terça-feira, 31 de maio de 2016

curso de mecânica para mulheres



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Do Museu, grátis, curso de mecânica para mulheres

Participando da 14ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo IBRAM, Instituto Brasileiro de Museus, o Museu Nacional do Automóvel promoverá curso de esclarecimentos mecânicos destinado ao público feminino. Aprimora a iniciativa efetivada em edições anteriores para ensinar e tirar dúvidas sobre o funcionamento básico dos veículos. Na prática, esclarece Roberto Nasser, Curador, "é uma conversa didática, conduzida por um especialista em mecânica, pedagogo por formação, para esclarecer questões sobre o funcionamento e manutenção de veículos. Desde o primeiro curso de mecânica, sentimos o acerto da iniciativa; as alunas não estavam interessadas em distinguir torque e potência, ou de quantos quilogrâmetros de força se aplica para apertar o cabeçote do motor. Queriam conhecer um pouco para saber, na recepção da oficina, se gastavam por serviços necessários. Querem a prática do automóvel".
  
De acordo com o Curador, embora o público feminino seja jocosamente associado ao descompromisso em conduzir ou entender a operação, a sua história útil do automóvel não começou com um homem. Ao contrário, foi uma mulher, Berta Benz, quem demonstrou a confiabilidade, a utilidade da invenção e da patente obtida por seu marido, o engenheiro Carl Benz, considerado o inventor do automóvel. E hoje, lembra, a mulher é o agente econômico mais importante no segmento dos automóveis: entre compras próprias e influência para a aquisição do carro de família, significa mais de 2/3 do mercado.

O curso é gratuito, apresentado por Kefere Lúcio, pedagogo, ex-instrutor do Senai, diretor da Escola de Mecânica Automotiva Diferencial, colaborador do Museu, e terá uma turma, assim: 


 4º Curso de Mecânica Básica para Mulheres
 Local: Concessionária Kia Car Colletion
 SIA Trecho 4, Lotes 480-490

 Dias: 06 a 10 de junho de 2016
 Turma matutina – 9h às 11h30

 Informações - tel. (61) 3225.3000;


domingo, 29 de maio de 2016

FAROL ACESO DURANTE I DIA

Agora lei obrigatrio o uso de farol baixo durante o dia
Trafegar com os faróis baixos acesos durante o dia não é novidade para quem pega a estrada com frequência. Trata-se de medida de segurança e de bom senso. Visa garantir que os condutores da via se enxerguem, reciprocamente, com mais facilidade, reduzindo, assim, o risco de acidentes.
Tal comportamento era, até agora, facultativo.
Não mais...
Agora lei obrigatrio o uso de farol baixo durante o dia
Atento aos benefícios que a prática traz aos condutores, nosso legislador publicou no DOU de hoje (24/05/16) a Lei nº13.290/16, que altera a redação dos artigos 40, inciso I, e 250, inciso I, alínea b, do Código de Trânsito Brasileiro.
Os termos são os seguintes:
Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações: I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento: I - deixar de manter acesa a luz baixa: b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;
A não observância do comando legal é infração de trânsito de gravidade média (4 pontos), sujeitando o condutor ao pagamento de multa (R$85,13).
A regra passa a valer daqui a 45 dias – prazo de vacatio legisestabelecido no art. 1º da LINDB.
O texto original da norma, em seu art. 2º, previa vigência imediata das alterações. Este artigo, porém, foi objeto de veto presidencial, sob o argumento de que “A norma possui amplo alcance, pois afeta os motoristas que circulam em rodovias nacionais e os órgãos de trânsito da Federação, e resulta na previsão de nova infração de trânsito, de gravidade média. Sempre que a norma possua grande repercussão, deverá ter sua vigência iniciada em prazo que permita sua divulgação e conhecimento. Assim sendo, é essencial a incidência de vacatio legis que permita a ampla divulgação da norma.
A novidade é para ser celebrada, pois prestigia a segurança dos usuários da malha viária. Se alguém ainda não tem o costume de trafegar com os faróis baixos acesos, fica minha dica: não espere a lei entrar em vigor para adotar a prática, adapte-se desde já! É para o seu bem e para o bem dos demais motoristas!

sexta-feira, 27 de maio de 2016

DE CARRO POR A

ColuA2216  25.Maio.2016                                 edita@rnasser.com.br       
BMW Série 7, imponente, caro, quase autônomo
Marca alemã completou a linha de sedãs com o degrau superior, a sexta geração da Série 7. Grande em seus 5,23m de comprimento e 3,21m entre eixos, é confortável, dotado de amplo pacote de segurança, confortos, e infodivertimento. Conteúdo rico, incluindo bancos como poltronas individuais, reclináveis, com opção de massagens, exercícios programados, auditados, e apoio de pés. Um comando destacável, tablet de 17,5 cm, alojado entre assentos traseiros, permite acionar o sistema multimídia através de gestos com as mãos, som Bowers & Wilkins, tela de 25 cm. Geladeira no porta malas, acessável por tampa entre encostos. Usuário descansado, sentado à poltrona traseira, olhando para cima, se romântico encantar-se-á com o falso céu no teto de vidro, com 15 mil pontos de luz a sugerir o firmamento limpo, mesmo em noite de borrascas e tempestades.
Mecânica rica, refinada por materiais leves, e aplicação de fibra de carbono na estrutura. BMW trará ao Brasil o topo do topo, versão 750 Li M Sport. Marca-a motor V8, 4,4 litros, bi turbo, 450 cv de potência, 650 Nm de torque. Anteriormente série 50 se caracterizava pelos motores V12. Transmissão Steptronic de 8 velocidades. Apesar dos 1.800 kg é esperto como exige quem anda no banco traseiro e pagou os R$ 710 mil anotados na etiqueta. Vai aos 100 km/h em 4,7s e a 250 km/h cortados eletronicamente. Rodas  M Sport, em liga leve e aro 20”.
Cores, quatro metálicas – Preto Safira, Branco Mineral, Cinza Singapura, Carbon Black. Revestimento em couro Nappa Branco, Preto e Café, nova moda.
No mais, as atualidades do momento, iluminação do chão ante aproximação, mudança de cor nas luzes internas, assinatura luminosa nos faróis com LEDs adaptativas, e nas luzes traseiras. Tecnologias podem ser interpretadas de maneira diferente. A uns, o futuro, mas, por exemplo, uma novidade agradaria apenas parcialmente a antigo diretor da GM, o Imperador de São Caetano. Não colocava a mão em maçanetas para abrir ou fechar o automóvel. Exigia um segurança para fazê-lo. Quilômetros acima da má educação do ex-executivo, no Série 7 permite-se o entra e sai do carro sem tocar nas maçanetas, pois sensores determinam a abertura e fechamento das portas e do compartimento de bagagens. Pouco, entretanto, para atender aos faniquitos do aposentado: não há equipamento para retirar e colocar o paletó; carregar sua pasta; e entende-lo por olhares, pois não conversava com sub alternos...
Tecnologia está mais para evolução que para revolução. Provam-no as aletas internas das grades riniformes frontais, num abre e fecha de acordo com o ganho de velocidade, em nome de melhorar o perfil aerodinâmico e reduzir consumo. Mesma tecnologia, com ajuste termo-mecânico ou manual em empregada nos carros norte americanos de luxo, ao final dos anos ’20, quando Packards, Cadillacs e Lincolns abriam ou fechavam as aletas evitando o ar gelado do inverno impedisse o motor atingir a temperatura operacional.
Há muito, muito mais, como as câmeras lendo o chão e conectadas ao GPS traçam e preparam o deslocamento, e enorme carga de facilidades eletrônica permitindo vê-lo como último degrau antes de se tornar autônomo – como, com certeza, será seu sucessor.
Enfim, camarada, se interessado, seu motorista terá muito a aprender sobre as capacidades e as habilidades do novo BM7.
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 BMW Series 7
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Nissan Sentra, tapa acertado
É, como a Coluna descreveu há  14 dias, uma intervenção renovadora durante a vida útil da sétima geração. Efetivamente melhorou-o a partir do óbvio, a visão frontal. A Nissan trouxe-o à identidade familiar, ligando-o aos sedãs mais caros da marca, Maxima e Altima. Mudança em grade e faróis o rejuvenesceram e deram rumo na vida.
Mecânica continua liderada pelo motor frontal, transversal, quatro cilindros, 16 válvulas, com abertura variável, injeção indireta, 2,0 morno para os dias atuais: potência de 140 cv, torque de 20 quilos. Tração dianteira advinda de caixa com polias variáveis, sistema amplamente conhecido como CVT. Grosseiramente é câmbio automático ao dispensar atuação do motorista, e o sistema funciona como se o motor fosse um gerador independente, sem correspondência entre ruídos e aceleração. O sistema não absorve energia, nem consome mais, ou perde rendimento, e foi modernizado reduzindo 30% do atrito e 13 kg em peso ante a geração anterior. Entretanto dirigi-lo não oferece emoção, calor ou estamina. Como disse jornalista nordestino ao test drive, é como dançar forró com a mãe.
Há sensível percepção do investimento da Nissan para preencher o terceiro degrau da casa dos sedãs japoneses, melhorando seu conteúdo. Comparado aos líderes Toyota e Civic, às vezes em ordem inversa, oferece mais equipamentos por menor preço. Define isto desde a primeira versão, da qual suprimiu o câmbio mecânico, oferecendo o CVT. E reafirma com preocupação de segurança, como controle de estabilidade e tração. Construtivamente permite conforto aos passageiros do banco traseiro e um rodar confortável pelo entre eixos superior na classe. Diz a marca, o dimensionamento e o ajuste de suspensão Mc Pherson frontal e eixo torcional traseiro, direção e freios foram desenvolvidos localmente para as condições brasileiras.
O motor Flex entrou no caminho natural de refugar o tanquinho de gasolina e adota o sistema Flex Start Bosch aquecendo o álcool antes da partida.
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 Nissan Sentra. Rico em conteúdo, correto, hígido
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Roda-a-Roda
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 Tesla, modelo 3
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Caixa – Tesla, rápido e surpreendente carro elétrico, colocará ações no mercado. Diluirá o poder de Elon Musk, o sul africano criador do sistema de pagamentos PayPal, CEO e principal acionista, mas pretende caixa para arrancar produção de seu modelo 3.
Caminho – Empresa quebra paradigmas, fazendo carros com estilo, refinamento e autonomia. O recém apresentado 3 anda 340 km com uma carga, tem enorme fila de encomendas sinalizadas, e a captação de recursos é para viabilizar produção ampla. Dele quer fazer 500 mil unidades em 2018.
Ampliação – Busca outros mercados. Reforma loja na Avenida Europa, caminho de marcas de prestígio na capital paulista, para vende-los aqui.
Saco ... – Depois do Dieselgate, escândalo envolvendo emissões de poluentes em níveis superiores à margem legal, outros fabricantes estão sendo acusados de falsear dados relativos a consumo. Mitsubishi foi o primeiro e a queda do valor de suas ações permitiu à Nissan adquirir-lhe 34%. E esta enfrenta a mesma acusação.
...de Gatos – GM suspendeu vendas de seus SUVs mais vendidos – em todos a etiqueta de consumo indica duas milhas (3,2 km) a mais por galão de gasolina, (3,6 litros). Não mexerá nos motores ou sua eletrônica: trocará o selo... 
Criação – Estudo pela Safe Kid Worldwide e a General Motors Foundation, concluiu, tendendo à obviedade e balizando o futuro: adolescentes criados com  limites impostos pelos pais, dirigem com mais responsabilidade e se envolvem menos em acidentes. Como exemplo, os educados a beber com responsabilidade são 1/10 no volume de acidentes.
Telhado – Alguns órgãos de imprensa apostam no convívio no mercado do Renault Clio, em paralelo ao Kwid, SAV Renault a ser lançado ao fim do ano. Produzido na Colômbia, seria fornecido ao Brasil.
Palavra – Bruno Hohmann, diretor de vendas da Renault, contesta a teoria, por não haver espaço para convívio entre produto muito antigo e outro muito moderno no mesmo segmento e faixa de preços. O Clio continuará, mas no mercado colombiano, onde produz, por exemplo, a Gran Tour, station Mégane.
Atualização – Outro francês, o Citroën C3 será notícia nos próximos dias, ao iniciar comercialização com novo motor 1,2 tri cilíndrico, o Pure Tech. Deverá disputar a liderança dentre os mais econômicos.
Apresentação - 20 de junho, mas por logística de transporte alguns concessionários podem recebê-lo antes. Charmoso, bem equipado, o C3 Pure Tech terá preço a partir de R$ 46.500 – uns R$ 1.500 sobre o anterior.
Quebra ? – Instigada pela então chegante Volkswagen, a Karmann AG veio para o Brasil e adotou o nome de seu produto mais conhecido, o Karmann-Ghia. Iria fornecê-lo à VW e, em paralelo, vender serviços de desenvolvimento, partes, fornecer itens e serviços para a indústria automobilística.
Situação – Está na Via Anchieta, ligação do litoral ao planalto paulista, parte alta para evitar enchentes não cuidadas, e do muito feito há trailers, jipes Land Rover Defender montados por encomenda da Ford, e a mítica emenda esticando o Willys Itamaraty, como única limousine feita por fábrica no Brasil.
– O fim melancólico da matriz em 2009, incorporada pela Volkswagen em sua arrancada de crescimento, influenciou filial local. Vendida, passou por quatro donos em 10 anos, e o atual se bate com dívidas antigas e retração da produção de veículos novos.
– Tem pedido de falência em curso, salários em atraso, fábrica parada, ocupada pelos funcionários – e esperança de ser vendida. É a história à venda. 
Crise – Um automóvel reúne umas 5.000 peças. Tê-las com preço, qualidade, especificações, é exercício constante. Pelos novos processos industriais montadoras não as estocam, recebendo-as na linha de montagem, à hora de agrega-las para fazer o veículo. Logística complicada, sujeita a muitas variáveis.
Custo - Atraso na entrega da hipotética e desprezível rebimbela da parafuseta, é capaz de frear a linha de produção, causando enorme prejuízo. Caso dos bancos, não entregues para discutir aumento de preços.
Relacionamento – Ocorreu com Volkswagen e Fiat semana passada.          Fornecedoras compradas pelo grupo Prevent, suspenderam entregas, solicitou novo adiantamento de pagamento. Matriz da VW achou desaforo e foi à Justiça.
Mal parado – Despacho determinou o fornecimento sob pena de multa diária de R$ 500 mil. Voltaram entregas às duas marcas, mas relação azedou, criando oportunidade para novos fornecedores.
Indo atrás – Ante o gráfico econômico de crescimento constante no Nordeste, Stuttgart, distribuidora Porsche, abriu revenda em Recife, PE, à av Imbiribeira.
Exceção – Marca ausente do muro das lamentações automobilísticas. No tríduo maldito da economia nacional, os três últimos anos, nada a reclamar: no primeiro quadrimestre de 2014 vendeu 219 unidades. Ano seguinte, período idêntico, 208. Nesse exercício, 36. Crise para ricos é marolinha, diz aquele novo rico de amigos generosos.
Negócio – Respiro de alívio na Mercedes: pelo quarto ano seguido venceu licitação federal no fornecer chassis de ônibus para transporte escolar. Até agora marca já colocou 3.500 ônibus no programa “Caminho da Escola”.
Aviso – Moradores da milenar Vetralla, encarrapitada nas montanhas, 14 mil habitantes, na região do Lazio, Itália, para chamar a atenção da Prefeitura local ante buracos na principal via da cidade, ameaça à vida de motociclistas, ciclistas, motoristas: pintaram figura assemelhada a longo pênis para indicá-los.
Oficial – Prefeito Sandrino Aquilani exibiu a estreiteza mental habitual às autoridades mal formadas: viu nas pinturas forma de intimidação, mandando a Polícia identificar os autores. Disse, buracos não são municipais, mas estaduais. Lá, como cá, governos municipais não discrepam. Erram.
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Sinalização inovadora colocou Viterbo no mapa mundial.
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Menos – Ford informou à imprensa comemorar neste mês 97 anos de produção no país. Enganou-se. À data, em 1919, apenas definiu-se a vinda ao Brasil, efetivada ao final de 1920. Brindar a decisão, OK. Mas festejar fabricação, apenas no trimestre final. E, assim mesmo, 96 anos.
Alfa – Mais charmosa corrida do mundo, a Mille Miglia Storica, em estradas italianas entre Brescia-Roma-Brescia, fez trinca de Alfas na vitória. Brescianos Andreas Vesco e Guerini, com 1750 GS Zagato de 1931; Luca e Elena Patron Scaramuzzi, com 2000 CC OM 665 Superba Sports, 1926; e Giordano Mozzi e Stefania Biacca em 6C 1500 Gran Sport de 1933.
História - Competição re edita a famosa corrida, mas agora é midiático rallye de velocidade, admitindo participantes com veículos idênticos aos então competidores, até o ano de 1957. Alfa resolveu seguir a Mercedes-Benz no investimento institucional. Ano passado patrocinou-a, e fez parada extra no futuro museu da marca, em Arese.
Registro – Neste reuniu a maior tropa do evento: 47 Alfas. No geral, participantes dos cinco continentes, incluindo 19 argentinos. Daqui, nenhum. Aliás, brasileiros apenas na edição de 1999: Feldman e Nasser integrando o Team Mercedes.
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 Bela 1750 Zagato, vencedora da Mille Miglia Storica
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Jeep, um caminho especial na história do automóvel
Histórias de automóveis são mais ou menos confluentes: ideias em torno de um objetivo, gerando produtos assemelhados. Com o utilitário leve com tração total para aplicações gerais, GP, pronunciado como Jeep, foi diferente. Partiu de concorrência pública pelo Exército dos EUA. 135 convidados, nenhum se interessou pelos prazos impossíveis – meia dúzia de dias para projeto grosseiro e 49 para protótipo funcional. Para noção, hoje isto é desafio para um ano de prazo. Instigaram Carl Probst, ex-engenheiro chefe da American Bantan, então fechada fábrica de carrinhos ingleses. Probst declinou. Não tinha meios mínimos, secretaria, equipe. Mas por razão nunca esclarecida, prazo vencendo, aceitou, fez o desenho de factibilidade e apresentou-o. Foi o único. O Exército arrepiou ante a possibilidade: como entregar a empresa fechada, encomenda de tal responsabilidade? O desenho vazou para a Willys-Overland.
Probst fez o óbvio: aproveitar o disponível no mercado – eixo traseiro e freios de automóvel Studebaker; caixa de marchas do Bantan; caixa redutora de trator; molas, direção de alguma coisa em produção. Em 48 dias tinha-o pronto, rodou na madrugada e cumpriu o prazo – nem a Willys nem a sub empreitada Ford conseguiram. Não tinha o peso mínimo do edital, foi sendo submetido a testes, e enquanto se analisava a mudança técnica, os concorrentes apareceram, calcados no projeto Bantam. Ao final padronizou-se o veículo, pela Ford identificado como GPW – General Purpose Willys. O nome colou.
A partir da segunda fornada padronizaram-nos. O motor agora chamado Go Devil, era um ancião, dos Willys Whippet da década de ’20... Mas era disponível e tracionou formidável ferramenta de guerra a quem se credita parte da vitória dos Aliados. Comercialmente o Jeep criou vertente de produtos, hoje vistos em Renegade e Wrangler, e dele o primeiro utilitário esportivo, os netos da antiga Rural Willys, a ampla família Cherokee. E foi a primeira marca que se decidiu instalar para produzir – e não apenas montar – veículos no Brasil. Medida de importância, o produto da nome à  marca
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eep – um novo caminho começou aqui.
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Novo Nissan Sentra 2017

quinta-feira, 26 de maio de 2016

MOTORES



Alta Roda nº 890 — Fernando Calmon — 24/5/16

ESTATÍSTICAS FURADAS

No momento em que o Brasil se volta, finalmente, a investir em parcerias público-privadas para desatar o nó de uma infraestrutura de altíssima deficiência cabem analisar alguns aspectos. Nada menos de 80% das estradas brasileiras (cerca de 1,3 milhão de quilômetros no total) não são pavimentadas. Essa proporção só se encontra em países muito pobres.
Trata-se de referência bastante desfavorável para uma nação que tem a quarta a maior superfície terrestre contínua do planeta (quinta, com Alasca incluído como área descontínua dos EUA), a quinta população, um PIB que o coloca em sétimo (tendência de cair) e um mercado interno de veículos que já foi o quarto do mundo (hoje em sétimo e em queda). Nada justifica uma rede asfaltada tão ridiculamente baixa dentro do conceito “rodoviarista” de transporte de bens. Cerca de 60% das cargas viajam por caminhão e esse percentual não é muito acima de alguns países europeus e mesmo dos EUA.
Só mais recentemente se abriu a possibilidade de, além de conservação do piso, as concessionárias duplicarem as pistas e mesmo construir novas vias. Outra realidade é a incapacidade do Contran de controlar a frota real circulante. Se esse número fosse pelo menos próximo do real, os interessados em infraestrutura estariam em condições de estimar o crescimento do tráfego ao longo do tempo pois os contratos estabelecem, em geral, 30 ou mais anos de concessão.
Essa falha de planejamento ocorre por exigências exageradas para que motoristas deem baixa no veículo ao fim de sua vida. Então são abandonados nas ruas (há multa de R$ 16.000 na cidade de São Paulo, mas provavelmente ninguém a pagou até hoje), em galpões, deixados ao relento no campo ou mesmo jogados em rios e represas.
Saber, porém, quantos modelos, de que marca e tipo ainda circulam são tarefas essenciais para produção de componentes de reposição. Por isso tanto o Sindipeças quanto a Anfavea publicam estudos há mais de 10 anos. Em 2015, a primeira entidade estimou a frota brasileira (sem contar motos) em 42.587.250 unidades. A segunda chegou a números bem próximos. Algo como 35% abaixo do total divulgado pelo Contran e Detrans. Refletem apenas emplacamentos originais (via Renavam) e um número quase irrelevante de baixas espontâneas de registros: apenas 1,8 milhão de unidades entre 1990 e 2015. A maioria, certamente, de seguradoras com PT (perda total) em acidentes.
Agora uma terceira fonte também estuda a frota. A filial brasileira da consultoria Jato desenvolveu processo para cálculo de veículos em circulação dividindo o mercado em 15 segmentos e analisando, caso a caso, cada um deles. Estabeleceu curvas específicas de descarte de produtos por impossibilidade mecânica de rodar ou consertar, roubos (com desmanches) e PT. A empresa estima, em 2014, 38.564.843 veículos, uns 9% abaixo das referências Sindipeças e Anfavea.
Em razão dos maus resultados de vendas desde 2015 é provável a frota brasileira real diminuir, pois entrariam no mercado menos carros e veículos pesados do que os que deixam de circular. As futuras concessionárias de estradas que fiquem de olhos abertos.

RODA VIVA

NISSAN deu boa arrumada no meio ciclo de vida do Sentra 2017. Frente modernizada e adição de itens de conforto e conveniência já na versão de entrada somam-se a comando elétrico no banco de motorista e alto-falantes Bose. Agora deixou de existir câmbio manual: todos têm o automático CVT. Melhorou economia de combustível e a 120 km/h motor sussurra a 2.000 rpm.
QUANDO se exige mais do acelerador, mesmo na posição “L” do CVT, resposta é um pouco lenta: rotação de torque máximo (20 kgfm) fica apenas 300 rpm abaixo da de potência máxima (140 cv, pouco para um 2-litros aspirado). Turbo seria ideal. Os preços aumentaram 7%, justificados por mais equipamentos, e são competitivos: R$ 79.990 a R$ 95.990.
SOFISTICAÇÃO e equipamentos exclusivos estão no novo BMW 740 Li M Sport, sedã de alta gama e referencial da marca alemã. Pretende vender até 100 unidades/ano ao preço único de R$ 709.950. Nível de conforto para o passageiro do lado direito do banco traseiro é ímpar. Alguns itens, de tão avançados, exigem homologação específica no Brasil e não vêm agora.
VOYAGE 2017 não arrancou tão bem como o Gol em vendas. Mas a repaginada na parte frontal e o novo painel interno (laterais continuam iguais e também a parte traseira do sedã compacto) podem lhe dar mais fôlego. Impressiona bem o desempenho do motor 3-cilindros/1 litro. No uso em cidade o deixa bem próximo ao 4-cilindros e com vantagem em economia.
OBSTÁCULOS no asfalto para sinalizar vias, como os temidos tachões ou “tartarugas” e mesmo inocentes “sonorizadores”, estão proibidos por resolução do Contran desde 2009. Mas, ainda se podem ver nas cidades e estradas em desacordo com a lei. Afora os danos em pneus e suspensões dos veículos, essas protuberâncias são muitas vezes causas de acidentes e danos no asfalto.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


terça-feira, 24 de maio de 2016

"DE CARRO POR AÍ





Coluna 2116    18.Maio.2016                                 edita@rnasser.com.br       
O que ? Quid, aliás Kwid
Renault e sua aliada Nissan sugerem estar inspiradas em criadores de animais, batizando cada geração ou família com letra inicial comum. Na Nissan próximo SAV, moda mundial, será o Kicks, trocadilho com o significado inglês deRápido. Na Renault, de raízes latinas, Kwid. Sonoramente Quid é O Que em latim.
Em exíguo comunicado a Renault confirmou o sabido aos do ramo: o pequeno SAV – Sport Athletic Vehicle -, virá. Acróstico indica ser veículo para aventuras urbanas, com jeito de utilitário e implícita posição superior de dirigir, tão ao agrado dos compradores atuais – e tração em apenas um eixo.
Renault utilizou como referência o parente do Kwid, em produção e vendas iniciais pela marca na Índia. Produto nacional terá parte da essência e da morfologia, entretanto com muitas diferenças. Primeira, por enquadramento legal, portará almofadas de ar e freios com ABS. Depois, por características de uso, e submissão a regras bio dinâmicas, sofrerá sensível aposição de reforços estruturais para resistir às tentativas de deformações impostas pelos buracos nacionais, e aos testes de impacto, como o consumo oficial, crescente argumento de vendas. Terceiro, motor será maior e, nas mudanças, o tanque de combustível com maior capacidade – e autonomia. No carro indiano, 28 litros. Aqui, entre 45 e 50. E, justificativa maior, Renault criou área de engenharia e pesquisa na América do Sul: 1050 engenheiros distribuídos entre Brasil, Argentina, Chile e Colômbia para fazer adequações aos meio ambiente e consumidores da região. 
Na prática
Deve-se imaginar o Kwid a ser feito no Brasil seja uns 200 quilos mais pesado sobre a versão de origem, cujo mercado dispensa testes de impacto, almofadas de ar, e ABS nos freios. Aqui, reforços, equipamentos, acessórios, tanque de combustível e motor maior serão mandatórios e autores do ganho de peso, imaginando-se tê-lo em condições de marcha, com 800 kg. Na Índia 600 kg. Lá concorre com o VW up!:

                     VW up!
Renault Kwid
Comprimento
3,605m
3,679m
Largura
1,645m
1,579m
Altura
1,504m
1,478m
Entre eixos
2,421m
2,422m
Peso
médios   900 kg
projetados   800 kg




Motor será novo. Indiano se desloca com 800 cm3 de cilindrada. Aqui as distâncias continentais e os compradores exigem maior rendimento. Assim, por razões fiscais, arranhará os 1.000 cm3 deslocados em três cilindros, duplo comando com 12 válvulas, bloco, carter e cabeçote em alumínio.
Diferenças
Fonte acreditada diz, apesar de ser produto da Aliança Renault-Nissan, nada aproveita ao recém apresentado Nissan Kicks. A plataforma é de nova geração, e o motor, dito SCe, de projeto posterior ao trazido do México para o Nissan.
Projeto mais recente, apesar de genericamente assemelhados em material, número de cilindros e deslocamento, sendo geração mais evoluída deve oferecer mais potência, torque e menor consumo relativamente ao motor 1.0 aqui aplicados nos Nissan March e Versa, com 77 cv e 10 m.kgf de torque.
Novidade no cenário, aclarado pela mesma fonte, respeita à motorização: serão Renault. Marca irá substituir os atuais motores 1,0 e 1,6 por outros de tecnologia atualizada, e desta forma, quando a Nissan iniciar produzir o Kicks brasileiro trocará os motores pelos novos Renault. Ossatura mecânica quase padrão: suspensão frontal Mc Pherson, traseira por eixo torcional; câmbio mecânico de 5 velocidades. Freios a discos frontais e por tambor no eixo posterior.
Lançamento sem pressa. Apresentação no Salão do Automóvel, 10 a 20.novembro, e expectativa de vende-lo sob pressão de demanda para garantir volume e fluxo de vendas como o principal produto da empresa – hoje é o Sandero. Com a mudança de Governo, há esperanças de estabilização, e consequentemente a confiança fará crescer vendas. Resultados inicialmente mensuráveis pelas medidas para acertar a economia, daqui a uns 60 dias.
Dúvida a ser respondida pelo mercado é o convívio entre Kwid e Clio, o mais barato dos Renault, dependerá de preço. Não haverá disputa de espaço industrial. O Clio é feito na Argentina e o Kwid será paranaense.
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 Renault Kwid indiano. Aqui, mudanças e novo motor mais forte
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De novo, Araxá, o pico do antigomobilismo
Próximo e longo final de semana, dias 25 a 29, incluindo o feriado de Corpus Christi, o XXII Encontro Nacional de Automóveis Antigos na estância termal de Araxá, Triângulo Mineiro. A disposição dos veículos à frente do monumental Grande Hotel é espetáculo cênico.
Mais refinado destes eventos, marca-se pela qualidade e raridade dos veículos expostos. Dentre as atrações do evento, alguns automóveis pouco conhecidos, como o anteriormente desaparecido e ora restaurado Packard com carroceria especial da francesa Sautchik produzido em 1931; raro e extenso Lincoln Coupé com motor V 12, carroceria especial Le Baron, de 1936; raridade dentre os Rolls-Royce, Phanton V de 1965 do colecionador de Mercedes Nelson Rigotto, e ampla coleção de Porsches do paulista Sérgio Magalhães, com ênfase nos modelos 356; e grupo de Alfas comandado pelo Alfa Romeo Club/MG, e no grupo duas estrelas raras, os modelos 33 e Alfetta.
Insólito, o único exemplar no Brasil de Vanden Plas – a grosso modo dito o Rolls-Royce da Jaguar. Marca é paralela à Daimler (a da Jaguar, não a ligada à Mercedes-Benz) e se distingue pelos refinamentos mecânicos, como a suspensão hidro pneumática, e de decoração. Epicurismo vai ao ponto de mãos e braços dos usuários não tocar em plástico ou vinil, mas apenas em madeira raiz de nogueira e couro Connolly. Este, considerado o mais fino do mundo, provém de gado suíço Fleckvieh, criado especialmente para fornecê-lo. Tapetes em pelos longos de carneiro, e bancos em forma de poltrona para quatro ocupantes.
Atração paralela, a ser apresentado como Barn Find, termo universal para carros encontrados em galpão. No caso, um Lancia Asturia, do pós II Guerra, resgatado à coleção do pioneiro antigomobilista Angelo Bonomi, e levado pelos paulistanos irmãos Marx, agitados no meio. Maurício, um dos Marx, pilotará a parte histórica do leilão.
Otávio Carvalho, um dos organizadores, acredita, a importância do evento releva a crise de imobilidade do país. Informação se baseia no fato de 10 dias antes do evento, 300 veículos ter sido inscritos. A capacidade, sempre selecionando os melhores, é pouco superior a este número.
Neste ano a Mercedes-Benz será co patrocinadora, projetando-se um núcleo de estelar – sem trocadilho - qualidade a representantes da marca.
E sorteio de passagem aos expositores para ida à Autoclasica, Buenos Aires, outubro, maior evento do segmento na América do Sul.
No evento, feira de peças e acessórios, e o único leilão de veículos antigos
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 O pouco – ou desconhecido - Vanden Plas
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Roda-a-Roda
Fila – Abriu-se lista de encomendas para o novo Giulia, da ressurgente Alfa Romeo. Principia com a First Edition, assim rotulada para dar mais charme à novidade. Versões Giulia, Super, Business, Business Sport e a Quadrifoglio, com mais de 500 cv. Tema, a emoção volta à estradaE vero. Sem previsão de vinda ao Brasil.
Bom gosto – Início da aragem de abertura em Cuba permitiu feito importante para a Mercedes-Benz. Delegação comercial foi à ilha e vendeu 199 unidades de automóveis da marca: 135 Classe C 200 e 64 Classe E 200 CGI, nova geração lá estreando. Serão utilizados em turismo e locação.
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-  O boxer Subaru
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Cinquentão – Motor boxer da Subaru festeja 50 anos de produção. Bom em potência, torque, consumo e equilíbrio, colocação baixa, alinha o virabrequim com o eixo de engrenagens da caixa de marchas e, com a tração nas quatro rodas, distribuindo forças igualmente, tem resultado de excepcional estabilidade, equilíbrio e reduzido gastos em pneus.
Mais – Atualmente a configuração Boxer, de cilindros horizontais e contrapostos, é utilizada apenas por Porsche e Subaru. Dela é o único diesel Boxer. A corporação Fuji, de amplo espectro, produzindo de navios a aviões, adotará o nome Subaru, de expressão mundial.
Ocasião – Única dentre as dezenas de marcas de veículos operando no Brasil a se manifestar saudando o novo governo federal foi a Kia – a importadora de maiores perdas volumétricas no mercado.
Na veia - Domingo passado, anúncio de página dupla nos jornais paulistanos – com certeza lidos pelo Presidente Temer – e página inteira nos das maiores capitais. Mensagem no tema do discurso de posse: trabalho. Kia e importadores precisam abrir necessário e democrático canal de diálogo com o governo.
Foco – Governos anteriores tinham muita intimidade com a CAOA Montadora, vendedora de Hyundais, concorrentes diretos da Kia. Assim não havia diálogo e a imposição do programa Inovar-Auto segregou os carros importados e não os utilizou como parâmetro de conteúdo e preço para o consumidor.
Dança – A intimidade entre os ex ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel e Mauro Borges com a CAOA Montadora, é descrita pela Operação Acrônimo, e dentre os acusados, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dr CAOA, dono do negócio, e Antônio Maciel Neto, presidente.
Ciclo – Passou o general Adelbert de Queiroz, 93. Ex-diretor da Mercedes, e último remanescente da pioneira turma de engenheiros automobilísticos formados pela ETE, a Escola Técnica do Exército, no distante 1955.
Insólito -Incrível iniciativa, formar engenheiros de automóveis em país onde meia dúzia de empresas apenas agregava partes importadas das matrizes. Coisas do Brasil, um sonho para o futuro.
Importância – Entretanto, com a chegada da indústria automobilística, quase todos os formandos foram contratados como interface com gentes com outras formações e informações, necessitados de conhecimento do tema, e da ordem dos fundamentos militares.
Desafio - Fazer o correto, a tempo, dar exemplo e colocar ordem na multi variada feição da mão de obra sem vivência ou experiência, integram o desafio de construir carros sem existir auto peças. Mais, ajudar viabilizar o sonho nacionalista de implantar a indústria da mobilidade no país.
Nacionalidade – Todas as fabricantes tinham um engenheiro militar da ETE, de fundamental importância no desenvolver fornecedores, ante a dificuldade monumental de cumprir índices de nacionalização em apenas três anos.
Base – Muitas pequenas oficinas e fundições receberam visão de negócios, orientações técnicas, funcionais, de lay out operacional para dar um salto: deixar, por exemplo, de ser torneiro para ser fornecedor de auto peças.
Queiroz – Foi contratado pela Mercedes nos primeiros anos e, com a Revolução em 1964, quase todos os ex-ETE se transformaram em diretores, ampliando funções para incluir o relacionamento com os colegas militares exercendo comando, burocracia do país, e falando verde-oliva.
Aula – Casual, didático, Luiz Alberto Veiga, 63, diretor de Design da Volkswagen falou a lotado e atento auditório no II Mopar, encontro de Dodges em Brasília, último final de semana. Contou casos, exibiu propostas de modelos nunca adotados, mostrou exemplos e tirou numerosas dúvidas. Larga experiência em Chrysler, VW Caminhões e de automóveis, falou por duas horas, instruiu e fez amigos.
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Legenda 04: Veiga, designer
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Fé – Nem a chuva, responsável por duas transferências de data, inibiu participantes e visitantes à Expo Auto Argentino, Moreno, beiradas de Buenos Aires, domingo passado.
Encontro – É para festejar e manter vivo o orgulho pelos veículos argentinos, e neste ano comemorava meio século do Ika Torino, melhor carro do continente à época – e assim eleito na exposição, em votação popular. Foco cultural, educativo, cresce de importância a cada ano.
Gente – Richard Christian Schwarzwald, 47, carioca, engenheiro, novo diretor de qualidade da FCA – Fiat Chrysler Automobile América Latina. OOOO Larga experiência no Brasil, na Fiat SpA e amizade com o CEO da empresa. OOOO Trabalharam juntos na VW do Brasil na fase Demel e na Fiat Itália.   OOOO Fama de detalhista o precede. OOOO Rodrigo Borer, CEO do Buscapé, sítio de comparação de preços, mudança. OOOO Idêntica função no Webmotors, maior sítio de classificados de veículos do país. OOOO
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Actros, o caminhão-do-patrão,
Melhor dotado em evolução, tecnologia e confortos, o Actros é chamado Caminhão-do-Patrão, um reconhecimento não apenas às suas características e conteúdo, mas ao fato de as grandes transportadoras nacionais terem começado e crescido com motoristas que se tornaram empresários. Bem dotado, o Actros é para condutores no topo da escala profissional.
Habilidades tem ganho novos operadores, e sua característica de ambientar-se às estradas permite uso em asfalto e nas vias de terra do agro negócio.
Transportadoras de referencia, como a Budel Transportes, Grupo Cereal e Lontano Transportes, passaram a utilizar o extra pesado em versão 2651, no topo da linha de produtos Mercedes-Benz, todas ligadas ao agro negócio, onde se demanda estiradas de grandes distâncias, oferecendo excelente desempenho e produtividade, aliado a elevado conforto e segurança para o motorista.
Roberto Leoncini, Vice Presidente de Vendas, trata o Actros como Gigante de Tecnologia, e explica, “o Actros foi desenvolvido para enfrentar as características das estradas brasileiras e atender ao atual perfil do transporte, o mais preparado para enfrentar qualquer percurso”. Philipp Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil e CEO para a América Latina, conduzindo a companhia com forte dedicação a alterar os produtos a partir da indicação dos clientes, sintetiza as boas vendas em meio à pior crise já vista no setor: “As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve.“
Clientes Budel, Cereal e Lontano veem características comuns: confiança na marca; robustez e conforto; tecnologia; redução de consumo.
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 Tecnologia, conforto, economia e habilidades de andar em estradas variadas incentivam as vendas do Actros.
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