quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O CÃO CHUPANDO MANGA ...HOLANDESA...


JOOP DONKERVOORT É UM DOS SERES PERIGOSO QUE OUSAM SONHAR E IR ATRÁS DO SEU SONHO. COM 16 ANOS VIU PELA PRIMEIRA VEZ UM LOTUS SEVEN E CAIU DE AMORES PELA PERA PRIMA MINIMALISTA DE COLIN CHAPMAN. TANYO FEZ QUE ACABOU SENSO O DISTRIBUIDOR DELA NA HOLANDA. S[O QUE O DENATRAN DE LÁ BARROU A VENDA DOS CARROS ,ÓR NÃO ATENDEREM AOS REGULAMENTOS DE SEGURANÇA. ACABOU SAINDO UM CARRO MAIS MODERNO E SEGURO SEM PERDER O SABOR DIABÓLICO DO ORIGINAL, COMO DIZ A VICKI DO FIFTH GEAR

FOI AÍ QUE O CARA RESOLVEU MODIFICAR DE FORMA INDEPENDENTE O SEVEN ORIGINAL E COMEÇOU A VENDÊ-LO COM ESSE NOME. SÓ QUE, COM PASSAR DO TEMPO O PROJETO HOLANDÊS FOI SE DISTANCIANDO. FORAM REFORÇOS DE CHASSI. BANCOS MAIS LARGOS E O MOTOR V8 DO RANGE ROVER. HOJE EM DIAA O CARRO TEM 700 KG. UM MOTOR INLINE FIVE 2,5 LITROS DO AUDI TURBO E 380 CV. SUFICIENTES PARA LHE DAR UMA RELAÇÃO PESO/POTÊNCIA DE MENOS DE DOIS QUILOS POR CAVALO. 0 A 100 EM 2,8 SEC. 0 A 200 EM 8,8 SEC E 270 KM/H DE FINAL COM 380 CV. O LADO RUIM É O PREÇO: 160 MIL DÓLARES DORA OS IMPOSTOS. QUAL É O PREÇO DO PRAZER?







DE CARRO POR AÍ COM O NASSER





Coluna 0115      01.Janeiro.2015                     edita@rnasser.com.br       

De Coluna
Para Leitor
Assunto: Desejos para o seu 2015                                                  

Em desejos para o próximo ano, melhor começar entendendo-o como um desafio, com a economia em dúvida entre ser corrigida pelo trio nomeado pela Presidente, e se esta permitirá a aplicação corretiva ao descontrole do primeiro governo Dilma. Se as previsões são de contração e aumento de custos e impostos, cuide-se com suas despesas. Boa hora para investir por quem está entesourado. Caso contrário, segure-se com os financiamentos.
2014 foi excelente para a Coluna De Carro por Aí: praticamente dobrou o número de leitores: arranhamos os 10 milhões de acessos, pelos  06  jornais, e os 22 da mídia eletrônica que a veiculam.
A eles a Coluna agradece o interesse e, no melhor estilo de princípio de ano, deseja:
OOOO
Que você tenha a competência de observar os sinais à sua volta para perceber mudanças, como no caso dos Peugeot, comprados mandatoriamente nas versões mais caras;
OOOO
Que você adote, em caso de necessidade, a coragem desta marca, em mudar de foco: privilegiar as versões mais caras, cortar a produção, optar por vender menos, com mais lucros;
OOOO
Que você aja como a PSA, holding da marca, antecipando-se aos problemas, favorecendo a união de suas marcas Peugeot, Citroën e DS num mesmo negócio. Resumir vendas significa risco à rede e, para preservá-la, a concentração dos negócios;
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 Peugeot e Citroën unirão rede de revendedores
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DIADE SOTE


FIFI, O ÚLTIMO B29, A FORTALEZA VOADORA

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

SABINE SCHMIZ E SEU PORSCHE NO NORDSCHLEIFE


Essa bela moça era a motorista do Taxi de nurburgring. O pai dela trabalhava lá e ela, autoentusiasta de carteirinha. aprendeu a pilotar um carro, como se vê nesse vídeo. Preste especial atenção nas pureza das trajetórias e na ausência de desgarradas de traseira no traiçoeiro circuito antigo , quando ela pilota um Porsche feroz...casava com ela...

LIRA DO DELÍRIO: BLASPHEMI CONTRA TODOS...

 O páreo de arrancada , com a linda e acelerativa Jessi Lang em uma pista de pouso no  deserto:



A calçadeira gigante na  construção do BLASPHEMI para fazer caber ali dentro um enorme Mopar Hemi de 8.7 litros, 700 CV e 100 kgf de torque com uma caixa manual de seiss: O nome do carro é um trocadilho que remete ao uso de um motor MOPAR em um Chevrolet...



Aí, não satisfeitos. eles viajam 4.000 km para arrancar na Carolina do Norte:




segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

JAY LENO E O RATO QUE RUGE...

PRESTE ATENÇÃO NA TRANSMISSÃO POR CORRENTES DESSE PRIMEIRO MODELO, ANTECESSOR DO S800, MAIS CONVENCIONAL. ESSA COFIGURAÇÃO SERVE PARA DIMINUIR OS PESOS NÃO SUSPÉNSOS E FAVORECER O HANDLING. O MOTORZINHO GIRA 9 MIL RPM...

domingo, 28 de dezembro de 2014

O PIKE[S PEAK JAPONÊS

LOCALIZADA MAS MONTANHAS HAKONE, [E IMPRESSINANTE A MAZDA TURNPIKE. NESSE EVENTO TEVE DE TUDO UM POUCO, DESDE SUPER GT ATÉ CLÁSSICOS. MUITAS DELAS SÃO MÁQUINAS PREPARADAS E POTENTES, CUJO MOTOR FEROZ EXISTE S[O PARA BATER OS RECORDES DESSA EMCIONANTE ESTRADA DE CHÃO PERFEITO.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ALTA RODA COM FERNANDO CALMON



Alta Roda nº 816 — Fernando Calmon — 23/12/14






O QUE NOS ESPERA EM 2015





O ano automobilístico de 2014 realmente não deixará saudades em razão da queda de vendas no mercado interno em torno de estimados 10%. Mesmo que seja ligeiramente menos, se somada ao encolhimento de 0,9% em 2013, significará que em relação ao ano recorde de 2012 os brasileiros terão comprado 10% menos. Este ano tão difícil não estava no radar dos analistas em dezembro de 2013. Até a Anfavea, que costuma acertar previsões, fez inesperadas revisões para baixo ao longo dos meses. E o que esperar para 2015? Que passe o mais rápido possível, segundo os mais pessimistas?
Na indústria automobilística a maioria das previsões aponta para crescimento nulo por razões tangíveis ou mesmo medo de errar: subida de impostos, inflação alta, PIB de novo perto de zero, aperto nos gastos públicos, balança comercial deficitária. Bem poucos apostam em alguma alta por outros fatores: base comparativa baixa sobre 2014, possível expansão de crédito (por retomada do veículo facilitada em caso de inadimplência) e reação nas exportações se o real continuar em desvalorização com tendência do dólar a R$ 2,80. A Coluna aposta em 2 a 3% de aumento nas vendas.
Quanto à oferta de novos produtos, 2015 será uma festa e olhe que ninguém pôde reclamar de 2014. Afinal este ano foram mais de 50 lançamentos entre nacionais e importados, de subcompactos a modelos grandes, de automóveis a comerciais leves, de reestilizações a novas gerações (Corolla e Fit/City), sem contar modelos inteiramente novos (Ka e up!) e importados a serem nacionalizados (A3 sedã e Classe C). Até novo carro elétrico, BMW i3, fez sua estreia.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

DE CARRO POR AÍ COM O NAASSER


  Coluna 5214      24.Dezembro.2014                     edita@rnasser.com.br       
Um ano para lembrar
2014 não foi ótimo, nem foi péssimo. Seus resultados finais apenas não repetiram o caminho ascensional dos seis anteriores, e os 9% perdidos em vendas tem a ver com a indigesta combinação. Misturaram-se o menor número de dias úteis, com a falta de competência gerencial do país, apenas superada pela Argentina. Copa do Mundo e eleições, e todos os dias em seu entorno, dividiram atenções e bolsos. O descontrole da economia forçou aumento de juros, redução do prazo de funcionamento, filtros menores para aprovar cadastros, auxiliaram a puxar o mercado para baixo. Ainda assim os meios, instalações, insumos e mercado forte em autopeças e demanda garantiram resultados impossíveis de serem criticados: fazer 3,3 milhões de veículos é coisa para gente grande.
No sobe e desce de mercado e vendas já fomos maiores. Terminamos 2014 sem saber se fomos superados pelo ascendente México, desfrutando de bom projeto industrial, aberto a acordos comerciais externos, colhendo os resultados na recuperação econômica do mercado estadunidense, seu cliente maior.
Queda em demanda não significa pasmo. A indústria automobilística, numa imagem, é como um transatlântico manobrando. Mesmo decidindo parar ou dar marcha à ré, ainda assim a grande massa se move para a frente. As reações são lentas. Na prática, os investimentos programados são mantidos pois seu espectro de tempo atende a estudos com maior prazo, incluindo construção de fábricas, projetos para produtos e agregados, lançamento de veículos. A indústria – do automóvel e bens duráveis de elevado valor – não considera o presente. A pequena janela temporal não inibe planos estudados durante prazo maior. Os R$ 50 bilhões anunciados para aplicação em três anos, foram e estão mantidos.
2015 deverá ser igual ou levemente superior a 2014; 2016 pequeno salto, nivelando-se aos resultados de 2013. Crescimento, 2017.
Como foi
Caso da Coluna, imodestamente foi ótimo. Não quantificadas antecipações de informações, análises corretas, corajosas – como vaticinar, para surpresa de jornalistas europeus, que o então apresentado VW XL1 não passava do demonstrar poder pessoal maior do presidente do Conselho da VWAG, de desenvolver componentes para conseguir consumo em torno de um número mágico: 100 km/litro. Depois, permear os ganhos tecnológicos a outros produtos, ajudando a Volkswagen a abrir caminho para aumentar economia e diminuir emissões, tudo dentro do projeto de ser líder mundial em 2018. Acertou.
Também, ocasião de verbalizar opinião em eventos internacionais, e participar de indicações de produtos e motores em dois prêmios internacionais e um brasileiro. Se 2013 se encerrou contabilizando em torno de nunca imaginados 5 milhões de leitores, e veiculada em 23 veículos impressos e eletrônicos, 2014 fez melhor, mudando números: arranhamos 10M de leitores com publicação em  28 meios de imprensa. Balanço resumido, faltou um item importante: não consegui dirigir o AMG GT – apesar de presente ao lançamento na Alemanha.
Mercado
Internamente o conjunto de números mostra contração. Vendas domésticas caíram em torno de 9%; exportações baixaram mais. Em motos números aproximados, porém a caracterização maior é a mudança de perfil de produtos. Os de menor cilindrada, de maior presença, têm sido ofuscados pelo crescimento das marcas famosas, de motos maiores e mais caras, aportando ao mercado, com montagem nos favorecimentos da Zona Franca de Manaus.
Lá fora
Na indústria foi ano de novidades. Começou com a surpresa da centenária e familiarmente controlada Peugeot pedir água e aporte de capital para socorrer o caixa. Outra surpresa, a rapidez de decisão do governo francês em socorre-la, adquirindo 15% de suas cotas, para impedir de a chinesa Dongfeng, também presente na adesão, superar o quantitativo de ações da família Peugeot, assumindo o mando da empresa. Na área, empresa faz cortes porém mantém investimentos, mas reduziu acordos com a GM para dividir plataformas e motores. Medida para mostrar-se viva, ativa e de volta à competição no mercado, fez da linha DS, antes modelos Citroën, nova marca.
Novidade tecnológica e industrial foi trazida pela Ford, aplicando na cabine e carroceria 70% em alumínio em seu produto mais vendido, o picape F 150, em nome de baixar peso total, obedecer regras e patamares de consumo e emissões.
Alargou a trilha de outros fabricantes em espectro menor, aplicando-o em carrocerias especiais, como o Audi A8, e suspensões. Utilizá-lo em veículo apto a suportar trabalho duro facilita a outros fabricantes incrementar percentuais de uso – como pretende a Jeep na próxima edição do Wrangler.
No caminho das surpresas, a Fiat SpA, a matriz italiana, conseguiu negociar e assumir a totalidade das ações da norte americana Chrysler LLC. Somou o caixa da Chrysler com o da Fiat e criou holding, a FCA, sede na Holanda, ações na Bolsa de Londres. Pagou, no total, US$ 6,3 bilhões pela companhia. Barato. A antiga dona, empresa de participações Cerberus LLC comprara 80% da Chrysler à Daimler, por US$ 7,4B. E esta assumira o controle acionário pagando US$ 36B.
Da Fiat, outra surpresa maior: colocou em sinuca Luca de Montezemolo, há décadas bom presidente da Ferrari, fazendo-o sair. E, inimaginado, colocou ações de tal mito no mercado, para fazer caixa e subsidiar os custos de novos projetos. Dona das mágicas, mudou o nome das empresas regionais e, nos EUA, berço da Chrysler, suprimida da razão social. Agora é FCA US. Aqui, FCA Latam (de Latin America).
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Luca, ciao
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Mercedes surpreendeu em 2014 com o GLA derivado da plataforma de entrada no mercado. Também, com o novo Classe C, extremamente bem dotado e identidade focada no insuperado Classe S. Arrematou o ano lançando o AMG GT, esportivo com plataforma e carroceria em alumínio, valente para concorrer com Porsche 911. A Mercedes quer números, lucros, voltar à liderança dentre automóveis alemães.
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AMG GT, nova marca, novo carro
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Aqui
Disputa mais acirrada em 2014 foi entre o VW Gol, líder de vendas à 27 anos, e o Fiat Palio, surpreendendo ao assumir a liderança, mantendo-a por seis meses.
Não se sabe quem venderam mais. Vésperas do Natal VW fez pacote em vendas corporativas e promocionais e ultrapassou o Palio em 900 unidades. Fechará o ano como o mais vendido? Ou a Fiat terá carta guardada para virar o jogo?
Colocados contra a parede, peitados por um adicional de impostos, fabricantes alemães – exceto Porsche -, passaram o ano implantando fábricas no Brasil. Na prática pequenas montadoras, produtos com pouca nacionalização, baixa quantidade, resultado do projeto oficial Inovar-Auto para conseguir ter preço no mercado interno. Farão grandes lucros.
No mercado de importados Audi cresceu mais, com produtos bem escolhidos e atrevimento comercial. O modelo A3 sedan com motor 1.4 e preço em torno dos R$ 100 mil ajudou a acelerar crescimento de 105% em relação a 2013.
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A3 sedan 1.4: alavanca da Audi
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Mercedes passou período ruim, sem produtos entre o fim da geração anterior do C e a chegada da nova, mas vendeu 25% mais. No projeto de abrasileirar-se BMW foi mais ágil e inaugurou sua pequena fábrica em Santa Catarina. Montagem com pouca nacionalização – carrocerias vem da Alemanha montadas e pintadas. Cresceu pouco em vendas, porém manteve a liderança dentre as marcas alemãs em instalação.
Em Jacareí, SP, fábrica inaugurada, dificuldades com mão de obra, a chinesa Chery iniciou produzir e estocar o Celler. Quer vende-lo a partir de janeiro.
Grupo SHC, representante da também chinesa JAC conseguiu montar fórmula com a matriz chinesa passando-lhes 2/3 do capital da fábrica a ser feita em Camaçari, Ba. Diz, novo sócio assinará contrato de financiamento com novo governo baiano e erigirá fábrica em um ano. Grupo SHC mantém, 1/3 da fábrica e toda a distribuição.
Outra chinesa gaguejou, tossiu, parou e deu marcha a ré. A Geely iniciou costurar acordos para montar automóveis da marca no Uruguai, vender no Brasil, mas não viabilizou o principal: rede de revendedores. Quem, de sã consciência, quer investir mínimos R$ 3 milhões para montar loja para vender pequenas quantidades? O grupo Gandini, importador, deu uma travada geral no projeto. Sobrou até para o advogado Ivan Fonseca e Silva, ex presidente da Ford, emprestando aval institucional ao exercer a presidência da Geely.
Land Rover Jaguar finalmente soltou o freio de mão e fixou pedra fundamental de fábrica a ser construída em Itatiaia, RJ. Land Rover convive com o rótulo de Carro do Mal Feito. Nos governos petistas um Defender foi presente a Silvinho Land Rover, orgulhoso corrupto agraciado com modelo da marca, e recentemente o mal afamado Paulo Roberto Costa, levou modelo Evoque do poderoso doleiro  Alberto Youssef.
Em produto
Novidades locais, ano rico. Começou com o up!, corajosa quebra de parâmetros pela Volkswagen, mudando conceitos de construção e de motorização, três cilindros, 1.ooo cm3, e 80 cv, motor em alumínio, conjunto muito bem acertado.
Para fazer o up! a VW foi instada a mudar motores, atualizando-se como o 1.0 de três cilindros, logo em seguida o EA 211, quatro cilindros, e a novidade a ser vista neste ano, o primeiro com injeção direta de combustível, turbo – aliás, furo da Coluna. Além do up! e dos novos motores, aprimoramento dos processos e capacidade de produção do picape Saveiro, agora incluindo versão cabine dupla.
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up! iniciou a mudança da Volkswagen
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Da marca, o fim do Golf geração 4 e ½, parte da política de internacionalização – produzir veículos iguais aos das outras usinas da empresa pelo mundo.
Outro lançamento, longo parto, inúmeras apresentações de pedaços, o Ford Ka, projetado na Bahia, produção prevista a outros mercados em desenvolvimento, os BRICS. Ford também aderiu ao motor de três cilindros, embora com bloco em ferro, aplicando-o ao Ka e sedã K+. Motores Ford são os mais modernos do país.
Preferência popular redesenhou a operação Peugeot, preferindo versões luxuosas, desprezando as de menor preço e equipamentos. Daí, marca acabou com as mais simples, equipou-as, refinou-as. Quer vende-las como carros de charme, saindo das faixas iniciais de preço e lucro menores. Vender menos, ganhar mais.
Outra marca da PSA, a Citroën também mudou por decisão do público. Seu modelo C4 Lounge com mix projetado de 70% do motor 2.000 aspirado e 30% do 1.6 injeção direta e turbo, sofreu inversão por demanda do público. Agora 70% turbo e 30% aspirado. Citroën desenvolveu versão flex para o turbo.
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Citroën C4 Lounge 1.6 turbo flex, preferido pelo público
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Renault encerrou a ampliação de sua fábrica, aumentou capacidade industrial e voltou a crescer baseada nos produtos sobre plataforma Dacia – Logus, Duster e Sandero. Cortou para si 7% do bolo do mercado. Quer mais. Em 2015 lançará pick up  médio anabolizado.
Associada Nissan inaugurou fábrica em Resende, RJ, fazendo o modelo de entrada March em duas versões, atualizada e antiga. Percalços, dificuldades com o mercado, acontecimentos exigindo rápidas respostas, mas não comprometem o projeto maior de querer 5% das vendas.
Japonesas Toyota e Honda foram-se bem. Primeira, cortando preço e fazendo pequenas mudanças no Etios. Tirou-o da condição de mico, mas não consegue posição de liderança como os outros produtos da marca. Na Honda sorri-se: Fit e City renovados cresceram nas vendas.
Mitsubishi iniciou montar o sedã Lancer no Brasil. Conteúdo maior, preço menor.
Paralelo
Gasolina mudou de formulação, para ser menos poluente. Álcool, combustível renovável, em crise, atrelado ao seu preço. E esta, oriunda de petróleo, cujo preço caiu quase 50% em três anos – US$ 110 a US$ 60. O valor pode inviabilizar o Pré Sal.
Em termos de tecnologia aplicada ao conforto dos usuários, dois programas tiveram sucesso em 2014. Por aplicativo gratuito o Easy Taxi localiza o taxi mais próximo, indica o tempo a chegar até o cliente, permite pagar eletronicamente por cartão. Ideia boa atraiu investidores estrangeiros.
Também, o CittaMobi facilita a vida: aplicativo gratuito para celular, fornece horários de ônibus, horário de chegada ao ponto onde está o usuário, soa alarme para o usuário saber se vai descer, em um ano opera em doze cidades. Aplicativo especial faz o indicativo para pessoas sem visão.
Lado oficial
Sem projeto, governo é lento em medidas. Sem direção a seguir, apenas costura remendos na colcha de retalhos dos problemas diuturnos, a indústria de autopeças sob controle nacional foi-se, assumida pelas concorrentes estrangeiras. O índice de nacionalização se esvai, com incalculável percentual hoje importado e, junto, a capacidade de competir – a barreira tributária imposta aos veículos importados, não protege a indústria local - apenas incentiva a falta de produtividade. Resultado, nossos veículos só conseguem ser exportados com desvalorização do dólar.
Proposta de revitalização do mercado interno teve proposta de Thomas Schmall, presidente da Volkswagen: renovação de frota. Sem notícias.
A queda de importações, pela redução da produção interna e vendas ao exterior, desbalanceou em US$ 8,6B. Para facilitar, Governo Federal listou 111 grupo de peças para fazer veículos - automóveis, caminhões, tratores -, reduzindo imposto de importação, da média de 15% para 2%. Debate-se, abrindo mão de receita, para manter o setor vivo. Não fala em política setorial, objetivos a ser cumpridos, não se incentiva maior desenvolvimento de componentes, nem se imagina porque, ou se explica o demérito institucional de, dentre os maiores, ser o único país sem um reles veículo de projeto e construção nacional. Coréia, China, Índia, começando depois, conseguiram faze-los.
A política de refrear relações comerciais, sem agilidade para fazer acordos internacionais, de manter o olhar curto, focando no Mercosul, e a tentativa pelo Inovar-Auto, de aumentar a produção local, mesmo com enorme conteúdo importado, gerou decisão de investigação internacional no âmbito da Organização Mundial do Comércio. Acusam o país de praticar medidas protecionistas no citado programa. Se consideradas procedentes, países autores poderão impor sobre taxação a produtos brasileiros.
Curioso, no rol dos reclamantes está a Argentina, grosseira praticante dos mesmos atos.
Em matéria esportiva boas notícias. Ascendente Filipe Nasr chegou à Fórmula 1, e Rubinho Barrichello, dela aposentado, foi campeão em Stock Car. Gabriel Medina surpreendeu ganhando o inédito Mundial de Surf. Jovem, mas safo. Não esperou a inexistente ajuda oficial das verbas desaparecidas. Quis, preparou-se, foi e venceu.
Registro importante, o DVD Homem-carro, sobre a criativa vida de Anísio Campos – piloto, empresário do automobilismo, designer prolífico, pintor, escultor de automóveis, amigo generoso, grande personalidade.
Antigomobilismo sofreu mudança em seus principais eventos do Sudeste. O Encontro de Lindóia mudou-se para Campos do Jordão, e quando se imaginava o evento perdido, outro preencheu o espaço. Agora serão dois. Colecionadores de Alfa 2300, integrantes do grupo AlfaRomeoBR mostraram fidelidade à paixão: fizeram périplo incluindo o espaço onde foi a Fábrica Nacional de Motores e à da Fiat, onde o modelo foi produzido. 
Como cultura do automóvel se expande em participantes, criação de clubes, em estruturas de restauração, movimento superior à inércia da Federação do setor.
Falta de reclamação e demanda por uma política talvez indique seja a imobilidade o desejo de todos.
Boa novidade foi a aquisição pelos passofundenses irmãos Azambuja, do imóvel onde operou o Museu Anos Dourados, em Canela, RS. Ampliado o espaço, será reinaugurado expondo acervo próprio. Detém a melhor coleção de nacionais.
Continua a novela do Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, peitando o governo federal na Justiça, para impedir o Ministério dos Transportes remova o acervo para colocar no espaço, como diz, “arquivo morto de órgão extinto.” A promessa do governo do DF em levá-lo ao ocioso espaço do multi milionário estádio de futebol ficou na promessa. A direção do Museu acredita na renovação do governo local substituindo a inconsequência do PT.
Em resumo
Dificuldades consideradas apenas pelo ângulo do prejuízo são apenas perdas, e estas devem ser assim lançadas na sua contabilidade pessoal do último dia do ano. Perdeu, está perdido. Valem as experiências.
Nossos problemas econômicos não tem, como prioritariamente alegado pelos governos, origem estrangeira. O problema está aqui, no despreparo, no foco diverso ao que deveria ser feito, na sobrevivência do sistema, no enriquecimento ilícito. E isto só mudará, e o país, o espetáculo, apenas melhorará se cada um dos pagantes reclamar da qualidade do espetáculo.  


FELIZ NATAL DA FUNDAÇÃO MAHAR!

QUE O NATAL SEJA RÁPIDO E SEU ANO NOVO VELOZ, COM O PÉ NA LATA! É O QUE AFUNDAÇÃO MAHAR DESEJA PARA SEUS LEITORES E AMIGOS.

INJEÇÃO DIRETA DE GASOLINA

TUDO O QUE VOCÊ DEVIA SABER E NÃO TINHA QUEM EXPLICASSE:



AS RESTAURAÇÕES DE JAY LENO

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

NOVO FETICHE: A COLEÇAO BAILLON

COMO DISSE O PERITO DA ARTCURIAL, FOI A MESMA EMOÇÃO DO LORD CARRIGTON AO ENTRAR NA TUMBA DE TUTANKHAMON. ROGER BAILLON SALVOU UMA PLEIADE DE DE CARROS, NA SUA GRANDE MAIORIA FRANCESES: BUGATTIS, DELAGES. HOTCHKISSES, O TALBOT LAGO QUE FOI DO REI FAROUK DO EGITO, HISPANO SUIZAS... E O DIAMANTE DO ACERVO: A FERRARI 250 GT SPIDER SWB QUE FOI DE ALAIN DELON. HOJE DEVE VALER ALGUNS MILJÕES DE EUROS. VAI TUDO A LEILAO, POIS OS NETOS DE ROGER NÃO QUEREM SABER DE VELHARIAS E SIM DA GRANA. UMA VERDADDEIRA CAVERNA DE ALI BABÁ...



OS DETALHES DA FERRARI:

LIRA DO DELÍRIO: CORVETTE GAIOLA...

LEMBROU MUITO UM PROJETO DO JLV NOS ANOS 80 EM CIMA DA PLATAFORMA DE UM GALAXIE, O KOISYSTRÑA... SLGUÉM TEM FOTOS DISSO?

LIRA DO DELÍRIO: MOTO LAMBORGHINI V12...



o limite ,da insanidade, coitado, ficou para trás...Isso é falta de religião e temor ao criador.



DECARRO POR AÍ COM O NASSER




Coluna 5114      17.Dezembro.2014                     edita@rnasser.com.br       
Ícone brasileiro, GT italiano
Automobile Maggiora e Carrozzeria Viotti, italianas, fornecedoras da indústria automobilística, mostraram no Motor Show de Bolonha, Itália, veículo chamado Viotti Willys AW380 Berlinetta. Interpretação de carro brasileiro, o Willys Interlagos – versão melhorada do francês Alpine A 108. Local adequado, próximo a Modena onde estão míticos esportivos Ferrari e Maserati.
Numeral 380 não indica cilindrada ou potência mas, curiosa e argentariamente, o preço: 380 mil euros – perto de R$ 1,2 milhão -, e apenas 110 unidades serão construídas. Fabricantes querem homenagear o modelo nacional, A 108, mas farão 110 unidades lembrando a versão francesa, sucessora da nacional.
Dados técnicos. Motor boxer, bi turbo, 3.800 cm3, 6 cilindros e 610 cavalos de força – deve ser Porsche ou Subaru -, capaz de, por caixa com seis marchas, acelerar de zero a 100 km em 2s7, e atingir velocidade final em 340 km/h. Freios em compósito de cerâmica, carroceria em fibra de carbono, suspensão McPherson frontal,  traseira por multi link. Para parar, freios com discos frontais com diâmetro de 380 mm, pinças com seis pistões, e traseiros 360 mm e quatro pistões. Peso total 1.350 kg.
Em números um comparativo: no brasileiro Willys Interlagos, comprimento 3,78m; largura 1,45m; altura 1,14m; peso 540 kg. No projeto italiano, respectivos 4,43m; 1,94m e 1,22m, peso 1.350 kg. É outro bicho. 
A justificativa do projeto é tipo capaz de inspirar o samba do crioulo doido histórico/mecânico. Cita, corretamente, as 822 unidades construídas pela criativa e ativa Willys-Overland entre 1962 e 1966, e aí escorrega no restante, enfatizando a fama dos campeonatos mundiais de rallye com os irmãos Fittipaldi, e Bird Clemente mais Luiz Pereira Bruno. Os Interlagos, assim como os pilotos brasileiros, nunca competiram em rallyes externos. Ao contrário, eram carros de velocidade no Brasil. E o citado Bruno é Bueno.
Restam apenas 109 unidades. A primeira, exposta no Motor Show, foi vendida ao Gruppo Rumo, russo representante nos Balcãs.
Negócio difícil
Os italianos viabilizaram a tentativa do designer brasileiro João Paulo Melo. Paulista, formado em design industrial pela Belas Artes de São Paulo, seu premiado trabalho de graduação, foi a re criação do mesmo Willys Interlagos.
Batizado de Interlagos 2006, com desenhos coloridos e pequena maquete, Melo tem ido se Seca a Meca – aliás, tivesse negociado com algum oriental, possivelmente o projeto teria decolado. Ex designer da Fiat, atualmente na Marcopolo de ônibus, ofereceu o projeto ao tri campeão Nelson Piquet, não interessado em diversificar negócios; buscou auxílio na Karmann-Ghia; e em fábrica de plástico de engenharia, em lento andar.
Não arrefece. Agora retoma contatos com a Renault: o conjunto moto propulsor do Fluence, motor 2.0, turbo, transmissão de seis velocidades, colocados sobre o eixo traseiro, tem tudo a ver com a interpretação original, pois utilizava o pequeno motor de 845 cm3, evoluído a partir da mesma unidade empregada nos Renault Dauphine e Gordini. A combinação baixo peso, aerodinâmica e motor forte tem tudo a ver com o projeto - e a renda nacional.
Para demonstrar a viabilidade da proposta propõe-se à construção de protótipo para aplicação esportiva, articulando o fornecimento mecânico pela Renault e o financiamento de empresas interessadas – valor ridículo ante a possibilidade: estimado em R$ 95 mil. Com o feedback gerado pelo veículo em si, pode-se imaginar a construção para categoria mono marca destinada a jovens talentos do automobilismo, o berço atualizado do já feito há meio século pelas Berlinette Willys Interlagos.
No Brasil o projeto se chama A-108 Berlineta. O nome Interlagos, por oportunidade negocial, foi registrado pela Fiat.
O projeto nacional não é, como o italiano, cópia borrada do veículo original, anabolizando as curvas, estilizando as bases dos faróis auxiliares, não existentes no modelo A108, mas apenas no A110. É muito superior em design e proposta, apesar das limitações nacionais para a mecânica no país dos motores 4 cilindros, e da pouca coragem para investimentos em projetos novos. Interessado em dar uma força? www.berlineta.com.br 
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 AW380: Interlagos à Italiana
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A-108 Berlineta: Brasileiro é melhor
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