segunda-feira, 30 de abril de 2012

PUNTA TACCO COM ROBERTO AGRESTI


Produção para o Brasil
Por mais absurdo que possa parecer a um estrangeiro, fabricar
motos em Manaus foi uma medida acertada para a Honda
por Roberto Agresti



Peso e tempo: eis o "X" da questão quando o assunto é custo. Quem disse isso se chama Issao Mizoguchi, um engenheiro mecânico de produção que se formou na FEI de São Bernardo do Campo, SP, e — antes mesmo de botar a mão no diploma — começou a trabalhar na Honda, em São Paulo, em meados dos anos 80.
"Quanto mais pesado o produto, mais material usa; quanto mais tempo para fabricar, mais hora-homem necessita": Issao falou isso comentando seus dilemas de 25 anos no chão da fábrica manauara da Honda, onde deveria conciliar a necessária qualidade exigida por seus clientes com um custo aceitável para seus patrões. Pelo cargo que ocupa desde 1º de abril (sem piada...), o de presidente da Moto Honda da Amazônia — primeiro brasileiro nessa função desde que a Honda aqui se instalou em 1976 —, Issao fez a lição de casa direitinho.
Na instigante entrevista que concedeu à Revista da Moto!  (nas bancas lá pelo dia 10 de maio, comprem), Issao foca outros interessantes pontos de sua vida profissional. E um curioso exemplo é o problema da logística, particular em uma empresa que, como a Honda, produz suas motos em Manaus, AM.
Uma vez prontas, as motos seguem por dias (sete, dez) de barco até Belém, PA. De lá, vão de caminhão até seu destino, que pode ser ali do lado, Ananindeua (também no Pará), ou lá longe, Porto Alegre, RS. Na volta, o caminhão que levou a moto traz a embalagem que a protegia, que é retornável como os litros de leite de antigamente, e também componentes para fabricá-las: aço, pneu (feito no Rio Grande do Sul), tinta, bateria e muito mais.
Contar para um gringo com pouco ou nenhum conhecimento de Brasil que nossas motos são produzidas no meio da selva amazônica, a quatro mil quilômetros de seus principais centros consumidores, de onde sai também boa parcela dos componentes, é certeza de diversão: caras incrédulas, risadas e um indefectível "não pode ser" ou "vocês são loucos?" são os resultados. Mas é assim mesmo, e há quase quatro décadas.

Onças e macacos
Issao, o engenheiro presidente, garante que os incentivos fiscais oferecidos para se instalar no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus não fazem a Honda ganhar rios de dinheiro: a margem de lucro das motos saídas de lá é parelha à margem de outras Hondas, sejam elas fabricadas na Tailândia ou na Indonésia.
Cometer a loucura que é fabricar onde há mais onças e macacos do que clientes foi uma "opção" quase obrigatória. Em meados dos anos 70, os militares instalados no poder queriam muito ocupar a Amazônia de alguma maneira, pois havia no ar (e ainda há, para alguns) uma lenda de que cedo ou tarde os estrangeiros tomariam aquele pedaço de Brasil dos brasileiros. E se houvesse uma indústria lá, muita gente trabalhando, interesses multinacionais, talvez as coisas mudassem de rumo. E assim foi: meteram capital, indústrias e gente em Manaus.
Pelo sim, pelo não, a Honda já tinha um plano B então: fazer uma fábrica em Sumaré, no interior paulista. Optando pela Amazônia o terreno de Sumaré (1,7 milhão de metros quadrados, uau!) ficou guardado, esperando a hora certa de ser usado, o que aconteceu quando a marca fundada por Soichiro em 1948 começou a fazer automóveis no Brasil, em 1997.
A conversa com Issao faz pensar no mundo globalizado e na relatividade existente na indústria, seja ela de motocicletas, automóveis ou do que for. Hoje a fábrica da Honda em Manaus é considerada um primor. Por sua localização e por conta da obrigatória nacionalização exigida — antes por peso e valor agregado, agora por processo —, exigiu características de verticalização da produção. Ou seja: começar a fazer em Manaus era bom porque era zona franca e permitia importar o que fosse preciso, de máquina a componente acabado, mas com prazo para essa festa acabar.
Já ao fazer os carros Honda, em Sumaré, problemas com fornecedores teoricamente não existiriam, nem com logística, pois a fábrica está do lado da Via Anhanguera, uma das principais artérias rodoviárias paulistas. Todavia, um terremoto seguido de tsunami atrapalhou a vida da Honda, que deixou de produzir o que poderia e deveria, pois dependia de alguns poucos componentes vindos do Japão. Não há notícia de que a fabricação de motos em Manaus tenha sido afetada, certamente porque, ao topar se instalar em local tão distante — e por muitos versos inóspito —, a empresa se preparou para "terremotos e tsunamis" de outra espécie, que nem mesmo os verdadeiros terremotos e tsunamis conseguem abalar.
Moral da história: para Issao, produzir é a saída. Depender demais da importação e até de fornecedores em demasia, horizontalizando a produção, é uma armadilha. Para ele, apesar do tal "custo Brasil" e da logística malvada imposta pelo parco investimento em infraestrutura em nosso país (transporte, geração de energia, etc.) e do real supervalorizado, fabricar aqui para vender aqui é a política certa. 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

SEXTA FEIRA AINDA É DIA DE BLUES...





OS SONS DO TOUR AUTO 2012

UM RALLY HISTÓRICO QUE UNE ESTRADA E PISTA NO MODO REGULARIDADE. JÁ SEGUI UMA VEZ EM 1997 E É FANTÁSTICO, DEZ VEZES MELHOR QUE A MILLE MIGLIA.
O TOUR É PRA QUEM GOSTA MESMO DE AUTOMÓVEL ESPORTE ANTIGO, A MILLE É UM EVENTO MEDIÁTICO PARA GENTE FINA, ELEGANTE E SICERA....



VAI TER MAIS FOTOS QUANDO O BLOGGER SE DIGNAR A VOLTAR COM A INCORPORAÇÃO DE FOTOS... MAS A MUSICA DOS MOTORES...QUEM PERGUNTOU DA DIFERENÇA DOS VIRABREQUINS PLANOS DE FERRARI E DOS CRUZADOS DE V8 AMERICANO AQUI TEM OS EXEMPLOS....OUÇA NO MÁXIMO DE VOLUME E CHORE NA CALÇADA DOS JARDINS DO TROCADÉRO, EM PARIS , DE MANHÃ CEDINHO, ANTES DA LARGADA.



KIM DOTCOM RIDES AGAIN...

O gordinho famoso pelo Megaupload, à medida que o caso contra ele vai desmoronando, comemora com um video do grande K em Nurburgring, junto com Kimi Raikkonen, uma apologia ao Street Racing com musica que titila os sentidos... Dizem que o Vastíssimo está planejando um Rally na Argentina.... Ano que vem.

Y, para festejarlo, el hombre que quiso organizar un rally de autos exóticos en la Argentina (ver nota), publicó ayer un video con dos de sus grandes pasiones: los autos y el exhibicionismo payasesco.
El corto –protagonizado, dirgido y hasta musicalizado por el propio Kim Dotcom- fue filmado en el circuito Norte de Nürburgring y cuenta con la presencia del ex campeón de Fórmula 1 Kimi Raikkonen.
Tres Mercedes-Benz CLK DTM AMG -uno de ellos Cabrio, todos preparados por la firma de competición HWA-AG, se encargan de ponerle los caballos de potencia necesarios a más de once minutos fierros, pavimento y música electrónica.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




edita@rnasser.com.br             Fax: 55.61.3225.5511


Coluna 1712 25.abril.2012

Mais uma gotinha do Novo EcoSport – agora o interior

A Ford administra desafio interessante: seu produto outrora mais rentável e líder do segmento envelheceu, arranjou concorrentes, perdeu a liderança, obrigou-a baixar preço final, oferecer incentivos e bônus aos distribuidores. E o sucessor não está pronto, apesar de todas as projeções de sucesso, do orgulho de ser o primeiro produto global desenvolvido no Brasil. Mas não existe, e a Ford vive a dicotomia de apresentar o novo – e vender o antigo, com fim anunciado.
Gestão homeopática, em janeiro ofereceu a primeira pílula á imprensa: linhas externas. Quatro meses após, uma gota, o interior. Dose final prevista para julho ao colocá-lo em produção. A administração lenta é para acertar o passo com a imprensa sul americana relativamente às apresentações em Nova Déli, India, e Beijing, China, onde também serão produzidos e vendidos.
Na oportunidade a empresa mostrou os investimentos em equipamentos e formulações de montagem para acelerar processos, conter custos, aumentar a produção.
Global
Registro histórico, Eco I chamou atenção da Ford mundial para o que se poderia fazer abaixo do Equador, nesta área folclórica, colorida e animada chamada Brasil. Desenvolvido com outro pequeno utilitário esportivo europeu, chamado Fusion, este nunca disse a que veio, se estiolou, mirrou, foi-se. Ficou apenas o nome, transferido para automóvel. O Eco, projeto brasileiro, assumiu espaço, liderança, tornou-se extremamente rentável, viabilizou o Projeto Amazon, última tentativa da Ford com o mercado brasileiro. Fez mais sucesso que o marco cravado por Pedro Álvares Cabral 400 km abaixo de Camaçari, onde está a maior usina da Ford.
Panorama mudou, o Eco agora tem concorrentes como o Hyundai Tucson, superado, descontinuado na origem coreana, de onde vem suas peças, e o Renault Duster, falando a língua da resistência ás difíceis condições nacionais.
Aparentemente a Ford desafiou a equipe nacional a produzir algo interpretando os atuais cinco mandamentos da companhia para fazer veículos: perfil inovador; percepção de eficiência; linguagem refinada de superfícies, precisão técnica e identidade da marca.

Capacete ultra-protetor BY JLV


Sempre que se quer desenvolver alguma coisa muito avançada, um ótimo começo é estudar o que a natureza já fez, geralmente há muito, muito tempo.
A MIPS sueca (Multi-Directional Impact Protection System, nome tanto da empresa, da tecnologia e de seu primeiro produto) apresentou mês passado o que ela chama de ‘capacete de nova geração’, gerado a partir do ‘colchão molhado que protege o cérebro’.

Fisiologicamente o cérebro humano é circundado pelo fluido cérebro-espinhal, que permite que ele deslize por dentro do crânio quando este é submetido a algum impacto, evitando uma pancada direta. 

O MIPS não utiliza um fluido protetor, e sim uma camada tipo sanduíche feita de material de baixo atrito, colocada entre o casco externo e o revestimento interno, o qual se move independentemente do casco, limitando a transferência direta das forças à cabeça do usuário, que passa a flutuar dentro do capacete.
O MIPS foi especificamente desenhado para absorver impactos oblíquos, em que o capacete atinge o chão a um ângulo qualquer. De acordo com as pesquisas da companhia, o casco móvel protege a cabeça muito mais eficientemente neste tipo de tombo – nada menos de 40% melhor do que os capacetes comuns.

O NOVO CHEVROLET SPIN NA AUTOESPORTE

Saiu na Autoersporte e no Autoblog Argentina o desenho e as fotos dos protótipos em teste do Che3vrolet Spin, o novo minivan da GMB que vai substituir o Meriva e o Zafira ao mesmo tempo. Por baixo será irmão do Cobalt, a plataforma coreana da GM mundial que tem sido tão bem sucedida no substituir o Astra e o Corsa II. 
Terá motorização análoga As do Cobalt, mas incluindo o motor 1,8 litro flex de 144 CV atualmente usado no Cruze, além do 1,4 de 102 CV flex do Cobalt. As caixas devem ser as mesmas, com a versão de entrada equipada com a boa caixa de cinco marchas do Cobalt e seu preciso seletor de marchas, enquanto as de topo devem incluir a automática de seis marchas associada com o motor 1,8 litro.
A principal diferença em relação aos minvans atuais da GMB é que o Spin, prometido para dentro de poucos meses, terá opção de cinco ou sete lugares. Portanto deve ser maior que o Meriva e menor que o Zafira, uma racionalização facilmente compreensível. 
           WWW.AUTOESPORTE.COM.BR                                        

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O NOVO ECOSPORT: A MISSÃO


Prosseguindo na pratica Gipsy Rose Lee de apresentação de carros, desta vez a Ford mostrou mais um pouquinho das partes íntimas no escalonado strip do novo Ecosport. Foi na fábrica de Camaçari, que sofreu muitas modificações e evoluções de equipam,ento para hospedar a fabricacão da família New Fiesta, da qual faz parte o novo Eco. Sim, porque sua boa plataforma é a mesma e com ele comparte muitos componentes em um conjunto  já consagrado no carro como da melhor qualidade dinâmica.


O futuro Jaguar F-Type by JLV

Adrian Hallmark, diretor global da marca Jaguar: “Mostramos o conceito C-X16 em setembro de 2011 e a reação do público foi tão positiva que aceleramos seu desenvolvimento. O carro será chamado F-Type e será mostrado em forma de produção mais para o fim deste ano.
O encanto central dos carros Jaguar é seu coração esportivo, e este coração baterá mais forte do que nunca no F-Type. Seu desenvolvimento é uma representação viva da confiança e ambição da marca Jaguar, e o desejo entre nossos engenheiros e grupo de design de produzir um líder mundial num segmento de mercado do qual estamos ausentes há demasiado tempo.
Utilizando nosso conhecimento de construção totalmente em alumínio, o F-Type será lançado como conversível de dois lugares, focado em deliciar o condutor esportivo. Uma gama de motores a gasolina será disponível, incluindo uma nova família de motopropulsores, todos dando desempenho espetacular.
“Hoje marca o momento em que o rigoroso programa de desenvolvimento entra nos testes de estrada, com os protótipos de engenharia deixando a planta de Castle Bromwich, onde os carros de produção serão construídos.”
Ian Hoban, diretor dos veículos de linha da Jaguar, disse que “O desenvolvimento de engenharia do F-Type focou em entregar um alto nível de dinamismo.”
Ian Callum, diretor de design, concluiu dizendo que “Um carro esporte verdadeiro tem de ser puro em propósito e forma; ter tido a oportunidade de produzir um carro assim para a Jaguar foi um privilégio para meu grupo e para mim. Os Jaguar C-Type, D-Type e E-Type foram carros esporte que em seu tempo seguiram este princípio.”
O F-Type se juntará à gama atual de carros Jaguar – o sedã e a Sportbrake (perua) XF, o sedã XJ e os cupê e conversível XK. 
Detalhes técnicos serão anunciados dentro de alguns meses, e as vendas terão início em 2013.


www.techtalk.com.br

Monoplace indiano by JLV

Isto é, para uma só pessoa, pensado por um estudante de engenharia de Ernakulam, na costa oeste da Índia. Chamado Sanu K R, o estudante projetou um veículo de duas rodas tracionantes paralelas, uma de cada lado do veículo, o que indica primeiro que ele tem de ser auto-equilibrante e segundo que provavelmente terá sistemas de fluidos e de giroscópios como os empregados nos Segway.
O veículo é controlado por um joystick colocado no apóia-braço direito, e tem uma alavanca de freios à esquerda do condutor. A carroçaria é apenas uma ‘bolha’ plástica transparente, com abertura de um só lado. 
www.techtalk.com.br

UM FERRO VELHO DE ÔNIBUS

ACF BRILL
Ao som de um blues que fala do Cadillac da mamãe.... A maior parte desses ônibus é igual aos GM Coach urbanos que rodaram muito no brasil, os "Gostosões". Eram assim chamados por terem sido os primeiros  urbanos com ar condicionado e suspensão a ar nos dois eixos, além de câmbio automático em pleno começo dos anos 50. 

GM COACH GOSTOSÃO
Há também os rodoviários GM Coach antecessores dos PD 4104 da Cometa, os Siversides de 1948, além de um Brill ou outro de eixo dianteiro avançado. Em 1948 a gasolina era barata e eles usavam descomunais motores Waukesha a gasolina de 9 litros e seis cilindros em linha, que trabalhavam deitados dentro do chassi, ao contrário dos GMC. 
GMC COACH SILVERSIDES
Equipados com motores 4/71 Detroit Diesel de dois tempos, som lindo e muita fumaça preta, tinham câmbios Allison automáticos de duas marchas no caso dos urbanos. Já os rodoviários eram para homens fortes e hábeis de cambiada, com quatro marchas sem a minima sombra de sincronização. Era uma delícia observar um motorista de alto bordo executar sua arte trocando as marchas sem uma arranhada...


terça-feira, 24 de abril de 2012

O TAMANHO DA ENCRENCA, POR FERNANDO CALMON

Os governos dos Estados Unidos e da União Europeia apresentam diferentes estratégias para diminuir o consumo de combustíveis fósseis e, por consequência, a emissão de CO2. Esse é principal gás de efeito estufa e suas possíveis consequências sobre mudanças climáticas ainda se discutem em termos de prazos e abrangência.
Na Europa, existem metas de emissões com cobrança de imposto sobre os carros que estiverem acima da média de 130 g/km de CO2 e bônus para os que se situarem abaixo. Nos EUA, se definiu a obrigatoriedade de consumo médio de 23 km/l de gasolina, igualmente para a média dos automóveis vendidos por cada fabricante, até 2025. O governo americano deseja, ao mesmo tempo, reduzir sua dependência do petróleo e diminuir CO2 emitido nos escapamentos. Sempre se deve reforçar: não existem filtros ou catalisadores para esse gás, mesmo porque é atóxico. Para controlá-lo, só com veículos mais econômicos.

ENCONTROS DE VEÍCULOS ANTIGOS EM SÃO PAULO EM MAIO



Abertas as inscrições gratuitas para a sua participação da grande festa paulista do Antigomobilismo

8º ENCONTRO ANUAL DE VEÍCULOS ANTIGOS VIRADA CULTURAL
DIA 06 DE MAIO  -  DAS 8 ÁS 14 HORAS
Rua Cel. Xavier de Toledo - Centro da Cidade de São Paulo  
Entrada gratuita para veículos antigos das 8 ás 9H30 pela
Rua da Consolação com Av. São Luiz 


Encaminhe seus dados e dados de seu veículo (  NOME, FONE, EMAIL, VEÍCULO, MODELO, ANO, COR, PLACA   ) para classicosautomotivos@hotmail.com   e participe.


DIA 20 DE MAIO
11º ENCONTRO DE VEÍCULOS ANTIGOS ESPECIAIS E
HOT RODS DO PARQUE DA JUVENTUDE
AV. GEN. ATALIBA LEONEL - PORTÃO 01
PARQUE DA JUVENTUDE - SANTANA - CARANDIRU
SÃO PAULO - SP.

1993 Aston Martin Lagonda Vignale Concept

No começo dos anos 90 a Aston Martin estava se reinventando como marca embaixo do vasto guarda chuvas do Grupo Ford, assim como a Carrozzeria Ghia, comprada pelo povo do oval em 1970. Com as burras sem fundo do gigante americano a discussão era de como aumentar as vendas e a relevância da empresa.
 Eventualmente Moray Callum, então chefe designer na Ghia foi convocado a produzir um sedan de quatro ports, não o primeiro da marca, pois nos anos 60 já tinha existido uma linda berlina assinada por Vignale chamada de Lagonda, e o novo projeto tinha o objetivo de reviver a marca. 
Enquanto seu irmão Ian Callum desenhava o novo DB7 derivado de uma plataforma também do Grupo Ford, o Jaguar XJS, o carro conceito chamado de Vignale era baseado na plataforma  de tração traseira do Lincoln Town car da época, um descendente do nosso Landau.
Com as formas bulbosas e aredondadas inspiradas na Art Deco que se assentavam em cima de um chassi Lincoln alongado, o novo projeto tinha uma mecânica bem americana, com um Romeo V8 Ford Dohc de 32 válvulas e caixa automática de quatro marchas administrando uns preguiçosos 190 CV. Mas o motor Ford 4,6 litros era só para o protótipo, pois se fabricado teria instalado o V12 de 5,9 litros que tempos depois equipou o Aston Martin Vanquish, modificado mas em produção até hoje.

domingo, 22 de abril de 2012

PONTIAC 230 OHC SPRINT, O MOTOR QUE A GENTE QUERIA...


Lá pelos idos de 1962/63 "Bunkie" Knudsen pegou as rédeas da divisão Pomtiac da GM americana, nesses tempos ainda viva mas caindo de sex appeal para os mais jovens, uma espécie de carro de véio... Bunkie disse ao assumir que a Pontiac era a pior divisão da GM, mas como ele era conhecido com fazedor, filho de um brilhante engenheiro que tinha sido presidente da Grande Mãe, o esperado eram novidades.
E como vieram.
JOHN Z. E SUA CRIA

sábado, 21 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

2º Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras - 2012


Dia 23/4 - 10h00 - Shopping Iguatemi

Convidamos os colegas da imprensa para a apresentação da 2ª edição do Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras, prova que faz parte do calendário mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para carros Históricos, e que terá a participação de mais de 50 carros clássicos (entre 1919 e 1980), de diversos estados brasileiros e do exterior.


Durante o Brunch (10 horas) do dia 23 de abril (segunda-feira), no espaço de eventos (Lounge One) do Shopping Iguatemi, o MG Club do Brasil irá dar detalhes sobre a competição que terá largada no dia 21 de junho do Shopping Iguatemi, em São Paulo (SP), percorrendo cerca de 1.800 km em quatro dias, passando por Paraty (RJ), Poços de Caldas (MG) e Campos do Jordão (SP).

O IMBATÍVEL ROGERIO FRANZ, VENCEDOR DE 2011
No dia da apresentação alguns carros (Jaguar, MG, Porsche, Triumph e Volvo) participantes estarão expostos no estacionamento externo, nos fundos do Shopping Iguatemi.

Anote:

Apresentação da 2ª edição do Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras
Dia: 23 de abril (segunda-feira)
Horário: a partir das 10 horas
Local: Shopping Iguatemi
Endereço: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232.
Piso Faria Lima - Lounge Iguatemi One - em frente à loja da Vivo

O SONHO DA ESTRELA REVIVE...


Deu no Argentina Autoblog que a Mercedes está de novo com coceiras de fabricar automóveis no Brasil. Sonho dourado da burguesia emergente dourado mal aceito, o Mercedes brasileiro volta de depois de três tentativas mais ou menos bem sucedidas: o primeiro e mal amdo Classe A, depois um Classe C só para exportação que fêz muita gente babar e se sentir discriminado, e por fim um cupê CLS que aí era também vendido aqui, sem os embaargos jurídicos do C anterior.





Agora fala-se do novo Classe B cupê com um L4 16V de dois litros, Turbo de 211 cv e caixa de dupla embreagem e sete marchas, infelizmente com tração dianteira. O carro é próximo mas não igual ao pé da letra ao da foto e do vídeo. A Classe deverá ser uma familia, que vai do roadster esprorte ao mini SUV, além dos obrigatórios sedã e cupê.

ALTA RODA COM FERNANDO CALMON




Alta Roda nº 677 — Fernando Calmon — 17/4/12




O FUTURO EM JOGO





Vários aspectos do novo regime de produção para a indústria automobilística, que começa em 2013 e vai até 2017, ainda estão em profundas análises por quem já produz ou pretende produzir aqui. O que esperar do futuro? Para o consumidor importa saber se comprará carros mais baratos, atualizados e econômicos.
Torna-se necessário diferenciar preço nominal (nas tabelas sugeridas) e preço real, que considera a inflação. Apesar de aceitar a matemática na discussão ser incomum, de fato, nos últimos cinco anos praticamente todos os automóveis baixaram de preço em termos reais, ou seja, subiram menos que a inflação. Sem falar do acréscimo de equipamentos sem reajuste de preço ou com reajuste parcial, forma disfarçada de descontos. Se a nova política de atrair investimentos alcançar pleno sucesso, cinco ou seis novos fabricantes produzirão no Brasil e a oferta de modelos será ainda maior que hoje. Caminho certo para compras mais acessíveis, considerado ainda o maior poder aquisitivo nos próximos anos.

VINTAGE BOATS...WOODEN BOATS

Engraçado, esses shows e concursos são no Norte dos EUA ou no Canadá, onde faz frio e chove quase o ano todo. Deve ser a mesma razão de vendas fortes de conversíveis nos países frios do Norte da Europa...




ODetalhe aqui são os motores ITALIANOS BPM Hemi de 9 litros



A meticulosa restauração ( reconstrução?) de uma Gar Wood de 28 pés com um Chrysler Marine Flathead  de oito cilindros em linha e uns 150 cv:



Os barcos atuais da Stan-Craft:

quinta-feira, 19 de abril de 2012

VEM AÍ O RAID DA MANTIQUEIRA...


Nesta semana eu terminei de fazer a planilha do nosso rali para carros antigos, o "I° Raid da Mantiqueira", que será realizado no dia 19 de maio próximo.
As estradas são ótimas, com bom asfalto e a paisagem belíssima das Terras Altas da Mantiqueira.

O almoço dos participantes será neste lugar da foto, na frente do antigo Cassino de Lambari com direito a vista para o lago.


As inscrições devem ser feitas pelo Hotel Serraverde junto com a reserva de quarto.
Telefone do Serraverde - 35 3364-1900
Email - reservas@serraverde.com.br
Site oficial do rali:
www.serraverde.com.br/site-ptbr/eventos-2012-01-raid.php 

JOSÉ RODRIX OKTAVIUS, O ULTIMO BRITISH GENTLEMAN DAS ESTRADAS....

Porsche Cayenne GTS : 420 hp BY JLV


Motor V8 de 309 kW, ou 414 hp, 20 hp a mais que o Cayenne S e 79 hp a menos do que o Cayenne turbo. O chassi é mais rígido, com menos espaço livre ao solo e será o Cayenne de melhor desempenho sem o turbo. A transmissão é Tip Tronic S com função integrada automática start/stop. O Cayenne GTS vai de 0 a 100 em 5,7 segundos, 0,2 segundos mais rápido que o Cayenne S, mas 1 segundo mais lerdo do que os 4,7 segundos do Cayenne Turbo. O GTS faz de 0-160 km/h em 13,9 segundos, bem mais devagar do que os 10,5 segundos do Turbo de 500 hp.

FÓRMULA VÊ: Interlagos recebe quarta etapa do Campeonato Paulista


O Campeonato Paulista de Formula Vee volta a ser atração em Interlagos neste final de semana. Como de costume, o treino livre acontece nesta sexta-feira (dia 20), mas desta vez em apenas uma sessão. O treino classificatório e a prova serão realizados no sábado (dia 21).


O FUTURO SOBRE RODAS...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




edita@rnasser.com.br             Fax: 55.61.3225.5511 


Coluna 1612 18.abril.2012


Evoque Range Rover, envelhecedor da concorrência.

Nada existe capaz de satisfazer a todas  pessoas ou gostos. Mas há discursos, personagens ou produtos que parecem surgir na hora certa com a mensagem oportuna, o jeito ideal ou a função desejada e necessária. Tornam-se referencias temporais.
O Range Rover Evoque é sólido exemplo disto.
Lançado em 2011, colecionou prêmios mundo a fora, gerou versão duas portas e, mais recente, conversível. Impõe-se, chama atenções por sua atrevida estética, com teto decaindo para a traseira, permite combinações de cores. Estaticamente sugere desconforto aos passageiros do banco traseiro, mas no sentar a impressão se esvai e motiva a de satisfação com o design muito feliz. De marca cujo ícone principal continua em produção, a linha Defender – já feita no Brasil - amplia a linha de produtos da Land Rover, em preço e utilização próxima ao Freelander, na base de preços. 
O Evoque não perde a impressão de disposição, capacidade, atitude, mas o projeto está muito mais para automóvel alto e bem disposto que para veículo de arrancar tôco, como há décadas sugere sua imagem. Decisão corajosa pelos indianos da Tata, atuais controladores da inglesa de nascimento, não aplicou conceitos e gostos da Índia aos compradores mundiais, deu autonomia aos ingleses. O resultado é atrevido e as vendas – no Brasil o modelo mais procurado – mostram o acerto da coragem – ser dono sem impor seus gostos. 

POLÍCIA E BANDIDO, DRIFTING NA GOPRO...

O ÚLTIMO URRO DO LEÃO BRITÂNICO, EM QUATRO RODAS...OU QUASE

MORGAN PLUS 8
E ra uma vez um império onde o sol nunca se punha, onde vicejava uma indústria automotiva pujante que ia de Rolls- Royce e Bentley ao humilde Ford Anglia de 950 cm³. Principalmente no pós-guerra, quando a ordem do rei George V era exportar ou morrer, os carros ingleses e dos transplantes americanos Ford e Vauxhall eram vendidos mundo afora. Apesar de suas partes elétricas periclitantes (que deram origem a piadas sobre o fabricante de componentes elétricos Joseph Lucas, conhecido como o Príncipe das Trevas) e de parafusos e porcas que só existiam na Inglaterra, naqueles anos surgiram carros memoráveis, como o Jaguar XK 120, o Rolls-Royce Silver Dawn, o Morris Minor e até o carro que mudou o mundo, o Morris Mini. Seminal, a obra de Alec Issigonis foi o primeiro carro a ter tração dianteira com motor transversal, uma revolução no aproveitamento de espaço e na eficiência na transmissão de energia com o motor girando paralelo às rodas, esquema que hoje norteia toda a indústria de carros com tração anterior.
O MODERNO MORGAN AERO

O SONHO DO CHICANO....



Ter um carro que pule assim.... A pulga cibernética...

terça-feira, 17 de abril de 2012

LA NUOVA FERRARI CALIFORNIA...

Com 50 cv a mais - 490 - e aliviada em 32 kg, mais encantadora ainda.... O som do motor 4,3 litros de virabrequim plano é bem diferente de um V8 americano, de vira cruzado.. Soa como dois L4 levemente decalados e grita... o motor mais leve deve ser uma coisa extra terrena na estradinha alpina, seu habitat natural... 
So many cars, so little money, so little time....


PUNTA TACCO COM ROBERTO AGRESTI




Bicicletas: modo de uso




Estripulias ao guidão eram divertidas em minha infância, mas pedalar
em meio ao trânsito selvagem de São Paulo é um elevado risco

por Roberto Agresti

 EDITOR DA WWW.MOTO.COM.BR

No comecinho dos anos 70 instalaram grades cercando o Parque da Aclimação, em São Paulo, para evitar que à noite o local virasse um bordel a céu aberto. Se para uns (e outras) tal iniciativa foi detestável, para minha turminha do bairro o tempo que durou a tal reforma foi uma festa. Para a molecada, ali pelos 10 ou 11 anos, o que acontecia assim que o sol se punha entre as árvores ainda não interessava para nós — mas andar de bicicleta ali, sim, e muito.

Com as obras o Parque ficou parecendo um cenário de bombardeio: montes de terra cá e lá, crateras, pedras, terra revirada para todo lado. Logo virou pista de bicicross, antes mesmo que alguém tivesse ouvido falar essa palavra. Não sabíamos ainda que pular barrancos de bicicleta era ou viria a ser um esporte, mas achávamos aquilo tudo muito divertido. Outra modalidade que "inventamos" ali, e que depois ganhou notoriedade, é o downhill: alinhavamos no topo da mais íngreme pirambeira do parque e... adeus, descida abaixo! O mais divertido era o prêmio por não cair no meio do percurso: mergulhar no lago com bicicleta é tudo.

O MUSEU MERCEDES BENZ EM STUTTGART



1934 Buick Victoria coupe

Em 1933/34 os carros estavam começando a perder a aparência de cristaleiras, mercê do trabalho genial de um então quase garoto, Harley Earl. Contratado para dirigir a seção de Art&Colour da GM americana em 1927, foi o primeiro estilista automotivo para as massas. Influenciou toda uma indústria até bem no final dos anos 50, quando se aposentou deixando um legado estético inigualável, os melhores e os piores anos como os anos 40 e 50 e o final desses anos, com a fase gótica das toneladas de cromo em cima de veículos obesos. Como exemplos os Buick 1941 e os Cadillac 1959, seu canto de cisne.