segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
sábado, 29 de agosto de 2015
OS NOVOS VEÍCULOS MILITARES AMERICANOS
O HUMMER ESTÁ SENDO GRADATIVAMENTE TROCADO POR TRÊS VEÍCULOS EM TAMANHOS P, M E G. TODOS TEM TRAÇÃO TOTAL SENDO POLARIS OIESEL COM OOS OUTROS, MAS QUEIMANDO QUEROSENE DE AVIAÇÃO JP 8.
O JEEP TEM UM MOTOR VM DE 2,6 LITROS E 170 CV ;E CAMBIO AUTOMÁTICO ENQUANTO O OSHKOSH, TAMBÉM AUTOMÁTICO, TEM UM MOTOR V8 DIESEL GM DURAMAX DE 6,,6 LITROS E 397 CV COM 100 KGMF DE TORQUE. A SUSPENSÃO ÉE DE LONGO CURSO E MACIA PARA DAR BOA ESTABILIDADE E ADERÊNCIA , JÁ QUE É INDEPENDENTE EM TODAS AS RODAS. E UM CUSTO DE AQUISIÇÃO PANTAGRUÉLICO
N da R;. esta matéeria já estava planejada e pronta quando saiu algo semelhnnte no Aautoestusiastaas.
OPINIÃO COM BORIS FELDMAN
Ao comprar um automóvel, freguês deveria se cercar de racionalidade. Mas, no frigir dos ovos, valem mesmo as “emocionalidades”…
Na semana passada comentei aqui sobre a racionalidade (ou não) na compra de um automóvel. Recebi vaias e aplausos. As primeiras, de quem detesta ter que agir sempre racionalmente, sem dar espaço à emoção. Aprovaram os que pensam cartesianamente…
O que caracteriza a compra racional de um automóvel?
1 – Pesquisar se tem razoável valor de revenda. Afinal, ninguém está a fim de perder muita grana ao passar o automóvel para frente;
2 – Verificar (tem tabela do Inmetro) o nível de consumo de combustível. É uma despesa semanal que, no final do ano, provoca um razoável rombo no saldo bancário;
3 – Pós-venda. A capilaridade da rede de concessionárias, a qualidade de seus serviços, o estoque de peças de reposição, a eficiência e a rapidez do reparo;
4 – Custo de manutenção. Quanto se vai pagar pelas peças e mão de obra nas revisões do carro, principalmente se for importado, pois tem marcas que não hesitam em “enfiar a mão” depois que o cliente está conquistado;
5 – Orçar o seguro. Seu custo pode ser elevado e assustar quem não procurou se informar antes de fechar o negócio. Modelos que fazem sucesso entre os amigos do alheio pesam os cálculos estatísticos das companhias seguradoras. Dois automóveis podem custam o mesmo, mas, na hora do seguro, o de um pode ser o dobro do outro.
6 – Como se comporta o carro num crash test? Quantas estrelas recebeu ao ser contra a parede? Qual o nível de proteção aos adultos e crianças no banco traseiro? Oferece, pelo menos opcionalmente, dispositivos eletrônicos de segurança ativa e passiva? Controle de estabilidade (ESC), airbagslaterais? Ou nada disso é necessário, pois acidente só acontece com os outros (…)?
7 – Índices de reparabilidade. Emitidos pelo Cesvi, permitem comparar o custo do reparo de dois automóveis. Quanto menor o índice, mais barato o conserto depois de uma batida. Quanto menor o valor do reparo, menor também o custo da apólice de seguro;
8 – Espaço interno. Indispensável avaliar o banco traseiro, principalmente quem tem filho com quase dois metros de altura. Além disso, se toda a família viaja reunida nas férias, nada como verificar o volume do porta-malas.
9 – Sobressalente. Quantos motoristas se esquecem de verificar a posição do estepe e a dificuldade para retirá-lo quando necessário. Em alguns modelos, ficam sob a carroceria, exigindo verdadeiro contorcionismo na operação para substituí-lo pelo outro que se danificou;
10 – Desempenho. O cliente até saiu com o carro para um test-drive. Mas foi sozinho com o vendedor, gostou da performance e fechou negócio. Dias depois, com toda a família, cinco pessoas mais bagagem, não conseguiu subir nem a rampa para sair da garage do prédio. Filhos tiveram que desocupar o banco traseiro para aliviar o peso…
Depois de todo este blá…blá…blá para lembrar as racionalidades que indicam a conveniência (ou não…) daquele automóvel, existem algumas outras alternativas. O critério racional dá lugar às “emocionalidades”, entre elas:
1 – A mulher entra no showroom, vê o carro e diz: “Arrasou!”. E fecha o negócio;
2 – O homem entra no showroom, vê a ficha técnica e diz: “Quero este foguetinho!”. E fecha o negócio;
3 – O jovem entra no showroom, vê o conversível e diz: “Perfeito para a balada!”. E fecha o negócio…
No frigir dos ovos: razão ou emoção? Resposta por conta do Paulo Keller, que disse (muito bem dito) recentemente no Ae: “Mas o ser humano não é só racional. A parte emocional que nos habita nos torna bem complexos. E é essa parte que deve tomar conta do desejo e suas facetas”.
BF
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
MOTOR PATELO W 32 = 4 V8
Motor W-32 más pequeño y único del mundo de estas características construido artesanalmente.Patelo dedica este motor a todos sus amigos y a los seguidores de "Motores Patelo" en todo el mundo.
Cilindrada-Displacement:47,5 cm3
Diámetro de los cilindros-Diameter of the Cylinders:13,75 mm
Carrera de los Pistones-Stroke of the Pistons:10 mm
Piezas-Pieces:850
Tornillos-Screws:632
Horas de Trabajo-Work Hours:2520
Smallest and unique W-32 engine in the world with this features.Made with artisanal methods.Patelo dedicates this engine to all of his friends and to the followers of "Motores Patelo"around the world.
DESTA VEZ PATELO SE SUPEROU...
Categoria
ALTA RODA COM FERNANDO CALMON
Alta Roda nº 851 — Fernando Calmon — 25/8/15
SAIR
DA RETRANCA
O Governo Federal perdeu mais uma batalha
de comunicação ao anunciar o novo programa de financiamento industrial para a
cadeia de produção automobilística. Outra vez passou a impressão de que estava
socorrendo um segmento considerado privilegiado, com juros subsidiados, em
detrimento dos demais setores da economia, inclusive o de pequenas e médias
empresas.
Erros já começaram quando a Caixa Econômica
Federal e o Banco do Brasil convocaram a imprensa, com intervalo de 24 horas,
para no fundo comunicar os mesmos assuntos com quase nenhuma nuance que os
distinguissem. A ideia desta vez é apoiar os produtores de autopeças, em
especial os de menor porte, nessa fase em que se perderam, em menos de dois
anos, mais de 50.000 empregos entre fabricantes, fornecedores e
concessionárias.
Pareceu bastante claro que os dois bancos
públicos atuaram sem coordenação e pouca convicção sobre as propostas. Também
ficou mal explicado que o “socorro” envolveria uma espécie de contrapartida de
evitar demissões, o que no momento parece difícil e mais ainda de controlar.
Afinal, é o comprador que precisa ser convencido a sair da retranca do consumo.
Na véspera destes dois anúncios, durante o
seminário Planejamento Automotivo 2016, organizado em São Paulo pela Automotive
Business, o clima de pessimismo em uma pesquisa eletrônica instantânea
contagiou o próximo ano e até mesmo o início de 2017. Para dois terços dos 360
presentes o número de empresas de autopeças vai diminuir, seja ao cerrar as
portas simplesmente ou por aquisições e fusões. Em todos os casos vão-se os
empregos.
A cadeia de produção automobilística é
longa: cinco milhões de pessoas vivem dela de forma direta e indireta com
salários médios bem acima dos setores de construção civil e de serviços. Seu
faturamento alcança 5% do PIB (em países centrais como EUA, Japão e Alemanha a
proporção é semelhante) com a diferença desproporcional de que aqui responde
por mais de 10% da arrecadação de impostos. Assim, um governo à caça de
receitas para se sustentar acaba por dar suporte de alguma forma aos
fabricantes de veículos.
Para complicar, a média de idade do parque
fabril brasileiro é estimada em 17 anos (na indústria automobilística,
defasagem menor), contra sete nos EUA e cinco na Alemanha. Robotização poderia
aumentar a produtividade, mas investimentos são altos e, num primeiro momento,
elimina empregos.
Para o consumidor um programa de renovação
da frota bem planejado ajudaria a animar o mercado e a preservar empregos, como
aconteceu na Europa. Mas se até o plano de substituição de caminhões muito
velhos – 30 anos ou mais – não consegue sair do papel, o que dizer sobre
automóveis. Poder aquisitivo baixo e em baixa por razão da inflação só adiciona
desânimo em um momento de falta de confiança na economia, nos governos e nos
políticos.
Esta é a terceira grande crise que atinge a
indústria automobilística, sem contar períodos de estagnação ou de baixo
crescimento. As duas primeiras causadas pelo choque de preço do petróleo (anos
1980) e as dificuldades ao sair da hiperinflação (anos 1990). Uma durou 10
anos, a outra sete anos. Quem sabe essa termine em quatro anos.
RODA VIVA
POUCO mais de quatro anos depois do último recorde, o consumo de etanol
hidratado bateu uma nova marca histórica no mês passado. Em julho, alcançou
1,55 bilhão de litros, correspondentes a 24% do total em motores de ciclo Otto
(flex, gasolina e etanol puro). Somado ao etanol anidro misturado à gasolina o
combustível vegetal respondeu por quase 60% do consumo nacional.
GARANTIA de peças no serviço de manutenção independente foi um dos temas
acalorados do 21º Seminário da Reposição Automotiva, semana passada, em São
Paulo. Embora incidência de defeitos seja baixa, custos envolvidos não o são. A
peça sai da fábrica, vai para distribuidor, varejo, oficina e consumidor e,
depois, faz o caminho inverso, em caso de problema.
MERCEDES-BENZ Classe C 180 será o primeiro a sair da fábrica de Iracemápolis (São
Paulo) em 2016. Na versão alemã atual o motor 1,6 turbo, 156 cv, a gasolina
(flex, em breve) sente o peso do carro, compensado em parte ao se selecionar o
modo Sport de condução. Espaço interno muito bom e acabamento primoroso.
Sistema multimídia tem pareamento pouco intuitivo.
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Veículos Elétricos estima em 5% a frota mundial com
esse tipo de tração, um evidente equívoco. Em 2014 era apenas 0,06% entre
elétricos puros e híbridos recarregáveis em tomada. Híbridos comuns não podem
ser considerados elétricos, mas mesmo somados representarão em 2015 pouco mais
de 1% das vendas mundiais de veículos.
CESVI esclareceu alguns pontos dúbios sobre o seu Índice de Manutenção
Veicular. Para os tempos-padrão de reparo, consultou concessionárias dos cinco
principais fabricantes do país, que representam mais de 70% das vendas totais
de veículos leves. Identificou, como média, 72 minutos de mão de obra em cada
uma das revisões periódicas.
]A
DIA NACIONAL DA KOMBI WM CURITIBA
DEE CARRO POR AÍ COM O NASSER
Tiro n’água: Fiat não
comprou fábrica do jipe Stark
Notícia chegou por revendedor de outras
marcas: a Fiat estaria comprando a TAC – Técnica Automotiva Catarinense -,
pequeno fabricante do bem formulado jipe Stark. Havia coerência. Complementaria
o leque de produtos da empresa, atendendo a pedidos da rede de concessionários,
com inveja do Renegade e seu sucesso, da Jeep, marca irmã.
Adicional e favoravelmente à
possibilidade, a FPT, uma das empresas sob a frondosa árvore da FCA NV, nova
sociedade formada por Fiat SpA e Chrysler Automobiles LLC, fornecia o motor. E
mais, para implementar o negócio, investimento não seria expressivo, mas coisa
de pequena monta e bons resultados. A TAC, empresa pequena, criada em Santa
Catarina com inversões oficiais e de empresários, lá não dera certo,
transferindo-se para Sobral, no Ceará, com a mesma fórmula de auxílio de
erários: Prefeitura e Estado. Especificamente a primeira por cessão de galpão
provisório e área, facilidades como instalações, arruamento, isenção de IPTU.
Em âmbito do governo estadual, subscrição por aporte de capital vivo adquirindo
quase 15% da empresa, vantagens de ICMS. Se estava em dificuldades, como sempre
esteve, seria negócio com pouco desembolso, barato.
Na conta de possibilidades para motivar
ir atrás do assunto, argumento contrário, a diferença do processo de manufatura
– fazer carros em plástico reforçado com fibra de vidro é inteiramente diverso
do fazê-los com uso de chapa estampada. É uma outra operação e no caso, a
solução é operar em área isolada para não misturar pessoas e processos. Como no
caso.
Havia coerência, embora eu me
perguntasse se o Cledorvino Belini, presidente da FCA, presidente da FCA
para a América Latina, membro do conselho mundial, e iniciando desacelerar para
merecida aposentadoria, iria agregar um pequeno negócio, necessitando equações
financeiras, operacionais, revisão de todos os sistemas para entrar no grande
controle operacional, administrativo e financeiro Fiat/Chrysler, e ter como
resultado final pequena produção e lucros percentualmente bons, embora
numericamente reduzidos.
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Stark com motor FPT
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TANQUE RIOSAW BY JLV
Tanque doméstico
O Ripsaw EV2 (Extreme Vehicle 2) é um tanque militar desarmado de baixa produção.
Basicamente um super-tanque de alta velocidade, é o veículo de esteiras mais rápido do mundo, feito pela Howe (fábrica) e Howe Tech (projeto) americanos.
Com 30 cm de jogo de suspensão, motor diesel de 600 hp e interior extremamente luxuoso, leva seis meses para ficar pronto após o pedido e o pagamento (algumas centenas de milhares de dólares).
JOS[E LUIZ VIEIRA - WWW.CARGAETRRANSPORTE.COM.BR
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
LIRA DO DELIRIO: VALANT COM 2.500 HP
UM HEMI DE 7,6 8,6 LITROS COMPRIMIDO NO ALCOOL COM 2.500 CV: PURA INSANIDADE AMERICANA8,7 LITROS E UNS SEIS SEGUNDOS NO QUARTO DE MILHA. SÃO 15 MINUTOS DEE CAR PORN PURO...
BUGATTI P '00, O AVIÃO DE ETTORE
RÉPLICA PERFEITA DO AVIÃO QUE ETTORE FÉZ JUNTO COM LOUIS DÉMANGE PARA DISPUTAR A COUPE SCHNEIDER, UMA CORRIDA DE AVIÕES NA FRANÇA.
TINHA DOIS MOTORES CENTRAIS DE BUGATTI E DUAS HÉLICES CONTRA ROTANTES, CADA UMA TOCADA EM UM SENTIDO POR UM DOS MOTORES. A REPLICA DE HOJE, QUE REPRODUZ FIELMENTE O ORIGINAL DE MADEIRA QUE NÃO VOA MAS , POIS FEITO RM 1936, POR RAZÕES DE CUSTO FORAM USADOS AGORA DOIS MOTORES DE HAYABUSA COM 180 CV. O AVIÃO MAIS LINDO DO MUNDO ERA BEM BUGAATTI MESMO, POIS FICOU SEM FREIOS NO PRIMEIRO VOO...
MAZDA ROTARY BY JAY KENO
400 CV A 9.000 RPM COM 15 LIBRAS DE PRESSÃO NO TURBO E 1000 QUILOS DE PESO, INJEÇÃO DE METANO E ADMISSÃO DE AR FRIO NO LUGAR DE UM DOS FARÓIS: A FORMULA PERFEITA DE UMA CADEEIRA ELÉTRICA. E O SOM, MISTURA DE TZ 750 E FORMULA UM...
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
CINQUENTINHA AGORA TERA´PLACA E CNH
[News] Finalmente mudou: É obrigatório o emplacamento da Cinquentinha
São Paulo, 24 de agosto de 2015 - Em 30 de julho a Presidente Dilma sancionou a Lei 13.154/2015 que altera o inciso XVII do artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
Mudança há muito tempo pleiteada por especialistas de trânsito, já que a grande maioria dos municípios, especialmente no Nordeste, faziam “vista grossa” para tal problema
Sim, problema!
Explico: como a competência para documentar os ciclomotores, veículos de até 50cc, era municipal e os prefeitos não exerciam tal competência, criou-se uma lacuna onde cidadãos sem habilitação em tese podiam pilotar esses veículos, bem como, na falta de placa as infrações de trânsito eram inúmeras diante da impossibilidade de autuar o infrator.
Com isso, a competência passa para os Estados via DETRAN´s e desde 31 de julho é obrigatório o emplacamento desses ciclomotores.
Agora, não há mais discussões, é necessário o condutor ser habilitado na categoria A da CNH ou portar a ACC – Autorização para Conduzir Ciclomotor, que no Brasil não tem razão de existir, já que a ACC deveria permitir idade de no mínimo 14 ou 16 anos de idade, como ocorre na Itália e Espanha. Como aqui, é necessário a idade de 18 anos, vale a pena o cidadão tirar diretamente a CNH.
Com a necessidade de emplacamento dos ciclomotores, ficará possível a fiscalização destes veículos em vias rápidas como rodovias.
É terminantemente proibido o tráfego de ciclomotores em rodovias, salvo em acostamentos ou faixa de rolamento própria, nos termos dos §§ 1º e 2º do artigo 244, do CTB.
Se o Poder Fiscalizador dava como causa a impossibilidade de autuar os usuários de ciclomotores, agora não mais terá essa “desculpa”.
É fiscalizar para diminuir as infrações de trânsito que quase sempre resultam em graves acidentes de trânsito.
Que o trabalho seja feito para diminuir mortos e sequelados, especialmente no Nordeste, onde há uma verdadeira epidemia de acidentes com esses veículos.
Motociclismo com segurança. Pilote essa ideia.
N DA R.; O SONHO ACABOU...
O KART INFERNAL
MOTOR E CAIXA DE Honda CBR 900rr.
PROVOCANDO A LEI NAS RUAS:
MonsterKart 6 - 1/4 mile kart vs. ktm x bow and yamaha Vmax
OPINIÃO COM BORIS FELDMAN
Porque não gosto de “jipinhos”
É irracional pagar por um utilitário esportivo sem tração integral muito mais que por um sedã ou perua….
Como justificar a súbita preferência nacional pelo utilitário esportivo (SUV)? Racionalmente, nenhum argumento. Mas compra racional é de ônibus e caminhão, onde tudo é preto no branco, na ponta do lápis. Quanto custa, qual a capacidade de carga e o custo do quilômetro rodado. E o retorno: quanto sobra no fim do mês? Não importa ser bonitinho ou feinho.
No automóvel, a razão dá lugar à emoção. O design fala mais alto: “adorei aquele vermelhinho! Vamos levá-lo, amor?” E o casal fecha negócio na gracinha do SUV vermelho, sem se preocupar com aspectos racionais como valor de revenda, consumo, custos de manutenção, seguro e revisões.
O brasileiro já teve outras irracionalidades. Foi único no mundo a preferir carro de duas portas. Modelos europeus tiveram seu projeto original (de quatro portas) adaptado para ser produzido aqui. Madames chiquerésimas faziam ginástica para se acomodar no banco traseiro do Opala cupê com motorista. Não se vendia modelo de quatro portas no Brasil porque “vão confundir meu carro com táxi” ou “é perigoso para as crianças”. Este argumento, aliás, sem nenhum sentido, pois as maçanetas traseiras podiam ser bloqueadas…
Existem alguns (poucos) argumentos em favor do utilitário esportivo. O motorista tem melhor visibilidade por ser alguns centímetros mais alto. Passa a impressão de maior segurança (mas fica na impressão mesmo…). No Brasil, enfrenta melhor nossas crateras asfálticas graças às rodas e pneus maiores.
Entretanto, são muitos os pontos negativos dos SUV´s. Seu centro de gravidade elevado prejudica a estabilidade. Quanto mais alto, maior propensão a se inclinar nas curvas e torná-las mais perigosas. Existe uma parafernália de dispositivos eletrônicos para atenuar este efeito maléfico. Mas ainda não se descobriu como mudar o imutável princípio da física que rege o comportamento do automóvel em função da altura do centro de gravidade. Os sistemas de controle resolvem ou atenuam o problema, mas dentro de determinados limites.
Outro ponto negativo do SUV é seu peso, dezenas de quilogramas superior ao do sedã ou perua. Conta que se paga no posto e no ar que respiramos, pois aumenta consumo de combustível e emissões.
A maioria dos jipinhos, jipões e congêneres são dotados de dimensões avantajadas, o que dificulta manobras, principalmente em vagas mais apertadas. Encostar um paquiderme destes numa vaga de shopping pode ser um exercício de talento e paciência.
Não bastasse, ainda são muitos os utilitários esportivos que carregam o famigerado pneu sobressalente na tampa traseira. As mulheres costumam a-do-rar a solução, pois é prova cabal de estarem ao volante de um jipe. Confere indiscutível aspecto de veículo “macho”, mas já aborreceu donos de automóveis que tiveram o capô amassado ao estacionar inadvertidamente atrás de um SUV. O estepe lá atrás aumenta ainda mais seu peso em função do reforço estrutural para seu suporte. É também um complicador para a abertura da tampa e sua articulação acaba se tornando uma irritante fonte de ruídos. Além de alvo fácil dos ladrões.
A rigor, qualquer sedã, perua ou hatch vence os “obstáculos” a que são submetidos “jipinhos e jipões” utilizados por madames para irem às compras ou à manicure. “E nem pensar em botar minha gracinha na lama”…
Finalmente, é irracional pagar por um utilitário esportivo sem nenhum dispositivo adicional de tração muito mais que por um sedã ou perua. Pois as fábricas enfiaram a mão ao perceber a atração exercida por esta nova espécie sobre rodas…
BF
domingo, 23 de agosto de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
DE CARRO POR AÍ COM O NASSER
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#Partiu:
o I Encontro Nacional Simca
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: I
Encontro, dentro do VIII Poços Classic Car (foto Alexandre
Goerl)
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Fazer grupo de interessados em marcas antigas, já produzidas no país,
exige paciência e dedicação. Organizá-los para veículos recentes, Fiat, Opala,
VW, Puma, é fácil ante a enorme frota remanescente, para as outras, uma mão de
obra – inexistem, por exemplo, grupos ou clubes para Aero-Willys ou FNM
2.000/2.150, os JKs.
Simca está na
relação de dificuldades. Aficionados reunidos em torno do sítio www.simca.com.br há
tempos buscam fazer encontro nacional para festejar o espírito gregário – e
conhecer pessoalmente uns aos outros. Finalmente deu certo. O VIII
Poços Classic Car, maior dos encontros realizados na agradável cidade
mineira de Poços de Caldas, MG, transformou a ideia do I Encontro
Nacional Simca em atração em seu evento.
Deu-se no último final de semana e reuniu 25 exemplares – última tentativa
foi no Brazil Fiat Classics, em Araxá, MG, 2008, com 12 unidades.
Colecionadores em amplo espectro, do Rio Grande do Sul a Brasília
estiveram presentes, e a organização teve o cuidado didático de convidar
automóveis das versões produzidas pela Simca e sucessora Chrysler, expondo-as
em ordem cronológica, permitindo aos visitantes noção evolutiva da marca no
Brasil.
O espírito não era de competição e o único prêmio atribuído foi por Leo
Steinbruch, levando versão Présidence 1965, ao Jangada restaurado
por Antônio Guedes em Santo André, SP. Leo prestou
homenagem ao irmão Fábio há pouco passado, seu sócio na maior coleção de
veículos nacionais.
SUBARU WRX E STI POR GIU BRANDÃO
NESTE VIDE-O GIU MOSTRA QUE TOCA BEM E APRENDEU TUDO NAS ESCOLAS DE PILOTAGEM QUE JÁ FREQUENTOU; VEJA AS MÃOS CORRETAMENTE POSICIONADAS NO VOLANTE E A ADRENALINA DO ENTUSIASTA.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
ALTA RDA COM FERNANDO CALMON
DADOS INCONGRUENTES
A importância da
manutenção e suas despesas não é tão valorada quando se vai comprar um carro
novo. À medida que o veículo roda, os custos sobem. Donos de modelos mais
velhos tendem a negligenciar os gastos com oficina, até por limitações
financeiras. Daí a importância da ITV (Inspeção Técnica Veicular) para a
segurança do trânsito, obrigatória há mais de 15 anos. Apenas o Estado do Rio
de Janeiro implantou um arremedo de ITV, malfeita e mal controlada. Acham que é
melhor que nada...
Comparar custos de
manutenção entre mais de 400 modelos (sem contar as versões) de 50 marcas
disponíveis no mercado brasileiro é tarefa difícil e ingrata. Mas o Cesvi
(Centro de Experimentação e Segurança Viária) se voluntariou a criar o seu IMV
(Índice de Manutenção Veicular). Para tanto, incluiu itens de manutenção
periódica – óleo, fluidos e filtros – e de manutenção preventiva – embreagem,
amortecedores, velas, cabos, elementos de freios, pneus, palhetas e correias. Os
conceitos estão certos, por evitarem a bem mais cara manutenção corretiva. Se
negligenciadas, podem se tornar ameaça à segurança de todos.
Estabeleceu ainda
parâmetros adequados, como os primeiros 100 mil quilômetros, e levantou valores
médios de mão de obra em concessionárias de dez marcas por todo o Brasil.
Quando não conseguiu o tempo-padrão de reparo, considerou 100 horas de
manutenção naquela quilometragem e aí pode ter surgido a primeira distorção. O
índice varia de 10 (até R$ 5.000 de gastos totais em 100 mil quilômetros) a 60
(mais de R$ 29.500) e contempla 86 modelos mais vendidos pelo (discutível)
critério da Fenabrave (associação de concessionários).
O grande problema do IMV é
desconsiderar que manutenção leva em conta também tempo, independentemente da
quilometragem rodada, para itens como óleo do motor e fluido de freio. Outro
equívoco foi estabelecer a média de 20 mil quilômetros por ano para seus
cálculos. Consultadas pela Coluna, Chevrolet, Fiat e Ford (Volkswagen não
respondeu) informaram que a média anual registrada é de cerca de 12 mil km. Os
fabricantes estabelecem prazo de um ano para troca de óleo do motor, mas fazem
ressalvas de quilometragem-limite e tipo de tráfego. A Volkswagen é a única que
obriga a troca semestral de óleo do motor. Ford tinha essa política estranha,
mas agora mudou para um esquema de troca semestral só nos seis primeiros meses
de uso; depois, o ciclo vira anual.
Em alguns países já se
adotou a troca de óleo bienal, favorável ao meio ambiente.
A tabela publicada pelo
Cesvi traz outras distorções. Desconsidera, por exemplo, o dobro do número de
vezes que um cliente Volkswagen tem que ir à oficina para troca de óleo
rotineira, o que traz custos indiretos de tempo e deslocamentos. Os modelos
mais bem classificados, nota 20, foram: Volkswagen Gol e Voyage 1.0; Chevrolet
Celta 1.0; Fiat Uno e Fiorino 1.4; Toyota Etios hatch e sedã 1.5. Versões 1.0
do Uno, mais vendidas que as de 1,4 litro, nem estão na lista. Outro ponto
intrigante: enquanto Renault Sandero 1.0 e 1.6 aparecem com nota 25, o Logan,
que conta com mesma plataforma e conjunto mecânico, alcança índices melhores,
23 (1.0) e 24 (1.6).
O Cesvi é uma entidade
séria, mas poderia estudar melhor os critérios, rever cálculos e aprimorar a
divulgação para evitar dados incongruentes.
RODA VIVA
PREVISÕES de economistas na pesquisa Focus, do
Banco Central, indicam queda de 2% do PIB brasileiro em 2015. Indústria automobilística,
por sua extensa cadeia, representa 5% do PIB. Queda de produção (inclui
exportações) e de vendas será em torno de 20% este ano. Ou seja, um ponto
percentual do recuo da economia, em termos nominais, virá dos veículos.
DEFINIDOS os preços do Jaguar XE, sedã médio-grande
inglês para atuar na faixa mais disputada de modelos de alta gama (A4, Classe C
e Série 3, em especial). Começa em R$ 169.900 (2 litros turbo/240 cv) e
vai a R$ 299.000 (3 litros V-6 compressor/340 cv). Meta de 600 unidades nos
primeiros 12 meses, com plano especial de financiamento nas 33 concessionárias.
TANTO na versão de topo Titanium (2
litros/178 cv), quanto na de entrada (1,6 litro/135 cv), o Focus hatch 2016
mantém qualidades dinâmicas ainda melhores que antes. Em avaliação no
cotidiano, motor de menor potência com câmbio manual dá conta do recado. No
mais potente, câmbio automatizado (6 marchas) podia ter trocas mais rápidas. O
carro é bem silencioso.
BMW superou objetivos com o evento
itinerante Ultimate Experience. Só em São Paulo, mais de 750 testes de direção
com 16 modelos da marca alemã. A linha M, de alto desempenho, representa aqui
4% das vendas totais contra 2% da média mundial. Mais impressionante é o M4
Coupé: 431 cv, 56 kgfm, 0 a 100 km/h em 4,1 s. Joerg Bartels, especialista da
divisão, veio ao Brasil.
EMPRESA de energia da Califórnia está pagando US$ 1.000 a cada um de 100
proprietários selecionados do elétrico BMW i3 para participar de um programa de
18 meses de “reeducação”. Única condição: licença para avisar que a recarga das
baterias seja evitada em horários de pico. Nos EUA já há preocupação com eventuais
problemas de início de noite. Mau sinal...
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fernando@calmon.jor.br e
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RECORDE DA HONDA BY JLV
Recorde mundial da Honda Um Honda Civic Tourer 1.6 i-DTEC, pilotado por dois membros do grupo de Pesquisas e Desenvolvimento da Honda Europa, Fergal McGrath e Julian Warren, atravessaram 24 países europeus contíguos em 25 dias, fazendo média de 1.499,9 km por tanque cheio. Saindo de Aalst, na Bélgica, na segunda-feira 1º de junho na direção dos ponteiros de relógio, voltaram na quinta-feira 25 de junho. Fergal McGrath comenta que “Foi duro, mas gostamos muito de estabelecer esse recorde mundial da Guinness, que compensou todo este trabalho. Foi um enorme esforço conjunto, de forma que gostaria de agradecer a todos os envolvidos por seu apoio. Depois de gastar tanto tempo atrás de um volante de direção, Julian e eu estamos felizes por estarmos atrás de nossas mesas!” Pelas regras os mesmos dois pilotos tinham de estar no carro durante toda a viagem, dando a Fergal e Julian, colegas de P e D há 18 anos e baseados na Gran Bretanha, o desafio de dirigir aproximadamente 380 milhas (611 km) e 7 horas e meia por dia, a uma média aproximada de 81 km/h. O carro teve de entrar em cada um dos 24 países coletando uma gama de provas incluindo o preenchimento de um diário de bordo, leituras de GPS, fazendo vídeos e fotos, e colhendo assinaturas de testemunhas provando o feito. Para garantir o monitoramento da rota, o tempo de viagem e a distância coberta, havia um marcador fornecido pela empresa Tracker, parte da Tantalum Corporation, que forneceu um aparelho de telemática e de recuperação de veículo roubado. Também de acordo com as regras o carro teria de ser modelo padrão em todos os aspectos, sem modificações que pudessem trazer vantagem, garantindo assim condições de ‘mundo real’ atestadas por testemunhas independentes a cada começo e fim de tentativa. Os reabastecimentos foram feitos em postos de combustível (diesel) normais, com o tanque sendo cheio até o máximo em cada parada, os pneus inflados às pressões recomendadas e o alinhamento de acordo com as especificações de fábrica. A velocidade foi sempre mantida de acordo com os limites de lei e das condições de tráfego. JOSÉ LUIZ VIEIRA - WWW.TECHTALK.COM.BR |
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
ARMA LETAL BY JLV
A arma mais poderosa O super porta aviões Gerald R. Ford da Marinha americana custa US$ 6,5 milhões por dia só para pagar sua tripulação de mais de 6.000 pessoas e sua manutenção. Sem levar em conta os 20 maiores orçamentos nacionais do mundo, cada um desses navios custa mais do que todos os outros orçamentos nacionais juntos. E nove mais deles estão marcados para construção, para trabalhar em conjunto com os dez porta-aviões classe-Nimitz existentes. O problema é que para cada gigante, há uma fraqueza correspondente, como na historinha de David e Golias – e ela sempre existe. A da super-arma é sua vulnerabilidade ao míssil anti-navio, especialmente o tipo hiperssônico em desenvolvimento simultâneo na Rússia e na China. Pior: o míssil é barato (relativamente), difícil de ser visto e mais difícil ainda de se chegar até ele com um anti-missil. Exemplo perfeito é o Onik O800 russo, que voa a 9 metros de altura de 640 km de distância e pode levar uma bomba nuclear. Ele existe às centenas nos arsenais russo, sírio e indonésio – e os chineses têm o deles, chamado DF-21D, com a diferença de que vem muito do alto. Quando o Gerald R. Ford foi feito, ainda não haviam os drones. Pequenos, leves, baratíssimos, já trabalhados na escada evolucionária da inteligência artificial e do desenvolvimento robótico. Os americanos os usam em enxames, atirados por canhões de baixa pressão colocados nos deques de navios bem menores. Sua grande força está em funcionarem juntos, como se fossem pássaros ou peixes, para todos os efeitos práticos como se fossem um super-organismo. Mais interessante ainda, como se seguissem o comportamento instintivo de muitos animais. José Luiz Vieira - www.techtalk.com.br |
SE MANA SANTA DE PEBBLE BEACH 2015
O BEST OF SHOW, UM ISOTTA FRASCHINI 5A1924 QUE ERA MUITO FEIO E FOI REENCARROSSADO EM 1932 MA SUIÇA; OITO LITROS, 160 CV, TRÊS TONELADAS E 6,5 METROS PAARA DOIS LUGARES;
A HOMENAGEM AO BMW 3,9 CSL
PARA OS AMANTES DO ASSUNTO AS 3 HORAS DE PREMIAÇÃO
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A HOMENAGEM AO BMW 3,9 CSL
PARA OS AMANTES DO ASSUNTO AS 3 HORAS DE PREMIAÇÃO
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terça-feira, 18 de agosto de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
O GMC SYCLONE DE JAY LENO
Depois de 15 longos anos sem carros importados, em 1990 Collor , ao ser eleito Presidente liberou a importação. Isso foi uma festa para a imprensa especializada que vivia na penúria de novidades e uma delss foi uma picape Syclone. Ela tinha uma irmã camionete fechada chamada Typhoon. ambas como um V6 4.3 litros da Blazer, o velho 262 desta vez turbinado para 280 CV, ainda na arquitetura anterior à versão braasileira. . Como o proprio nome diz era um ciclone mesmo...e só podia carregar 250 kg apesar de ter até 4x4 . Uma picape para carregar pouca coisa mas muito rapido...
domingo, 16 de agosto de 2015
OPINIÃO COM BORIS FELDMAN
Brasileiro fica encantado no Primeiro Mundo, assombrado com as diferenças facilmente perceptíveis entre seu país e outros mais evoluídos, modernos e civilizados. Esta sensação já ganhou até nome: “complexo de vira-lata”, tão inferiorizado se sente. E chega a se esquecer do preocupante crescimento do racismo, radicalismo religioso, terrorismo, “serial killers”, imigração ilegal e outras mazelas e fobias que assolam estes países.
Mas o brasileiro motorizado no Primeiro Mundo tem razão para se sentir um vira-lata. Não que seja tudo uma perfeição em países como os EUA ou europeus. Na Alemanha, por exemplo, já teve outdoor nas estradas somente com a foto de um motorista segurando um celular, uma garrafa de refri e fumando. O texto se resumia a três palavras: “E quem dirige?”
Estive na Europa em julho para, entre outras, conhecer o novo Audi S6, maravilha tecnológica da marca e que ainda não desembarcou por aqui. Um sedã para famílias rápidas, muito rápidas…
Maravilha tecnológica à parte, assumir o volante de qualquer carro no Brasil traz imediatas saudades do Primeiro Mundo e o sentimento mesmo de “vira-lata”:
– Faixa de pedestre – Nem precisa pôr o pé no asfalto, basta a menção do pedestre em atravessar para ser respeitado pelos motoristas. No Brasil, a faixa é puramente decorativa. Exceto em Brasília e mais uma ou duas cidades que fizeram campanha neste sentido (São Paulo incluída, mas sem os mesmos resultados), respeitar a faixa é risco duplo. Para o motorista que corre o risco de ser batido na traseira, levar buzinada na orelha ou xingado pelo carro de trás. E para o pedestre: acha que pode atravessar porque o primeiro carro parou, mas se arrisca a ser atropelado por outro motorista que desrespeita a faixa.
– Taça de vinho – Sentado num restaurante italiano, comento com a Cristina, minha mulher, que não dá para provar um belo vinho da Toscana pois o Audi está na porta. Ela é que me lembra: “Você se esqueceu de que está na Itália, onde é permitido tomar até duas taças?”
– Gasolina – No posto, é muito cara: 1,70 euro, além de sete reais o litro. Em compensação, a octanagem está registrada na bomba: 95 ou 98 octanas, ao contrário do Brasil, onde é uma incógnita. Mas a grande diferença está honestidade do combustível: na Europa, paga-se por gasolina e ela é quase pura, com pequeno percentual de álcool em alguns países. Nos EUA, o motorista pode decidir entre a bomba com “gasohol” (10% de álcool) ou a pura. Nenhuma saudade da nossa gasolina, de excelente qualidade e entre as melhores do mundo, não fossem os preocupantes 27% de etanol acrescentados por obra e graça da pressão dos usineiros sobre o (des)governo federal.
– Diesel – Brasileiro olha com inveja para os automóveis a diesel, proibidos no Brasil numa época em que ele era importado e a gasolina exportada. Hoje, importamos diesel, gasolina e etanol, mas continuamos o único país no mundo onde não se pode optar pelo automóvel a diesel.
– Estradas – Só quem mora em São Paulo e tem direito a excelentes rodovias estaduais não sente tanta saudade no Primeiro Mundo. Onde a velocidade também é limitada (exceto na Alemanha), mas as estradas, mesmo secundárias, são tapetes asfálticos. Dá até para entender a opção do brasileiro (ao contrário do europeu) pelo utilitário esportivo (SUV): com ele, dá para sair relativamente ileso das crateras asfálticas das nossas mal tratadas estradas federais e estaduais, graças às suas grandes rodas e pneus de perfil mais elevado.
BF
sábado, 15 de agosto de 2015
UM REBOQUINHO FRACOTE PRA ROMI ISETTA
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600 CVCOM MOTOR DIESEL ELETTRICO QUEIMANDO QUEROSENE, , TEM DIREÇÃO EM QUATRO DOS EIXOS E LEVANTEÁ 7.2 TONELADAS
600 CVCOM MOTOR DIESEL ELETTRICO QUEIMANDO QUEROSENE, , TEM DIREÇÃO EM QUATRO DOS EIXOS E LEVANTEÁ 7.2 TONELADAS
DE CARRO POR AÍ COM O NASSER
Duster 4x4 em bom ponto de equilíbrio
O Duster chegou tarde às vendas no segmento aberto pelo Ford EcoSport.
Mas se demorou, não perdeu. Logo disputou a liderança no setor. Fórmula adotada
pela Renault para fazer este SAV – Sport
Athletic Vehicle – é melhorada em relação à receita da Ford, vestir a
plataforma do Fiesta com o Eco. A Renault alterou a base do Logan, muito
reforçada, coisa de projeto antigo para país jogo duro em estradas e
assistência, como a Romênia, onde se originou. É resistente e sem intimidades
com mecânicos, como seus irmãos Logan e Sandero. Não sei porque os taxistas não
o adotam, maioria submetendo os clientes a carros sub dimensionados ao serviço.
Estética vende a imagem de volume e altura, demandada pelos compradores
destes veículos. Opções de motor 1.6 nacional e 2.0 importado. O automóvel
motivador deste texto é versão superior, 2.0, 16V, 143/148 cv de potência, 20,9
m.kgf em torque, tração nas 4 rodas e transmissão manual com 6 velocidades. Não
há 4x4 automático.
Por partes
Bem arrumado, bem finalizado. Bancos revestidos em elegante combinação
de couros, laterais em material sintético. Motorista se ajeita bem aos
comandos, boas regulagens de banco e da posição do volante.
Espaçoso, recebe com conforto os passageiros do banco posterior e o
porta malas as abriga em quantidade de viagem. Tem 4,39m de comprimento total e
2,67m de entre eixos. Na unidade testada tela com GPS, computador, equipamentos
eletrônicos pró-estabilidade.
Agradável em uso – se o usuário souber utilizá-lo. Tem peculiaridade
construtiva, dimensionada a eventual necessidade da tração total em situações
de difícil superação, coisa rara, relação de marchas especial. Assim, a
primeira marcha é muito reduzida. A cada 4,45 voltas do motor transmite apenas 1
à coroa de transmissão. A consequência disto no dia a dia é dispensar seu uso
para arrancadas no plano. Sai-se em segunda e toca-se a vida. Quinta e sexta são
multiplicadas: 0,87 e 0,67:1, para manter rotações e consumo baixos.
Estável apesar da elevada altura livre do solo de 21 cm, para as
estradas de terra e cascalho permite condução rápida e segura, dependendo da
qualidade da mão de obra a conduzi-lo. Girando o botão de comando da tração
para Auto ou 4x4, este sistema e as travas eletrônicas anti patinação, as
suspensões independentes se acumpliciam à segurança do condutor apressado.
Automóveis evoluem, motoristas não. Grande maioria das pessoas sequer
sabe o que e o para que quando compra um veículo novo – Mitsubishi dá curso para quem compra seus 4x4 e não tem noção de
utilidade. Veja a nota abaixo. Alguns
leem o mandatório Manual de Proprietário, o Manuel.
Outros guardam no porta luvas, e conduzem os veículos como se fossem todos
iguais. Ao devolver o automóvel na revenda Premier, proprietário de unidade
idêntica comentou sobre a instabilidade nas estradas sem pavimentação.
Perguntei qual a pressão utilizada nos pneus – não tinha ideia nem tinha
verificado -, se selecionava a tração total para andar fora do asfalto. Candidamente
afirmou ser o 4x4 apenas para vencer trechos com lama. Não há engenharia que
resista ao operador sem conhecimento. O Manuel
deve ser consultado.
Consumo surpreendente, entre 10 e 11 km com um litro de gasálcool, e
entre 8 e 9 km/litro com álcool, com variações de cidade e estrada. Carro
elevado, massudo, arrastando toda a tralha mecânica rotativa e abrasiva da
tração no eixo traseiro, deveria consumir mais. Em cidades incivilizadas com
certeza será muito maior. Para auxiliar o motorista há a função Eco,
sinalizando no painel a hora de trocar de marcha de acordo com a percepção dos
sensores quanto à velocidade, inclinação, condições externas.
Melhoras
Não gosto da estética traseira, mas este é assunto de comprador. Entendo
deveria haver alguma instrução no Manuel sobre
a desnecessidade de arrancar na primeira marcha e, pelo preço do conjunto,
sugeridos R$ 77.600, deveria contar com freios a disco também no eixo traseiro
e incluir câmera de ré e TV na tela onde opera o GPS. No mais, projeto honesto,
entrega o prometido – e como alguns SAV, as versões com tração simples, superam
o oferecido, vistos pelos compradores como cruza de jipe Toyota com Land Rover.
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Duster 4x4, honesto, bem formulado
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Roda-a-Roda
Tecnologia – Salão de Frankfurt, referência europeia bienal, Audi não se
resumirá a produtos, como o previsto novo R8 com motor V6, 2,9 litros, dois
turbo compressores e 450 cv. Menor, mais leve e mais potente ante o atual V8
4,2 litro e 414 cavalos de potência.
Luz - Sensação serão as luzes Matrix OLED. Audi requer a si a liderança em
tecnologia em luzes automotivas, tendo desenvolvido a OLED nos últimos anos.
Sigla em inglês indica diodos orgânicos emissores de luz, dois
eletrodos e inúmeras camadas finas de semi condutores orgânicos, e cor é gerada
pela composição molecular da fonte de luz.
Criatividade -
Comparativamente aos LEDs, são fontes de luz plana, em novo nível de
homogeneidade, sem sombra e sem refletores. Nova tecnologia permitirá aos designers criar
livremente. 2º passo no setor, quando os faróis deixaram de ser redondos ou
retangulares e permitiram livre criação.
Expansão – Jaguar Land Rover assinou carta de intenção com o governo da
Eslováquia para construir fábrica. Inauguração em 2018 e produção de 300 mil
unidades/ano em 2025. Motivação tarifária/comercial, no centro europeu apenas a
Eslováquia integra a Zona do Euro. Ideia inicial é fomentar o uso de alumínio.
Ou seja, novos produtos sobre a plataforma do XE.
Companhia – Não é decisão solitária. Grupo VW lá faz Touaregs e Audi Q7; Kia
já fez mais de 300 mil veículos, e ano passado Peugeot-Citroën 255 mil.
Trilha – JLR, com base na Inglaterra, controlada pela indiana Tata, em
expansão mundial. Terá pequena fábrica no Brasil em 2016; operação chinesa em
outubro; e assinou contrato com a Magna Steyr para construir Jaguar e Land
Rover na Áustria.
Surpresa – Pequena, a Suzuki preparou dois jipes Jimny para
o Rallye dos Sertões, um dos maiores desafios off-road. Melhorou a suspensão com barras reguláveis e barras
estabilizadoras mais espessas, freios a disco nas 4 rodas, mantendo o pequeno
motor 1,3 litro e 89 cv. Chegou em 5º. na categoria Super Production, e 16º entre
os 40 competidores.
Versão – O ganho de performance, por tecnologia
brasileira mudou muito o comportamento dos jipinhos, sentido entre veículos
três vezes mais potentes. Fará versão
com tal evolução, disse à Coluna Luis
Rosenfeld, seu presidente.
Mais um – BMW X3, SAV – Sport Activity
Vehicle -, iniciou ser montado em versões pela fábrica da BMW em Araquari,
SC. É o quarto, seguindo Series 1 e 3, e X1. Até o final do ano,
Mini Countryman.
Descritivo - Rico em eletrônica, motores 2,0 litros, turbo, 4 cilindros,
tração nas 4 rodas e transmissão automática de 8 velocidades. Topo de linha, x Drive35i,
é o primeiro seis cilindros em ciclo Otto em veículo de passeio na atual quadra
de nossa indústria. Preços entre R$ 211.400 e R$ 290.450. Os X3 representam 5%
das vendas da marca bávara no país.
Tapa – Convivência
com peculiaridades nacionais instaram a chinesa Lifan a atualizar seu produto
mais vendido, o SAV X60. Nada de motor maior, tração nas 4 todas, ou
transmissão automática, mas visual: nova grade, rodas com aro de 18”, molduras
dos para lamas e lanternas traseiras. Preços atrativos: R$ 59.990 e R$ 63.990.
O X60 é montado no Uruguai.
Mais – Outros acertos, mudança na relação da
primeira marcha, agora mais curta para melhor trabalho do motor 1,8 litro e 128
cv; retoques no revestimento em plástico imitando couro; central multimídia
Navtech com GPS.
Pacto – Busca pelo pacto de apoio entre governo, parlamento, entidades
sociais, podem dar sobrevida ao governo da Presidente, mas é mais do mesmo.
Mantém-se os agentes, os métodos de acertos e compensações. Não servem ao país,
nem a nós pagadores de impostos.
Opção – Circula a possibilidade do ex presidente Lula
ser indicado ministro. Erro básico de administração: não se contrata quem não
pode ser demitido.
Para entender – Presidentes de sindicatos dos transportadores de veículos
fizeram périplo por gabinetes em Brasília. Saber porquê nos últimos dias entre
500 e 1000 caminhões cegonhas foram multados ou apreendidos.
Razões – Curiosas interpretações legais pelos policiais rodoviários:
retirar lanternas originais; deter veículo por carroceria estar abaixo do teto
máximo permitido; considerar peso bruto dos veículos transportados para indicar
excesso de lotação dos caminhões.
Dúvidas - É esforço arrecadador do governo federal, ou pressão da Polícia
Rodoviária em movimento grevista ?
Situação – Cegonheiros, como chamados, são bons pagadores de
multas. Não discutem porque as entregas devem ser feitas em prazo, sob pena de
multas pesadas junto às montadoras para as quais transportam os carros O Km.
Esforço – Dirigentes da Abeifa, a associação dos
importadores de veículos, conseguiram ser recebidos pelo Ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Exibiram números da queda de
vendas e participação no mercado, e pediram dobrar a cota isenta do sobrepreço
de 30% no IPI, aplicada aos veículos importados. Importação cobra 35% de Imposto.
Esperança – Ministro Armando Monteiro é do ramo, ao
contrário do anterior, e sabe como a concorrência com o produto importado pode
melhorar produto local e aumentar produtividade e competitividade. Atualmente
apenas 4.800 unidades/anuais podem ser importados sem o adicional no IPI.
Boa notícia – Pelo segundo mês seguido, vendas de veículos leves continuam
ascendentes no Pará. Em julho, 14.390 unidades, 6,3% superior a idêntico
período em 2014, e quase 25% acima dos 7% da média nacional. Cresceram em todos
os segmentos, de motos a ônibus. Fiat, VW e GM lideram.
Idem – Em Brasília ascenderam mais, 7.1%. Magali
Rossin, diretora do Sincodiv, sindicato dos revendedores, é otimista: prevê
fechar 2015 com o mesmo número de vendas de 2014.
Estável – Decisão da Mitsubishi em fechar fábrica nos
EUA, focando investimentos industriais no Oriente, não afeta operação da MMC
Automotores, representante da marca no Brasil.
A voz – Eduardo Souza Ramos, acionista e presidente
do Conselho, informou à Coluna, nada
mudar. Razão básica, todos os investimentos de implantação e expansão de
fábrica no Brasil não tem participação da Mitsubishi. Só da MMC.
Comparação – Com produtos bons, diferenciados, ricos em equipamentos, Peugeot
criou sítio para compará-los aos da concorrência – preço, motorização,
transmissão, equipamentos. Está em http://carros.peugeot.com.br/comparativo-208/
Usufruto – Constatando enorme percentual dos seus clientes sem ideia das
capacidades ou do utilizar equipamentos pelos quais pagou, Mitsubishi construiu
pista de 4x4 no autódromo Velo Cittá, em Mogi Guaçu, SP.
Prática – Dará curso, o Mitsubishi 4x4 Experience, para
ensinar forma correta de conduzir a valentia de seu veículo. Instrutores do
exitoso Mitsubishi Motorsports, aulas teóricas e práticas, tudo num dia apenas,
a R$ 600. Sem 4x4 podem se exercitar, alugando no local. Mais www.mitdriveclub.com.br ou e.mail 4x4experience@mmcb.com.br
Avihonda – Honda, pelo representante Líder Aviação, começou a tirar pedidos
para seu pequeno jato executivo, o Honda Jet. Dito o mais avançado, mais
rápido, maior altitude, mais silêncio, mais econômico, custa US$ 4,5M.
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Honda quer revolucionar no ar como
o fez na terra
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Exagero – Cummins South America expôs na 12ª. Navalshore, RJ, novo motor
diesel elétrico, o QSK 95. Produz 4.000 hp a 1.800 rpm, variáveis por gestão
eletrônica, reduzindo consumo em até 15%. No ambiente de downsizing,
acomoda 16 cilindros deslocando 95.000 cm3, em 3,65m de comprimento, 1,73 de
largura e 2,46 de altura. Pesa 13 t.
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Quem gosta de motorzinho é dentista.
Cummins 95 litros.
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Gente - Mariana Romero, 32, comunicóloga, volta. OOOO Era
número 2 na área na BMW, agora é a primeira na recém instalada Porsche.OOOO
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