segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
sábado, 27 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
MOTO AMBULANCIA BY JLV
ALTA RODA
Alta Roda nº 877 — Fernando Calmon — 23/2/16
UMA
BOA ISCA
Fevereiro de ano bissexto deu embalo extra
para lançamentos. Depois da picape média Toro, chegaram o Toyota SW4 (modelo de
marca generalista de maior valor produzido no Mercosul) e a linha Gol/Voyage
2017. A Volkswagen mostrou a segunda revitalização da quinta geração do hatch,
que liderou o mercado por nada menos de 27 anos seguidos, além de ser o mais
produzido (supera 7,8 milhões de unidades desde 1980) e exportado (mais 1,3 milhão
para 60 países).
A empresa alemã resolveu aplicar o velho
ditado: “Isca tem que ser boa para o peixe, não para o pescador”. Extirpou a
assinatura “Das auto” (O carro, em alemão). Adotou política de preços sem “apanhar”
dos adversários. Acrescentou itens de série e ainda diminuiu o preço médio sugerido
do Gol em 2,5% e do Voyage, 5,7% (parte traseira sem mudanças). Versão de topo
Highline incluiu frisos cromados frontais que agradam a boa parte do mercado
(não a este colunista, avesso a artificialismos, penduricalhos e adepto da
escola “forma e função”).
Há três ofertas de acabamento. Gol vai de
R$ 34.890 a R$ 55.290 e Voyage, de R$ 40.990 a R$ 58.590.
O Gol mudou relativamente pouco na frente e
na traseira, pois a sexta geração começa a partir do final de 2018 – quatro produtos
novos; outros três serão Voyage, Saveiro e o primeiro SUV compacto da marca. Os
distraídos podem pouco perceber a linha 2017. Mas o painel é completamente novo
de ponta a ponta, tem o volante multifuncional do Golf e quadro de instrumentos
cerca de um terço maior para melhor visibilidade e novas funções.
Conectividade e infotretenimento passaram a
ponto de honra para a Volkswagen. Há quatro opções inclusive de tela tátil e
capacitiva (zoom com os dedos) de até 6,33 pol. Para muitos que apreciam aplicativos
de roteirização de trânsito em tempo real, criou um suporte para celular bem
robusto (opcional livre) que contém entrada USB para recarregamento com fio
curto.
Outro ponto forte é o motor de 1 litro, 3-cilindros
o mesmo do up! MPI e que já estava no Fox desde o Bluemotion. São 82 cv com
etanol (6 cv a mais que o de quatro cilindros que sai de linha, mas continua na
versão de 1,6 L/104 cv) e ganho de eficiência energética de 11% em mJ/km.
Apesar de ser maior e mais pesado que o up!, Gol e Voyage nitidamente têm
desempenho melhor que os modelos 2016, tanto em aceleração quanto em retomadas
na mesma marcha. Como em todo motor tricilíndrico percebem-se mais ruídos e
vibrações, mas o que entrega de volta em desempenho e consumo vale a pena.
Quanto ao SUV médio-grande SW4, produzido
na Argentina, a Toyota desvinculou o nome Hilux não apenas por opção de marketing.
A carroceria é toda nova, juntamente com o painel (quadro de instrumentos,
igual), o acabamento interno e mais equipamentos de série. Suspensão traseira
tem molas helicoidais e dois braços de fixação de cada lado (na Hilux, molas
semielípticas), o que melhora a dirigibilidade no asfalto e na terra, apesar de
peso em ordem de marcha de até 2.130 kg. Freios são a disco ventilados nas
quatro rodas (na picape de cabine dupla, tambores atrás).
Preços: R$ 205.000 (V-6 gasolina) a R$ 225.000
(L-4, diesel, 7-lugares). Logo chegará o L-4 flex a preço menor.
RODA VIVA
DESDE o lançamento, em 2012,
Peugeot afirma que o 301 feito na Espanha (sedã compacto encorpado e despojado concorrente
do Logan em mercados emergentes) não se destinava ao Mercosul. Rumores na
Argentina indicam que o grupo francês estuda vender lá o 301 (3-cilindros, 1,2
L). Não incluiria o Brasil, mas com os novos ares da PSA, quem sabe?
PARTICIPAÇÃO de motores de
1 litro nas vendas de automóveis caiu ligeiramente de 34% (dezembro) para 33,7%
(janeiro). Com a tendência de substituição de motores de quatro cilindros de
baixa cilindrada por três cilindros, mais cedo ou mais tarde esse quadro mudará.
GM, Honda e Fiat já têm projetos adiantados, além de Renault que usará motores
Nissan.
ACCORD 2016 recebeu pequenas atualizações e se tornou mais competitivo em
preço (R$ 156.500, versão única). Manteve motor V-6/280 cv que agrada pela
sonoridade e desempenho. Também melhorou o acerto de suspensões mesmo em pisos
irregulares. Ótima câmera no retrovisor direito (além da traseira) que reproduz
imagens na segunda tela central.
AUDI E BMW, nos bastidores, riram baixinho quanto à chegada da arquirrival
Mercedes-Benz ao mercado de picapes de cabine dupla em 2018 em parceria com a
aliança Renault-Nissan. Puristas, de fato, não vão gostar, mas o tempo dirá quem
está certo. Sem emitir juízo de valor, há de se considerar que a M-B produz
caminhões há décadas. Então não seria um despropósito.
PROCEDÊNCIA, histórico e avaliação física completa de veículos usados
reprovaram 16% dos avaliados em 2015 pela Dekra. Resultados altos para padrões
internacionais de vistoria em carros particulares, de lojistas e de concessionárias.
68% foram irregularidades em pintura, identificação e estrutura do automóvel,
inclusive chassi danificado. Preço desta inspeção é de R$ 120.
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fernando@calmon.jor.br e
www.facebook.com/fernando.calmon2
sábado, 20 de fevereiro de 2016
DE CARRO POR AI COM O NASSER
Coluna
0816 17.Fevereiro.2016 edita@rnasser.com.br
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Legenda 01: Toro,
Infinitas Possibilidades
-------------------------------------------------------------------------------------------------Toro,
a boa fórmula
Fiat apresentou o decantado Toro, seu picape quase
grande, cabine dupla, variadas versões: motores 1,8 flex e 2,0 diesel; transmissões
automáticas de 6 e 9 marchas, mecânica 6M. Misturou suspensão e trato de
automóvel com caçamba grande, colheu picape confortável.
Carga varia por versão, entre 650 kg e 1.000 kg,
caçamba ampla, com insólitas portas duplas, ampliada por bandas articuladas
formando plataforma resistente a 150 kg de carga. Parece cuidado à missão
traçada pela FCA: ser líder como seu picape pequeno, o Strada, e vender nada
fáceis 4.000 unidades/mês. Ante números de 2015, é para superar o líder S10
GM, circa 2.800 mensais.
Como é
É bonito, imponente, marcante em estilo, cumprindo
o desiderato do projeto, ser um automóvel em deslocamento e, demandado,
responder com valentia, capacidade de carga e ótimo comportamento permitido
pelo conjunto de suspensões independentes – Mc Pherson frontal e multi link na
traseira. A direção elétrica ajuda, sem roubar potência dos motores, o
conhecido 1.8 EtorQ agora Evo com cabeçote revisto no
Renegade, coletor de admissão variável, variador de fase para as válvulas de
admissão, e curioso adjutório, sistema de válvulas no coletor de admissão,
conduzindo o fluxo de mistura combustível por dutos longos se demanda por
torque, ou por caminho curto por potência. Arranjo melhora a operação, com 80%
de torque às 2.000 rpm. Com gasálcool faz 135 cv como potência plena, e 18,8
kgfm de torque. A álcool, respectivos 139 cv e 19,3 kgfm – dosagem usual a
motores 2,0, pouco vista em mileoitos. Diesel, de produção própria,
quatro cilindros, turbo, intercooler, 170 cv de potência e 35,7
kgfm de torque. No caso, na versão Freedom, caixa automática ou manual de 6M,
4x2 ou 4x4 – carro de trabalho, e na de topo, a Volcano, com transmissão
automática de 9M, 4x4, automóvel de agroboy. Não tem caixa
redutora, mas bloqueio eletrônico na primeira das 9 marchas da transmissão.
Dentro, cinco lugares verdadeiros. Painel com
partes do Renegade, confortos elétricos, eletrônicos, plásticos com junções
corretas e contato amigável.
Em comprimento medeia entre o Renault Oroch, por
alguns visto como concorrente, e os picapes antes médios e agora grandes – GM
S10, Toyota HiLux, Ford Ranger, Mitsubishi, Nissan ... Está em categoria por
ela batizada de SUP – Sport Utility Pick Up, e a combinação
quer fazer adequado ao slogan criado para o produto, Infinitas
Possibilidades.
Caminho
Projeto brasileiro, postura corajosa. Feito na
fábrica de Goiana, Pe, mais moderna do grupo FCA no mundo, divide plataforma
criada por Claudio Demaria, engenheiro chefe no Brasil, dita Small Wide com
o pioneiro Renegade e o futuro Compass – leia notícia própria. Tração dianteira
– nos diesel com transmissão automática de 9M há tração total.
É nacional com veleidades de comércio exterior,
buscando atingir Mercosul, América Latina e México.
No caminho do projeto, como a Coluna então
noticiou, para melhorar a tração frontal, o eixo traseiro foi deslocado para
trás, sendo pioneiro picape a entrar na atual moda automobilística mundial,
os corners, rodas nas extremidades. Tal solução dinâmica
trouxe resultados de conforto. Com ampla distância entre eixos de 2,98 cm, os
espaços internos geram conforto incomparável ante outros picapes cabine dupla.
Diz a FCA, não há diferença de comportamento entre caçamba vazia e carga total.
Peter Fassbender, designer mor da empresa no Brasil, conseguiu
harmonia estilística no projeto, com linhas penetrantes e assinatura luminosa
atrevidas para um picape.
Dentro
Um jovem engenheiro expunha os cuidados com a
formulação do interior, dos confortos ao tato, da ergonomia. Dentre as peças
sobre uma grade, uns envelopinhos de Perfex chamaram-me atenção, ouvindo ser
novo tipo de absorvedor de barulhos, substituindo as mantas betuminadas.
Perguntei se não oneraria custos, e ouvi, a FCA não limitou o projeto.
Curiosidade em dias de economiza até em número de fios da rosca de parafusos.
Todos os Toro são bem compostos, incluindo direção
elétrica, rádio com BlueTooth e entrada USB, computador de bordo, ar
condicionado, sensor de estacionamento, piloto automático, trio elétrico,
lanterna de neblina. Em segurança, apoios de cabeça e cintos de segurança de
três pontos a todos os passageiros, engates Isofix para cadeiras de crianças,
controles de tração e estabilidade, auxiliar de partida em rampa.
Fora
A caçamba, incorporada à cabine em construção
monobloco, absorve 820 litros. Com as portas traseiras abertas e as bandas
baixadas, a capacidade aumenta 450 litros. Sistema prático, permite manusear a
carga sem dobrar-se para vencer a tradicional tampa. 20,5 cm livres do solo.
Não endosso capacidades tipo consumo, velocidade
máxima, habilidades da tração total. Curiosamente o test-drive foi
contido, corrido, sem ocasião para sentir a diferença de comportamento com ou
sem carga ou a tração 4x4.
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: Painel
de automóvel
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------------------------------------------------------------------------------------------------Quanto
custa
Versão
|
Motor
|
câmbio
|
tração
|
R$
|
Freedom
|
1.8 flex
|
auto 6V
|
4×2
|
76.500
|
Openning Edition
|
1.8 flex
|
auto 6V
|
4×2
|
84.400
|
Freedom
|
2.0 diesel
|
manual 6V
|
4×2
|
93.900
|
Freedom
|
2.0 diesel
|
manual 6V
|
4×4
|
101.900
|
Volcano
|
2.0 diesel
|
auto 9V
|
4×4
|
116.500
|
Produto novo, criou núcleo especializado em cada
revenda, tabelou revisões – a 10 mil km para motores Otto e a 20 mil km nos
Diesel -, e pode incluir seu custo na tabela de financiamento.
Entusiasmado, Norberto Klein, diretor da Mopar –
leia Môpar -, área de peças e acessórios, montou operação na fábrica para
atender à colocação de acessórios demandados à hora do cliente conformar o
carro de acordo com seu gosto.
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Innova, o Toyota com 7 lugares
Toyota Argentina terá terceiro produto em 2017, o
Innova, mini van com três fileiras de bancos e sete lugares. Lançado dia 2 na
Indonésia, confirmado por Daniel Herrero, presidente da Toyota no vizinho país,
ao bom sítio Autoblog.
Parece, recente lançamento do Vito Mercedes-Benz,
ocupando espaço livre no mercado sul americano, cutucou a empresa, apesar de
estar no limite da capacidade industrial e em mudanças internas para
aumentá-la.
Fácil construí-lo pois baseado em chassis e
mecânica do picape Hi Lux e do SUV SW4 construídos pela Toyota em Zárate,
beiradas de Buenos Aires. Para o Brasil, cliente maior da operação argentina,
motor diesel substituído pelo L4 ciclo Otto, 2,7, antiga opção dos picapes Hi
Lux, atualmente não disponível.
Luiz Carlos Andrade Jr, VP da Toyota do Brasil,
contraria a declaração de seu colega argentino, e diz não ter planos
concretos.
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04: Toyota
Innova
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mpass, o nome do Projeto 551
Compass será
o nome do Jeep ora chamado Projeto 551. Está em final desenvolvimento e testes.
Será o terceiro produto da fábrica da FCA em Goiana, Pe, ao lado do pioneiro
Jeep Renegade, e do picape Fiat Toro em início de produção, trinca sobre a
plataforma básica batizada de Small Wide.
O Compass será da família Jeep, segundo degrau na
escala de produtos, sem concorrer com o Renegade, veículo de entrada nesta
marca, pois maior, com decoração e conteúdo superiores.
Projeto e definição de mercado traçados fora do
Brasil, pois a pretensão ultrapassa fronteiras nacionais, mas cruzar fronteiras
substituindo dois produtos Jeep, o Compass e o Patriot. Outubro, Salão do
Automóvel, vendas em 2017.
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Audi Sportback RS3, cara de hatch,
andar de GT
É, dentre automóveis médios, o de comportamento
mais marcante: O a 100 km/h em 4,3 s; 60 km/h a 100 km/h em 4ª marcha em apenas
4,1s. Poderoso foguete é o Audi RS 3 Sportback, e custa praticamente dois sedãs
A3, com R$ 291 mil escritos em sua etiqueta.
Em ano difícil, intensa disputa com as colegas
alemãs, Audi traz o RS Sportback como referência. Quatro portas, traseira em hatch,
invejável conteúdo tecnológico: motor 5 cilindros, 2,5l, pouco imagináveis 367
cv, válvulas com abertura variável, até 1,3 bar de pressão no turbo, injeção
direta de gasálcool, câmbio automático de 7M, tração total para conviver com
tal cavalaria, mecânica apta a suportar demandas por rendimento. Preciosismos
como flaps no coletor de admissão para entrada turbulenta na
câmara de combustão, nos tubos de exaustão para gerar rugido esportivo, e
montagem manual. Bancos em couro, laterais das portas em Alcantara, fibra de
carbono. Poucas unidades.
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A3
Sportback RS3. Cara de hatch,comportamento de GT
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Roda-a-Roda
Volta – Queda de
vendas experimentada pela Volkswagen, resultante da descoberta de emissões
poluentes por seus motores acima da barreira legal, parou e iniciou retomar
crescimento. Na China cresceram 15% em janeiro, e em suas 12 marcas, 3,7% -
847.800 vendas. Maiores quedas, Brasil e Rússia.
Moda – Onda mundial, os SUV,
utilitários esportivos, e os SAV, atléticos esportivos, atraem marcas luxuosas
e esportivas, distantes deste segmento– Lincoln, Cadillac, Mercedes, Bentley,
Porsche. Rolls-Royce testa o seu, Maserati prepara lançamento, e Ferrari teve
negada qualquer iniciativa.
Mais ou menos –
Sergio Marchionne, CEO da FCA, sob cuja ampla sombra está a Ferrari, descartou
possibilidade. Porém, para o Salão de Genebra, março, marca de Modena prepara trapizonga estético-mecânica
tipo meio caminho.
FF – É uma ex berlinetta, acupezada estirada
para abrigar quatro passageiros, tração total e movimento direcional nas rodas
traseiras para facilitar uso em baixa aderência – como o SUV Audi Q7. Motor
exclusivo Ferrari, V12. Faz 680 cv a 8.000 rpm, 0 a 100 km/h em 3,2s, final em
335 km/h. Pesado, 1.800 kg.
Caminho –
Por classificação inglesa tem morfologia de Break, station wagon,
e batizado GTC4Lusso. Pelo visto, faltando dois anos e meio para vencer o
contrato de Marchionne com a FCA, já se trata do pós fim.
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06: Ferrari
GTC4Lusso – pré SUV ?
----------------------------------------------------------------------------------Mercedes –
Com projeto de incluir picape à sua relação de produtos, como leitor da Coluna soube
por antecipação, Mercedes, Renault e Nissan fizeram acordo. Farão picape sobre
base Nissan, em instalações Renault na Argentina.
Sondagem –
Nova no pedaço, para sentir o mercado, Mercedes moldou protótipo à mão e o
levou secretamente a fórum de design na Austrália, um dos
melhores e mais exigentes consumidores de picape. Mas o segredo vazou pelos
entusiasmados convidados, com direito a desenho.
Individualização –
No projeto tri partite a estrutura será igual, com carroceria idêntica para
aliançadas Nissan e Renault. Porém Mercedes quer linhas exclusivas e
conformação aparentemente seguindo a experiência da Mitsubishi no Brasil –
diesel, tração nas quatro rodas, cabines estendida e dupla.
Diferenças –
Motor Nissan diesel 2,3 litros e 122 cv, todavia com intervenções Mercedes via
AMG, 188 cv. Versões sugeridas, de entrada, simplória, tipo franciscano vivendo
em Esparta; e topo como AMG. No mercado em 2018.
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7: Picape
Mercedes, desenho vazado de fórum australiano
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Mico – Por
razão insondável marcas investem para obter a láurea de mais vendida. Se isto
ocorre no mundo inteiro, nos EUA o negócio pega fogo, em especial entre as
marcas ditas Premium, BMW, Lexus, Mercedes. Fim de 2015 BMW surpreendeu e
surgiu com a mais vendida. Superou Lexus por 1.400 unidades e Mercedes por
3.000.
Gato – Algum
norte-americano traduziu frase do humorista Millor Fernandes, e achou que havia
um rabo escondido com o gato de fora. Logo apareceu a mágica. Em dezembro a BMW
pagou a cada revendedor US$ 1.750 para comprar as unidades cedidas para servir
aos clientes com carros na oficina.
Manobra –
Soluções do gênero são usuais, inclusive no Brasil, nos dezembros montadoras
forçam trocas de frotas das locadoras com enormes descontos, para escriturar
vendas. Mas nos EUA e com tal coragem, foi mal vista.
De volta –
Com direito a apresentação no Col de Turini, no circuito do Rallye
de Monte Carlo, Mônaco, onde construiu sólida base com vitórias, o Alpine teve
volta anunciada por Carlos Ghosn, número 1 da Renault e Nissan.
Re edição –
Apresentou o protótipo Vision buscando identidade visual com o modelo 110 da
então pequena marca francesa. Poucos dados, plataforma e carroceria leves, como
na fórmula original, e motor turbo, quatro cilindros, capaz de ir de 0 a 100
km/h em menos de 4,5s.
Presença –
Vision é efeito demonstração e futuro Alpine em desenvolvimento pela área de
competições da Renault. Quer ter equipe própria e divulgar o produto em
corridas. Será construído em Dieppe, berço da Alpine. Salão de Paris, setembro,
vendas em 2017, concorrente do Porsche 718, o Boxster
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08: Vision,
protótipo Alpine. O mito voltará
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Polêmica –
Dr Helmut Marko – tratamento porquanto ex juiz de direito -, ex piloto de
Fórmula 1, recordista em Le Mans, e hoje conselheiro da Red Bull, fez
declaração provocativa:pilotos de Fórmula 1 ganham demais.
Razão – Os de ponta como Lewis
Hamilton, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, algumas dezenas de milhões de
dólares anuais. Para Marko duas razões: hoje os riscos de acidentes
sérios são muito reduzidos; e, a tecnologia aplicada exige cada vez
menos dos pilotos, com decrescente influência nos resultados.
Contra –
Nikki Lauda, ex piloto de Formula 1, hoje líder da área de corridas da
Mercedes, também austríaco e filho de banqueiro, contrapõe: não ganham
muito relativamente ao montante de recursos envolvido na categoria...
História –
Colecionadores de veículos Auto Union DKW construídos no Brasil pela Vemag S/A,
querem comemorar os 60 anos da assinatura da Resolução GEIA 001 autorizando
empresa a produzi-los.
Festa – Festa será no dia 30 de
julho, data do documento oficial, na rua Vemag, S Paulo, em frente a portão
remanescente do prédio original onde operou a empresa. Por ele passaram quase
120 mil veículos da marca.
Gente – Hasan Allgayer,
engenheiro com mestrado e MBA, mudança. OOOO Deixa a área de vendas
da Shell na Costa Oeste dos EUA e assume VP de lubrificantes Shell para Brasil
e Argentina. OOOO
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Mercedes 60
Mercedes-Benz inicia comemorar 60 anos de operação
no Brasil. História rica, pioneirismos como a fabricação de motores e ônibus –
o então revolucionário monobloco -, fábricas em São Bernardo do Campo,
Campinas, onde produziu ônibus, e Juiz de Fora, MG, para o Classe A e hoje se
aplica aos caminhões.
Fabricante foi a terceira indústria de automóveis a
se fixar em São Bernardo do Campo, então lugar de fazendas, cerâmicas e algumas
pequenas indústrias de móveis. Na prática era a primeira marca, pois as demais,
Brasmotor e Varam eram representantes autorizados a fazer montagem. Antes do
governo JK, tendo na indústria automobilística um dos espelhos de seu sucesso,
vazou o primeiro motor diesel no país, e logo após, com a legislação baixada
para organizar o setor e atrair investidores, foi um dos projetos aprovados
pelo GEIA, grupo encarregado de analisar propostas de nacionalização de
produtos.
Quem estuda e se interessa pela história da
indústria automobilística no Brasil sabe, a vinda da Mercedes representou muito
mais relativamente à dezena de marcas aqui se implantando naquela época. Era
tempo de empresas com problemas buscando solução em mercados virgens, e Ford,
Chevrolet e International, aqui desde o início do século, eram apenas grandes
agregadoras de peças importadas. A Mercedes, então com mais de meio século e
profundas marcas no caminho representou a vinda de marca sólida, em atividade
industrial em espectro sem similar no país àquela época.
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: Mercedes 60
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
ALTA RODA COM FERNANDO CALMON
TORO CHEGA COM AMBIÇÕEHá muito tempo a Fiat deseja entrar no lucrativo segmdas picapes médias de cabine dupla para cinco passageim 2007 a marca italiana desistiu de acordo com a Tata porque a picape indiana era tosca demais. A líder das picapes compactas, Strada, é homologada para apenas duas pessoas atrás. A Toro resolve essa situação e se apresenta como alternativa racional por ter 43 cm a menos em comprimento que a média dos concorrentes e a mesma capacidade nominal de uma tonelada (incluindo passageiros) na versão a diesel.
A Fiat se apresenta ao mercado de forma
objetiva – vender 50.000 unidades por ano – contra os atuais seis concorrentes (S10,
Hilux, Ranger, L200, Amarok e Frontier) que em 2015 representaram 116.000 veículos.
Para tanto mostra pelo menos dois atributos imbatíveis. A começar pelos preços
– R$ 76.500 (4x2, motor flex e câmbio automático 6-marchas) a R$ 116.500 (4x4, diesel
e automático 9-marchas). Isso ocorre, entre outras razões, por herdar o trem de
força do Renegade e pela grande diferença de IPI entre SUV (diesel, 25%) e picape
(10%).
Sua dirigibilidade é nada menos que a referência
no segmento. Estrutura monobloco e suspensão traseira independente multibraço,
direção eletroassistida bem calibrada e posição de guiar mais próxima possível
de um automóvel explicam essa diferença. Os 2,99 m de distância entre-eixos
oferecem espaço para três adultos atrás que viajam com encosto em posição menos
vertical que a maioria dos concorrentes. Túnel central também é mais baixo.
Estilo, outro de seus pontos fortes, nasceu
aqui mesmo e se destaca por ser menos radical que o do Cherokee. Audacioso na
medida certa chama atenção nas ruas e demonstra que a FCA brasileira atingiu
níveis internacionais. A inteligente tampa da caçamba bipartida, bastante leve
e prática, ajuda no acesso. Ela serve de base a um extensor opcional para
objetos compridos muito bem projetado, aproveita as lanternas originais e inclui
suporte para cópia da placa traseira.
No interior há materiais menos nobres que os
do Renegade, justificável pelo preço e eventual uso em serviço pesado. Destaque
para desenho e anatomia dos puxadores de portas e alças de apoio nas colunas
dianteiras. A Toro perdeu o freio de estacionamento elétrico, mas nesse ponto é
como todas as outras picapes. Tela multimídia de apenas 5 pol. é pequena para
os padrões atuais. A Fiat não perdeu tempo e colocou o macaco no lugar antes
previsto para o extintor.
A fábrica espera uma divisão de 40% para
motores flex (sem possibilidade de câmbio manual, provisoriamente diz a Fiat) e
60% para diesel (nesse caso é possível câmbio manual). Strada de cabine dupla
de três portas deve perder clientes para a Toro. Motor flex passou de 132 para
139 cv e, se já era fraco no Renegade, piorou um pouco em razão de a picape ter
peso em ordem de marcha cerca de 10% maior. Neste caso o automático recebeu
relações de marchas mais curtas, sem resolver esse ponto.
Rigidez torcional é elevada e a Fiat espera
conseguir cinco estrelas nos testes de impacto. Parodiando o ditado, não basta
ser robusta precisa parecer robusta. Demanda tempo para tal, mas no uso em
asfalto (mesmo ruim) já parece suficiente.
RODA VIVA
AUDI
Q3 começa a sair da linha de S. José dos Pinhais
(PR), mês que vem, mas motor turbo de 1,4 L será movido apenas a gasolina, como
o Jetta montado em S. Bernardo do Campo (SP). Ao contrário do Golf (estrutura
MQB) com o mesmo motor na versão flex, os dois primeiros usam arquitetura
anterior (PQ35) e exigiriam investimento adicional. BMW e Mercedes são flex.
DEPOIS de a guinada econômica argentina adotar câmbio flutuante em relação
ao dólar, seguindo o Brasil, aumentou a possibilidade de início de um
verdadeiro livre comércio entre os dois maiores integrantes do Mercosul, a partir
de julho deste ano. Acabaria o intervencionista e complicado sistema de
“equilíbrio” entre importações e exportações, imposto pelo país vizinho.
PEUGEOT
308, mesmo sem estar alinhado ao modelo oferecido
hoje na Europa, tem ótimos equipamentos de série e bom acabamento. Versão de
câmbio manual e motor 1,6 l/122 cv oferece desempenho honesto para um
médio-compacto. Já motor 1,6 turbo/173 cv (etanol) e câmbio automático
6-marchas representa a melhor relação preço-desempenho do segmento.
APESAR de o mergulho de unidades vendidas internamente, de 2015 sobre
2014, ter sido de 27% (quase um milhão de unidades) o faturamento do setor encolheu
em torno de 8% apenas. Fabricantes com preço médio superior padeceram menos que
os chamados Quatro Grandes. Estes vendem carros mais baratos e sofreram prejuízos
grandes.
CORREÇÕES: Na coluna da semana passada, referência ao Kwid é sobre modelo
homônimo fabricado na Índia. Quanto ao Gol produzido em 1995, tinha catalisador,
mas carburador só incluía assistência eletrônica. Neste exemplo, importa a
diferença de emissões de NOx: em vinte anos caiu de 1,4 g/km para apenas 0,03
g/km, ou seja, redução de 97%.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
DE CARRO POR AI COM O NASSER
Coluna 0716 10.Fevereiro.2016 edita@rnasser.com.br
Solidão apequena a
JAC
Da posição corajosa de importar os
chineses JAC devidamente adequados ao gosto do consumidor brasileiro; de
vendê-los equipados a preço de carro pelado; de inaugurar 50
concessionários no dia do lançamento da marca; de anunciar fábrica na Bahia, o
pacote de iniciativas do empresário paulistano Sergio Habib foi atrapalhado por
condições estranhas ao seu negócio. Governo federal, por preocupação, ou
instigado pelos fabricantes concorrentes, criou imposto adicional de 30 pontos
percentuais, inviabilizando as importações e, evento paralelo, o Banco de
Desenvolvimento da Bahia não liberou financiamento prometido.
Resultado buscado, o mercado de
importados caiu e Habib cortou custos como pode; demitiu gente; fechou revendas
JAC e Citroën – é o maior operador da marca; e, com permissão da licença pouco
poética, comeu o pão que o diabo amassou com o rabo para
manter-se hígido economicamente.
Sem financiamento, fez sociedade com
a JAC chinesa para construir a fábrica, mantendo sua a distribuição. Entretanto
dois fatores novos levaram a nova e total alteração: a retração de vendas e a
insegurança jurídica no país, fizeram chineses deixar o negócio.
Simples
Sozinho na iniciativa, entre
escriturar o prejuízo e largar tudo para dedicar-se ao conforto de
aposentadoria precoce, o sangue hebreu de Habib instou-o a deter o prejuízo e
correr atrás do lucro: deu monumental freada no projeto, virou-o a 90 graus. Na
prática fará sozinho os carros chineses em Camaçari, Bahia, porém em escala
menor. Enxugará o processo industrial: em vez de fabricação, montagem CKD –
importação de veículos desmontados – para armar aqui; instalações modestas;
agregação de poucas partes nacionais. Seguirá a cartilha do programa oficial
Inovar-auto, de nacionalização mínima – pneus, rodas, mangueiras, correias,
bateria e pouca coisa mais. É marcha a ré industrial pois os aderentes a tal
regra fazem em 2016 menos que a Willys-Overland praticava ao iniciar operações
brasileiras no longínquo 1954, pré indústria automobilística nacional. Quer
reter custos a R$ 200M – aproximadamente US$ 50M.
Processo simplório, aumentando
lentamente as intervenções industriais e o desenvolvimento de componentes
nacionais. Volume, projetado em 100 mil unidades/ano contrair-se-á a 20 mil
anuais – 1% do mercado nacional.
Fábrica em módulo inicial iniciará
construção em dias e pretende expelir as primeiras unidades em janeiro de 2017.
Habib tem pressa. Ajusta passos
iniciais com a JAC, incluindo mudar o produto, agora o T 5 um SAV focado nas
dimensões do Ford EcoSport.
Do saco, a embira.
E da embira, um pedaço, dizia a minha avó, sábia
macróbia. Este Habib é resiliente como uma aroeira.
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VW muda foco e
apaga o Das Auto
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0 anúncio VW enfatiza pessoas e fez sumir o Das Auto
0 anúncio VW enfatiza pessoas e fez sumir o Das Auto
----------------------------------------------------------------------------------Para mostrar ter equacionado a crise das emissões dos motores diesel,
além da apuração, da catarse interna, da contratação dos melhores executivos em
área jurídica, de compliance, lobby, investigação, Volkswagen agora
quer expor a mudança a público. Começa mudando o inexplicável slogan, Das
Auto – em alemão O Carro -, objeto de ácidas críticas
a partir da imprensa considerada.
Está em campanha europeia e logo
chegará ao Brasil exibindo mudança mundial de enfoque, adotando linha
emocional. Como disse Jorge Portugal, VP de Vendas no Brasil, o slogan era
arrogante, e a marca quer dirigir sua comunicação às pessoas, ao povo, como
está em seu nome – Volks é povo, pessoas, em alemão. Texto enfatizará
qualidades em torno de frase criada para recuperar credibilidade e clientes: antes,
agora, sempre.
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Carnaval acelera
lançamentos
Mercado retraído, vida deve
continuar, alemãs Audi, BMW e Mercedes importaram novidades. Quantidades
contidas pois a trinca se concentrará em vender maior número possível dos
veículos em início de produção local pelas duas primeiras – Mercedes o fará a
partir de março. Traço comum, todos os modelos saltaram de preço, expondo a
correção do dólar e, imagina-se, um colchão para absorver futuros aumentos a
curto prazo.
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Audi e Q7
Refez o Q7, maior de seus utilitários
esportivos. Regras de consumo ditaram as intervenções: reduziu 325 kg, por
intenso uso de alumínio na suspensão independente, na carroceria e na estrutura
– há, apenas, duas pequenas vigas em aço especial; motor V8 4,2 litros
substituído por V6, dois turbos e 333 cv de potência, circa 45
m.kgf de torque. Menor, mais leve e mais forte, vai de 0 a 100 k/h em 6,1s,
velocidade final cortada a 250 km/h. Novidade com eixo traseiro direcional em
até 5 graus para auxiliar condução.
Seguiu a tendência mundial
agregando-lhe enorme relação de infodiversão – incluindo a mágica de diminuir
instrumentos no painel; do sistema de visão noturna percebendo obstáculos antes
da visão humana; tela de 31 cm conectada ao sistema multimídia, permitindo ver
de mapas a agenda telefônica.
Caixa automática com oito marchas,
tração permanente em todas as rodas na relação 40/60%, sistema de freio na
subida, de controle automático nas descidas. Enfim, pacote rico e à altura da
preocupação de liderança tecnológica da marca. Preços, R$ 400 mil versão de
entrada, e R$ 490 mil com opcionais.
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Audi Q7. Emagreceu 325 kg – peso de piano!
Audi Q7. Emagreceu 325 kg – peso de piano!
----------------------------------------------------------------------------------BMW
e X1
Inicia importado, abrindo picada no
mercado do segmento, à produção nacional a iniciar-se próximos dias em
Araquari, SC. Embora a maioria dos condutores não perceba, espelha o uso da
arquitetura mecânica pelo degrau inferior dos BMW e o superior dos Mini.
Característica básica é ter tração dianteira, opcionalmente integral. Motor
transversal re arranjou espaços, e apesar do comprimento assemelhado à versão
anterior, obteve mais conforto em largura, altura, porta malas. Estilo deu-lhe
cara de SAV.
Duas versões na motorização, quatro
cilindros em linha, 2,0 litro: versão de entrada, 192 cv e 28,5 m.kgf de torque
a surpreendentemente baixos 1.250 rpm; e 231 cv e tração nas quatro rodas.
Ambas são de extremo agrado ao
conduzir, dóceis, ágeis, seguras, bem equipadas com ar condicionado em duas
zonas, faróis em LEDs e sistema multimídia. Três preços: X1 básico a
R$ 167 mil; sDrive2.0i X Line, intermediária, com teto solar,
bancos e tampa do porta malas elétricos, a R$ 180mil. Se o condutor dedicar-se
a leituras superiores ao Mobral mecânico, cometerá um suinocídio, quebrará o
porquinho da poupança, e dele retirará os R$ 200 mil para a versão de
topo xDrive25i, muito superior.
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04: BMW X1. Mais espaçoso e motor do Mini
04: BMW X1. Mais espaçoso e motor do Mini
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Mercedes – os G
Mercedes – os G
Padronizou seus produtos com
habilidades fora de estrada sob a letra G. Tem dois novos: GLE Coupé,
simbiose entre SUV e cupê, muito lembrando o estilisticamente polêmico BMW
X6; e o GLC, sucessor do GLK.
GLE – veículo de luxo, motor V6 bi turbo, 3,0 litros, 333 cv e 49
m.kgf de torque a 1.600 rpm. Segue o caminho mundial de muita força em
baixas rotações, transmissões automáticas com nove velocidades, permitindo
girar em marchas altas – e rotações baixas. Oferece cinco regulagens de
motor e suspensão, de acordo com a necessidade ou gosto, e interior tem
toques da preparadora AMG, como couro com pesponto vermelho e volante
esportivo.
GLC – Substitui o GLK, mal sincronizado com os compradores. Era baixo,
perdendo a aparência agressiva tão demandada pela clientela. Cresceu uns 12 cm
na distância entre eixos e perdeu 80 kg no peso. Motorização 2.0 Turbo, 211 cv,
transmissão automática de 9 velocidades, tração integral e o Dynamic Select,
regulagem para diferentes usos.
Preços de R$ 223 mil para versão
GLC250 4Matic, a R$ 265 mil para Sport.
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Roda-a-Roda
Fim – Toyota dará fim à marca Scion. Nome em tradução livre é filho,
rebento, criada para modelos destinados aos consumidores jovens. Descobriu,
estes preferem dizer têm um Toyota. É a força do nome.
Conjuntura – Outro automóvel criado por advogados, o Polo Ameo, para mercado
indiano. Não se imagine profissionais do direito substituindo designers,
pois agem em plano superior, sugerindo ao governo molde legal para lei de
incentivos a veículos com menos de 4m de comprimento, motores até 1,2 litro.
Corte – É o Polo e sua plataforma PQ 25 ao qual seccionaram o porta
malas criando duas versões, hatch e sedã de três volumes.
Motor 1,2 de três cilindros produzindo apenas 73 cv – no Brasil o 1,0 faz 80
cavalos. Extra incentivo, opção diesel 1,5 litro e transmissão automática DSG
de 7 velocidades.
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Polo Ameo, outro carro definido por advogados
Polo Ameo, outro carro definido por advogados
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Mudança – Foi-se o tempo de carros definidos por técnicos, engenheiros.
Agora o são pelos advogados: os do governo estabelecem parâmetros de emissões,
poluição, segurança, tributação, e os das empresas sugerem os limites para a
obediência à lei. Daí, são feitos.
Tempo – Fábrica do chinês Lifan no Uruguai – montada para fornecer
Brasil -, fechou portas até março. Contração de 45% no mercado de importados,
detém produção até limpar pátios da montadora e concessionários.
Situação - Globalização é isto. Borboleta bate as asas no Cerrado de Goiás,
e faz criar fenda em montanha no Tibete.
Resgate – FCA foi a Munique resgatar Roberto Fedeli, ex engenheiro chefe
da Ferrari, trabalhando na BMW. Para lugar especialmente criado, 2º. na marca,
reportando-se ao CEO, missão de botar ordem no processo de conformação,
produção e lançamento do multi prometido e atrasado Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio,
cara do renascimento da marca.
Causa – Razão do atraso, dificuldades de aprovação nos testes de
impacto. Ordem maior, iniciar produção no 31 de março – curiosa quinta feira -,
e venda em julho. Versões 2,0 Otto e 2,2 Diesel no Salão de Genebra, março.
Mais – Calendário na Maserati, outra marca FCA renascida, também está
lento. O SUV Levante, prometido para o ano passado, foi reprogramado para
julho.
Paraíso – Alfistas sonharão com resultados da contratação
e a nova intimidade de Fedeli com os métodos alemães. Diz-se, melhor automóvel
do mundo terá linhas italianas e construção alemã. Pior, ao contrário ...
Tecnologia – Fábrica de pistões Mahle desenvolveu tecnologia para reduzir consumo de
óleo lubrificante nos motores com bloco em alumínio e camisas em ferro:
revestiu-as externamente com níquel. Tecnologia nacional, do Centro Tecnológico
da empresa, em Jundiaí, SP.
Problema – Causa é má troca de temperatura entre cabeçote e bloco, causando
distorção nas camisas e irregularidades no espaço entre face interna e os
pistões.
Solução – Sem saber, resolveu dois problemas até então insolúveis de
festejado fabricante nacional, consumo de óleo e empeno dos blocos de motores.
Drama caro para segundos donos e seus carros sem garantia.
Razão – Em dois anos grupo indiano Mahindra viu queda de vendas de 48%
para 37% em seu país. Pesquisou e descobriu, problema estava no design tosco
dos produtos– ou no amadurecimento dos compradores ...
Resolução – Pessoal decidido. Foi ao mercado e, em vez de contratar um designer festejado
como talento e grife, comprou o top no setor, mítica Pininfarina, criadora de
Ferraris, Maseratis, Rolls-Royce...
Desafio - Italianos terão trabalho. A linha de veículos, picape e SUV,
derivam das antiga Rural Willys. Como me disse um mecânico em Goiás, mais
feios que bater em mãe ...
Festa
– Mercedes-Benz
iniciou festejar seus 60 anos no Brasil. Aplicou enorme numeral em neon ao lado
da estrela, logo da empresa, sobre o prédio da administração maior, em São
Bernardo do Campo, SP. Tem muito a festar, incluindo marcas industriais como os
primeiros motor diesel, caminhão e ônibus feito no país.
Antigos – Paris, semana passada, leilão da Artcurial, na Rétromobile,
Ferrari 335 Sport carroceria Scaglietti cravou US$ 35.807.096. Recorde no
modelo.
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Legenda 07: Ferrari 335 Sport Scaglietti, quase US$ 36M
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Lamentável – Pilantras que surrupiaram a Petrobrás, o erário publico, os
sonhos e o futuro do país, hoje gastando para se defender das grades, não
aplicaram o fruto – ou o furto ... – em automóveis antigos. Poderiam ter
trazido modelos referenciais, e apreendidos ficariam aqui, melhorando nosso
acervo. Sobrou rapina, faltou cultura.
Gente – Pablo Di Si, 46, graduado em finanças, com Harvard no
currículo, novo presidente da VW Argentina. OOOO Era chefe de
operações e vp de finanças, experiente na área, aqui foi diretor financeiro na
Fiat. OOOO Nomeação está no gabarito de controle
por David Powel, presidente da VW do Brasil e treinando para ser no. 1 na
América Latina.OOOO Lá e cá quer nos postos chaves
quem fale a língua e entenda o país. OOOO Dr
Joseph-Fidelis Senn, 58, ex diretor de Recursos Humanos da VW Brasil, onde
fomentou a participação da empresa em usinas hidroelétricas próprias, e ex
presidente da VW Argentina, saída. OOOO Muda-se a
Paraty, RJ, - projetos sociais. OOOO Christine – Chrissy - Taylor,
mulher mais importante do segmento de locação de veículos, VP e COO da
Entreprise, National e Alamo Rent-a-Car.OOOO Empresa
familiar, é terceira geração no negócio. OOOO Iniciativas
anteriores fizeram empresa saltar em locações em aeroportos; pool em
vans; car sharing; e locação por hora, dia, semana, largos
períodos. OOOO O futuro do automóvel. OOOO
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