Prius, em híbridos Toyota aponta o
futuro
Lançamento do híbrido Prius sinaliza
não ser apenas mais um automóvel no caminho tecnológico do futuro. Ao contrário
a Toyota, pelo produto e pela moldagem da apresentação, o quer como o veículo
para tal destino. A empresa assumiu trilha corajosa: até 2050 100% dos Toyota
elétricos, híbridos elétricos ou por célula de combustível. Para caracterizar a
pretensão de liderança tecnológica nipônica, fez apresentação em Brasília, na
Embaixada do Japão, envolvendo o corpo diplomático, executivos públicos, alguns
jornalistas especializados e, para dar certeza da importância do produto, o
peso da estrutura diretiva da empresa. Mark Hogan, único não japonês no board mundial; Steve St Angelo, CEO para a América Latina, Koji Kondo,
e Miguel Fonseca, presidente e vice da Toyota no Brasil.
Prius é o mais vendido híbrido do
mundo, em quarta geração, superando 5,7 milhões de unidades entregues. Emprega
motor elétrico gerando 72 cv e outro a gasolina, 1,8 de restritos 98 cv para
faze-lo mover-se na arrancada. Para recarregar a bateria, colocada sob o banco,
o sistema de desaceleração e freios se encarrega de gerar energia. Ou ligação
em tomada de parede.
Modelo atual é feito sobre a nova
plataforma TNGA, com ela conseguindo menor altura, mais largura e espaço
interno, num desenho eficiente: com CX de 0,24 é o sedã mais aerodinâmico do
mundo. O pacote o rotula com o mais econômico no mercado brasileiro, fazendo
próximo a 20 km/litro.
Visual intencionalmente
futurista, grupo óptico em LEDs espraiando-se pelos para lamas, interior com
instrumentação central, tela de 17,5 cm, multi mídia, GPS, câmera de ré, som. Head
up display, o projetor de informações no para brisas, facilita a condução.
Confortos à altura, como volante multi função, ar condicionado com duas zonas e
sensor para concentrar fluxo nos lugares ocupados. Sete almofadas de ar –
frontais, laterais, joelho -, sensor para abertura de portas. Enfim o pacote de
confortos a cada dia mais rico.
Preço incentivado, sem correção de
dólar, R$ 119,950 pretende conseguir 600 clientes com espírito ecológico neste
ano.
Prius
Puma Alface (...), o carro do Mohammad Ali
Conta simples, some o fato insólito, o
descompromisso nacional em buscar informações, seu disseminar como se tivesse
fé pública. O resultado sempre dará em estórias, versões, trocando a falta de
essência histórica pelo ágil inventar. O Puma Alface é uma delas.
Conto. É confusão fonética. Referido Alface é o modelo
Al Fassi, criado em 1987 sobre o Puma-018 para ser vendido na Arábia Saudita.
Amarração do desenvolvimento do produto, desenho comercial e exportação
liderada pelo festejado e nascido Cassius Clay, 1942, e ora desaparecido sob o
nome muçulmano de Muhammad Ali. Aventura automobilística triangular, ligando
Curitiba, Pr, Brasil; Houston, Texas; e a Arábia Saudita.
Operação fugaz, mais lembrada pela confusão
iletrada.
Como
Lembrar-se-ão interessados na história dos
veículos, o Brasil sempre aplicou, sem imaginação, um cadeado aos portos,
inibindo importações, em especial de automóveis – a ideia vesga continua,
desprezando a competição do mercado e a competitividade nos custos. Tal muro
fez surgir fórmula de juntar carroceria de uma empresa; plataforma mecânica de
outra; e produto final como veículo especial, de nicho. A Puma era referência
neste caminho. Atrevida, exportou para os EUA, Europa, teve linha de montagem
na África do Sul, fez-se conhecida como produtora de esportivo charmoso e
barato. Mas na década de ’80 inviabilizou-se, saindo do negócio, cedendo o de
fazer, direitos e nome a empresa paranaense, a Araucária, conduzida por Rubens
Maluf. O corcoveio da economia nacional, os seguidos planos econômicos, o
governo Sarney à base do deixa rolar para o tempo decidir, levaram quase todos
os empreendedores ao fim. A Puma tomava este caminho triste.
Entretanto Kevin Haynes, seu representante nos EUA,
preocupado com o fenecer do negócio, era amigo do advogado de Muhammad Ali,
aposentado como pugilista vencedor, e interessado em aumentar sua renda. Com
alguns contatos montaram a fórmula: Ali viria ao Brasil; combinaria o negócio
com a Puma; criariam versão a partir do existente. Seria exportado aos EUA onde
receberia motor, transmissão e freios do Porsche 911 e, de lá, mandado à Arábia
Saudita.
O novo Puma teve sobrenome adicional: seria Puma
Al Fassi – de Muhammad Al Fassi, dito Sheik sem sê-lo, controvertido
bilionário marroco-saudita e destinatário final dos carros exportados,
administrador da fortuna do cunhado, o Príncipe Turkin bin Abdul Aziz, irmão do
Rei Saudita Fahd al Saud. E outro pedúnculo: by Mohammad Ali, aval
do pugilista com renome mundial.
Para frente
Felipe Nicoliello, editor do bom sítio Pumaclassic,
confirma a operação. Muçulmano Ali, então aos 45, veio ao Brasil com seu
advogado judeu Richard Hirschfield, um consultor de negócios, e um engenheiro
de automóveis. Parte legal, moldaram uma companhia, The Ali Vehicle
Industry, para formar joint venture com a fabricante do
Puma, a Araucária Veículos, e uma importadora dos EUA, a Inter American Ltd.
Quanto ao produto, em corrida de 21 dias grupo
decidiu e criou restrita pré série de duas unidades sobre o modelo P-018
conversível: desenhos, projetos, moldes, ferramentas, adaptações, foram
desenvolvidos e viabilizados para atender ao cliente capaz de garantir sua
sobrevivência econômica. Um recorde para pequena empresa em dificuldade.
Mudanças foram sutil alargamento na carroceria; para lamas frontais com faróis
retangulares, e na tampa traseira. Internamente re arranjo buscando mais
espaço; aposição de painéis de madeira para valorizá-lo.
Conta a paranaense Gazeta do Povo Ali
dispendeu o período em Curitiba, dando expediente na fábrica, sugestões,
acompanhando até exportá-las à Arabia Saudita.
A Araucária respirou esperança ante o traçado
inicial de vendas – entre 400 a 1440 unidades – para esse, faturamento de US$
36M, - US$ 25 mil/cada.
Para trás
O tempo drenou expectativas. Polêmico Mohammad Al
Fassi, residindo na Arábia Saudita, além de comportamento anti social, gastando
US$ 2M anuais apenas em roupas, sustentando uma assessoria com 75 pessoas,
cometeu a impropriedade de apoiar o ditador Sadam Hussein, sendo obrigado a
correr para os EUA com suas quatro mulheres, filhos e boa parte de bens móveis,
incluindo dois Boeing 707. Teve vida curta, morreu aos 50 anos, em 2002.
A tentativa de trabalhar para ganhar dinheiro
perdeu fôlego e interesse, e a desistência abalou o trêfego caixa da Araucária,
já penalizada pelo mercado ruim, descapitalizada pelos investimentos para
modificar o produto, no investir em estrutura e estoque para atender à
encomenda. Tropicou e foi comprada pelo fabricante de auto peças Nívio de Lima
transformando-a em Alfa Metais, reatando produção. Faleceu precocemente,
cessando a produção do Puma.
Com a mudança de vida de Mohammad Al Fassi, feneceu
o ponto terminal, Ali refluiu, incluindo outra vertente tentada, com a gaúcha
Aldo Auto Capas, fabricante do também pretensamente esportivo Miura.
Último
Da contida pré série, derradeira carroceria Puma Al
Fassi 003, então preparada por precaução, relata Nicoliello, ficou guardada de
1987 até 2009, quando Rubem Rossato, diretor da Araucária ao tempo do negócio
com Ali, decidiu completá-la. Com auxílio de ex-funcionários do projeto,
finalizaram-na, como foram as duas primeiras e exclusivas unidades exportadas
para a Arábia Saudita, transformando-a em raridade. Dos Al Fassi exportados,
supõe-se existir um remanescente.
Puma Al Fassi – aqui dito
Alface
Identificação
Interior refinado, com madeira
Roda-a-Roda
Aqui – Renault quer aproveitar surgimento de serviços de
transporte individual, como o Uber, para mostrar as vantagens do Logan – espaço
interno, resistência, baixa manutenção. Iniciará movimento em breve.
PSA – Carlos Tavares, número 1 da PSA – Peugeot, Citroën,
DS, disse a jornalistas argentinos lançar no Mercosul 17 novos produtos das
três marcas. DS é a marca de luxo e terá lojas no Brasil.
Lucros – E informou ter revertido a posição de
prejuízo, operando com lucro.
Atrativo – No pacote de incentivo às vendas de seu
utilitário esportivo F-Pace, Jaguar criou facilidades: recompra em 24 meses;
seguros a 3,88% do valor; pacote de revisões à base de R$ 1 mil/ano.
Dúvidas – Em recente e privada reunião Ford apresentou seu
novo motor 1,0 3-cilindros, turbo – o Ecoboost -, 125 cv e 173 Nm de torque,
mais potente 1,0 na área do Mercosul. Outros 1,0 Turbo, o Hyundai e VW fornecem
105 cv.
Equação - Entretanto não será nem o mais rápido ou
reativo. Ford diz, Fiesta acelera de 0 a 100 km/h em 9,6s. Apesar de menor
potência e torque, mais leve, o up! vai da imobilidade aos 100 km/h em 9,5s.
Comparativo – Apresentando seu picape S10, GM
fez comparação direta. Começou com o líder HI-LUX Toyota em filmagem de
capacidade de ultrapassagem realizada no autódromo Velo Citá em Mogi Guaçu.
Mais uma – Jaguar Land Rover ajustou data de inauguração de
fábrica em Itatiaia, RJ: 17, sexta. Não informou a extensão das intervenções
industriais. Fábrica pequena, dentro do programa Inovar-Auto, para 18 mil
unidades/ano.
Queda – Atualizando testes de impactos e danos a ocupantes,
LatinNCAP submeteu Kia Picanto e Peugeot 208. Kia em versão não vendida no
Brasil, sem almofadas de ar. Levou nota Zero. Peugeot 208, aqui feito, versão
básica, decresceu.
Economia - Em 2014 obteve 4 estrelas para proteção de
adultos e 3 para crianças. Novo teste incluiu impacto lateral e resultado
piorou pois as barras de proteção foram suprimidas. Entidade não governamental
quer padronização internacional dos itens de segurança para reduzir danos
físicos em batidas.
Láurea – Prêmio Consumidor Moderno indicou
Mercedes-Benz pelo 15o ano como melhor central de relacionamento com
cliente de automóveis. Para caminhões, sétima vez. Em 2016 inovou: diretores em
rodízio no telemarketing para ouvir clientes, projeto do presidente Philipp
Schiemer de integrar a empresa aos usuários.
Solução – Ante queda de vendas do mercado de carros
novos, CAOA, revendedora de Hyundai, Ford e Subaru, criou lojas para semi
novos. Goiânia, Campinas, S Paulo e pretensões de inaugurar mais 12 em 2016,
intenta superar 24 mil vendas. Diz garantir melhor preço, qualidade e
procedência.
Festa – Gostas do clima de convívio com
outros aficionados, e do friozinho colonial de Tiradentes em julho? Vá
ao XXIV Bikefest, 22 e 26 de junho. Aguardam-se 18 mil pessoas em torno de
motos clássicas e off road. Mais ? www.productioneventos.com.br
Antigos – Foi-se Jarbas Passarinho, coronel, ex-governador,
ministro, senador. Para antigomobilistas, figura importante. Ministro da
Justiça, entendeu impossibilidade de o Contran, Conselho Nacional de Trânsito,
criar o requerido conceito de Veículo de Coleção, avalizou-o ao
Presidente da República. Deu certo.
Estratégia – 18 e 19 de junho Porsche levará pela 3a
vez seu modelo 919 às 24 Horas de Le Mans, mais charmosa da provas de
resistência. Quer defender título de campeã, fazer pontos para o campeonato de
Endurance FIA.
Por dentro - Disputa de engenharia e pilotagem para
atingir resultado de marketing, tem ingrediente importante: planejamento.
Levantar cenários de disputa, resultados parciais e opções, paradas de
reabastecimento, volume, consumo, distâncias.
Gente – André Barros e Marcos Rozen, jornalistas, deixaram
a agência AutoData. OOOO
Competentes, premiados, Barros quer ficar no setor. Rozen, tocar seu MIAU,
digital Museu da Indústria Automobilística. OOOO Matheus Barral,
universitário, 19, premiado. OOOO Vencedor do Alan Mullaly
Liderança em Engenharia, certame internacional bancado pela Ford com o nome do
presidente que anteviu e criou solução para sobreviver à crise de 2009. OOOO Barral
levou US$ 10 mil para auxiliar seus estudos. OOOO Juan Carlos Rodrigues,
argentino, engenheiro agrônomo, reconhecido. OOOO Terceiro filho do
penta campeão Juan Manuel Fangio. OOOO Sentença judicial, por
recentes exames de DNA. OOOO Patrimônio material vem sendo reduzido
pelos sobrinhos, incluindo venda de veículos históricos. OOOO