terça-feira, 30 de novembro de 2010

MERCEDES 190 SL HYPER...

UM HOT FEITO EMBAIXO DE UMA CARROSSERIA DE 190 SL COM UM MOTORZINHO DE DEIXAR FELIZ QUALQUER DENTISTA: UM 600 V12.
SE NÃO FOSSEM AS RODAS RADICAIS DEMAIS E O INTERIOR ROSA PINK...ATÉ SERIA LEGAL, E  EU NÃO GOSTO DOS HOTS DA SEMA...





KC-390, UM AIÃO BRASILEIRO



Nasce o KC-390, o primeiro transporte militar a jato fabricado pela indústria aeronáutica brasileira
O projeto KC-390 é parte de um programa da Força Aérea Brasileira para a incorporação de um avião com capacidade para transportar carga e realizar o reabastecimento em vôo dos seus caças. O projeto exigirá investimentos de US$ 1,3 bilhão até 2015, data em que deverá estar pronto o protótipo.
Com peso máximo de decolagem de 61 toneladas, carga máxima de 20 toneladas e cruzando a aproximadamente 900 km/h , a aeronave que a Embraer desenvolverá ocupará uma faixa do mercado na qual há poucos aviões com essas características.


APTO PARA QUALQUER MISSÃO


A existência do estudo sobre esse jato bimotor de transporte militar foi divulgada há dois anos. O projeto está baseado em uma fuselagem e uma empenagem totalmente novas, com ampla utilização de materiais compostos e as asas dos aviões da família E-Jet, com as lógicas modificações necessárias para colocar os dois grandes motores e os equipamentos do sistema de reabastecimento em vôo, além de, logicamente, a sua instalação sobre a fuselagem.
A Embraer assinou, recentemente, um acordo com a indústria norte-americana Hitco Carbon Composites para o fornecimento de parte da estrutura traseira do avião feita de materiais compostos e com a Denel Saab Structures, da África do Sul, para a fabricação da empenagem com os mesmos materiais.
A aeronave contará com tecnologia fly-by-wire e poderá decolar em cerca de 1.370m em pistas mal preparadas.
"O lançamento do programa KC-390 representa um novo marco na associação estratégica e histórica entre Embraer e a Força Aérea Brasileira", declarou Frederico Fleury Curado, diretor-presidente da Empresa Brasileira de Aeronáutica. "Acreditamos que o desenvolvimento do KC-390 proporcionará um produto altamente eficiente para ser usado pela FAB em suas missões de transporte de cargas e reabastecimento em vôo, além de representar mais um ótimo produto de exportação.


AVIÕES DE TRANSPORTE


Como já aconteceu no passado com outros programas da Embraer, a Força Aérea Brasileira estabeleceu os requisitos para esse avião. Essa colaboração, que já conta com cerca de 40 anos, deu o impulso para o desenvolvimento de uma indústria aeronáutica brasileira que tem superado todas as expectativas.
A associação empresa-governo tem dado ótimos resultados e os êxitos comerciais da Embraer são indiscutíveis, mostrando um exemplo do que deveria ser seguido por outros países como, por exemplo, a vizinha Argentina, onde uma promissora indústria aeronáutica, que chegou a ser a mais importante da América Latina, foi sendo destruída por uma série de governos que ao longo dos últimos anos foram incapazes de ver nela uma fonte tecnológica e de desenvolvimento para o país.
Exemplos brasileiros disso são os produtos da Embraer – e estamos falando apenas do mercado militar – o EMB-312 Tucano, o EMB-314 Super Tucano, o AMX e as versões eletrônicas especializadas do ERJ-145 (145 AEW&C e RS/AGS). A Força Aérea Brasileira precisa substituir parte da sua frota de transporte e, muito especialmente, seus aviões utilizados pa ra reabastecimento em vôo, os Boeing KC-135 Stratotanker.
O KC-390 estará em serviço a partir de 2015.
Em um relatório, a Embraer destacou que esse programa contribuirá, a curto prazo, para a manutenção de empregos de alta qualificação e, em um prazo mais longo, conta com potencial para gerar expressivos volumes de exportação de grande valor agregado, depois da importante restruturação realizada pela empresa há poucos meses.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alta Roda nº 604 — Fernando Calmon — 23/11/10



REINVENTAR A RODA


Há cerca de um mês a entidade de defesa do consumidor Proteste distribuiu o resultado de uma avaliação de segurança de alguns modelos produzidos no Brasil e um na China (Geely CK1 vendido em países vizinhos). Na realidade, os testes de choque frontal contra barreira foram realizados pela recém-fundada organização LatinNCAP (sigla em inglês para Programa de Avaliação de Carros Novos na América Latina), que usou instalações independentes na Europa e os conhecimentos técnicos e financeiros da congênere EuroNCAP, parceira da entidade brasileira.


Os programas desse tipo não são novidade no mundo. Todos se inspiraram nas regras da Administração Nacional de Segurança de Tráfego nas Estradas (NHTSA, em inglês), dos EUA, colocadas em vigor desde meados dos anos 1970. As bolsas infláveis, por exemplo, nasceram dessas exigências americanas. Os carros são classificados em escala crescente de segurança entre um e cinco estrelas. Além da Europa, Japão, China e Austrália implementaram seu NCAP.


A Proteste, no ano passado, divulgou o primeiro teste independente, também executado na Europa, com um VW Fox sem airbags, na época um opcional e hoje de série nas versões de topo. Parece óbvio não fazer sentido uma colisão desse tipo porque se sabe que as bolsas oferecem mais segurança em choque frontal assimétrico àquela velocidade: 64 km/h contra barreira fixa deformável. A iniciativa teve grande dose de sensacionalismo.


Este ano os testes foram com/sem bolsas, incluindo Gol, Palio e Meriva (3/1 estrelas), 207 (2/1 estrelas) e o CK1 (nenhuma estrela). O Corolla possui airbags de série e levou quatro estrelas, enquanto o Geely não alcançaria nenhuma classificação mesmo se tivesse airbags, segundo o LatinNCAP.


Consultada, a Anfavea afirmou que os produtos das associadas seguem a legislação brasileira. A coluna, então, solicitou um relatório a Marcus Romaro, engenheiro máster, professor, consultor independente e especialista reconhecido em segurança veicular e de tráfego.


“Considero prematuro e inadequado o procedimento utilizado nestes testes. Afinal, os programas de segurança passiva ao redor do mundo diferem significativamente, com características próprias de configurações de testes, lesões aos dummies (bonecos antropométricos) e mesmo pontuação. Defendo a criação do LatinNCAP, mas desenvolvendo critérios próprios e específicos para a realidade do País, ouvindo os engenheiros brasileiros e a custos que o mercado possa absorver”, pondera Romaro.


De fato, o EuroNCAP tem exigências bem mais rígidas, mas nem entre os países centrais existe consenso sobre critérios de testes em laboratório. A legislação brasileira impõe um choque frontal simétrico a 56 km/h, contra barreira indeformável. A Proteste continua errando ao sugerir a insensatez de antecipar normas nacionais já estabelecidas e escalonadas entre 2012 e 2014. Trata-se de refinada bobagem, pois nenhum país resolve um tema desses por canetada.


A entidade defende, ainda, “que freios ABS se tornem itens obrigatórios de segurança veicular”. Revela desconhecimento dos fatos: eles serão obrigatórios, também com escalonamento de 2012 a 2014.


Só falta agora pedir para reinventar a roda.


RODA VIVA


MEGAEMPRESÁRIO Eike Batista, do Grupo EBX, voltou a afirmar que em três anos estará pronta sua fábrica brasileira de automóveis. Permanece o mistério se terá marca própria ou apenas produzirá sob licença de um fabricante do exterior ainda sem presença no País. Batista já produziu de 1992 a 2001, em Pouso Alegre (MG), o JPX Montez, versão do jipe francês Auverland.


GENERAL MOTORS deu o primeiro passo rumo à desestatização com o lançamento de ações na bolsa de Nova York. Arrecadou cerca de 50% a mais do que esperava, mas ainda terá que superar muitos obstáculos entre os quais a situação problemática da subsidiária europeia Opel. Os automóveis Chevrolet produzidos aqui derivam de arquiteturas Opel.


HONDA CR-V dispensou exageros de estilo da versão anterior e ganhou em preço (R$ 88 mil a R$ 103 mil) pela origem mexicana (sem imposto de importação). Habitáculo é espaçoso, com assoalho traseiro plano, além de porta-malas amplo. Tração 4x4, do tipo sob demanda, tem funcionamento sofisticado e preciso. Motor de 2litros/150 cv dá conta do recado, sem empolgar.


CARRO mais barato do mundo – menos de R$ 5.000,00 com impostos baixos na Índia – o Tata Nano está vendendo em torno de 40% menos que o previsto. Talvez a imagem tenha sido abalada por casos de incêndio. O projeto merece respeito, mas sem entusiasmo exagerado como ocorrido no Salão de Genebra de 2008. Aspecto geral de fragilidade é um ponto fraco.


OUTRO movimento de consolidação vai derrubando ícones da indústria italiana. Depois da venda da Italesign Giugiaro para a Volkswagen e da Bertone para a Fiat, a Pininfarina (historicamente ligada à Ferrari) deve ser adquirida pelo grupo canadense Magna até o final do ano. O redesenho da indústria automobilística mundial tem sido cruel.


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fernando@calmon.jor.br










End eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: xx.61.3225.5511
Coluna 4810 24.nov.2010
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Híbrido, elétrico, simples, barato, o novo caminho da Ford
Em nome da defesa do meio ambiente – e da auto sobrevivência -, fabricantes buscam caminhos tecnológicos diversos: tração totalmente elétrica; motor pequeno a gasolina gerando energia para motores elétricos colocados nas rodas; motor normal, a gasolina, tocando motor elétrico; reação com hidrogênio. Em todos, vantagens ou desvantagens de preço, autonomia, ou operacionalidade.
A Ford adotou evolução sem revolução, e conduzir próximo da secular operação. Vê a clientela como interessada em novidades tecnológicas, em consciência ambiental, responsabilidade social, governos federal, estaduais, prefeituras. Eco-chatos e Pixo-grilos serão minoria.
Escolheu a tecnologia válida para os próximos 20 anos: motor original a gasolina, tocando um gerador, carregando uma bateria, auxiliada por energia gerada pelos freios, o sistema Kers da Fórmula 1 há alguns anos.
Nada de descarregar a bateria e ir ao posto para trocá-la ou ligá-lo à tomada para recarregar. Primeiro da marca a ser vendido no Brasil, o Fusion Hybrid usa o motor 2.5 Duratec igual ao do Fusion comum, com tecnologia Atkinson, que altera o tempo do fechamento das válvulas. A caixa de marchas é de polias continuamente variáveis, aciona o gerador de corrente para a super bateria com 275 V, durável e com garantia de 8 anos. Fugiu de tecnologias que mudassem o jeito de conduzir e hábitos dos motoristas, e do pânico da pequena autonomia, maior ameaça ao sucesso da idéia da tração exclusivamente elétrica.
Não desprezou a parte tradicional, e a soma das boas características do Fusion – no Brasil líder do segmento – com a nova tecnologia pró-ambiente deu em uso agradável, descomplicado. Arranca com o motor elétrico, sem ruído ou vibrações e apenas liga e engata, automaticamente, o motor a gasolina, ao ultrapassar 75 km/h ou ao deprimir o acelerador buscando rapidez. A soma dos 158 cv e 19 quilos de torque do motor a gasolina, com respectivos 107 cv e 22 quilos do elétrico fazem-no reagir da imobilidade aos 100 km/h em 9,1s. Na prática, com o uso dos dois motores, o consumo médio urbano é 13,1 km/litro e as emissões 92% inferiores aos valores da legislação do setor, o Proconve L6 a valer em 2015. Parando, gera energia através dos freios, e o motor a gasolina desliga para poupar gasolina e não emitir poluentes. Um painel eletrônico em telas TNT, mais modernas que o LCD, auxilia obter os melhores resultados ecológicos.
A parte automobilística somou equipamentos como ignição por chave programando funções; o ar condicionado elétrico, evitando gastos de energia do motor; sistema SYNC de harmonia eletrônica, em tela de 6”, com câmera de TV para a ré. Na segurança, discos nas 4 rodas; freios ABS com administrador do sistema; controle de tração; sensor de pressão dos pneus; 7 air-bags. E teto solar e a tração integral da versão V6.


Quanto?


Versões        R$


2.5 Hybrid  133.900
2.5                 82.160
+teto             86.160
3.0V6          103.600
+teto           107.600




(Ao contrário do imaginável pela desvalorização do dólar, a versão V6 tração integral aumentou em preço).


Quantos venderá ?
Ninguém sabe. Mas veja-o como a abertura de uma janela. Dobramos uma esquina tecnológica e o mercado dirá, a curto prazo, por si só, por imposição legal de aumento de taxas proporcionais a consumo e emissões, ou restrição de circulação, que o caminho será de redução de consumo de combustíveis líquidos e emissões poluentes. Vimos isto há 30 anos com os carros a álcool, mas o cenário é outro. Antes era questão intra fronteiras. Agora, o tema emissões é de interferência mundial.






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 Fusion Hybrid – Caminho novo e racional
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Roda-a-Roda
Oportunidade – Entesourada, a Volkswagen quer liderança mundial até 2015, superando a Toyota. Materializar sonhos custa caro: uns R$ 120B.
Foco - Metade do investimento será na Alemanha. Mais rentáveis, China e Brasil gerarão recursos próprios. Aqui, após ceder seus lucros para a construção de fábrica na Rússia, substituirá todos os motores e transmissões, hoje defasados.
Coerente – Recém-lançado, o Kia Sportage superou Hyundai ix35 e BMW X1, foi eleito Utilitário do Ano 2011, por júri de jornalistas especializados, coordenado pela revista Autoesporte. O Sportage e o ix35 tem a mesma base, mas o Kia é menos afetado em linhas e problemas de assistência.
A Kia comemorou com anúncios em jornais.
Cizânia – Sub escolha por internautas, o ix35 virou campanha da Hyundai, apresentando-o como eleito por Autoesporte, e o rótulo: o legítimo utilitário esportivo.
Contestação – A revista contestou o torcer da verdade em anúncio de página inteira nos jornais paulistanos comunicando a escolha do Kia.
Imagem – Os métodos da representação local da Hyundai arranham os códigos de comportamento. A marca, vindo para o Brasil, assumir operações, deveria cuidar mais de sua imagem. Falsas informações, omissões, verdades torcidas, punições pelo Conar, o conselho auto-regulamentador de publicidade, marcam o relacionamento entre a representação da Hyundai e o público em geral, com reflexo na marca mundial.


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Kia Sportage, a verdadeira escolha por Autoesporte
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Ampliação - O Grupo Effa, representando produtos chineses sob as marcas Effa Motors e Lifan, vive período áureo: nova sede em Tamboré, bairro agregado à capital paulista; subiu de 20 para 70 empregados; projeta ter 200 no final de 2011. E quer, em quatro anos, chegar a 32.000 vendas, mais de 5.000% de expansão.
Começou – A fábrica da PSA em Palomar, Argentina, iniciou produzir o Peugeot 408, carro grande da marca. Coisa festiva como a presidente do vizinho país, figura usual em festas de demarragem industrial.
Conceito - A Peugeot tem história de 50 anos com a Argentina, fazendo referência por ótimos produtos: 403, 404, 405 e 504. Lá, Brasil, e em 25 países, o 408 substituirá a linha 307. Lançamento no primeiro trimestre de 2011. Não existe na França, mas na China.
E ? – Automóvel grande, pouco menor que o Citroën C4 Pallas, de quem aproveita a plataforma, com maior espaço interno, motor 2.0 litros.
Flex – Primeira pergunta da quase maioria esmagadora dos interessados em carros novos: “– É Flex ?”. Mesmas pessoas no posto de combustível, ordenam “– Completa com gasolina.”
É o paradoxo brasileiro. Querer vantagem alguma hora, mas em grande parte do território nacional e no maior período do ano, o álcool falta ou é caro, sendo mais vantajoso abastecer com gasolina.
Enquadramento – Disse o Bob Lutz, ex vice presidente da GM, que luxo é aquilo pelo qual você compra, paga, e não usa. É o caso dos relógios e celulares com funções que você sequer sabe existir – mas pagou por elas. E, na maioria dos casos, da flexibilização dos motores.
Enfim – Para diferenciar-se, chamar atenções, fazer vendas, a Nissan adotou provocativos anúncios, comparando seus produtos e concorrentes. No atual, coteja o Livina com o Fiat Idea, custando R$ 5 mil a mais. Aplica curiosa música de cordel e ator com jeito de maluco a jogar dinheiro fora.
Cenário – Carlos Murilo Moreno, diretor de marketing, foi diretor de publicidade da Fiat. E, para lembrar, Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan, cobra destas marcas crescimento de 100% no Brasil. A Nissan iniciou fazer o dever de casa. Enfim, os anúncios saem da linha comportadinha, a maioria sem nada dizer sobre os produtos.
Consumidor – A Associação Brasileira de Normas Técnicas, instada pela imprensa, em especial o jornal Estado de Minas, reviu inexplicável recomendação para troca do tensor junto com a substituição da correia dentada. Reconheceu ser cada caso um caso, e troca do tensor apenas em fragrante desgaste.
... II – No tema serviços desnecessários, a Peugeot diz, sua rede acabará com o recomendar inutilidades como limpeza de bicos injetores, tanque, sistema de freios, tudo empulhação.
Gente - Clairto Acciarto, 63, ex-Willys e Ford, aposentado, de volta ao mercado: diretor comercial do Grupo Effa. OOOO Missão, dar ordem na operação, expandir a Effa, implantar a Lifan. OOOO Aproveitar as experiências de executivos que vivenciaram o mercado, e hoje arquivam conhecimentos em aposentadoria precoce, tem dado certo. OOOO


O Ford T, flex e muito mais
Mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves caminha para a quase totalidade de motores ciclo Otto – ignição por vela – e habilidades flex, de consumir gasolina misturada com álcool, ou este combustível, puros ou misturados em qualquer potencial.
É exigência dos consumidores por operação mais barata, ou opção ante a falta de algum.
Vale referenciar, a capacidade de utilizar combustível fóssil ou vegetal, começou há 101 anos, quando Henry Ford apresentou seu Modelo T. Mítico registro do conceito da linha de produção de operações coordenadas, visava criar instrumento de facilidade ao produtor rural pela habilidade de consumir álcool doméstico feito das sobras de colheita de frutas e tubérculos. O conceito enlaçava a operação do homem do campo com o automóvel, apontado como importante auxiliar de produção.
A flexibilidade do T superava as opções atuais por consumir qualquer coisa líquida que gerasse explosão, mas esta capacidade pouco foi utilizada, pois logo as distribuidoras criaram redes de postos, simplificando a operação de abastecimento, tornando a gasolina combustível padrão.
Mais que centenário, o Ford Modelo T é a grande referência na história do automóvel.

Ford Modelo T, Primeiro e multi flex

terça-feira, 23 de novembro de 2010

MAIS WOODIES

Isto não é uma série, mas não resisti a esse conjuto de fotos de uma coleção de camionetes de madeira. Eram todas de um só dono. O conjunto foi leiloado recentemente por muitos dólares e mostra bem a transição da madeira para o enfeite lateral em carrosseria de aço. Entre eles uma ford, como todos, de 1940  com tração nas quatro rodas, modificada pela Marmon-Herrington e um raro  Sportsman, o conversível woodie em acabamentos Ford e Mercury. Enjoy!

Ford 1940 Marmon-Herrington

Ford 1947 Sportsman

Ford 1951 quase toda de metal

Ford 1955 de metal com enfeites

Ford 1949

MErcury 1948


O interior da 1948



sábado, 20 de novembro de 2010

Charger 2011, uma máquina..










Recentemente a Chrysler revelou a versão 2011 de um carro que não parece americano, de tão bom. Inacreditável como a influência alemã, que se traduz em um chassi muito bem acertado, casa amorosamente com a tradição: o motor de câmaras hemisféricas chamado de Hemi, embora nada tenha mais a ver com os Hemi dos anos 50 e dos anos 60, dois motores também muito diferentes entre si.
Há alguns anos, quando representava o Globo em um lançamento, tive oportunidade de acelerar bastante esses carros, quase nada mudados desde então. Nas estradas do interior de São Paulo, perto de Amparo, a verdade surgiu límpida e clara: a América e a Mopar mudaram. Velozes eles sempre foram, mas agora colam ao piso como se tivessem ventosas no lugar de pneus. Um comportamento digno de uma Mercedes esportiva ou de um BMW. A direção fala na primeira pessoa com você, e mostra onde o carro está e o que vai acontecer, bem como permite corrigir com destreza, pois carro que não ajuda e conversa com você arrasa qualquer piloto. A caixa é sempre automática de cinco marchas, permitindo ao motor sempre estar na faixa doce de rotação, rugir ainda que amordaçado pela Lei em um balé mecânico perfeito. Nos USA ele vale de 54 a 64 mil reais. Já pensou esse valor aqui?

A versão 2011 tem varias diferenças internas e internas, além da mecânica.
Na frente a grade de barras cruzadas volta, onde os faróis estão mais inclinados que antes e a face tem uma queda para a frente em um ângulo um pouco mais agressivo. O perfil lateral é um pouco mais de cupê e as rodas estão mais caprichadas. Mas, bem ao gosto do brasileiro, as maiores mudanças foram aplicadas à traseira, aonde um conjunto de luzes que vai de fora afora conecta com o Challenger e os Dodges do passado: são 164 LED´s ali. O Charger tem muita coisa especial, como alarme de ângulo cego, de pedestre passando por trás e câmera de ré, além de controlador inteligente de velocidade, que mantém a distância do carro da frente.
Por baixo a Dodge afirma a plataforma Mercedes Classe E ter sido tão mexida a ponto de poder ser chamada segunda geração. Tanto os de tração traseira como os de tração total voltam, mas os odelos básicos não têm mais o V6 de 2,7 e 3,5 litros, trocados pelo novo V6 3,6 Pentastar do Grand Cherokee 2011. Com 290 cv e 37 quilos de torque dispõem da caixa de cinco marchas automática. A versão de tração total desconecta o eixo dianteiro e economiza 5% no arrasto mecânico e junto como sistema de desativação de cilindros quando não necessários para dar potência, faz do Charger um carro relativamente econômico. E vem aí um motor Hemi maior, de 6,2 litros, o ideal para ser recordista de pontos na CNH...

















 









Cortina de Fumaça!

Rhys Millen Estabelece Recorde de Subida de Montanha na Serra do Rio do Rastro.

Piloto neozelandês percorreu as 156 curvas da estrada catarinense em 7min17s898.


O esporte a motor brasileiro nunca havia visto algo assim: o piloto neozelandês Rhys Millen estabeleceu nesse sábado (13/11) um recorde inédito na Serra do Rio do Rastro, estrada que liga as cidades de Lauro Müller a Bom Jesus da Serra no estado de Santa Catarina.


Millen, de 38 anos, trouxe ao Brasil pela primeira vez seu Hyundai Genesis de 750 cavalos - potência equivalente à de um carro de Fórmula 1. O bólido é o mesmo com o qual Rhys marcou em 2009 o atual recorde de Pikes Peak, o evento de subida de montanha mais famoso do mundo, que ocorre anualmente no Colorado (EUA).


Ao todo, foram três dias de ação com Rhys na Serra de 9,4km. No primeiro, o neozelandês dividiu a estrada em quatro setores e focou em outra especialidade sua, o drifting - Millen conquistou em 2008 o titulo mundial da modalidade.


A demonstração de derrapagens controladas encheu o Rio do Rastro com algo típico do local: fumaça branca. Dessa vez, porem, a "neblina" veio dos seis jogos de pneus derretidos pelo piloto driftando nas 156 curvas do trajeto.


"Por absoluta coincidência, Pikes Peak também possui 156 curvas, mas em uma extensão de 20km. Ou seja, a Serra do Rio do Rastro é duas vezes mais sinuosa que Pikes. O desafio é dificílimo e por isso mesmo espetacular", definiu Millen.


Na sexta-feira, neblina "de verdade" invadiu a Serra e complicou os planos de Rhys, que, no Genesis com acerto modificado de drifting para velocidade, fez uma única tentativa de recorde. Com piso molhado e baixa visibilidade, cravou o tempo de 8min33s867.


No sábado, Millen madrugou e o clima da Serra colaborou. Com as 156 curvas já bem decoradas na memória, o neozelandês finalmente estabeleceu a marca de 7min17s898 - a subida mais rápida da história da Serra do Rio do Rastro. A velocidade máxima do Hyundai Genesis no trecho, especialmente fechado para o trânsito normal com o apoio da Polícia Militar e do Governo do Estado de Santa Catarina, superou os 220km/h.

"Espero realmente que meu recorde se torne o embrião de um novo evento de subida de montanha - uma 'Pikes Peak brasileira', quem sabe", concluiu Rhys. "O Brasil tem na Serra do Rio do Rastro algo realmente precioso nas mãos. Sempre adorei Pikes Peak, mas acho que agora tenho uma nova estrada favorita..."











WOODIES, OS CARROS de MADEIRA DOS ANOS 40



Acima o Chrysler Town and Country 1947Abaixo Ford Sportsman 1947



Durante muito tempo as camionetes nos Estados Undos tivveram suas carrosserias eitas em madeira. Não valia a pena  fazer estampos de chapa metálica para tão pouco volume. e como a aparência ficava legal, surgiram muitos modelos a partir das peruas, tais como sedans e cabriolés. Aqui  vão alguns,.Toos acabaram pr volta de 1950, quando surgiram as carrocerias de Station Wagon feitas totalmente em metal. Hoje e dia uma firma de Florianópolis, o Celeiro do Carro Antigo (link), pega sedans comunse monta primorosamente este tipo de carrosseria.
Buick Roadmaster 1950

Healey Westland bodied by Radford


Austin A70 1950


Packard 110, a salvação da Depressão de1929






Pontiac  Eight 1947 . abaixo o interior

Ford 1940




Chrysler 1950, o ultimo Woodie Mopar.

Abaixo o Sedan Chryser de 1940