quarta-feira, 17 de agosto de 2011

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER


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Coluna 3311 17.ago.2011

Furo, 2: SUV pequeno e Onyx são os novos Chevrolet

Fotos publicadas na Coluna semana passada dos testes finais dos carros da GM ganharam interpretações. Leitores, os jornalistas especializados Gustavo Ruffo, de Car and Driver, e Marlos Ney Vidal, do sítio Auto Segredos, somaram-nas ás informações da realização de testes nas montanhas de Campos do Jordão, onde foram fotografados, e carimbaram: dois dos carros cobertos são o SUV pequeno da GM. E o branco, testando peso, é o Projeto Onix, sucessor do Celta.


O SUV é lenta reação da GM ao sucesso do Ford EcoSport. Teve estudo no Salão do Automóvel em 2008, mas sua crise postergou a decisão de fazer.


A grosso modo o conceito do Onix mescla Fiat Palio com VW Fox. Ou seja, sedã pequeno e alto. Ficará acima do Celta, usado, gasto, sem atração no mercado, exceto preço, porém mantido até o desaparecimento.


Ambos em 2012, após a GM inaugurar sua nova fábrica de motores, e com características marcantes: estilo pelo mexicano Carlos Barba, sediado no Brasil; desate da herança Opel, substituída pela coreana Daewoo.

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Cobertos, os SUV

                                       
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Frontier, a volta da versão Attack

Nome adequado á proposta de uso por 90% dos condutores, a Nissan resgatou o rótulo Attack para seu picape Frontier. Fez degrau baixo para entrada, com tração apenas no eixo traseiro, simplificação no turbo e no sistema de monitoramento eletrônico do motor Diesel 2,5-litros, redução de custo industrial e de geração de potência.


A versão SE produz 144 cv de potência, contra 173 cv das versões de topo, e os equipamentos exigidos pelos clientes incluem câmbio manual com seis velocidades, duas almofadas de ar, freios com ABS e gestor EBD, ar-condicionado, direção hidráulica. LE tem 173 cv, caixa automática, bancos em couro.

Quantos R$

SE 4x2 93.990

SE 4x4 100.990

LE 4x4 127.490

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SportCross, Suzuki enquadra o SX4

Língua rica, o português aqui falado permite criatividade. Na parte veicular avultam termos indicadores de características ou morfologia. Mais recente é SportCross. Induz pensar em modelo ou versão Volkswagen, que utiliza-o como prefixo em versão do Fox. Mas é criação da Suzuki Brasil, para individualizar seu bem formulado carrinho, o SX4. Segundo entende, é mistura de hatchback com monovolume e utilitário esportivo, os SUV. Daí, por ser único, escapa das classificações existentes no mercado nacional, instigando criar uma classificação. Para melhor apresentá-lo a Suzuki fará campanha de publicidade divulgando as características embutidas no desenho do festejado Giorgeto Giugiaro.


A formulação, em especial pela tração total engatável ou por demanda, dão invulgar capacidade de ser agradável de uso no trânsito ou fora de estrada. Motor 2,0 atualizado, em alumínio, 145 cv, caixa manual com 5 marchas ou automática com quatro + overdrive,. A carroceria coloca os passageiros em posição elevada, e o comprimento de 4,13 m torna-o de uso fácil nas cidades. Equipamentos de conforto, atenção em segurança: discos nas 4 rodas, ABS, gestor EBD, BAS, multiplicador da pressão do pedal, almofadas de ar na dianteira, cintos de três pontos nos cinco lugares. Bem equipadas, versão manual a R$ 59.990, automática, R$ 64.990. Dos poucos opcionais, um ulula em sua esportiva boiolice: chuveirinho para lavar pés e mais o que se queira.


Por pensar. Se tem tudo isto, sai do outro lado do mundo, paga 35% de imposto de importação, e custa quase o mesmo que nacional semi pelado e assemelhado, qual é a lógica? O japonês é barato e o nacional é caro?


Vivemos tempo de moeda estável mas, em alguns artigos e serviços, estamos tão desorientados em ordem de valor quanto no tempo da inflação do governo ( ...) do dr Sarney.
                                         






Suzuki SX4


                       
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Roda-a-Roda

Mercado – Sorriem executivos de marcas importadas: Mercedes bateu recorde com 1.016 unidades em junho, assumindo liderança no segmento de luxo. No semestre, 3.942. Classe C, 714 unidades, líder. Na Volvo, idem: venda de 2.587 carros em sete meses.

Decisão – A sueca Saab, recém-adquirida e com enorme fila de credores, cancelou sua participação do movimentado Salão de Frankfurt, setembro.

Participar, sem pagar contas, seria desarranjar a relação com credores.

Mudança – Iniciou produção do inglês Range Rover Evoke. De luxo, mas não é para fazer Camel Trophy, arrancar toco, entregar encomendas no Himalaia, mas de uso urbano, tração permanente nas 4 rodas, motor 2,0 Ford, junta aptidões e o mais barato e vendido da marca. Novembro.

Negócio – Kia incluiu duas almofadas de ar no novo Picanto, sem repassar custos.

Surpresa – Em setembro a Fiat iniciará vender o modelo 500 no Brasil. Nova série, decoração, estrutura reforçada. Novidade, câmbio automáticp. Mexicano, isento de imposto de importação, terá preço contido. Quer deixar de ser nicho e virar participante do mercado.

Space Cross – Argentino, em transição para construção local, o Space Cross da Volkswagen é o Space Fox com detalhes do Cross Fox – maior altura do solo, estepe atracado á porta traseira, decoração sugerindo inexistentes aptidões fora do asfalto. Vendas próximo mês.

Hatch – Também em setembro, após postergações, a Ford iniciará vender versão hatch do New Fiesta mexicano. Extremamente rentável, a família importada ocupa espaço nos interesses da marca.

Álcool – Prevê a Unica, associação de produtores, redução de 4,36% na moagem de cana de açúcar. Na prática, aumento de frota + redução de fornecimento, igual expansão no consumo de gasolina e redução da aditivação com álcool.

Cumpra-se – Bem público móvel melhor conservado do país o Rolls-Royce Silver Wraith da Presidência muda as placas. Sete de Setembro te-las-á com a inscrição “Presidenta da Republica”. Exigiu da. Dilma.

Segurança – Sobe percentual de compra dos itens mínimos de segurança veicular, ABS e almofadas de ar. Em 2006 era 13%; 2010, 23%. INSS e Previdência deveriam agir pela obrigatoriedade. Muito reduziria custos com assistência médica, pensões, auxílio funeral ..., evitáveis.

Preferência – Diz a BASF, fabricante de tintas, novas cores serão ecológicas, do luxo verde: humanas e do meio ambiente: pele, turquesa, azul, vermelho, bege e, duvido que você conheça, o greige – miscela de cinza e bege, abricó, rosé, amarelo, violeta, esmeralda. Volta ao básico.

Prazer – Fim de semana rico em antigomobilismo na peninsula de Monterey, CA. Exposições, passeios, corridas, leilões. Nestes, presença maciça de brasileiros, de crescente interesse nos automóveis antigos, que, exceto por estrelas, tem preço em queda pela crise interna dos EUA.

Extremos – Sheryl Crow, cantora, enviou seu Mercedes 190 SL de 1959 a leilão de Gooding & Company. Apurado irá para reconstrução das escolas na cidade de Joplin, Missouri, devastada por tornado.

Gente – Adolfo Neves Martins da Costa, engenheiro, empresário, passou. OOOO Primeiro Presidente da Fiat Automóveis, quando o estado de Minas era acionista. Foi ágil implantador da marca, reduzindo em seis meses o prazo de construção da fábrica. OOOO Nelson Piquet, tricampeão mundial em Fórmula 1, empresário, aniversariante. OOOO 59 dia 17. OOOO Piero Ferrari, industrial – filho do comendador e dono de 10% da empresa com seu nome – diversão. OOOO Irá ao Concorso Italiano, encontro de carros da Itália no final de semana em Carmel, CA. OOOO Frederico Battaglia, 35, engenheiro, feliz. OOOO Novo diretor de marketing da Peugeot Brasil. OOOO Paulista, treinado pela italiana Fiat para ser diretor, passou por Iveco, CNH, Alfa Romeo. De Portugal veio ser diretor da Peugeot, em crise: linha antiga em queda e nova, estrangeira, com problemas de entrega. OOOO A PSA descobriu manancial de recursos humanos Fiat em Portugal. É a terceira contratação. OOOO




Downsizing, revolução nos 35 da Fiat

Nas comemorações de 35 anos de operação industrial no Brasil, a Fiat revogou um costume de engenharia – o aumento de potência está ligado ao aumento de cilindrada, de massa e volume do motor.

Seu pequeno 1,4 T-Jet, que equipa Punto, Bravo e Linea, ganhou enorme implemento em potência, saltando dos 215 cv para 260 valentes cavalos. Por enquanto não está disponível para os carros de rua, mas restritos aos Linea do Trofeo que os reúne.

Conseguir maior potência e emissões, diminuindo o tamanho e o peso do bloco do motor, é um processo chamado downsizing, redução de tamanho. É um desafio para a engenharia e os resultados permitem atender às exigências legais de consumo e emissões. Há outras conseqüências benéficas aos usuários de carros e ruas: com a diminuição do tamanho do motor, novos projetos de carros podem ter menos espaço destinado ao propulsor. Isto pode aumentar a área para os passageiros, ou reduzir o comprimento do veículo.

A Fiat, por sua comandada FPT – Fiat Powertrain Technologies – domina esta tecnologia e, mais recentemente, deu revolucionário passo criando o cabeçote MultiAir, o primeiro na história da motorização com regulagem da entrada de ar.

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Motor 1,4 T-Jet. Domesticado no Linea, feroz nas corridas
     




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