segunda-feira, 4 de julho de 2016

A Honda e o Verão do Amor


Tudo começou no Verão do amor, o Verão de 1968. A pílula tinha chegado e o bicho brabo ainda não, portanto ninguém usava a roupinha plástica e tinha nas lojas a primeira Supermoto,
a Honda CB750 K1. O motorzão falava grosso, com seus suficientes 67 cavalos e quase 200 de final, a moto mais rápida do final dos anos 60, descontando a raríssima Vincent HRD e sua eletricidade tipo vagalume, as vezes sim e as vezes não...



A suspensão não era de escrever pra mamãe contando das maravilhas, com balançadas nos amortecedores originais que pareciam feitos pela Kibon, de marshmallow, a frente flexionava o suficiente para uma certa parte da anatomia trancar furiosamente. O freio dianteiro era muito superiora qualquer coisa que existia no mercado nessa época, mas logo se descobriu que a performance também e o mono disco rápido se mostrava insuficiente, levando o povo a comprar outro, já que a não ser nas primeira K0 havia uma sede na canela para fixar a segunda pinça e torcer com mais força o garfo...pelo menos não torcia de lado a lado com fazia com um só. Mas essa moto era o sonho de todo garoto que como eu amava os Rolling Stones e sua pulsão do Lado Negro da Foça...

Agora a Honda, aproveitando a moda Retrô dos carros lança uma moto pra quem gostava de duas rodas naquela época, a CB 1100 de 2013. Configurada como os sonhos molhados de todos nós, ela tem quatro cilindros, 1.140 cm³, dois comandos e 16 válvulas como é usual nas motos de hoje em dia. A Honda não divulga a potencia, mas deve ser pro volta de uns 120 cavalos




Nota da Redação: A CB 1100 só foi lançada no final de 2013 e tinha somente 90 cavalos (o que pode ter desanimado nosso mestre).

Um comentário:

Alexandre Zamariolli disse...

Essa CB 1100 mi fa l'acqua in bocca...