LÍDERES DO SEMESTRE
As estreias de novos produtos levaram ao aumento da
competição nas vendas do primeiro semestre. Onix manteve a liderança absoluta (mesmo
sem a ajuda do Prisma). Corolla ampliou sua vantagem, pelo menos enquanto os
novos Cruze e Civic não começarem a chegar às lojas no segundo semestre. Briga
entre os SUVs compactos continua acirrada, mas o HR-V defendeu bem a posição.
Embora o mercado tenha caído 25% em relação a 2015, na amostragem
dessa estatística, alguns segmentos sofreram mais.
Crossovers, médios-grandes e
stations são exemplos. Já a chegada da Fiat Toro (que carrega até uma tonelada)
sacudiu as picapes médias. Além de desafiar a nova líder Hilux, ajudou a manter
as vendas do segmento estáveis. Já os SUVs pequenos tiveram aumento explosivo
de vendas de 37% em razão de HR-V e Renegade.
Entre os SUVs médios-grandes e grandes houve revisão de
enquadramento em razão de novo critério para distâncias entre-eixos (2,80 m é
referência de corte, no caso). Os demais segmentos permanecem sem alteração.
A classificação da Coluna soma hatches e sedãs da mesma
família, independentemente do nome do modelo. Sedãs com entre-eixos de
significativa diferença classificam-se à parte (Grand Siena, Logan, Etios e
outros). A base é a do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). São
citados apenas os modelos mais representativos e pela importância do segmento.
Dados compilados por Paulo Garbossa, da consultoria ADK.
Compacto: Onix/Prisma, 18%; HB20 hatch/sedã, 15%; Ka
hatch/sedã, 8,3%; Gol/Voyage, 8,2%; Palio/Fire/Siena, 6%; Fox, 5%; Sandero, 4,9%;
up!, 3,7%; Uno, 3,4%; Etios hatch, 3%; Grand Siena, 2,8%; Etios sedã, 2,5%; Cobalt,
2%; Logan, 1,8%; Versa, 1,7%; Fiesta hatch/sedã, 1,68%; March, 1,65%; City, 1,55%;
Classic, 1,54%; Clio, 1,51%; Mobi, 1,2%; C3/DS3, 1,1%. Dupla Onix/Prisma
aumenta participação.
Médio-compacto: Corolla, 40%; Civic, 11%; Golf/Jetta, 9%; Cruze
hatch/sedã, 7%; Focus hatch/sedã, 6%; Sentra, 5%; Fluence, 3,2%; A3 hatch/sedã,
3,1%; C4 Lounge, 2,8%. Corolla continua a acelerar.
Médio-grande: BMW Séries 3/4, 27%; Fusion, 26%; Mercedes Classe
C, 24%. Líder por muito pouco.
Grande: Mercedes Classe E/CLS, 37%; BMW Série 5/6, 25%; Jaguar
XF, 15%. Mercedes volta a liderar.
Topo: Mercedes Classe S, 54%; Chrysler 300C, 15%; BMW Série 7,
11%. Classe S reforça posição.
Esporte:
Boxster/Cayman, 26%; 911, 23%; BMW Z4, 17%. Porsches dominam.
Station: Weekend,
61%; SpaceFox, 24%; Golf Variant, 10%. Weekend ainda mais à frente.
SUV compacto: HR-V, 32%; Renegade, 27%; EcoSport, 13%. HR-V
defende bem sua posição.
SUV médio-compacto: ix35/Tucson, 44%; Outlander, 10%; Sportage,
7%. Liderança folgada.
SUV médio-grande: SW4, 50%; Pajero Full/Dakar, 14%; XC60, 10%.
Sem ameaça ao líder.
SUV grande:
Trailblazer, 17%; BMW X5/X6, 15%; Range Rover Sport/Vogue, 14%. Boa briga.
Monovolume pequeno: Fit, 46%; Spin, 34%; C3 Aircross,
12%. Fit não perde.
Crossover: ASX, 54%;
Range Rover Evoque, 24%; Freemont/Journey, 19%. Liderança inconteste.
Picape pequena: Strada, 49%; Saveiro, 32%; Oroch, 11%. Strada se
eterniza.
Picape média: Hilux, 27%; Toro, 25%; S10, 17%. Líder sob forte
ameaça.
RODA VIVA
BALANÇO semestral
de 2016 das vendas de automóveis e veículos comerciais leves e pesados, feito
pela Anfavea, indica que a queda acentuada começa a amenizar. No conjunto da
indústria o recuo chegou a 25% em relação ao mesmo período de 2015. Até o final
de 2016 a entidade espera que se limite a 19% menos sobre o ano passado ou 2
milhões de unidades. Estoques baixaram de 41 para 39 dias (junho sobre maio).
COMO parte das
comemorações dos 40 anos de inauguração de sua fábrica no Brasil, a Fiat anuncia
o projeto Futuro das Cidades. A ideia é aprofundar os estudos sobre economia
colaborativa, descobrir problemas que ainda possam vir e pesquisar soluções de
mobilidade para as cidades brasileiras. Lançará, brevemente, uma plataforma
aberta que aceitará sugestões de qualquer fonte.
TOYOTA decidiu
impulsionar no Brasil a Lexus, sua marca de luxo. Aposta inicial é no RX 350,
um SUV médio-grande que aproveita a mesma arquitetura do Camry. O estilo é
audacioso, principalmente a grade dianteira em formato de carretel. Destacam-se
conforto de marcha, sistema 4x4 moderno, acabamento de primeira qualidade e
central multimídia de 12,3 pol. Preços: R$ 337.350 a 352.950. A marca acredita que
terá mais espaço agora para crescer.
TROCAR o motor
seis cilindros aspirado por um de quatro cilindros turbo, mantendo configuração
boxer, tornou o Porsche Boxster e sua versão S um roadster ainda mais
instigante para guiar. Além de menor peso, houve ganho de potência e torque
(versão S, agora, com 350 cv e robustos 42,8 kgfm), melhora no desempenho e
diminuição de consumo de combustível. Rodas traseiras têm até 10 pol. de
largura. Preços entre R$ 368.000 e 466.000.
CORREÇÃO: motor
Ford 1 L EcoBoost é importado de Craiova, na Romênia e não de Cracóvia, na
Polônia.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2
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