industria mundial a partir dos anos 10 reunidos no Shopping que é um marco em sofisticação e elegância. Os carros foram pré selecionados por uma comissão técnica e representam muito bem cada era. Cada carro tem a sua história. O evento será realizado em local fechado e climatizado para garantir o conforto de todos os visitantes e contará com pontos de alimentação e música.

Venha e traga a sua família. Você não pode perder!!! De 22 a 30 e Outubro. A partir das 12h.



https://www.facebook.com/events/360874187585993/

Vale notar que a entrada é franca.

Alta Roda com Fernando Calmon


EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO

Talvez a melhor imagem para explicar as interações entre as crises políticas e econômicas que assolam os países seja a de uma dupla nos ralis. O piloto pode fazer o papel dos políticos e governantes, enquanto o navegador representa a economia. Quanto o navegador diz “freada forte e curva acentuada à direita”, por exemplo, ai do piloto que não confiar. O carro vai se acidentar e termina tudo ali.

Durante o congresso Perspectivas 2017, realizado recentemente em São Paulo pela Autodata, mais de um palestrante bateu nessa tecla. Não se resolvem problemas de recessão, desemprego, baixo índice de confiança e financiamentos difíceis sem obediência ao “navegador”. O conhecido código tulipa das planilhas de ralis significa as leis de mercado. Não dá para sair dessa trilha e achar que ganhará a prova.

Faltou consenso sobre a velocidade de retorno do carro à competição, depois de consertado. A começar por Letícia Costa, da consultoria Prada, que previu algo entre crescimento zero e até 5%. Ela mesma se classificou como cautelosamente otimista. Rogélio Golfarb, da Ford, lembrou que pela primeira vez o mercado de veículos cai por quatro anos seguidos (2013-2016), totalizando 46%. A crise de 1980-1981, com menos 43%, custou um período de 12 anos para recuperação.

Momento atual é dramático, pois pegou todos os fabricantes, novos e antigos, no fim de um ciclo de altos investimentos em capacidade produtiva. A ociosidade de 50% (considerando três turnos de produção) cairá lentamente nos próximos anos. A fase de lucros se transformou em prejuízos. Há alguns ventos a favor: melhora da confiança, recuo da inflação e da taxa de juros básica e crescimento do PIB em 2017.

Barry Engle, da GM, não se intimidou. Acha possível crescer entre 12 e 14% no próximo ano, acima da melhor previsão até agora, a da Anfavea, que acenou com uma subida em torno de 8%. Entre os motivos do otimismo citou o rápido envelhecimento da frota brasileira. Pode não valer mais a pena deixar de trocar o carro, em especial se sinais políticos positivos se confirmarem.

Para David Powels, da Volkswagen, só marcas muito pequenas desistiram do Brasil. Entre 2017 e 2019 terá quatro modelos do segmento compacto com a arquitetura mais moderna do Grupo VW, que encerrou o primeiro semestre deste ano como líder mundial em vendas. Esses carros ainda não existem nem na Alemanha. Os produtos esperados são Gol, Voyage, Parati e um novo crossover que possivelmente se chame Fox.

Talvez a empresa a sentir menos a crise brasileira destes anos, Miguel Fonseca afirmou que a Toyota olha uma década à frente. Foi além: em 2030 acredita que 40% dos carros da marca, aqui vendidos, serão híbridos com motores flex.

Stefan Ketter, da FCA, discorreu sobre as dificuldades de prever o ritmo de recuperação no próximo ano. Acredita, porém, que em 2020 podemos voltar aos três milhões de veículos comercializados, ainda distantes dos 3,8 milhões de 2012.

Em resumo, o País enfrenta sérios problemas de produtividade e ineficiência decorrentes de infraestrutura, burocracia e cipoal tributário. Precisa voltar a ser competitivo na exportação e mais aberto ao mundo. Quem sabe, um dia ganharemos esse rali.

RODA VIVA

APENAS aqui repercutiu de forma tão forte uma pequena nota da revista alemã Der Spiegel, dando conta de que a Alemanha proibiria fabricar carros com motores a combustão depois de 2030. Pura bobagem. Não passa de uma proposta que nem foi aprovada no Parlamento e também depende de acordo com a União Europeia. Chance de acontecer nesse prazo: zero.

ENQUANTO movimentações e apelos contra os combustíveis de origem fóssil ocorrem, em especial na Alemanha, continuam as indefinições sobre o etanol (praticamente neutro em termos de pegada de carbono) no Brasil. Stefan Ketter, presidente da FCA, voltou a chamar a atenção para essa oportunidade desperdiçada durante o Congresso Perspectivas 2017.

IMPENSÁVEL há uma década, câmbio automático chegou às picapes compactas com a Duster Oroch. Combinado apenas ao motor 2-litros, a picape anabolizada da Renault, primeira de quatro portas entre as pequenas, vai bem no para-e-anda do trânsito. Mesmo tendo apenas quatro marchas, nesse tipo de veículo apresenta comportamento razoável.

FARÓIS principais em LED prometem novos avanços. Hoje estão limitados porque os emissores de luz são individuais, precisam estar agrupados e ocupam espaço só disponível em carros grandes. Agora começam a aparecer os primeiros chips com 1.024 pontos controláveis de luz. Resultado: resolução ainda maior, sem risco de ofuscamento e dimensões bem menores.

PICAPES de cabine dupla com aros e pneus bem caros têm sido alvos de quadrilhas. Levantam o veículo pela lateral com ajuda de um macaco, retiram duas rodas e vão embora deixando o macaco para trás. Atacam à luz do dia e total destemor. Pior do que o furto é saber que há receptadores fáceis de encontrar, os grandes “espertos” nesse tipo de crime.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

Clássicos com arte na Pinacoteca


Em parceria com a Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, que em grande estilo comemorou seus 30 anos de existência, nos dias 6 a 9 de outubro o Clube de Automóveis Antigos de Santos promoveu um encontro de clássicos que marcaram a história da indústria mundial. Remetendo à elegância e ao glamour de eventos internacionais, como os concursos de elegância de Villa d’Este e Pebble Beach, veículos de alto nível de qualidade fabricados entre as décadas de 1920 e 1980, demonstravam a evolução do design e da engenharia que nortearam a trajetória da indústria automobilística, em meio a um cenário que remete à época áurea da economia cafeeira no Brasil, no decorrer do século 19.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Pé na Tabua – TT: de 28 a 30 de Outubro!



Está marcado para o período de 28 a 30 de Outubro o Pé na Tábua – TT e os amantes das duas rodas terão a chance de competir e trocar conhecimentos com colecionadores de todo o país. O Tira-Teima de Motos Históricas acontecerá no Kartódromo Municipal de Barra Bonita – SP. Serão diversos modelos reunidos em um único lugar, onde participantes e público poderão ver de perto esse resgate histórico e cultural. Os apaixonados por motos já podem comemorar, colocar o capacete, aquecer os motores, correr para o site  e fazer a inscrição. A entrada para o público é gratuita.

sábado, 10 de setembro de 2016

Étoile Filante volta a Bonneville

Por Jason Vogel


Nos anos 50, os carros a turbina pareciam ser o futuro. Um dos fabricantes a testar a novidade foi a Renault que, em 1954, começou a projetar o Étoile Filante (estrela cadente). Com carroceria aerodinâmica de fibra de vidro desenvolvida em túnel de vento, turbina Turbomeca de 270cv, rodas de magnésio e pesando apenas 950 quilos, o bólido foi levado ao deserto de sal de Bonneville, em Utah, nos Estados Unidos. 

Lá, em 4 de setembro de 1956, o Étoile Filante estabeleceu um recorde de velocidade até hoje não superado por carros a turbina de sua categoria (menos de 1.000 quilos): 308,85km/h. Ao volante estava Jean Hébert (1925-2010), piloto e engenheiro de provas da fábrica.

sábado, 27 de agosto de 2016

Alta Roda com Fernando Calmon

DILEMA DO PREÇO

Situação difícil do mercado garante ao consumidor, mais do que nunca, a decisão de escolher. Entre os sedãs médios-compactos trava-se uma verdadeira batalha para atrair os possíveis (e poucos) compradores. Este ano vem sendo marcado pela renovação em diferentes níveis. Começou com a atualização do Nissan Sentra, seguido pelo inteiramente novo Chevrolet Cruze. Esta semana começam as vendas da décima geração do Honda Civic. A Citroën aproveitou o embalo para lançar o C4 Lounge 2017 apenas com motor turbo de 1.6 L/173 cv (etanol), conforme antecipado pela Coluna.

As atenções concentram-se no constante desafiador ao líder Toyota Corolla. A décima geração do Civic foi muito bem recebida no mercado americano e logo assumiu a primeira posição no segmento. Não teria porque ser diferente aqui, pois o carro ficou maior, mais equipado, com bom espaço para pernas no banco traseiro, porta-malas amplo de 519 litros e estreia versão de topo, Touring, que utiliza o novo motor turbo de 1,5 L/173 cv (apenas gasolina inicialmente e flex quando for nacionalizado daqui a um ano). Além disso, o estilo – fundamental para o brasileiro – é bastante arrojado, mas dentro dos limites. Até as lanternas traseiras superdimensionadas harmonizam-se, sem chegar ao exagero.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Recall BMW: modelos produzidos entre 2002 e 2006.

A BMW do Brasil convoca proprietários de modelos BMW 320i, 325Ci Coupé, 325i, 330Ci Cabrio, 330i, 540i, M3 Coupé, M5, X5 3.0i e X5 4.4i fabricados entre 2002 e 2006 a comparecerem a uma concessionária autorizada da marca para a substituição do airbag do motorista gratuitamente.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

V Encontro de Autos Antigos - AVP


Mais informações: http://ow.ly/kxWp303yjea

A vida com o Peugeot 208 PureTech e seu frugal motor de três cilindros

Por Jason Vogel


Somos fãs dos motores de três cilindros que estão tomando o mercado. Com menos atritos internos que os de quatro cilindros, eles trabalham com leveza e crescem de giro com ímpeto esportivo. O melhor é que consomem pouquíssimo — em maio, o Inmetro divulgou um ranking dos modelos mais econômicos à venda no Brasil e o Peugeot 208 1.2 aqui mostrado foi o grande destaque, ficando atrás apenas dos carros híbridos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Alta Roda com Fernando Calmon


CARRO BÁSICO VOLTARÁ?

A atual crise do mercado brasileiro levou a mudanças no comportamento dos consumidores. Para a maioria dos analistas o grau de exigência dos compradores aumentou e o tempo dos carros básicos (também chamados de “pelados”) terminou. Pode não ser bem assim.

Atualmente quase todos os modelos vendidos ao cliente final (varejo) têm ar-condicionado. Porém, se explica pelo clima do país, as horas passadas em congestionamentos e, em especial, o poder aquisitivo de quem conseguiu manter sua renda nesses tempos de severa retração econômica, nunca vista antes com esse grau de intensidade em dois anos seguidos.

O chamado tíquete médio de venda subiu mais de 20% no acumulado de quase 24 meses consecutivos de mergulho do mercado. A parcela de pessoas que compravam o primeiro carro zero-quilômetro, depois de anos restrita a modelos usados por força de sua menor renda e da falta de boas condições de financiamento, foi reduzida drasticamente desde 2014. Houve forte migração para a parte baixa da pirâmide social.

Esse, aliás, é um ciclo que se repete. Na crise dos anos 1980, por três vezes seguidas o modelo mais vendido no país foi o Chevrolet Monza, um médio-compacto equivalente hoje ao Cruze, Corolla ou Civic. Naquela época os modelos de entrada também sofreram forte retração, mas parte desse resultado se deveu a Fusca e Gol terem convivido por seis anos. Agora, apesar de o mercado continuar dominado por modelos compactos, o Corolla aparece em sexto lugar. Não chega a ser uma surpresa.

Outro fenômeno aliado a variações de poder aquisitivo envolve os modelos de 1 litro de cilindrada. Com o IPI mais baixo desde 1990, os compradores exauridos financeiramente concentraram neles suas preferências, mesmo com potência inadequada para a maioria dos carros da época. Em 2001 representaram nada menos de 70% dos automóveis vendidos e, no ano passado, esse percentual caiu para 34%. Isso ocorreu mesmo com a grande evolução de desempenho e a chegada de motores modernos de três cilindros.

Há, entretanto, o fenômeno de crescimento dos SUVs compactos em que o propulsor de 1 litro de aspiração natural não mostra adequação. Já entre os hatches que oferecem também motores acima de 1 litro, os de menor cilindrada reinam: Uno, 85%; Ka, 84%, Palio, 80%, Gol, 67%, HB20, 65%, Sandero, 65% e Onix, 61%. Esses compradores preferem adquirir um carro com mais itens de conforto a um preço menor. Trocam potência por equipamentos.

Quando o mercado retornar ao patamar de quatro milhões de unidades anuais (incluídos veículos leves e pesados), que muitos esperam só ocorrer em 2022 ou 2023, podem voltar aqueles que perderam a oportunidade de sair de um modelo usado para um novo. Economia estabilizada e em crescimento autossustentável, baixa inflação, financiamentos a juros menores e empregos seguros formarão o cenário ideal para atrair compradores de carros básicos.

Eles não se importam com rodas de liga leve ou vidros, espelhos e travas elétricos. Talvez abram mão até do ar-condicionado. O sonho do carro zero-quilômetro poderá recuperar uma oportunidade perdida com tantos erros de gestão econômica nos últimos anos.

RODA VIVA

CORREU pelo mundo a notícia de que a Noruega iria banir a comercialização de automóveis com motores de combustão interna a partir de 2025. O governo norueguês acaba de desmentir, informa a agência Reuters. O país continuará a incentivar tecnologias mais limpas até uma substituição natural, sem prazos. Parte de sua grande riqueza vem do petróleo.

PARA atender a legislação de eficiência energética, a GM estendeu ao motor de 1,8 L do sedã Cobalt 2017 as mudanças apresentadas nos 1,0 L e 1,4 L de Onix/Prisma. Câmbio manual também passou de cinco para seis marchas. Além do ganho de 3 cv (agora, 111 cv) e 0,6 kgfm (para 17,7 kgfm), peso diminuiu em 36 kg. Consumo chega a 15,1 km/l com gasolina (estrada). Preços: R$ 62.190 a 68.990.

MONOVOLUME Spin, mais alto e pesado, exigiu alterações adicionais. Motor é o mesmo do Cobalt, mas para melhorar o consumo a GM adotou controle ativo de entrada de ar ao radiador e outros recursos técnicos. Em estrada com gasolina alcança 13,7 km/l e também nota A pelo Inmetro. Preços subiram em média 2% e vão de R$ 57.990 a 71.990.

EMBORA tardio, há agora um projeto de lei no Senado que restringe o uso obrigatório de faróis baixos ou luzes de uso diurno (DRL, sigla em inglês) a vias rurais asfaltadas apenas, excluindo trechos urbanos de rodovias. Por enquanto, as multas urbanas ficam como estão por decisão arbitrária e ilegal do Denatran, que só adicionou ainda mais confusão ao controvertido tema.

CAMPANHA simpática da área de lubrificantes da Shell para destacar o papel do automóvel na sociedade brasileira. O concurso cultural vai até 26 de setembro e os consumidores devem contar histórias pessoais em que carros são protagonistas centrais. Há três exemplos no site www.shell.com.br/helix-retribua. Os filmes, bem produzidos, merecem ser vistos.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

De Carro por Aí com Roberto Nasser

Elegante, econômico, o Citroën C3 PureTech 1,2

Automóvel de entrada na marca, hábil no fugir à tentação do emprego de motor 1,0, nova geração do Citroën C3, dita PureTech, desprezou o motor 1,45 litros, quatro cilindros, nacional, por importado 1,2 tri cilíndrico. Conseguiu o melhor da sociedade de consumo, ser chique e econômico.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Maratona movida a gasolina

Por Jason Vogel

Competidor Georges Teste, com o ciclomotor De Dion-Bouton

O lema “Mais rápido, mais alto, mais forte” por pouco não levou um adendo: “mais potente”. O automobilismo foi cogitado como esporte olímpico e fez parte da programação dos Jogos por uma única vez. Parte da Exposição Universal de Paris de 1900, a II edição das Olimpíadas teve peculiaridades jamais repetidas, como exibições de balonismo e uma prova de 200m com obstáculos sob a água. Incluiu, também, uma corrida de carros e de motocicletas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

De Carro por Aí com Roberto Nasser


109 cv no Uno 1,3 GSE!

FCA, por sua marca Fiat corre nos últimos retoques na evolução do Uno, a versão GSE. Sigla de Global Small Engine, nova geração mundial de motores de pequena cilindrada. Começa com duas versões: 3 cilindros, 1,0, e projetados 80 cv, e curva de melhor torque na categoria – a grosso modo torque move o carro nas cidades; e 4 cilindros, 1,3 e a surpreendente potência de 109 cavalos vapor – novo GM Onix com motor 1,4 gera 106 cv, e  VW Gol 1,6 104 cv. Para comparar motores, veja quantos cv produz por 1.000 cm3 de cilindrada. Quantidade maior indica modernidade. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Essas motos...

A Honda 450 DOHC pode ser considerada a primeira superbike japonesa. Boa de motor, ruim de chassi...

Nossos conhecidos fabricantes japoneses começaram como toda a indústria nipônica: copiando os projetos do então primeiro mundo, do qual nessa época, anos, eles não faziam parte. A Honda começou fazendo motores de bicicletas para mover o povo e foi evoluindo gradativamente ao longo dos anos, sempre pra cima. Em 1965, surgiu a primeira moto grande do império do Sol Nascente: a CB 450 DOHC, fartamente conhecida por estas bandas como "DOC". Esse nome se referia aos dois comandos de válvulas no cabeçote, ou Double Over Head Camshafts, sistema usado, por exemplo, no antigo carro Alfa Romeo JK, o mais sofisticado veículo em produção no Brasil naqueles anos.

Essa configuração de cabeçote permite melhor respiração do motor e uma câmara de combustão mais eficiente, de forma hemisférica, onde a chama se difunde mais rápido, produzindo mais potência. Daí o resultado no dinamômetro: essa Honda gerava 45 cv, ou seja, uma excelente proporção de 100 cv por litro de deslocamento, potência dos carros de F1 da época e nunca vista nas veneráveis bicilíndricas da Grã-Bretanha, os reis das motos grandes desses tempos. Não considere os leviatãs americanos, que eram grandes, mas pesadas demais e feitas para andar em linha reta e no asfalto liso...

A primeira versão da DOHC tinha quatro marchas e um visual bem britânico, com as laterais do tanque cromadas e com borrachas para encostar os joelhos.


Mas era aí que terminava a semelhança com as inglesas, motos de manutenção paranoica, onde o dono tinha que tentar antecipar o que ia quebrar proximamente e ir à luta antes. O motor da japonesa era confiável, chegando à beira do tedioso, por não quebrar... A parte elétrica então era um "saco": tudo funcionava perfeitamente por anos e anos. Até a partida elétrica era secundada por um pedal de kick, praticamente inútil se a bateria estivesse dentro de sua vida útil normal. Esse motor, poderoso para a época, tinha uma diferença rara até hoje: as molas de válvulas eram barras de torção, como na suspensão de um VW. Isso permitia aos metais da época reagir mais linearmente e compor um motor mais bravo, sem flutuar válvulas em altas rotações, em níveis inéditos até essa época. Com isso a CB 450 era capaz de girar 8.500 rpm, nível nunca sonhado pelas inglesas de então. A velocidade final era de 170 km/n e ela chegava lá bem rápido.

Mas a vida é imperfeita, e o quadro era sambista. Nesse tempo eles ainda não tinham ido à Inglaterra aprender como se faz quadro, como muito bem explicado na matéria da Métisse de Steve McQueen, que publicamos tempos atrás. E assim ela balançava... e a cada curva prometia a compra de um belo terreno. Não era só o quadro que era ruim, mas também os pneus - os primeiros Bridgestone - e os amortecedores de marshmallow. Em suma, o comportamento dinâmico era uma cagada que impunha a compra de pneus Dunlop K81, amortecedores Koni é frente Ceriani, para tentar dar ao bom motor condições de se exprimir.

Mas o aviso já estava pregado na parede, e com o tempo os japs aprenderam a fazer o resto da moto... e como!


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Alta Roda com Fernando Calmon

SEGMENTO EM EXPANSÃO

Tradicionalmente o mercado brasileiro recebe influência do europeu em particular pela preferência por modelos de menores dimensões. O Brasil, no entanto, seguiu alguns caminhos próprios ao criar dois segmentos. Um deles só existe aqui, até hoje: picapes pequenas com capacidade de carga de até quase 700 kg. A pioneira Fiat 147 surgiu em 1978. Outra “criação” nacional foi o SUV compacto derivado de um hatch convencional, ou seja, com estrutura monobloco. O Ford EcoSport estreou em 2003 e só oito anos depois chegou o rival direto, Renault Duster.

O fenômeno de crescimento dos SUVs de todos os tamanhos se iniciou nos EUA. No ano passado, pela primeira vez, americanos compraram mais utilitários esporte que automóveis. Na Europa,

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Nova linha de SUVs Renault no Brasil


Ontem, 2 de agosto, durante uma visita ao complexo industrial Ayrton Senna, o CEO da Renault, Carlos Ghosn anunciou que a marca vai ampliar sua linha de SUVs no Brasil com a chegada dos modelos Kwid, Captur e Novo Koleos, que irão se unir ao Duster.


“Com este novo planejamento de produto, esperamos conquistar uma parte significativa do crescente segmento de SUVs”, comentou Carlos Ghosn. O CEO também anunciou que o SUV Captur será fabricado no Brasil, na mesma linha que atualmente produz Duster, Sandero, Logan, Duster Oroch e Sandero Stepway, em São José dos Pinhais e que isso irá contribuir para o crescimento da Renault no país.

O Renault Kwid deve ser lançado no início de 2017, assim como o topo de linha Novo Koleos, que será importado. O Renault Captur deve ser comercializado a partir do primeiro semestre de 2017.


Apesar do atual contexto econômico, Ghosn também confirmou que todos os investimentos anunciados para o país estão mantidos. O primeiro ciclo de investimentos (2010-2015), no valor de R$ 1.5 bilhão, foi concluído antecipadamente. Já o segundo ciclo (2014-2019), no valor de R$ 500 milhões, está em andamento, conforme o planejado.


Bristol quer voar alto novamente


Por Jason Vogel

Eis que, de repente, a Bristol mostra um novo modelo. Seria algo normal, não fosse o fato de que essa fábrica inglesa não produz um carro sequer desde 2011. Coisas de uma pequena marca de esportivos de luxo que sempre primou pela discrição.

Sua história começa logo após o fim da Segunda Guerra, quando os funcionários da fábrica de aviões Bristol Aeroplane (criadora do caça-bombardeiro Beaufighter, entre outros tantos modelos) já não tinham muito o que fazer.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

De Carro por Aí com Roberto Nasser


Honda Civic, nova geração

Honda fez redesenho geral do Civic marcando sua décima edição. Esticou, alargou, baixou o teto do automóvel, aumentou distância entre eixos, e amarrou tudo com linha mais fluidas, juntando teto à extremidade do ampliado porta malas. Cuidado especial no afinar colunas frontais. Segue  tendência mundial de sedãs acupezados.

Levou o redesenho para a parte comercial por versões bem caracterizadas, em vez do caminho comum de partir da básica, mudar letrinhas e

Salão do Automóvel de São Paulo 2016


Dia 10 de novembro as portas do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo serão abertas no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes) e já saiu a lista com as principais montadoras que levarão novidades para o mercado nacional e a chance para os visitantes verem vários carros dos sonhos de perto.

Lince 4100

No Recife surgiu um carro de sabor muito especial

As linhas dianteiras são mais rebaixadas que as do Opala
A equipe da Decorauto, liderara por Carlos Alberto Correia, bolou um carro simples e prático, com um funcionamento bastante bom. Para isso o processo básico parte de um Opala cupê de qualquer ano, que esteja com a estrutura básica em bom estado. Desse carro são aproveitados o assoalho do monobloco, os eixos, os para-lamas internos, a parede de fogo com o para-brisa e as estruturas internas das portas, bem como seus encaixes. Daí pra frente o assoalho é encurtado no entre-eixos em 20 cm e mais 15 cm no porta malas. É feita então uma carroceria externa de fibra após o corte da capota. Esse conjunto substitui a frente, as portas e a mala por superfícies cujo desenho se aproxima de certos estrelados carros alemães, como também dos novos conversíveis Chrysler americanos recentes.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Vá para a Luz

Se você possui carro antigo, ou um novo clássico, e já dirigiu à noite por locais pouco iluminados então deve ter notado que a idade dos faróis versus o poder de iluminação das lâmpadas originais não trazem um resultado favorável para o motorista.

Para minimizar o efeito candeeiro surgem diversas fórmulas, e adaptações, que geram algumas dores de cabeça: são irregulares perante o nosso código de trânsito e cegam o motorista que vem no sentido oposto. Então como sair da penumbra e encontrar a luz?

segunda-feira, 25 de julho de 2016

De Carro por Aí com Roberto Nasser


Caro Kicks

Nissan mostrou seu próximo produto, o Kicks. Segue o rito usual no processo: apresentação à imprensa, mídia sem custos; pausa para divulgação entre leitores; após, anúncios pagos e promoções. Até março será importado. Aí, quando iniciar ser produzido na fábrica de Resende, RJ, será o primeiro Nissan atualizado. March e Versa, atualmente lá feitos existiam há tempos. Por atualizado projeto inclui demandas de estilo, habitabilidade, uso de materiais para reduzir peso e aumento da rigidez estrutural, itens de segurança.

Vendas começam com

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Kicks buscando o Ouro entre os Crossovers


A Nissan introduz agora no Brasil o Nissan Kicks que segue a tradição de crossovers consagrados da marca japonesa, como Qashqai, Murano, X-trail e Juke.

Ele chegará às concessionárias de todo Brasil a partir de 5 de agosto – data da abertura dos Jogos Olímpicos (afinal é o Carro oficial dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016).

Com linhas arrojadas, como a grade "V-Motion" e o teto flutuante, o Nissan Kicks teve o desenvolvimento fundamentado na

Alta Roda com Fernando Calmon

KICKS NA HORA CERTA

A Nissan precisava mesmo de algo diferenciado para dar impulso às vendas no Brasil e diminuir a ociosidade da fábrica de Resende (RJ), até agora restrita ao March e ao Versa. A aposta nos SUVs compactos (em cincos anos o segmento passou de 2% para 10% do mercado), com o lançamento em 5 de agosto próximo do Kicks, veio com o produto certo, na hora certa. A marca tem pressa. Vai importar do México pelo menos 3.000 unidades/mês e o carro estará disponível primeiro aqui. No início de 2017 começa a produção brasileira.

O estilo marcantemente rebuscado de um verdadeiro crossover atrai, de fato, a atenção. A frente mostra uma grade cromada em V, faróis avantajados e “assinatura estilística” em LED (não é DRL). O desenho do teto em leve inclinação e a solução da coluna traseira lembram

Encontro Nacional Omega Clube do Brasil


Acontece nos dias 23 e 24 de Julho em São Paulo o Encontro Nacional do Omega Clube do Brasil 2016.

Esse ano o evento terá apenas dois dias de duração, devido ao clima olímpico que cerca o país, e no sábado a concentração será no estacionamento do Estádio do Pacaembú. De lá as "barcas" seguirão para

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pequim-Paris 2016: sem aposentadoria por idade

(Por Jason Vogel - Fotos de Gerard Brown)

Ford Modelo A 1930

Em 1907, tempo em que o automóvel ainda tinha que se afirmar como um meio de transporte confiável, foi disputada a Pequim-Paris, uma das provas de longa duração mais desafiantes da história. Não havia estradas ou postos de gasolina. Com apenas cinco carros inscritos, a corrida original foi vencida pelo enorme Itala de Scipione Borghese, príncipe da Sulmona.

Aston Martin DB6 1966

Tal marco do automobilismo vem sendo revivido, desde 1997, por grupos de apaixonados por carros clássicos, em competições que são uma mescla de rali de regularidade com desafio de resistência.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

SALVOS DA FOGUEIRA

Nos anos 60, os bondes do Rio foram desativados e queimados sem dó. Mas um grupo de entusiastas americanos conseguiu salvar alguns exemplares, que rodam nos EUA até hoje
Por Jason Vogel


No depósito da CTC, em Triagem, o funcionário vem com um galão de gasolina, espalha o combustível sobre os bancos de madeira do bonde e risca um fósforo. Em minutos, um inferno de labaredas devora toda a peroba do campo que formava a estrutura do veículo, deixando no chão apenas cinzas e partes metálicas enegrecidas.

A cena brutal, de desperdício ímpar,aconteceu ao longo de 1964 e 1965, os últimos dois anos de Carlos Lacerda como governador da Guanabara. O sistema de bondes do Rio, que já fora considerado pioneiro e um dos maiores do mundo, vinha sendo desativado desde o início daquela década. Antes operada por empresas privadas como a Light, a Cia. FerroCarril do Jardim Botânico e a Ferro-Carril Carioca, a rede passara ao controle do estado. Vistos como um entrave para o trânsito e o progresso,

Alta Roda com Fernando Calmon

LÍDERES DO SEMESTRE

As estreias de novos produtos levaram ao aumento da competição nas vendas do primeiro semestre. Onix manteve a liderança absoluta (mesmo sem a ajuda do Prisma). Corolla ampliou sua vantagem, pelo menos enquanto os novos Cruze e Civic não começarem a chegar às lojas no segundo semestre. Briga entre os SUVs compactos continua acirrada, mas o HR-V defendeu bem a posição.
Embora o mercado tenha caído 25% em relação a 2015, na amostragem dessa estatística, alguns segmentos sofreram mais.

domingo, 17 de julho de 2016

Semana do Rock - Pé na Estrada MaharPress

Dia 13 de julho é comemorado o Dia Mundial do Rock, mas nós sabemos que um dia não é suficiente e por isso passamos a semana montando uma lista com as melhores músicas para pegar estrada.


São 65 músicas que vão desde "curtindo a paisagem" até "retas sem fim",

sábado, 16 de julho de 2016

Big Jato, o Fenemê artista por Jason Vogel


O roteiro de “Big Jato” (em cartaz no Rio) pedia um Fenemê. O filme, afinal, é uma adaptação do livro homônimo do jornalista Xico Sá, onde não faltam referências ao caminhão da Fábrica Nacional de Motores.

— É um livro sobre barulhos como o do Fenemê do meu pai, que, como escrevi, parecia gemido de dor da terceira doença venérea — conta Xico.

A ligação sentimental do escritor com a marca vem de longe. Reza a lenda familiar que

sexta-feira, 15 de julho de 2016

De Carro por Aí com Roberto Nasser


Automóvel: Canela, RS, ganha o Museu dos Azambuja

Conhecidos pela melhor coleção de automóveis nacionais, os irmãos Rogério e Róberson Azambuja, empresário e advogado, tomaram coragem e instalaram o Museu do Automóvel no limite entre as turísticas Gramado e Canela. Noticiou a Coluna  em 01.outubro.2014, adquiriram o fechado Museu do Automóvel, Arte e Cultura, do também gaúcho Carlos Eduardo Warlich, ampliaram o espaço museal a 1.700 m2 para exposição.

Proposta é exibir acervo próprio, alternando com estoque mantido em Passo Fundo no Museu do Transporte Nacional; fomentar o interesse e o

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Novo Focus RS


Chega ao mercado americano o novo Focus RS com motor 2.3 EcoBoost  de 350 cv que possibilita que o motorista demore apenas 4,7s para atingir os 100 kmph e tem velocidade máxima de 265 kmph. 

O Focus RS possui transmissão manual e tração integral com controle dinâmico de torque da Ford Performance. Ele ainda possui

quarta-feira, 13 de julho de 2016

GLE 63 BRABUS 850 no Brasil


Esses dias eu comentava sobre a necessidade de um carro mais alto para poder "manobrar" meu filho de maneira prática e que agradasse a minha coluna.

Eis que a solução dos sonhos aparece no Brasil: GLE 63 BRABUS 850!

Espaço, conforto, potência e torque suficientes para

terça-feira, 12 de julho de 2016

Homenagens ao Mestre


Durante o último mês recebemos diversas homenagens ao Mahar e iremos dividir elas com vocês.

Dia 14 de Junho houve a Noite dos Novos Clássicos Chevrolet e a Baleia Branca foi lembrada pelo Clube Chevrolet (Sr. Roque), pelo Omega Clube do Brasil (Mauro Apor) e pelo pessoal do AutoShow (Marcos).



O amigo Sergio Santos fez um post muito legal sobre o Mahar antes do automóvel no dia 17 de Junho.

No final de semana de 24 a 26 de Junho ocorreu o I Rally Fluminense de Regularidade Histórica e lá o José Rezende também foi lembrado pelos amigos.



O pessoal do Puma Clube do Rio de Janeiro organizou uma carreata, dia 2 de Julho, com a participação do 147 Fiat Clube RJ e do Alfa Romeo BR. Reuniram 80 carros antigos, sendo cerca de 30 Pumas, e o Troféu Clássico do Mês se tornou Troféu J.R. Mahar de Clássico do Mês! O Ganhador foi Ony Coutinho e seu De Soto (que já foi dirigido pelo Mestre).



Para mais fotos do I Rally Fluminense de Regularidade Histórica clique aqui.
Para mais fotos do Encontro de Julho do Puma Clube do Rio de Janeiro clique aqui.


CB.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Um mês sem o Mestre


Ontem completamos um mês sem o Mestre Mahar, como muitos o conheciam.

Eu o chamava muitas vezes de Oráculo, pois ele era aquele que tudo sabia e tudo via sobre carros, motos, barcos, aviões, enfim, qualquer coisa que tivesse motor. Era habitual surgirem questionamentos sobre transplantes automotivos

sábado, 9 de julho de 2016

Essas Motos...

A Ural representa o realismo socialista: um Lada de três rodas, tão ruim quanto. Mas tem quem goste. Sempre tem...




Se você se veste de jaspion nos sábados de manhã e sai para baixar o tempo na sua estradinha preferida, essa moto não é para você. A Ural é um anacronismo rolante, do tipo da Royal Enfield India focalizada há algum tempo nesta coluna. Ambas são verdadeiras sobreviventes dos anos 30, feitas até hoje, e as sensações que elas oferecem são dessa época.

A Ural foi um presente de Adolf Hitler quando eles namoravam Stalin,

terça-feira, 5 de julho de 2016

A Toyota Invoca

Começou ontem a serem veiculados comunicados em que a Toyota invoca 3.145 Corolla, 470 Prius e 53 Lexus CT 200h.

O Chamamento Preventivo de Veículos envolvem carros fabricados entre 2007 e 2015.

Veja se seu carro está na lista dos invocados (ou convocados)!

CAMPANHA DE CHAMAMENTO PREVENTIVO DE VEÍCULOS DA MARCA TOYOTA, MODELOS COROLLA E PRIUS, E DA MARCA LEXUS,
MODELO CT 200H

Modelo
Data de Fabricação
Chassis envolvidos
Código alfanumérico
Últimos 8 dígitos do chassi
Corolla
24/10/2007 a
23/12/2009
9BRB*42E*
95000501 - 95006459
A5006460 - A5008075
Prius
16/07/2012 a
04/02/2015
JTDKN36U*
D1579250 - D1703224
F1847469 - F1927577
Lexus
CT200h
16/07/2012 a
20/01/2015
JTHKD5BH*
D2114786 - D2149496
E2176195 - E2208114
F2211147 - F2231483

Defeito apresentado: Foi constatada a possibilidade de haver uma trinca no canal por onde passa o fluxo de gás do tanque de combustível que, quando cheio, poderá apresentar algum vazamento.

Riscos e implicações: Caso ocorra a falha mencionada, há risco de incêndio, que poderá causar danos materiais e lesões físicas graves aos ocupantes do veículo.

Medidas corretivas: A partir de 25/07/2016, a Toyota promoverá a substituição do
conjunto da bomba de combustível e do controle de emissões evaporativas, gratuitamente. O tempo de reparo é de aproximadamente 2 horas.

Locais de atendimento e agendamento: Os proprietários deverão entrar em contato com a Rede de Concessionárias Autorizadas Lexus e/ou Toyota, para agendamento prévio. A relação de concessionárias autorizadas está disponível nos sites www.toyota.com.br e www.lexus.com.br. Para informações adicionais, consulte:
  
Para informações adicionais, consulte:
S.A.C.: 0800 703 02 06 – www.toyota.com.br e
S.A.C. Lexus: 0800 5398 727 – www.lexus.com.br

TOYOTA DO BRASIL