Caro Kicks
Nissan mostrou seu próximo produto, o Kicks. Segue
o rito usual no processo: apresentação à imprensa, mídia sem custos; pausa para
divulgação entre leitores; após, anúncios pagos e promoções. Até março será
importado. Aí, quando iniciar ser produzido na fábrica de Resende, RJ, será o
primeiro Nissan atualizado. March e Versa, atualmente lá feitos existiam há tempos.
Por atualizado projeto inclui demandas de estilo, habitabilidade, uso de
materiais para reduzir peso e aumento da rigidez estrutural, itens de
segurança.
Vendas começam com
o início dos Jogos Olímpicos – a Nissan é patrocinadora. Larga com veículos feitos no México – e estreando vendas no Brasil. Depois permeia ao mundo.
o início dos Jogos Olímpicos – a Nissan é patrocinadora. Larga com veículos feitos no México – e estreando vendas no Brasil. Depois permeia ao mundo.
Lembrando
Foi exibido como conceito no Salão do Automóvel, S
Paulo, 2014 e ali descrito como SAV – Sport Activity Vehicle.
Termo, criado pela BMW, descreve veículos com habilidades superiores às de um
automóvel, cara de pretensa disposição, entretanto sem tração total. Agora,
entretanto, a Nissan mudou, dizendo-o crossover – misto de
automóvel e station wagon. Rodar de automóvel, dimensionamento para
enfrentar os desníveis e defeitos no piso urbano. Nesta miríade de siglas, fico
com o acróstico criado pela Ford para seu projeto Amazon – o
EcoSport. A companhia disse-o LUAV – Light Urban Adventure Vehicle – veículo
leve para aventuras urbanas. É-me mais descritivo.
Entre um termo e outro, mesclando morfologias, a
Nissan se apresenta como criadora dos Crossover, assim tipificando
Qashaqui, Muraro, X-Trail e Juke. O Kicks será o primeiro degrau nesta escala.
Por alto
Marca se assina por um V frontal. Coisa
inexplicável – adquirentes do March pintam-no de preto e o carro melhora ...
Mais, tenta criar caminho próprio e particulizador num tempo de imposição pelos
computadores de soluções ideais a todos os fabricantes, daí a similitude de
linhas e a falta de personalidade de marcas. O Kicks consegue se diferenciar,
com soluções mais rebuscadas ante um dos queridinhos do mercado e concorrente
Honda HR-V, em especial pelo teto flutuante criada pelos vidros de grande área.
Produto foi tratado como bloco único, daí ligações visuais entre elementos da frente
à traseira e o realce pelas rodas em liga leve, aro 17” e para choques pintados
em preto fosco.
Mais atual dos produtos à venda no Brasil, além do
estilo marcante, porta câmera 360 graus e Detector de Objetos em movimento, por
quatro câmeras integradas. O interior tentativamente funcional e terminação em
alto padrão intenta oferecer o melhor espaço da categoria, apesar da linha
descendente do teto, lembrando o Land Rover Evoque, e a pretensão de sugerir a
performance de um cupê. Painel evidencia tela colorida com 18 cm ao centro.
Dinamicamente utiliza o conceito de Mobilidade
Inteligente, recursos de engenharia, manufatura e tecnologia focando equilíbrio
entre performance e consumo, em paralelo aumento de segurança. Na prática,
menor peso, aerodinâmica, motor moderno, 1,6 litro, 114 cv – embora em fim de
vida e com substituição programada -, transmissão CVT eletrônica. Agrega
adjutórios como o Controle Dinâmico de Chassis; de Curvas; de Freio Motor,
influindo na suspensão, freios e estabilidade. Estabilizador Ativo da
Carroceria. O foco é proteger quem forma o conteúdo e dar boas sensações ao
dirigir. Pacote moderno e atualmente único no segmento no Brasil.
Operacionalmente tem 200 mm de altura livre do solo
– idêntica à da Kombi -, e capacidade de transposição de trechos alagados em 45
cm – parece, na fase de adequação ao país mediram algumas pequenas enchentes
urbanas.
Em resumo
Atrevido em linhas, marcante, espaço interno bem
administrado, bom tamanho urbano – 4,30m, econômico, nível A pelo Inmetro. Ótimo
conteúdo de tecnologia e segurança.
Tem peso politico na Nissan – é produzido no
México, mas de início apenas vendido no Brasil. Decisão impositiva mostra, a
ordem de Carlos Ghosn, presidente mundial de Nissan-Mitsubishi-Renault para a
Nissan ter com 5% do mercado é para valer. Hoje mal cisca em 3%. Daí a solução
tipo barriga-de-aluguel com o México. Visa disputar com Honda HR-V e Jeep
Renegade, líderes, vendendo em torno de respectivos 6 mil e 5 mil unidades
mensais. Nissan disse poder dispor de 3 mil exemplares ao mês, volume pouco
superior ao obtido por Ford EcoSport e Renault Duster.
Inicialmente versão SL, topo de linha, a R$ 90 mil.
Cara. Concorrente assemelhado, o HR-V, como todos os Honda com preço
inexplicavelmente elevado, tem dimensões assemelhadas, câmbio para quem não
gosta de dirigir, o sistema CVT de polias deslizantes, porém motor maior, 1,8 e
140 cv.
Nissan Kicks. Caro.
O City da Toyota
Fabricante japonesa administra os passos
industriais para lançar, em dois anos, modelo intermediário entre o Etios sedã
e o Corolla. Quer ocupar o espaço, como faz a Honda com o City, entre o Fit e o
Civic. Sem nome definido, pode seguir tendência da marca em aproveitar
denominação de outro produto, como faz no Brasil chamando Altis a versão de
pico do Corolla. Lá fora é outro automóvel. Nesta lógica o produto pode se
chamar Yaris.
Produto será baseado na plataforma do Etios sedan,
adequada para receber carroceria mais comprida e mais larga, e empregará a
arquitetura mecânica liderada por motor 4 cilindros, 1,5, 16V e 103 cv.
Produto assemelhado é o Vios, inspirador de linhas.
Novo sedã Toyota ficará entre o Etios e o
Corolla
Roda-a-Roda
Piração ? - Atualmente os dois automóveis mais potentes em
produção nos EUA são o Charger e o Challenger Hellcat, com briosos 707 hp –
717 cv – sobre plataforma já antiga, exigindo muita engenharia para
torná-los dirigíveis.
Mais - Notícia mais recente, próxima geração terá
plataforma do Alfa Giulia, recém desenvolvida e com tração traseira, motor V6,
3,0 e 512 cv. A FCA quer internacionalizá-la. Pela qualidade dinâmica novos
Dodge terão potência elevada – uns dizem 750 hp – 760 cv -, outros 777. E
tração total.
Negócio – Ferrari anunciou a acionistas bons números de
atividade paralela, parques temáticos. Tem operação em Maranello e Abu-Dhabi;
constrói em Barcelona; fez sociedade para implantar na China. Será negócio
de franchise.
Caminho – Na trilha para atender às imposições legais
de redução de consumo e emissões, fabricantes usam metais mais leves, ligas, e
a Ford lidera caminho ao aplicar alumínio militar em seu produto mais vendido,
o picape F150.
Mais – Jeep prepara nova geração do Wrangler com
mesma fórmula, e GM adotará processo no seu topo de linha, o Cadillac CT6, seu
primeiro a mesclar materiais. Será produzido nos EUA e na China. Plataforma com
quase 2/3 em alumínio reduz peso em 100 kg. Fornecedor é canadense Novellis,
líder mundial em laminação e reciclagem de alumínio.
Alemão – Audi R8 Spyder V10 teve pré venda iniciada
na Europa e aqui chegará até o final do ano. 5,2 litros, atmosférico, faz 540
cv e 55 m.kgf de torque. Acelera aos 100 km/h em 3,6s e atinge acima de 310 km/h.
Especial - Construção quase artesanal, plataforma
mescla alumínio, e plástico reforçado com fibra de carbono; câmbio S-Tronic de
duas embreagens, 7 marchas, tração nas 4 rodas. Tens R$ 1 milhão ? É
o preço projetado.
Motores – Expansão de mercado a veículos de grife,
performance e preço induziu Porsche aplicar US$ 88M em nova fábrica de motores
em Zuffenhausen, Alemanha. Apta a 200 unidades/dia faz V8 4,0, twin turbo, 550
hp. Também 4,0 diesel, 422 cv, para si e para o Audi SQ7.
Situação – Dentro da atual quadra econômica de
contração de mercado, solução para chamar atenções do consumidor é fazer séries
especiais – veículos com agregações de equipamentos e acessórios. Da Hyundai,
Ocean nos HB 20.
O que – Em 6.000 unidades, câmera de ré; grade
frontal lembrando os Lexus; rodas diamantadas, bancos em couro. Trato vale
para Hatch 1,0 e 1,6, e sedã 1,6. De quase R$ 50 mil a quase
R$ 65 mil. Hyundai é marca coreana, mas produtos parecem japoneses da marca
Takaro...
Prêmio – Desenho do picape Toro mereceu premiação
internacional pelo Red Dot Design Award, um dos mais abrangentes e
referenciais na especialidade. Recebeu-o pela equipe Peter Fassbender, diretor
de design da FCA América Latina. Conformação estética, grupo
óptico frontal, parecença com automóveis e porta traseira bi partida calçaram
as diferenciações para a láurea.
Recorde – Paganani Logística empresa goiana com 16
caminhões de potência acima de 350 cv adotou filtros Fleetgard/Cummins.
Surpreendeu-se obtendo 80 mil km de vida útil ante previsão do fabricante de
máximos 60 mil km. Período esticado não é desídia confortável. Indicação de
saturação por visor.
Atrás – O Pebble Beach Concours d’Élegance,
visto como pico dos eventos de automóveis antigos, ampliou agenda: terá
encontro, palestras e debates com pilotos famosos. No caso, os condutores dos
míticos Ford GT 40.
Agenda – PB se ampliou nos últimos
anos, incluindo pequeno salão de automóveis; test-drives com
lançamentos; feira de automobilia. Mas a presença dos pilotos parece inspirada
no feito há tempos pelo Amelia Island Concours d’Élegance, seu
concorrente na Flórida.
Oportunidade – À venda espólio do colecionador Célio
Ciari, médico em Jundiaí, SP, pioneiro no reunir Brasincas e Uirapurus. Dos
raros brasileiros produzidos em circa sete dezenas, há versões
conversível e SS. Ocasião única. Brasinca/Uirapuru, junto com os Willys
Executivo, são formalmente os únicos Clássicos Brasileiros. O resto é papo.
Thiago, 019.999.661.696, zap.
Brasincas/Uirapurus à venda em unidades
Gente – Oswaldo Barros, 82, alfista,
passou. OOOO Ícone e referência da em Alfa Romeo, dedicado
exclusivamente há décadas, conhecia a teoria da prática. OOOO Assistia,
preparava, competia, auxiliava com conhecimento enciclopédico em motores
2000/2150/2300. OOOO Por tudo, grande perda. OOOO Lyle
Wallers, 51, novo presidente Ford America do Sul. OOOO Financista, vem para botar
ordem e drenar e prejuízo de US$ 3M/dia. OOOO Steven Armstrong, que
passou três anos na função, sem se integrar ao país, transferido. OOOO
Em dezembro Coluna 4915 antecipou troca.
O mítico Jeep faz 75 anos
Jeep Wrangler decorado com seu antecessor, de
1941.
Dia 14 marcou o início da carreira de um dos mais
míticos veículos do mundo, o Jeep. Em 1941, a Willys-Overland recebeu o
primeiro pedido do governo dos EUA para produzi-lo, preparando-se para entrar
na II Guerra Mundial.
Produto ímpar, projeto de Karl Probst, projetista
contratado pela Bantam, pequena fábrica, então fechada, filial de marca
inglesa, em apenas 18 horas. Olhou o que havia no mercado, pensou em
modificações, reuniu componentes. Segundo passo, construiu-o do zero ao produto
final em 44 dias!
No capítulo, o governo dos EUA preocupou-se com a encomenda à
Bantam, então fechada, única a cumprir o edital do Exército, abriu
excepcionalidade à Willys e à Ford. Ao final, depurando o projeto, valeu o
Willys MB, dividido com a Ford, o GPW. Dentre 637.000 Jeeps, Bantam BRC
construiu imaginadas 2.000 unidades.
Outros marcos
Jeep criou o primeiro utilitário esportivo, a
Rural; idem para o primeiro picape maleável com tração nas 4 rodas.
Historicamente veículo definiu o surgimento das indústrias automobilísticas no
Brasil e na Argentina; e pai e mãe de assemelhados mundo a fora. Do francês
Hotchkiss ao indiano Mahindra e ao japonês Mitsubishi. Integra o acervo do
MoMA, museu de arte moderna em Nova Iorque como exemplo de desenho limpo e
funcional.
FCA, Fiat Chrysler Automobiles, atual dona da
marca, homenageia a data produzindo unidade do seu produto Wrangler, tentando
identidade ao mítico antecessor, apondo-lhe itens empregados no uso durante a
II Guerra Mundial.
Pintado na cor Olive Drab, rodas em 16 polegadas
com desenho lembrando as originais, pneus militares, releitura em retrovisores
e estofamento, ganchos no para choque em forma de trilho, emblemas militares.
Será utilizado mundialmente para o aniversário e, após, irá ao Museu do Jeep.
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