sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

ALTA RODA COM FERNANDO CALMON



Alta Roda nº 769 — Fernando Calmon — 28/1/14




PROVISÓRIO OU DEFINITIVO?





Janeiro concentrou acontecimentos no universo automobilístico como faz tempo não se via. Há uma coincidência fortuita, claro, mas entre as cinco medidas que começaram a valer, duas já sofreram adiamento e outra enfrentou uma tentativa. Seria trágico, se não desse vontade de rir: esse é o país em que o provisório tende a ser definitivo e o definitivo pode muito bem descambar para o provisório por meios de sucessivas postergações e/ou correções. Vamos repassar.
1) A lei que criou a obrigatoriedade dos freios ABS e bolsas de ar frontais correu risco de ser empurrada para a frente. Primeiro se cogitou de todos os modelos e depois de abrir exceção só para a Kombi. Bom senso prevaleceu graças à reação da opinião pública, apesar de momentos festivos de final de ano. Desta nos livramos. Modelos produzidos até 31 de dezembro de 2013 poderão ser vendidos até o final dos estoques, sem data definida. É improvável que ao final de fevereiro ainda existam unidades à venda. O governo não se mexeu para criar um cronograma adicional que estabeleça testes de colisões laterais, contra poste e simulação de choque traseiro.
2) Simulador de direção nas autoescolas, sem dúvida, é uma boa ideia. Facilita o aprendizado do aluno e aumenta a segurança no trânsito porque aulas práticas não conseguem reproduzir todas as condições de risco no dia a dia. A lei é de junho de 2013 e implantação prevista até 31 de dezembro do ano passado. Resultado mais do que previsível: apenas cinco Estados regulamentaram o sistema. E São Paulo, o maior da Federação, acaba de pedir adiamento por 90 dias. Os argumentos da maioria, todos inválidos, vão desde o “acúmulo” de pedidos nos fornecedores até o aumento de 20% na despesa dos alunos.
3) Pela quarta vez se adiou a instalação obrigatória na linha de montagem de rastreadores veiculares. Novamente o sistema não mostrou confiabilidade. Essa foi uma má ideia porque os problemas nas grandes cidades são diferentes no interior do País e todos os veículos ficam onerados da mesma forma. Tal equipamento deveria, quando muito, ser opcional. Existe, ainda, um programa paralelo de etiqueta digital para fiscalizar pagamento de impostos e multas. Mais barato, abrange toda a frota circulante em pouco tempo, ajudando no combate a furto e roubo.
4) Primeira tentativa séria de regulamentar os desmanches de carros foi feita pelo governo de São Paulo. Trata-se de uma medida bem mais eficaz para desestimular a criminalidade. Prevê cadastramento das empresas, acompanhamento pela internet, novas exigências de rastreamento das peças e proíbe seu repasse para comercialização por terceiros. Componentes de segurança como freios, sistemas eletrônicos (ABS e outros) e módulos ou sensores de airbags não poderão ser vendidos.
5) Multas por videomonitoramento. Está aí uma novidade sem o menor risco de ser adiada. Publicada em 23 de dezembro do ano passado, autoriza o agente de trânsito a multar por meio de telas que recebem imagens de câmeras nas estradas e ruas. Única concessão: placas que avisam sobre vigilância na via. Imagens não podem ser gravadas e a possibilidade de erro de leitura não se deve desprezar.

RODA VIVA

CONTINUAM especulações sobre o preço da versão de entrada do VW up!, substituto do Gol G4, mas de dimensões externas menores. O carro, um dos principais lançamentos do ano, estará à venda em fevereiro. Agora já se sabe que custará menos de R$ 27.000. Mais ousados preveem a faixa de R$ 25.000. Último preço de tabela do Gol antigo/4-portas: R$ 27.810.
MOVIMENTO para abrigar importadores e marcas que também produzirão no Brasil levou a Abeiva a mudar estatutos e de nome. Passa a se chamar Abeifa, mas o problema de representatividade limitada continuará. Contra o gigantismo da Anfavea só se metade dos sócios atuais mudassem de entidade, o que parece bastante duvidoso.
PRIMEIRO sedã da Mercedes-Benz abaixo do Classe C, o CLA herdou as linhas do CLS, um belo sedã-cupê. Modelo está indo bem em vendas no exterior, vendido em média a 10% menos do que o “C”. Aqui, a série inicial custa R$ 150.500 e terá de enfrentar, além do A3 sedã, o próprio Classe C (com preço de mudança de linha) e outros. Pelo estilo conquistará fãs.
MOTOR turbo de 156 cv do CLA, abaixo dos padrões da marca, não chega a decepcionar. Aerodinâmica excelente (Cx 0,23), comportamento em curvas irrepreensível e acabamento são pontos altos. Tela multimídia (com GPS, sem toque tátil) e faróis bixenônio contrastam com ausência de função digital (automática) do ar-condicionado, do banco elétrico e de sensores traseiros.
GEELY, sétima marca de automóveis chineses no Brasil, começa com o sedã médio-compacto EC7, em março. Preço (completo) na faixa combativa dos R$ 50.000, para tentar incomodar Civic, Corolla, C4, Focus e 408 entre outros. A marca, dona da sueca Volvo, não esconde que pretende se associar ao Grupo Gandini (40% do capital) para construir fábrica no País.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

REUNIÃO GAZOLINE JANEIRO 2014

As três series de Citroën 11: pré guerra, pós guerra e o ultimo de 1957, um Renault 8 Hemi, um MG Magnette com um V8 Rover e e um belo Voisin 1927:

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

RÉMY JULIENNE, UM DUBLÊ


UM DOCUMENTÁRIO DO GRANDE K SOBRE O MELHOR STUNTMAN FRANCÊS, O CRIADOR DE UMA ESCOLA. APROVEITE E VEJA COMO ESTÃO ALAIN DELON, JEAN LOUIS TRITINGNANT E JEAN PAUL BELMONDO, TODOS COM 80 ANOS... UM BOM DIVERTIMENTO!

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




Coluna 0514 29.Jan.2014                                      

edita@rnasser.com.br          


Em Genebra o jipinho pernambucano da Fiat
Limpe a foto, remova as máscaras colocadas para preservar o talhe final, e você verá um dos produtos a sair da fábrica Fiat/Chrysler – Jeep, em Goiana, Pe, fins deste ano. Apresentação em março, na mostra suíça porquanto será produto para atuação mundial, feito em duas bases: Melfi, Itália, e Pernambuco, Brasil. Acima do Equador será classificado Subcompact Crossover. Aqui, jipinho, como gosta a imprensa nacional, pequeno utilitário esportivo, maior altura livre do solo, posto de condução mais elevado, resistente à aventura diária de nossos pisos desnivelados, esburacados, desqualificados, porém tratados pela administração pública em seus três níveis como coisa perfeita, honesto retorno aos seus impostos. É nosso Padrão, o PIFA...
A base do novo produto, com missão internacional de manter a destacada rentabilidade da divisão Jeep, integrando a Chrysler, agora subsidiária integral da italiana Fiat, é a de produto não conhecido aqui, o Fiat 500 L – a plataforma longa, do 500 quatro portas. Tem a missão de passar a imagem de disposição, e nele a Fiat aplicará evolução da tecnologia da tração dianteira com opção em quatro rodas, desenvolvida por ela no – este sim – jipinho Panda, e aperfeiçoada pela Suzuki, com quem tem produto comum, húngaro, como Suzuki SX4, e Fiat, o Sedici. Tração total é exigência do comprador dos EUA e Canadá para enfrentar ruas e estradas nevadas, onde pode representar a incolumidade ou os ferimentos em acidentes causados por indirigibilidade.
As fotos são de protótipo avaliado em pista de testes nos EUA, porém desenvolvido, acertado pela Fiat Automóveis, Brasil. O know how de fazer veículos aptos a resistir ao laboratório perene, diuturno, das agruras e irregularidades das ruas e estradas brasileiras, passou a limpo os protótipos italianos e os melhorou de maneira incomparável – dizem membros da equipe envolvida no desafio transformado em aula e demonstração de competência.
A versão brasileira deu dirigibilidade, resistência e durabilidade mais identificados como Jeep, ideais ao conceito pretendido para o novo produto. Motorização deve ser Fiat 1.4 MultiAir, 125 cv, e versões com motor T-Jet, o turbo.
Apostam fontes dos EUA, chamar-se-á Jeepster. Nome antigo, de 1948, para criação do designer Brook Stevens, era espécie de Rural Willys conversível.
A fábrica da Fiat em Goiana, Pe, deve ter duas linhas de produto, sobre duas plataformas.  
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Fiat, Pe, Jeepster pode ser o produto Jeep. (foto MotorAuthority)
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

NOVIDADES DO MUSEU LEE

Museu Roberto Lee promoverá 
leilão na próxima semana !!!
O Coordenador do Museu Roberto Lee, Marcelo Bellato, dá um ótimo recado aos nossos leitores, vejam só:
“Muitos de vocês devem estar acompanhando, torcendo ou colaborando diretamente com o importante resgate que estamos promovendo no Museu, marco pioneiro do antigomobilismo nacional. Ano passado, com o início da nova gestão, avançamos muito. Realizamos eventos de grande sucesso em Caçapava (SP), estivemos presentes em vários encontros no Brasil e até na Argentina, fechamos as primeiras parcerias com empresas e estamos formalizando toda a documentação para, em breve, cadastrarmos os primeiros projetos culturais incentivados.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

VIAGEM AO FIM DO MUNDO

ESSA GENTE BOA, ADORADORES DO SOL NO ARPOADOR, A PONTA DA PRAIA DE IPANEMA, FAZIA UMA TURMA LEGAL DE MOTO NOS ANOS 80, DA QUAL EU FAZIA PARTE COM MINHA VELHA HONDA 500, BRAVA ATÉ NÃO PODER MAIS...
AGORA OS COROAS SE JUNTARAM E FORAM DE MOTO ATÉ USHUAIA, NA TERRA DO FOGO, O FIM DO MUNDO...CURTAM SUA VIAGEM... COMPILAÇÃO DE SERGIO SANTOS, MEU VELHO AMIGO!

PATELO ATACA NOVAMENTE...

MINIATUTRA DE UM MOTOR MARÍTIMO ANTIGO QUE NÃO TINHA RÉ. ELE GIRAVA AO CONTRÁRIO PARA REVERTER EXATAMENTE COMO PATELO FAZ, INVERTENDO O COMANDO DE VALVULAS. PERFEIÇÃO!



BOEING 777 DE PAPEL...




ESSE VÍDEO MOSTRA COMO O CARA GASTOU DOIS MESES SÓ PARA MONTAR AS 900 PEÇAS DE CADA MOTOR E DÁ UMA BREVE EXPLICAÇÃO DE COMO FUNCIONA A REVERSÃO AO ATERRIZAR, AQUELA ACELERAÇÃO JÁ NO CHÃO - ESPERANÇOSAMENTE... - QUE É CHAMADA DE REVERSÃO DE EMPUXO. É QUANDO O MOTOR SOPRA PARA FRENTE AO DIMINUIR A VELOCIDADE DO AVIÃO

domingo, 26 de janeiro de 2014

SHOW AÉREO...

RETROMOBILE 2014






 



MAGNUS WALKER, O FORA-DA-LEI URBANO


















Magnus walker é um homem   alternativo que desenha roupas em Los Angeles e restaura Porsches com um leve toque pessoal de extremo bom gosto. No final dessa matéria está o documentário feito a seu respeito e mais duas matérias: a primeira com o 277, seu carro pessoal, e a segunda com um  carro restaurado para um cliente sem muita preocupação xiita com originalidade, mas sim fazer um carro gostoso para usar e competir, como já fiz vários meus... O documentário tem meia hora e special para ver no fim de semana...


O PÉ NA TABUA VEM AÍ...


Pé na Tábua – Corrida de Calhambeques acontece entre os dias 14 e 16 de fevereiro, em Franca-SP

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

PICAPES RADICAIS DO SEMA SHOW







O SEMA Show de Las vegas é um salão de acessórios e carros modificados ao extremo. É um Concílio da Igreja de N. Sra. da Combustão Interna em suas várias tribos, desde os carros antigos -como um um Morris MInor Woodie Wagon 1957 -  originais raros, mas existem - até as gigantescas picapes exibindo orgulhosas sua partes íntimas despidas em pleno ar livre... Uma apoteose de porno grafia mecânica...Esse ano a moda foi as réguas de LED´s e as buzinas de trem... Mas tem de tudo, buggies de Baja California, Carros de Raid de longa distancia, Hot Rods tradicionais, Bicicletas e motos, uma mixórdia multipartidária sem igual em qualquer lugar do mundo. Aqui mostramos um vídeos da saída do Show no encerramento que tem uma hora de absolutamente tudo que  tinha lá dentro, as  picapes radicais que brevemente vão ter um elevador para entrar na cabine... Se abrir a porta de surpresa a é pra morrer na altíssima queda... E naturalmente algumas mocinhas bonitas que ninguém é de ferro!

VOLTE ÀS AULAS DE CHEVROLET...

Diz-se que é de pequenino que se torce o pepino, e a Chevrolet criou uma loja virtual com artigos escolares para criar um monte de Chevrolet men and women logo cedo... O primeiro Chevrolet a gente nunca esquece...


A Chevrolet, em parceria com as empresas Tilibra e Luxcell, lança neste mês de janeiro de 2014, uma linha escolar e comercializa produtos na Chevrolet Fan Store (www.chevroletfanstore.com.br) na volta às aulas.
A Tilibra foi responsável por produzir cadernos com as marcas Camaro e Corvette. A linha da Luxcell, por sua vez, oferece mochilas, mochilas com rodinhas, estojos e lancheiras das marcas Camaro, Corvette, Sonic Stock Car e da S10 Rally, modelo que foi desenvolvido pelo departamento de Design da GM do Brasil e apresentado no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2012.

OS HOMENS SE ENCONTRAM NO RALLY FISA...

UMA COMPILAÇÃO DE 2013, UM ESPETÁCULO DE CONTROLE DE UM AUTOMÓVEL:

NOVO LOCAL DE ENCONTROS DO VETERAN DO RIO!

NOVE DE FEVEREIRO DE 2014
NO ATERRO DO FLAMENGO

COMEÇA HOJE O SALÃO BIKE SHOW


RIO DE JANEIRO SE PREPARA PARA RECEBER

4º SALÃO BIKE SHOW, MAIOR EVENTO DE MOTO DO ESTADO


No Riocentro, de 23 a 26 de janeiro, além de motos, o público poderá conferir Espaço Mulher, 

apresentações de Jorge Negretti e Força & Ação, maior triciclo do mundo, shows diários, palestras, Bike 

Show Center, encontro de pilotos e eleição de musa 

Entre os dias 23 e 26 de janeiro é esperado o maior evento de moto do Rio de Janeiro 

e um dos principais do país: o Salão Bike Show, neste ano na 4ª edição. O evento, ponto de 

encontro de apaixonados por moto de todo o Brasil, acontecerá no Riocentro. Para favorecer 

os visitantes que querem também conhecer pontos turísticos da cidade ou mesmo curtir a 

praia pela manhã, o Salão Bike Show tem novo horário: quinta e sexta das 15h as 23h; sábado 

das 12h as 23h e domingo das 12h as 20h.

LEILÃO NO URUGUAI...

FICA A 25 KM DE PUNTA DEL ESTE. SE VOCÊ ESTIVER POR PERTO NÃO PERCA... É INACREDITÁVEL!
O EDUARDO TEM COISAS DO ARCO DA VELHA....

BRINCANDO DE PIPER CUB...

A MNIATURA:

O MODELO 1/1?

CURTISS P4 HOBBYKING

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

MCLAREN P1 VS DER NORDSCHLEIFE


O novo McLaren P1 tem uns números impressionantes: zero a cem em 2,8 segundos, a 200 em 6,8 segundos, 300 km/h em 16,5 segundos. A final é "limitada" a 350 km/h... 

O trem de força tem um V8 biturbo, feito pela McLaren, de 3,8 litros com quatro comandos e 32 válvulas. A potência é de 727 cv e 72 quilos de torque é acoplado a um motor elétrico que o move 16 km a 160 km/h e leva duas horas plugado na parede ou o V8 o carrega... Mas o motor elétrico fornece mais 176 CV e 28 quilos de torque, somando 903 CV e 97,8 quilos de torque, números de caminhão forte... A caixa tem sete marchas automatizada com dupla embreagem. o pedal saiu de moda...
A frenagem  a partir de 300 por hora leva 246 metros e 6,2 segundos, enquanto de '100 por hora leva 30 metros com seus freios de cerâmica e pneus especiais Pirelli P Zero. Vale 1.350.000 dólares e a serie já está toda vendida. o Treme Terra virou  Nurburgring em menos de sete minutos, o que significa uma média de no minimo 176 km/hora, meninos... 


Dois vídeos para ouriçar os corações solitários:


DE CARRO POR AÍ COM O NASSER



Coluna 0414 22.Jan.2014                                      

edita@rnasser.com.br          





Novidades em tecnologia: Quem diria, o Data Parafuso

Brincadeira com o desenvolvimento da tecnologia. Depois dos Smart Phones, dos Smart Watches, chegaram os Smart Parafusos. É isto, curiosamente.
A fábrica para montagem de motores GM em Tonawanda, New York, sua parafusos identificação por rádio frequência – RFID –, monitorando as 50 fases de produção dos novos Small V8, 5ª. Geração. Sem diferença externa, internamente pequena etiqueta RFID, com 2 kilobates de informação e mini antenas lidas nas estações de montagem do bloco e cabeçotes.
Exigências de qualidade, produtividade, inexistente margem a custos com re call, deu o caminho General Motors para auditar o processo, prazos padronizando  nos 29 passos de usinagem dos blocos e 11 dos cabeçotes até o juntar peças e fechar o motor.
Os data parafusos são escaneados ao fim de cada um dos processos para confirmar o êxito da operação e dos testes de vedação.
Cada motor e monitorado 50 vezes permitindo ganhos e padronização de partes excelência em processos e produtividade, pois qualquer falha é identificada na estação de trabalho e permite ao metalúrgico rastrear parte ou maquina  defeituoso, autorizando imediata substituição. No sistema convencional só ao teste final em dinamômetro – por amostragem -, pode-se perceber o problema. Aí, considerado o volume, será grande e caro.
Diz-se, não há risco do data parafuso transmitir à NSA, a grande agência de arapongagem dos EUA, dados de uso e circulação do veículo equipado com tal motor. São recolhidos ao final da montagem e reaproveitados. Diz-se. E neste assunto se diz muita coisa.
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Roda d’água, um alívio
Nada com o romantismo das fazendas antigas, usando curso ou rego d’água para tocar uma roda de madeira ou em ferro fundido, com traves ou mãozinhas metálicas, fazendo girar um eixo motriz e daí tocar implementos, de gerador de luz, debulhador de milho, moenda, pedras de mó para fazer fubá. A roda d’água referida é solução mais precisa de um drama desconhecido aos leitores desta Coluna em telas de computador ou jornais – o gasto de tempo, energia, de vida das pessoas para buscar água de consumo.
De larga ocorrência no nordeste brasileiro, nos países oprimidos, em desenvolvimento, África, Índia, cálculos generosos indicam, o consumo d’água para o mínimo de uma casa sem chuveiro ou banheiro com descarga, exige aplicação de inexistente energia pessoal e 25%, um quarto do dia, do encarregado do transporte, usualmente parco em alimentação e energia. Um gasto do que não tem.
Boa notícia, a Wello, ONG na Índia, melhorou projeto em uso na África, aprimorando roda em plástico, favorecendo transporte e estoque de água para consumo humano e pequena agricultura de sobrevivência. 
A roda transporta 50 litros muito mais que, os 12 ou 13 deslocados pelo atual método da lata d’água equilibrada sobre a cabeça. A operação tradicional consome quase toda a mínima energia destas populações hipo alimentadas.
A Roda d’Água, WaterWheel, ainda e protótipo, mas é fácil, simples e barata de ser feita. Plástico reciclado, eixo central, alça em metal, grande tampa para abastecimento.
Medi 47 cm de altura e 46 de diâmetro, e abastecida lateralmente via tampa projetada para evitar contaminação. Levantamentos da ONG indicam ganho social imensurável pela maior disponibilidade do líquido, capacidade de fazer pequena horta e criar animais pequenos para consumo, maior tempo de dedicação à família e criação de filhos menores, e vantagens paralelas como a redução dos casos de diarreia.
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Roda d’Água. Barata, racional, ganho social
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Eixo cardã, fibra de carbono
A fibra de carbono, dito RCFC, composto mais forte e leve comparado ao aço, formando mantas submetidas a cura em caldeira, é de extrema resistência e baixo peso, sempre utilizado em barcos de competição, lanchas milionárias, carros de corrida e rallyes. Mais em carroceria, menos em mecânica. Agora a BMW inovou, trazendo-a ao processo industrial: trocou o eixo cardã, a grosso modo um pesado e oco tubo de ferro transmitindo o movimento do motor dianteiro às rodas traseiras após cruzar a caixa de marchas.
Em seu agora apresentado modelo M4 – M indica elaboração esportiva -, fez trabalho performático. Trocou o motor V8 por L6, mais em torque e potência 3.000 cm3: seis cilindros em linha, 24 válvulas com abertura variável, dois turbos, 430 hp !
Desenvolvimento grande, em todos os sistemas, aplicou-se a dado de incômodo restrito, tecnicamente dito velocidade crítica do cardã. Num eixo comum, pequena diferença de peso e balanceamento, girando a alguns milhares de rotações por minuto, provoca vibração e desgaste. Num carro de elevada potência, rotações – no caso linha vermelha a 7.600 rpm – e com transmissões cada vez mais multiplicadas – quer dizer o eixo cardã gira mais que o virabrequim forjado -, a nova tecnologia reduz problemas, riscos, aumenta conforto de uso e, sob o ponto de vista de performance, reduz a perda de potência na transmissão entre motor e diferencial – reduziu-a em 38%.
O eixo mede 75 mm de diâmetro e é feito com mantas de CFC envolvendo um tubo de aço, levados a autoclave. Acabamento por fita de proteção e, para ideia da resistência, os terminais metálicos para ligá-lo à saída da caixa de marchas e à entrada do diferencial são colocados por prensa e 12 toneladas de pressão. É tecnologia de corridas levada à linha de produção, dos BMW M3 competindo no DTM, o campeonato alemão para carros de turismo modificados, e os Ford Shelby GT 500. O M4 o utiliza na estrutura da suspensão dianteira, e não é apenas um ganho adicional. O M4 é a aplicação da melhor engenharia de varejo da BMW, desde a ênfase ao criticado motor de seis cilindros em linha, e uma aula de tecnologia a permear a seus produtos.
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Cardã em fibra de carbono, novidade BMW
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Roda-a-Roda
Blindado – Violência fomenta bom mercado, o da segurança. Fazer carro blindado não é forrá-lo com mantas anti projéteis, mas um projeto completo para comportamento com o novo peso, que tudo exige – motor, transmissão, freios, direção, suspensão. Para isso a Audi  reprojetou seu maior sedã o A8L Security: 5,27m, carroceria alongada, entre eixos 3,12m, construção em alumínio e motorização forte, V8 4.0 TFSI e 435 hp, ou muito forte, W12 FSI e 500 hp.
Proteção – Resistentes a tiros de armas grandes, pequenas bombas, filtros para o ar da cabine, é bem feito para sua dura missão – transportar com segurança, impedir intrusões, fugir e voltar. Não está exposto em revendas Audi, mas elas aceitam encomendas e após cuidam do treinamento dos motoristas.
Caminho – O Nissan Leaf (folha, em inglês) registra 100 mil vendas, na  proposta de andar sem poluir e  mínimo custo operacional. Vende em 35 países. Pregando a prática da energia elétrica a Nissan pretende grande efeito demonstração, indo, com determinação nipônica, disputar grande prova de resistência, as 24 Horas de Le Mans, com o contestado modelo elétrico Zeod RC.
Leilões – Hastas públicas para a venda de automóveis antigos marcam  mercados, nos EUA. Neste ano, no espaventoso Barrett-Jackson, aqueceu o frio em Scottsdale, Arizona, levanto a leilão mais de milhar de veículos. Três em especial, destinando a verba a caridade.
Bom – Arrecadou US$ 1,3M - uns R$ 3,1M. Surpreendentes US$ 650.000 pela primeira 1º Camaro Z/28. Rick Hendrick, com equipe na temporada Nascar e dono de revendas Chevrolet arrematou-o. Próximo mês Rick terá idênticos em suas lojas vendendo-os a iniciais US$ 75 mil. Versão especial, a COPO Camaro conseguiu mais: US$ 700 mil – R$ 1.600.000.
Mercado – Primeira unidade do festivo e festejado Mustang – à venda no segundo semestre -, no mesmo B-J, surpreendeu: apenas US$ 300 mil, menos da metade do Camaro que, como novidade, está distante do festejado Mustang, em 7ª. Geração comemorando 50 anos de história.
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Mustang no. 1 foi a leilão de caridade: US$ 300 mil – 
            menos que metade de Camaro Z/28 (foto divulgação).
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Menos – Mercado de 20 milhões de unidades/ano, o chinês tem incontável número de fabricantes de automóveis, e em seu país os estrangeiros batem recordes de vendas. Negócio é equilibrado. Produtores locais ficam em torno de 50.000 RMB, uns US$ 9 mil – R$ 22 mil. As estrangeiras, de 100.000 RMB acima. Paz ?. Não. As locais querem subir, e as alienígenas descer. A Ford  quer festa em quintal alheio. O novo Ka, mundial com desenho baiano, custará US$ 8.200.
Aqui – A Ford já engata providências para faze-lo seguir a Volkswagen com motor três cilindros e 1.000 cm3. Cobra rapidez às empreiteiras do fazer fábrica de motores na usina de Camaçari, Ba. O novo Ka utilizará este motor, e comenta-se, a JAC, futura vizinha seja cliente.
Segura – Para promover vendas a Lifan não repassará o incremento de preços pelo primeiro ajuste da gradual retomada do IPI. No caso, Jair Leite de Oliveira, diretor comercial, garante os R$ 54.777 pelo utilitário esportivo X60. O aumento representaria uns 2%. O freio vale até meado de fevereiro.
Fim – Também chinesa a Chery quer limpar dos pátios os modelos S 18 e Cielo. Tais veículos, junto com o referencial QQ – deixa nome na história pelo total desacerto de comportamento – pavimentaram a presença da marca. Agora, aproximando-se de sua operação industrial em Jacareí, SP, quer dedicar-se apenas ao novo produto, o Celler. Diz, garantirá manutenção e peças.
Lançamentos – Período movimentado para o mercado nacional. Apresentação do Geely EC7, chinês montado no Uruguai; fugaz apresentação publicitária do Ford Ka em versão sedã; lançamento do Mercedes CLA, o pequeno sedã de enorme sucesso mundial; e próxima semana apresentação formal do VW up!
Promoção – Liquidação de janeiro: Peugeots 208, 308 e 408 em financiamento sem juros – caso de entradas com 50 e 60%. Menores, como 30%, diz-se, juros de 0,99% ao mês. Não é linear, variando de acordo com modelo e versão.
Chamado – Para rever o sistema de direção dos picapes RAM 2500, a Chrysler protocolou chamado de Re Call na Secretaria Nacional do Consumidor, Senacon, do Ministério da Justiça. Inclui 5.130 veículos, produzidos entre 2002 e 2012, chassis de 3C6UD5FL0CG110462 a 3D7UT2CL3AG188297. Dúvidas, 0800 730 7060, ou pelo site www.picapesram.com.br
Conforto – Novo produto, o X Tire Blindagem de Pneus, contra furos e perda de pressão. Injetado, forma camada protetiva garantida a protusões de até 5mm. Vende conforto ao evitar furos, a mão de obra da troca, a visita ao borracheiro. Não conserta furo, evita-o.
História, mercado – Industriais do automóvel nos EUA bem aproveitam a história para fazer movimento e lucros. A Shelby American, criada por Carrol Shelby, há 50 anos desenvolveu o FIA 289 Cobra – uma plataforma de inglês AC com suspensões e para lamas modificados para receber o motor Ford de 289 polegadas cúbicas. Começou ali a saga mantida por inquantificado volume de fabriquetas reproduzindo, bem ou mal, em construção e aparência, o mítico automóvel.
Especial – Para marcar meio século a empresa re editará a carroceria antiga, mais contida e elegante, com a pintura Vikking Blue e faixa amarela. No painel placa indicará a série XCX7000, incluindo o automóvel no registro Shelby, definidor dos originais. Mecânica atualizada, sistema de escapamento assemelhado ao original, volante réplica, e carrocerias em fibra a US$ 95 mil – uns R$ 228.000 -, ou alumínio, como a original, a US$ 160.000 – aproximados R$ 380.000. Detalhe: sem motor, caixa e diferencial.
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FIA Cobra 289, edição 50° aniversário.
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De novo – Quer fazer um Hot Rod – aqueles carros com carroceria antiga e mecânica recente? A Ford disponibilizou a venda de carrocerias 5 Window Coupe 1932, dentro de seu programa de peças de restauração, feitas pela empresa ou credenciados, atingindo 9.000 itens. Não é difícil importar, pois não se trata de veículo, mas peças soltas, e a carga tributária é muito menor. Mais para isto ou outras partes www.fordrestorationparts.com.
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Ford ’32 cinco janelas. Carroceria nova para fazer hot Rod
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Emílio – Foi-se Emílio Zambello, 87, italiano, industrial em rodas de liga leve, representante, importador e comerciante de automóveis Alfa Romeo. Marcou-se na época áurea do automobilismo, desde as corridas com Fiat preparação Stanghellini quando sócio da oficina Fulgor, até a série de vitórias com importados Alfa Romeo Giulia, GTV, GTA, GTAM, integrando a equipe Jolly-Gancia comandada por outro italiano elegante, o Piero Gancia. Era o penúltimo do grande time. Dela ficou o mega empresário Abílio Diniz – o Abillion, como chamado pelos italianos por sua altura.
Ocasião – Era um camarada reverenciado, por seus perfis pessoal e esportivo. Allah permitiu-me fazer gentileza a ele. Pré lançamento, a Volkswagen emprestou-me  um Passat – falo de 1973. Fui provocar um amigo, funcionário da Ford, morador na rua Teodoro Baima, no encontro das avenidas Ipiranga e Consolação – a rua era uma alegria noturna, na então dita Boca do Luxo. Lá o Emílio tinha misto de depósito e loja. Ao descermos, ajuntamento em torno do carro, o irmão mais novo do Emílio tentava tirar medidas das rodas. Perguntei se não seria melhor se eu a emprestasse, o que fiz. O Emílio foi o primeiro fabricante de rodas a te-las como acessório concomitante à novidade a surgir nos dias seguintes.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

AS LIÇÕES DE DETROIT POR JLV


 primeira picape com carroçaria em alumínio (Ford F-150), o melhoradíssimo Mercedes Classe-C, a volta do Porsche 911 Targa, carros de grande desempenho da Volkswagen e da Subaru e pequenos (na linguagem americana) da Honda (Fit) e da Chrysler (200), foram aparentemente o ponto alto do Salão de Detroit.

Aparentemente porque houve muita coisa a mais, tanto de carros-conceito (Audi, Honda, Infiniti, Kia, Mini, Nissan, Volkswagen, Volvo) como de veículos com grandes novidades em materiais.

A picape Ford F-150 é o veículo mais vendido no mercado americano há muitos e muitos anos e é o primeiro a ter carroçaria em alumínio (série 5000 e 600 sobre um chassi em aço especial, de alta resistência). Enorme, dá aos americanos aquilo que eles querem 
A Toyota mostrou o carro esporte FT-1 (‘o primeiro Toyota que mexe com a emoção’), a Volvo o cupê XC feito em aço boro de alta resistência, a Volkswagen o Passat BlueMotion que desativa dois de seus cilindros para chegar a 18 km/litro na estrada, a Kia o Stinger GT4, a Honda braços de direção em magnésio, a BMW seu i3 elétrico em fibra de carbono, e a Corvette com capô em fibra de carbono.


Depois dos recentes anos de recessão, em que o comprador típico ficou com seu carro por muito mais tempo do que o comum, o mercado americano está de volta a previsões de vendas entre 16 e 16,5 milhões de unidades/ano – e de carros grandes, mas bem mais leves. E não só americanos, mas também de europeus e asiáticos. O Audi A4 ganhou 15 cm na última década, o A3 ficando no lugar do A4 anterior.



Tudo isso porque, por lei, a média de consumo de cada marca vendida nos Estados Unidos tem de atingir 54,5 milhas por galão (20,6 km/litro) em 2025. Para muitos amantes de carros velozes, números deste porte poderiam significar a morte dos carros chamados esportivos –mas dos mais de 50 carros novos no Salão de Detroit, mais de 12 deles são esportivos.

A Chevrolet mostrou duas versões de Corvette, ambas com motor V8 de 625 hp, a Volkswagen o compacto Golf R de 290 hp, a Lexus seu RC F de 450 hp, a Subaru uma versão quente do WRX – e a Kia tirou o rádio de seu Stinger GT4 porque acha que seu comprador vai preferir o som de seu novo motor bravo.

JOSÉ LUIZ VIEIRA   WWW.TECHTALK.COM.BR

QUADS RUSSOS...

TODOS FEITOS A PARTIR DE UMA MOTO URAL 750, OU SEJA, UMA BMW DE PRE GUERRA COM CARDAN. ALI SE ACOPLA UM DIFERENCIAL ATRAAVÉS DE  UMA CAIXA REVERSORA  QUE LHE DÁ QUATRO MARCHAS À FRENTE E QUATRO ATRÁS...PURE BRICOLAGE RUSSE...






segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

LENO&HARRIS: 911 SINGER



Que tal um Porsche mais ou menos antigo, de uma geração dos anos 80, mas com mecânica quase que atualizada totalmente? Este que Leno mostra é um dos últimos 964 refrigerados a ar com 3,8 litros e uma montagem e construção personalizadas aos últimos limites. Divirta-se com o Vídeo! Abaixo mais um vídeo interessante de Chris Harris: