segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DOIS FILHOS ALTERADOS DO DR. PORSCHE...

Veja neste VIDEO dois carros muito interessantes, que cederam ao lado negro da força: um VW 1303 com uma mecânica seis cilindros de 914 , montado centralmente, e um 914 com mecânica de 928 V8; dois aeroplanos de rua...aparência inocente...

TRANSLATOR

Dear readers from abroad:

Now there´s a link in the list  for the best translator in the Web: the Tradukka. Copy and paste in the window the text you want to read and presto!
Have a good reading time!
Mahar

PROCURA-SE UM AVIADOR...




Procura-se um aviador. Nem jovem nem velho, apenas antigo. Que tenha sensibilidade para lidar comigo e compreenda minhas manias, pois já estive à beira do desaparecimento e fui ressuscitado – ou restaurado – como dizem por aí... Cada novo pedaço de tela, cada nervura, representa cicatrizes dos lanhos de uma vida de voos e pousos, mais rangidos, estalidos e tendências deste meu corpo – ou fuselagem...

Meu piloto poderá falar quando quiser, mas, sobretudo, terá que saber escutar, ouvir e entender os sons que sou capaz de emitir: como o assobio do vento relativo nos meus montantes e estais; o ronco do meu fiel motor que, às vezes, espouca e tosse, com um bafo de fumaça azulada.

CONCURSO DE MOTOS "HARLEY" CUSTOM DA S&S

A Miss Dynamite em ação
A indústria de aftermarket para motos Harley nos EUA é tão desenvolvida que se pode fazer uma sem usar nenhuma peça de fábrica. O maior fabricante é a S&S, da Califórnia. Eles fazem todo ano um concurso para eleger a melhor moto feita em peça única com suas peças e quadros. Há uns dois anos atrás convidaram uns ingleses que fazem o que se chama de Café Racer para entrar. Eles fizeram uma obra de arte chamada Miss Dynamite com um tanque de Norton adaptado e um quadro Norton Featherbed aumentado e um motorzinho de 1.600 cm³ com 105 cv e 15 kgfm de torque, uma delicadeza. Quase ganhou... Veja abaixo algumas fotos delas e depois do que os caras fazem nesse concurso e decida o que você gosta mais.


A SIMCA DO PRESIDENTE...

 SIMCA V8 1960 CABRIOLET PRÉSIDENTIEL  


Únicas viaturas francesas com motor V8, as Simca Vedette ex-Ford France tinham aos olhos de Theodore Pigozzi, o patrão da Simca, a vocação de transportar os altos executivos do Governo francês. Mas seu entre-eixos relativamente curto tornava o habitáculo meio restrito, principalmente para o presidente francês da época, Charles de Gaulle. Ele tinha quase dois metros de altura e só cabia bem nos Citroën DS do governo, que tinham mesmo na sua versão normal uma boa distancia entre o banco dianteiro e o traseiro, o que dificultava a construção de berlinas ou limusines com divisão interna ente as classes... Foi necessário esperar a chegada da segunda geração, o Chambord que tivemos no Brasil, em 1957.

Sua grande vantagem se situava na nova plataforma, mais baixa e munida de duas longarinas de reforço que melhoravam a rigidez estrutural e também seu comportamento dinâmico. E assim uma versão de luxo nasce em 1958. Era a Présidence, que também tivemos por aqui. Eram iguais em entre-eixos, mas tinham uma roda chamada de Continental, por causada Lincoln que lançou essa moda em 1941, o estepe fora da mala e pendurado no para-choque traseiro, como se usa em vários carros americanos dos anos 50 e 60 por aqui. As carrocerias eram montadas na Chapron e terminadas na Simca, mas era ainda curta...


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AS INGLESAS DO SOL NASCENTE

Mês passado falamos da XS 650, a moto inglesa que funcionava monotonamente todos os dias, que incrivelmente tinha luz, cuja ignição era confiável, em suma, um saco de moto eficiente. Lá por 1973 a Yamaha apresentou duas motos mais evoluídas, mas de feeling ainda muito britânico: as TX 500 e 750. Ambas eram bicilíndricas e twin, tinham avanços técnicos inéditos para a época, e nem sonhados na Velha Albion: quatro válvulas por cilindro, dois comandos de válvulas no cabeçote e EIXOS CONTRA-ROTANTES e motor de quatro tempos. Imagine o leitor, uma moto de dois cilindros grande, ou média, sem vibrar! O mundo está perdido... Pesava 207 kg em ordem de marcha e tinha 48 cv a OITO MIL E QUINHENTAS RPM, rotação nunca vista em uma moto de 500 cm³. O segredo era o curso curto dos pistões. O som era mais agudo que o de uma moto inglesa, mas a maneabilidade era igual, ou melhor...pneus modernos, amortecedores decentes, um quadro de tubos circulares de boa rigidez, em suma, só coisa boa.

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER


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Coluna 0411 26jan2011

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New Beetle, o eterno Fusquinha

Charmoso, bem formulado, bom para andar em trabalho e lazer, o Volkswagen New Beetle está encerrando um ciclo e em breve iniciará outro com versão atualizada. É divertida tentativa de perenizar o Fusquinha, ou Beetle, como mundialmente conhecido, em cerca de 20 milhões de unidades produzidas, dando certo na primeira edição, que se encerra após mais de década de produção. Proposta interessante, inusualmente não começou por demanda das áreas comerciais ou de marketing, mas da sugestão do designer, J Mays, hoje na Ford e autor de propostas idênticas de interpretação, como os Fords GT e o Mustang. Sobre a plataforma e motor dianteiro do Golf, criou os painéis de lata bastantes para formar outra carroceria e criar nova proposta. Incrementou detalhes como faróis e lanternas traseiras redondos, com operação atual, mas desenho lembrando especialmente as caricaturas sobre o Fusquinha. A instrumentação também reflete o descompromissado VW de entrada.

Obteve o resultado ao provocar lembranças com um conceito de linhas preso à plataforma e mecânica do bom Golf geração V.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

VETERAN DO RIO: CARREATA BENEFICENTE

FERNANDO CALMON E O RANKING DE 2010


Alta Roda nº 683 — Fernando Calmon — 25/1/11








 VENCEDORES E VENCIDOS 2010

O tradicional ranking de Alta Roda, com os modelos mais vendidos no ano passado, aponta que algumas previsões dos fabricantes e do mercado, de fato, não se confirmaram. Havia a expectativa sobre o novo Uno, lançado em maio e muito bem aceito, no rumo de, finalmente, abalar a liderança do Gol. O hatch compacto da Volkswagen se defendeu, apesar do trauma dos recalls. Manteve a posição pelo vigésimo quarto ano consecutivo, igualando o feito histórico do Fusca e seus 24 anos como o preferido dos brasileiros.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

AUTOCLÁSICA 2011, COISAS DA ELISA OBSOLETA...



Considerada como a maior e melhor exposição de automóveis históricos da América do Sul, a Autoclásica a cada edição surpreende os visitantes vindos de todas as partes do mundo expondo as peças mais importantes de cada década, para o deleite do público. Em 2010, os "100 anos da Alfa Romeo" e neste ano, o "125º Aniversário da Mercedes-Benz". Prepare-se para assistir ao grande espetáculo.

A Antyqua organiza esta viagem desde 2006 e desde então somos os pioneiros no Brasil lançando no mercado o turismo antigomobilista internacional com os "Roteiros Clássicos", provando a cada ano que somos especialistas no assunto. Neste ano decidimos iniciar a divulgação deste roteiro com bastante antecedência. Com esta decisão poderemos oferecer os melhores hotéis, a melhor companhia aérea, a melhor programação, os melhores preços e formas de pagamento, estendendo as parcelas de financiamento e desta maneira atendendo às solicitações de nossos clientes. Ampliamos as origens dos vôos para 10 capitais brasileiras, de norte a sul. A Antyqua continua promovendo a confraternização e selando as amizades entre os antigomobilistas com a estrela maior: os automóveis históricos!

Informações e reservas:
Antyqua – Roteiros Clássicos
www.antyqua.com.br

(41) 3078.5867 / 9997.6996
Curitiba – Paraná

O DIA EM QUE O RATO ENGOLIU O TIGRE...


O Chambord brasileiro


Nos anos 40, Teodoro Pigozzi, mais tarde conhecido como Theodore, ficou amigo da família Agnelli, donos da Fiat Italiana. Como nesses anos imperava um espírito protecionista entre os países europeus, muito longe do Mercado Comum, Pigozzi teve ideia de montar, com um processo simplificado de fabricação, dois modelos de Fiat: o 1100 de quatro portas sem coluna central, e o 500 Topolino, a obra imortal de Dante Giacosa. Comprou uma fabriqueta e começou a vender os carros com razoável sucesso. 
 
Daí partiu para o Simca Aronde, do qual vieram muitos para o Brasil. Era um carrinho legal, andava bem para a época e tinha um motorzinho valente de 1.200 cm³ e 50 cv. O drama era ter uma fábrica para atender o mercado.

Corta para 1945 nos EUA: a Ford tinha planejado um carro pequeno para os padrões americanos da época, a ser laçado depois do fim da Segunda Guerra. Mundial Aproveitava o motor V-8 pequeno de 2,4 litros que nunca vendeu bem no mercado americano. Mas quando a guerra acabou os três anos de negação de carro novo fizeram um mercado vivamente comprador e aí Tio Henry preferiu lançar um Ford 1942 requentado em 1946. A GM tinha feito a mesma coisa nos dois casos: projetar um Chevrolet pequeno e requentar o Chevy 1942.

Ford Vedette: houve muitos no Brasil

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER











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Coluna 0311 19jan2011

Novo Grand Cherokee, neto da Rural, filho de Mercedes

Vamos combinar: não existe caminho direto, linear, na indústria automobilística, seus passos, sua história. Há sempre intervenções, fusões, agregações, conquistas, mixagens, perdas. Daí, parentescos atravessados, imprevisíveis. E o novo Grand Cherokee e sua versão de entrada Laredo ilustram estes caminhos sinuosos.

Vamos lembrar, quem inventou o segmento dos veículos para andar na cidade e campo, os utilitários esportivos, SUV – Sport Utility Vehicle –, foi a Willys-Overland, pelo Jeep Station Wagon, aqui chamado Rural. Do casamento entre a Jeep Corporation e a Chrysler nasceu o Grand Cherokee, soma de Cherokee e do Grand Wagoneer, mudou a aparência, amainou a rolagem, implementou conforto e equipamentos, puxados pelo motor Chrysler V8 318 ci, aqui conhecido como motor-do-Dodge-Dart.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FERNANDO CALMON EM DETROIT


Alta Roda nº 612 — Fernando Calmon — 18/1/11














O PIOR JÁ PASSOU

Se o Salão do Automóvel de Detroit, a se encerrar no domingo (23/1), reflete a retomada de otimismo moderado nos mercados americano e canadense, demonstrou que todos os fabricantes dispõem de soluções alternativas para enfrentar as mudanças por vir. Nenhum deseja ficar para trás, mas as apostas não são uniformes. Alguns partiram para a eletrificação direta, no caso o grupo Renault-Nissan. No entanto, dividir a oferta entre vários tipos de híbridos (incluindo os plugáveis em tomadas) e elétricos a bateria parece bem mais prudente, como a Ford demonstrou com o novo Focus e sua flexível arquitetura.
 

O LIVRO DO LUIZ PEREIRA BUENO

O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE UM HERÓI DAS PISTAS BRASILEIRAS NOS ANOS 60, UM LÍDER DA IMORTAL EQUIPE WILLYS, E QUE AGORA PRECISA DE APOIO. VISITE O SITE E COMPRE O LIVRO, MUITO BOM. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

82 ANOS COM O MESMO ROLLS-ROYCE...E 102 DE IDADE

"Há quanto tempo você é o dono de um mesmo carro?"
Por 82 anos? Acho que já não estava na garantia...



Allen Swift (de Springfield, MA), recebeu este Rolls-Royce Picadilly P1 Roadster 1928 de seu pai como presente de formatura no mesmo ano. Ele o conduziu até sua morte, no ano passado com a idade de 102 anos. Era o mais antigo proprietário de um carro novo, creio.

Depois da sua morte, o carro foi doado para um museu de Springfield, funcionando como um relógio suíço e com 170 mil milhas rodadas, silencioso e perfeito nos seus 82 anos de estrada. 

O tamanho é o que se vê na foto. O motor do Phantom I é um seis em linha de mais de sete litros, alegadamente com uns 90 cv. Como foi fabricado nos Estados Unidos, na mesma Springfield, tem caixa de quatro marchas dificil de cambiar. Há que haver arte e sensibilidade para trocar as marchas, como em um caminhão de caixa seca, mas o resto do carro é de uma suavidade sem par. Já dirigi um em Portugal, outro dos inesquecíveis momentos Mahar ...


SAIU NO BLOG DO SALOMA: http://www.interney.net/blogs/saloma/

FALTA DE PEÇAS ATINGE O MERCADO

A eterna luta pelo custo menor atinge o o consumidor na briga entre o produtor de peças e as fábricas de automóveis: falta peça por todo lado. É por isso que tenho uma Caravan... O que não tem na loja tem no ferro-velho...

PONTIAC CHIEFTAIN 1958 ORIGINAL


Alguns carros são uma máquina do tempo. Esse Pontiac sedã duas-portas básico de 1958 tem agora 2.549 milhas ou 4.101 km rodados em 52 anos. O dono original comprou e teve uma briga nuclear com sua esposa. Então para evitar problemas o guardou no galpão da fazenda por quase 38 anos com 13 km rodados. 
 

domingo, 16 de janeiro de 2011

PRA CHORAR NO FINAL...

UM VIDEO DO QUE SE CHAMA DE CAR PORN....SÓ COISA FINA..

CLIQUE AQUI: MEGUIAR´S CAR CRAZY COLLECTORS

DAKAR 2011: EK ATTIYAH VENCE DE VW TOUAREG

A cobertura mais completa no Argentina Auto Blog em espanhol, do meu amigo Carlos Cristófalo. Acessem: http://autoblog.com.ar/


O orgulhoso release da VW, de autoria do bilhante jornalista Carlos Lua, meu amigo de longa data:

Buenos Aires, Argentina, 15 de janeiro - Depois de 13 dias, 9.500 quilômetros percorridos (dos quais 5.000 cronometrados) chegou ao fim a maratona anual do maior e mais difícil Rally Cross Country do mundo, o Dakar. Assim como em 2010, três VW Race Touareg 3 ocuparam as três primeiras colocações na classificação geral e venceram entre eles 12 das 13 etapas disputadas. O vencedor foi o #302 da dupla Nasser Al-Attiyah/Timo Gottschalk (Qatar/Alemanha), seguidos pelo #308 da dupla Giniel De Villiers/Dirk Von Zitzewitz (África do Sul/Alemanha) que ficou a 49min 41seg do campeão, e em terceiro o #300 da dupla Carlos Sainz/Lucas Cruz (Espanha/Espanha), que terminou a 1h 20min 38seg do líder. 

O PEIXE URBANO SOBRE RODAS


Uma ideia do meu amigo Diego Ortiz, o AutoGrupo. Um PEIXE URBANO sobre rodas. Aí vai o site em suas próprias palavras: 


http://www.autogrupo.com.br/


(21) 3597-7111


(21) 9871-7111




REVOLUÇÃO NAS VENDAS


AutoGrupo, primeiro site automotivo de compras coletivas, estreia dia 17

Entra no ar dia 17 o AutoGrupo, primeiro site de compras coletivas do Brasil voltado somente para produtos automotivos. Além de oferecer as maiores ofertas de acessórios e serviços para carros e motos, o AutoGrupo (www.autogrupo.com.br) também será o primeiro site de compra coletiva com uma rede de relacionamento própria (rede.autogrupo.com.br), indexada ao Facebook e ao Twitter, com chat por vídeo (como no msn), fórum, lista de eventos, intercâmbio de fotos e até troca de sons de carros e motos em formato MP3.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AVIÕES DE VERDADE...#1

OS RETRATOS DE UMA ÉPOCA ROMÂNTICA E HERÓICA DA AVIAÇÃO MILITAR, QUE COBRE DA PRIMEIRA GRANDE GUERRA ATÉ OS ANOS 30. REPARE QUE O AVIO VERMELHO DE TRÊS ASAS, UM TRIPLANO, É O FOKKER DR1 DO BARÃO VERMELHO, MANFRED VON RICHTOFEN, SEMPRE CITADO NO CHARLIE BROWN. A ÚLTIMA FOTO É DE UM AVIÃO DE CORRIDA DOS ANOS 30.

AMANHÃ TEM MAIS.




quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

NASSER EM DETROIT












End. eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: (61) 3225.5511


Coluna 0211 12jan2011


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Salão de Detroit, recomeço e híbridos


O Salão de Detroit, em meio ao gelo e à neve, para o público norte-americano é visto como uma risonha e cálida manhã primaveril. Marca o retorno ao crescimento e retomada de consumo do mercado depois de encolhimento brutal; traz a aura de renascimento da Chrysler, puxada pelo novo 300, buscando exibir que o novo caminho para o consumidor não é o dos mini-carros, como proposto ao início da crise de 2008; e sinaliza para realidade dos carros híbridos e elétricos ainda distante mudança de conceito, embora projete que representarão 25% das vendas em 10 anos.


Exibe atrativos e picos de tecnologias: o convívio com novas conquistas na redução de emissões, incluindo harmonia entre motores e baterias, obtendo consumo e autonomia recordes; o uso das facilidades de comunicação eletrônica em maior interatividade entre carro e motorista – nos BMW, por exemplo, um sistema reconhece a cara do motorista e ajusta os comandos de acordo com a última condução...


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SALÃO BIKE SHOW NO RIOCENTRO

CUSTA POUCO E FAZ MUITO: UM RÁDIO

Lembram do tempo em que rádio barato era ruim? Há 20 anos era um mistério ter um Bosch Rio de Janeiro, que custava os tubos e era um perigo se deixado na rua. E tome bandeja, carregando o rádio como um troféu de um herói sem valor...

Agora uma mportadora chamada DSW está oferecendo um rádio simples mas cheio de recursos por 100 reais.
 


Apesar de ser um modelo de entrada, o DS1005 oferece  múltiplos recursos tecnológicos. Vem equipado com rádio AM/FM, memória para armazenar até 30 estações, display de LCD, função relógio, quatro saídas com potência de 25 W (cada uma), equalizador DSP (rock, classic, pop e jazz), entrada auxiliar para dispositivo de áudio e entrada USB/SD Card (o que permite ouvir horas de música no carro com um pen drive de 2 GB, um cartão SD ou um iPod). Acabou a era do rádio apetitoso para os amigos do alheio...

O DSW 1005 está disponível em cerca de 2.500 instaladores de acessórios automotivos. A DSW também está disponível no site Compra Fácil (www.comprafacil.com.br). Mais informações no site www.dswautomotive.com ou pelo telefone (11) 2036-5800.

FORD FUSION HYBRID POR JLV, PÉROLAS...


Para o nosso mercado, o Ford Fusion é um carro enorme – no entanto, em sua terra natal, os Estados Unidos, ele é simplesmente um mid-size, tamanho médio – 2.730 mm de entreeixos, 4.840 mm de comprimento, 1.835 mm de largura, 1.445 mm de altura, 1.687 kg de peso. O motor básico do Hybrid é um Duratec 25 de ciclo Atkinson, um quatro-em-linha 2.5 16 válvulas de 158 cv a 6.000 rpm e 184 Nm (18,8 mkgf) a 2.250 giros. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O PRIMEIRO CARRO DO MUNDO

A réplica do Tampa Bay Museum

O alvorecer da Era do Automóvel foi com um brinquedo na China. Projetado e construído por Ferninand Verbiest, Padre Jesuíta belga em uma missão na China, era um carrinho de 65 cm de comprimento para o imperador chinês. Tinha uma caldeira primitiva onde a água fervendo soprava por um bico que impulsionava uma espécie de roda d´água que girava um eixo por engrenagem.

PRIMEIRO CARRO DE JOHN LENNON VAI A LEILÃO


Depois do sucesso dos Beatles no começo de 1965, John Lennon tirou carteira de motorista. A porta de sua casa ficou lotada de gente querendo vender carros de luxo, mas ele escolheu um carro muito adequado a um ´principiante: uma Ferrari 330 GT, como existem algumas em Minas. Com 300 cv e capaz de mais de 240 km/h, certamente não era um carro muito fácil de aprender a dirigir, mas não existem notícias de desastres com o famoso músico. Talvez exatamente por ser músico e levar a coisa com a habilidade inerente. Vai a leilão em breve na Bonham´s de Londres por um mínimo de 170 mil euros.

ALTA RODA COM FERNANDO CALMON


Alta Roda nº 611 — 11/1/11

REFLEXÃO SOBRE O FUTURO

Além de recordes atrás de recordes da sua indústria automobilística, o Brasil deve comemorar a confirmação como quarto maior mercado do mundo, em 2010. Números definitivos de outros países ainda estão por consolidar, mas as 3,52 milhões de unidades (automóveis e comerciais leves e pesados) vendidas no ano passado são uma inequívoca demonstração de grande vitalidade.

O crescimento de 12% sobre 2009 superou as expectativas mais otimistas, em parte por uma distorção ocorrida em dezembro último, o melhor mês absoluto das estatísticas do setor. Já se sabe que algo entre 30.000 e 40.000 unidades, dependendo da fonte de informação, foram emplacadas sem chegar ao comprador definitivo. Trata-se de uma apelação de marketing, quando uma ou mais marcas querem atingir metas de participação, e “solicitam” que concessionárias façam vendas para pessoas ou empresas específicas de forma provisória.

Essa prática – apelidada de rapel – acontece também em mercados externos e no Brasil foi escancarada em 2004, quando a GM liderou o mercado de forma artificial. As fábricas nunca confirmam esse truque, porém não dá para escondê-lo. Basta conferir no final deste mês quais as marcas com queda de participação muito superior às demais – historicamente janeiro é de 25% a 30% mais fraco que dezembro pela sazonalidade das férias no país.

Para o consumidor até há vantagens em comprar um desses carros agora. Concessionárias e fábricas é que perdem rentabilidade. Existem outras formas de “comprar” mercado, vendendo com enormes descontos para frotitas e locadoras, por exemplo. Essa, inclusive, foi uma das causas históricas da ruína das Três Grandes americanas em seu próprio mercado.

A produção – inclui exportações de veículos montados e desmontados – também impressionou com os 14% de aumento sobre 2009. Nesse caso o Brasil deixa de aparecer tão bem na foto, pois apenas deve se estabilizar como sexto produtor mundial.

Em 2011, a Anfavea prevê crescimento das vendas em 5% sobre 2010, para quase 3,7 milhões de unidades. A produção, no entanto, vai patinar, subindo apenas 1%. Reflete a combinação de dificuldades conhecidas de exportar e avanço das importações (em 2010, 19% de participação; previsão de 22% este ano). Assim, novos empregos deixam de ser criados aqui.

Trinta marcas sem produção brasileira e afiliadas à Abeiva comemoram 144% de crescimento em 2010 e projetam mais 57% em 2011, para 165.000 unidades, o que superaria o recorde de 1995. Esse grupo representa menos de 4% do mercado total. Associados da Anfavea respondem por 60% de tudo o que se importou, porém a maior parte veio da Argentina (com grande conteúdo brasileiro) e do México, isenta do imposto de importação (I.I.) de 35%.

Há sempre polêmica sobre esse porcentual elevado, o máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio. A valorização do real suprime, hoje, boa parte da proteção tarifária. Vale dizer que, isoladamente, o I.I. representa em média 12% no preço final de um automóvel importado, encarecendo-o em 27% e não 35%.

Em 2010, o Brasil importou 30% mais do que exportou de veículos montados. É preciso refletir mais sobre a competitividade dos carros nacionais.

RODA VIVA

PARA José Luiz Gandini, presidente da Abeiva, apenas uma parte dos compradores de modelos estrangeiros sabe que não são produzidos no Brasil, mas desconhecem a origem exata: “Carros chegam da Argentina, México, Coreia do Sul ou Japão”, afirmou. E adiantou que a previsão de vendas de importados, em 2011, está calibrada pela cotação média do dólar a R$ 1,90.

MARCAS tradicionais continuaram a perder – aos poucos, é verdade – participação no mercado brasileiro, em 2010. O avanço ocorreu por parte das francesas e japonesas que produzem aqui e também das sul-coreanas. Ford e GM ainda conseguiram acompanhar o crescimento de 12% do ano passado, mas Fiat só cresceu 3,2% e VW, apenas 1,9%.

APÓS rodar 1.200 quilômetros por estradas e cidades da Flórida, EUA, deu para perceber porque o Porsche Panamera alcançou sucesso maior que o esperado tanto no mundo, como no Brasil (aqui, em termos relativos). Na versão 4S (tração integral), o motor de 4,8 l e 400 cv quase não toma conhecimento dos 1.860 kg de massa em ordem de marcha.

IMPRESSIONAM também no Panamera: precisão da direção, pequeno diâmetro de giro, potência dos freios, excepcional posição de dirigir e funcionalidade do console, além do ótimo espaço para dois passageiros atrás (com mais de 1,8 m de altura). Pontos fracos são a visibilidade traseira e o porta-malas (445 l), que poderia ser maior. Estilo discutível, mas ao vivo é palatável.

CORREÇÃO: primeiro automóvel com câmbio automático, um Oldsmobile, começou a ser vendido em 1939 e não 1948, por erro de digitação na coluna da semana passada. A GM batizou a transmissão de Hydramatic e aqui o termo hidramático, por décadas, se tornou sinônimo (incorretamente) de câmbio automático.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

TUDO O QUE VOCÊ QUIS SABER SOBRE O MULTIAIR...

E não teve a quem perguntar... Como o sistema controla as válvulas de modo variável eletronicamente para ser mais eficiente. A nova fronteira tecnológica dos motores a ciclo Otto. Seu primeiro uso é na Alfa Romeo MiTo.

Em português:

Em italiano:


O solenóide eletro-mecânico do sistema

MALIBU, O SÍMBOLO DO RENASCIMENTO

Desde o passamento do saudoso Omega 2,2 e 4,1 em 1998 que a linha da GMB teve um indiscutível vácuo. Embora alvo de varias tentativas de ocupação com derivados do Astra, nunca foi devidamente preenchido. Enquanto o sublime Omega australiano em seus vários modelos assumiu o alto na linha de produtos com razoável sucesso - merecia mais - o buraco ficou lá até o começo de 2009, quando começou a ser importado Estados Unidos o Chevrolet Malibu LTZ, seu nome oficial.

Verdadeiro sedã de perna cruzada, o que significa a distância entre os bancos dianteiro e traseiro ser grande, o Malibu soa estranho para quem sabe o carro que levou esse nome até pouco tempo atrás, como vimos no MPress na semana passada em um post sobre carros de aparência inocente. Era um sedã de tração traseira sem maiores pretensões esportivas, como costumava ser nos carros da GM americana nos anos 80. Um resultado de engenharia assoberbada por leis antipoluição. No fim dos anos 90 chegou ao mercado americano um Malibu de tração dianteira que não era propriamente uma Brastemp, mas um raio de esperança no modernismo. Esse raio se materializou no Malibu de 2008, um filho da plataforma Epsilon de tração dianteira com o moderníssimo motor 2,4 Ecotec. Esse duo foi criado no seio da Grande Mãe para o Saab 9-5, um carro grande da marca, hoje em dia separada da GM.

Mas a qualidade do projeto remanesceu e passou ao Malibu. Esse sim é o legitimo descendente do Vectra II, com sua suspensão traseira independente multibraço capaz de perdoar muita coisa dos nossos pisos. Mesmo com seus descomunais pneus de aro 18, o Malibu absorve bem o chão ruim. A frente tem ainda algo a melhorar em uso extremo, fora do envelope esperado pelo comprador médio desse carro. Talvez pelo excessivo tamanho dos pneus a direção tenha uma passarinhada leve em aceleração muito forte em retas de piso irregular, puxando levemente de lado para lado como se passasse em cima de trilhos de trem. É preciso repetir aqui não se tratar de uma crítica importante, porque na vida normal e até um pouco mais o carro é firme, confortável e seguro. Mesmo descendo serras em ritmo forte, a pior situação para um sedã grande com tração dianteira, o vasto Chevrolet se comporta muito bem. E para quem quer um comportamento realmente esportivo está aí o Omega australiano, um atleta confirmado e diplomado. Ou o Camaro...

Mas há o reverso da medalha: quem dera que o Vectra Elite 2,4 tivesse a economia do motor bolado pela Saab. Na estrada a 110/120 constantes ele é capaz de mais de 12 km por litro, marca extraordinária para um carro de 1.600 kg e 171 cv. É a caixa de seis marchas atuando com uma relação para cada situação. Na cidade, no anda e para, ele encosta em sete por um, quase o mesmo do antigo Omega 2,2 dos anos 90. Essas são marcas extraordinárias, talvez mais importantes que o comportamento esportivo de um carro de família.

No interior, o Malibu tem um acabamento meio restrito, com muito plástico duro no painel e portas que lembra um Celta, mesmo que tenha frisos cromados em profusão, bem ao gosto de nossos irmãos do Norte. Os bancos são bastante confortáveis, envolvendo e sustentando bem o corpo. Até seu revestimento de couro sintético é macio e agradável ao toque. Os comandos estão todos bem colocados, com acionamento instintivo. O detalhe são coisas americanas como o comando do ar-condicionado e, mais importante, as paletas de para uso manual do câmbio no volante, que fazem as duas coisas nos dois lados, reduzir e alongar marchas, diferentemente do que estamos acostumados por aqui, o padrão Tiptronic de um lado para cada coisa. A frenagem é bem durável, como vimos na descida animada da serra de Friburgo. As respostas do carro são bem de acordo com sua missão na vida. A direção responde bem às ordens, o carro acelera rápido, indo de zero a 100 em dez segundos e chegando fácil a 180 km por hora, mais do que suficiente para arranjar problemas nos dias de hoje, em que o Big Brother vigia o tempo todo. E o importante, sem barulhos, vibrações e ruídos, como um bom carro de luxo: suave como a brisa da tarde. Ai, se meu Opala 4 fosse assim...

Ao fim e ao cabo dessa avaliação tão agradável de um carro americano renascido, é preciso salientar que o visual é moderno, tem boa presença de rua, um ar assim imponente que faz valer os 80 mil reais praticados para ele. Embora não seja tão extremamente bom de curva como o Fusion , no fim do dia a escolha é mais pelo visual que pela qualidade mecânica ou comportamental. Um belo carro, símbolo nítido do renascimento da GM.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER


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Coluna 0111 05jan2011

As águas de janeiro, fevereiro, março ...

O mago Tom Jobim, ao compor o clássico Águas de Março, foi tão econômico nas letras quanto seu par Dorival Caymmi. As águas duram o Verão e nelas há muito mais que o pau no caminho.

Somos responsáveis por não nos entender como parte do meio-ambiente e da natureza, e pouco fazemos para o convívio com o planeta. Desconhecemos os processos industriais, prestigiamos indústrias que poluem na produção, não exigimos que nossos carros tenham peças reparáveis e não apenas substituíveis, por si só enorme desperdício de matérias primas e energia; permitimos que as autoridades continuem fazendo ruas, estradas e pisos não permeáveis.

Resultado, vemos nos noticiários das TVs.

O desequilíbrio da natureza se vê nestes picos de água e seca, ocorrendo em épocas milenarmente diferentes. Ausentes, omissos, despreparados, assistimos anualmente aos mesmos resultados: mortes, perdas, afogamentos, desabamentos ..., as atrações dos jornais da noite, as eternas surpresas dos prefeitos e governadores.

No varejo, problemas ou acidentes com veículos, por desconhecimento ou inabilidade para evitar o embate de automóvel x água.

Os perigos

Conduzir no período chuvoso exige preparação: limpadores de para-brisa eficientes, líquido com sabão para limpar o vidro frontal, desembaçador. Pneus bons, com capacidade de cortar a água, e com pressão acima, umas duas libras, da utilizada para piso seco. E, sobretudo, atenção e civilidade.

Perigos vários: as águas que tampam buracos no asfalto – como se sabe temos a melhor engenharia rodo-financeira do mundo: fazemos as piores e mais caras estradas, que se esboroam com as chuvas, criando buracos e falhas perigosíssimos;

As águas que não se escoam o formam lençóis sobre a pista. O pneu sem aderência, a diferença de nível no lençol fazem o carro aquaplanar, navegar sobre a lâmina d’água, perdendo o contato com o solo e a capacidade de ser dirigido. Melhor para isto é, se possível, reduzir a velocidade e encarar o lençol d’água longe do meio-fio, para que em caso da água forçar mudança de direção, que não seja para bater nas guias. A preparação é a única opção. Não tente dar um golpe de direção ou frear, exceto se seu carro tiver o ESP, programa de auto-estabilidade. Fora disto será falta de controle.

Parede d’água. Mesmo caso das vias sem escoamento suficiente por dimensionamento ou entupimento. Muito comum ver motoristas que entram em fila indiana ou simplesmente jogam o carro contra a água, como se fosse um machado para cortar a massa líquida. Nada mais errado. E acabam enguiçando no meio da passagem.

Mesmo procedimento, há que se avaliar a profundidade. Mais de 30 cm, pare e mude de caminho. Carros modernos tem dois buracos importantíssimos: o da entrada de ar para o filtro do sistema de injeção, e a ponta do cano de descarga dos gases. Se entrar água por qualquer dos orifícios o motor quebrará, pois a água parece inocente, mas é uma destruidora.

Com cuidados dá para passar, desde que você saiba qual a altura da tomada de ar para o filtro. Mercedes Classe A, por exemplo, tem-na europeiamente baixa e com ele deve-se fugir de alagamentos.

Se você acha que a água não entrará pelo sistema de admissão, pode-se contornar a submersão do terminal de escapamento, com alguns métodos. Primeiro, cruzar o alagamento é ato solitário, para evitar as marolas dos carros da frente, ou dos imbecis que dirigem picapes e SUVs grandes e, sem educação, jogam os carros n’água, sem se importar com os demais ocupantes das ruas.

Depois, pare antes, engrene a primeira ou o Drive, e mantenha o motor acelerado a umas 2.000 rpm. Não solte o acelerador por nada. Mante-lo acelerado faz com que a saída dos gases queimados não deixe a água entrar. Soltando, ela será aspirada até o motor e o quebrará.

Em resumo, nada impossível de ser superado com êxito e segurança, e considerando-se o automóvel não ser apenas cápsula de ir e voltar, mas a soma de mecanismos com peculiaridades operacionais e limitações físicas. Respeitá-las é sinal de êxito e segurança. Ignorá-las, correr perigo.

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Cruzar trecho alagado exige conhecer o carro







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A fila dos incentivos

Pelo Decreto 7839 o governo federal ampliou os incentivos concedidos ao desenvolvimento automobilístico do Norte, Nordeste e Centro Oeste. Medida relevante, para deslocar o eixo industrial, fomentando implantação de fornecedores, gerando empregos, desenvolvendo tecnologia local. Porém, apesar do amplo espectro de abertura, entende-se oficialmente que a redação deixa passar apenas a TCA, pequena empresa recifense, de capital argentino, recém controlada pela Fiat Automóveis.

Atrativos grandes, outras companhias interpretaram a possibilidade de enquadramento e utilização dos previstos incentivos – redução de impostos de importação, do IPI, criação de crédito-prêmio – e entraram na fila do protocolo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para carimbar seus pedidos. Leque amplo, desde as previamente incluídas no regime de incentivos, Ford e CAOA, com projetos em usufruto no Ceará e em Goiás; a pernambucana Baterias Moura. Outras interessadas, as chegantes Suzuki, japonesa – grupo Souza Ramos –; e JAC, chinesa – Grupo SHC, Sérgio Habib. Planos grandes, pelo investimento de 3B, dinheiro de causar inveja em corrupto, e barreira seletiva a projetos que nasçam grandes.

Protocolar pedido parece interpretação prática da regra jurídica que garante, a lei não protege a quem dorme. Assim, com as dúvidas causadas pela redação bem burilada para acolher apenas TCA/Fiat, carimbar o requerimento equivale a comprar entrada para a festa, e adquirir direito de discutir eventual negativa por não-enquadramento e a diferença entre o amplo enunciado das justificativas, e o seletivo gargalo da escolha.

Não é disputa pontual, pois os incentivos criam grandes diferenças de custos de produção e margem de lucros, de interesse de todas as montadoras, presentes e futuras – como Suzuki, que depura propostas de instalação, e da JAC, de presença nunca imaginada. Assunto longo.

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Roda-a-Roda

Sem lembranças – A Alfa Romeo decidiu o sucessor do sedã 159, substituto da família 164-166. Desprezou sua plataforma– GM, restos do acordo entre as duas – e trabalhará a da Giulietta, xodó da marca.

Direção – Aberto à imprensa dia 10 – a público aos 15 – o NAIAS, Salão de Detroit, abre o ciclo de exposições mundiais do automóvel. A 23ª edição foca a alegria da retomada econômica norte-americana medida pelo aumento das vendas, e nos veículos ecológicos.

Decisão – Para eles, espaço para test-drives na área interna, longe de gelo, neve e frio. Dirigi-lo é básico a conhecer os novos conceitos em tamanho e operação. O governo é o maior consumidor dos ecoveículos.

Veículos convencionais, o NAIAS promete apresentar 30 novos produtos.

Mudança – Desde o dia 1º empresas automotivas Fiat operam separadas, em nova segmentação comercial, industrial, contábil e negocial.

Automóveis Alfa, Ferrari, Fiat, Fiat Professional, Lancia, Maserati e Abarth sob a razão Fiat. As marcas de trabalho, Case New Holland, tratores e máquinas para construção, e caminhões Iveco serão Fiat Industrial. Ambas são sociedade por ações, tendo-as na bolsa de Milão.

União – Negativa ao pedido de indenização por pretenso prejudicado, acelera o acordo para a Porsche assumir a Volkswagen. O mercado reagiu favoravelmente com aumento no valor das ações de ambas.

Multi – A União Européia não reprova a entrada da sociedade entre a Shell e a brasileira Cosan – produtora de etanol e dona da Esso – para levar o combustível renovável aos países membros.

Família – Além do March, carro pequeno, com motor 1.0, que trará do México para o mercado brasileiro, a Nissan confirma ampliar a presença: também terá o Sunny, bem acertada versão três volumes. Para este, motor 1.5, 108 cv de potência. Curioso não serem produzidos no Brasil pois a plataforma tem a mesma base B0, dos nacionais Logan e Sandero.

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Nissan Sunny, o March 3 volumes, 2º. Semestre

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Enfim – Começa a desmoronar a Ditadura PP – a falta de opção de cores, limitadas ao Preto e ao Prata. Relatório da Dupont, tradicional fornecedor de tintas automotivas, indica 2010 balizou o declínio ditatorial, apesar de ser metade das escolhas. Terceiro lugar, o Branco; quarto, o Cinza.

Caminho – Após dominar a região de Ribeirão Preto e do triângulo mineiro, a Eurobike chegou a S Paulo. Representando BMW, Mini, Audi, Land Rover, Porsche e Volvo, escolheu a Audi para ser trator a abrir o mercado para a corajosa e surpreendente projeção em vender 600 unidades aos paulistanos em 2011.

Rallye – Disputa-se na Argentina o árduo Rallye Dakar. Á largada, amostra de como anda a situação no vizinho país: faltou gasolina nos postos e pesos nos caixas eletrônicos.

Antigos – 28 a 30, Corrida de Calhambeques, em Franca, SP, reunirá dinamicamente os veículos do princípio do século passado em prova de velocidade e anti-velocidade – qual consegue ser o mais lento ..., nesta, o Troféu Roberto Paladino, célebre restaurador de Fords T e A, desaparecido em 2010.

Questão - Idéia boa, nome ruim. Calhambeque, Furreca, Fubica e que-tais desvalorizam o automóvel antigo, reduzem a importância de sua preservação, ironizam o esforço da preservação. Interessado em participar? Corra. 20 vagas restantes. corridapenatabua@gmail.com