quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

AKTA RODA COM FERNANDO CALMON

Alta Roda nº 863 — Fernando Calmon — 29/12/15

O AUTOMÓVEL E OS JOVENS

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Por Fernando Calmon

De uns tempos para cá, pesquisas apontam desinteresse dos jovens em dirigir automóveis ou até se candidatar a uma carteira de motorista. Essa tendência aparece em países centrais de alta taxa de motorização e se atribui, entre outras razões, ao crescente grau de conectividade da internet em dispositivos portáteis, à menor necessidade de deslocamentos e, de certa forma, a meios de transporte coletivos e alternativos, incluindo aplicativos para táxis e motoristas particulares do Uber.
Quem produz autopeças, fabrica veículos e os comercializa estão atentos sobre o impacto desses novos consumidores. Já se prevê salões de concessionárias diminuindo de área e até com apenas um ou dois modelos em exposição – o mais vendido e/ou o recém-lançado.
No Brasil esse caminho poderá também ser trilhado, só não se sabe em que ritmo. Para prospectar intenções, a pesquisa Jovem x Automóvel conduzida por Lupércio Thomaz, jornalista e diretor da rede social Campus Universitário, entrevistou 404 estudantes (51%, masculino; 48%, feminino) entre 18 e 25 anos, de São Paulo e Ribeirão Preto. Uma das revelações foi de que 59% dos entrevistados ainda não possuem carteira de habilitação, mas entre esses 95% pretendem fazê-lo, demonstração de sensível diferença em relação às enquetes no exterior.
Curiosamente, o carro significa expressão de liberdade para 18% desses universitários, enquanto 51% o consideram apenas meio de transporte. Para as gerações do Século XX a resposta à mesma pergunta provavelmente teria proporção invertida.
Outros dados interessantes da pesquisa:
  • 69% declaram que utilizam pouco ou raramente carros em seus deslocamentos. Ônibus (46%) e metrô (31%) são as alternativas mais citadas. Motocicleta, 3% e bicicleta, 5%.
  • 60% dão carona a quem estuda ou trabalha junto.
  • 90% usariam menos o automóvel, se o transporte público fosse melhor.
  • 77% aceitariam compartilhar um veículo, a exemplo de bicicletas.
  • 73% não estariam dispostos a se endividar para ter um carro.
  • Se tivessem R$ 50.000, apenas 13% comprariam um automóvel. Outras respostas: intercâmbio cultural (18%), viagem de estudo (15%), pós-graduação (12%), cursos complementares (11%), outra graduação (8%), turismo (7%) e outros projetos (16%). Entre os que indicaram a preferência pelo carro, 53% são homens e 47% mulheres.
Das conclusões que se podem tirar do estudo, há sentimento de diminuição de prioridade do automóvel na vida dos jovens. Vontade de compartilhar e não se endividar podem ser sinais de alerta tanto para fabricantes quanto concessionárias sobre o futuro do negócio. Mais negativo, porém, o fato de apenas 11% considerarem o carro como objeto de desejo, enquanto 7% o apontam como fonte de poluição/barulho, 6%, vilão do meio ambiente; 5%, estorvo para o trânsito; 2%, gerador de acidentes.
Por outro lado, objeto de desejo e expressão de liberdade somam 29%, contra 20% de posições críticas. Também é necessário frisar que a pesquisa foi conduzida em duas das maiores cidades do estado mais desenvolvido do País. Em regiões com taxa de motorização menor, o resultado certamente seria outro. Para sorte do automóvel.



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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

CHEVROLET MALIBU 2016



PARECE QUE A GM AMERICANA DESCOBRIU COMO FAZER CARROS EFICIENTES!  ESTE,  DUAS GERAÇÕES POSTERIOR AO QUE TIVEMOS NO BRASIL, ALIÁS UM CARRO MUITO INTERESSANTE AINDA QUE DE ACABAMENTO MEIO POR SOBRE O CELTA, ERA DESTINADO POR SEU TAMANHO A SUBSTITUIR O OMEGA QUATRO CILINDROS. ERA UM CARRO BEM ESPERTO COM SEU 2,4 LITROS DE 170 CV CAPAZ SE DIRIGIDO MORIGERADAMENTE DE 13 KM;LITRO. 
O NOVO ESTA SENDO LANÇA DO  COM UM MOTOR DE 1,5 LITRO E 294 CV, O M[AXI,OE,DOWNSIZING. NÃO  HÁ PLANOS PARA IMPORTAÇÃO.


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BRASILEIRO DE REGULARIDADE 2991



Prezados amigos Presidentes de clubes filiados a FBVA no estado do RJ.

Segue anexo novo formato do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Historica da FBVA 2016.
Teremos em 2016 nove provas oficiais pelo campeonato no RS,SC,SP,RJ,DF e GO. Segue abaixo etapas confirmadas:

SP:         Alfa Romeo Clube do Brasil SP (final em Novembro)
GO/DF:      Veteran Car Brasilia/Veteran Car Goiás (Agosto)
RJ          Veteran Car Club RJ/Nictheroy Clube de Veículos Antigos  (I Rally Fluminense 25/06)
SC:         Veteran Car Club Lages (Rally da Altitude)
         Veteran Car Club Concordia (Rally do Contestado 10/06)
         Autos Antigos da Serra – São Bento do Sul
RS:         Automóvel Clube de Nova Prata (Março)
         Classic Car Club RS (XV Rally da Serra Junho 04/06)
         Veteran Car Club dos Vinhedos (V Rally dos Vinhedos 09/07)

Certamente com este novo formato de times e provas regionalizadas vamos proporcionar uma maior participação aos antigomobilistas de todo o Brasil com um custo mais acessivel.
O numero máximo de provas oficiais por estado e´ “3”, ficaríamos muito honrados em ter mais dois clubes no estado do RJ sendo anfitriões de uma etapa oficial.
Segue anexo projeto de patrocínio no qual pedimos encaminhar para seus sócios e contatos e informações adicionais, ficamos no aguardo de sua resposta para encaminhar mais detalhes e esclarecer duvidas.

Feliz Ano Novo para todos os amigos,

Leandro Mazzoccato – Diretor Esportivo FBVA
Roberto Suga – Presidente FBVA

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

DE CARO POR AI CIM O NASSER




Coluna 5215         23.dezembro.2015                   edita@rnasser.com.br
Ano Novo ? E quando 2015 acabará ? 
Neste ano atípico, só após Congresso e Supremo Tribunal Federal voltarem de recesso, e complicações do pedido de Impeachment da Presidente, investigações dos integrantes de sua linha sucessória, ritos e poderes se tornarem mais claros. Fora o equilíbrio entre o currículo dilmista do novo ministro da Fazenda, e a necessidade oposta de conter gastos e obedecer as contas entre ter e dever. Até lá, sobressaltos diários de novas ideias e intrigas.
Ano em encerramento gregoriano, automóvel e seus assuntos periféricos bem o marcaram. Tema principal não foram os produtos, mas escândalo de problemas de segurança e emissões poluentes envolvendo as maiores marcas do mundo. Dramas com air bags Takata em produtos japoneses, chaves de ignição de GMs, e descoberta – com reconhecimento -, das emissões poluentes superando a linha legal pelos motores VW.
No Brasil, maus números em produção e vendas fechando em projetados 2,45 milhões, em torno de 25% inferior a 2014, e sua consequência natural, o desaparecimento de empregos nas indústrias de fazer carros, nos fornecedores, nos revendedores, nos transportadores. Em vendas automóveis caíram, grosseiramente, 25%. Caminhões, 40%.
O mau projeto econômico do governo Dilma 1 gerou péssimos reflexos em 2015. O professor Mantega e a Sra. Belchior, respectivos ex ministros da Fazenda e do Planejamento merecem medalha por mérito químico: transformaram a esperança numa droga.
Numericamente a queda é vigorosa marcha a ré, repetindo os níveis de 2005 e como dado analítico, estabeleceu tendência com três anos de seguidas quedas, em recuperação projetada em anos. Não se imagine recuperação com a mesma velocidade da queda, com a indústria automobilística subitamente acelerando em produção e vendas. Há capacidade industrial instalada e ociosa, mão de obra idem, ou seja, por definição é fácil e rápido retomar a fabricação. Entretanto mesmo havendo condições, tal processo não será rápido pois a parte terminal, o balcão onde se vendem automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motocicletas, encolheu. Calcula a Fenabrave, a federação dos distribuidores, aproximados 1.000 negócios de vendas de veículos tenham fechado as portas. A recuperação do mercado não começa na poderosa multinacional, mas na loja da esquina. 
Na prática
Em termos internacionais acompanhamos os sinais de mudança tecnológica em veloz aproximação, trazendo o carro autônomo, sem motorista. Operando por rede de transmissão de sinais, capazes de sair da garagem, entrar no trânsito das ruas, tomar a estrada, viajar e chegar ao destino sem interferência do motorista. Alterações comportamentais trazidas por tais conquistas ainda são de modesta projeção, mas duas bastam para mudar conceitos surgidos desde o aparecimento do automóvel, há 130 anos: um, perderá a simbologia de poder na mobilidade, sendo promovido a cápsula móvel; outro, tende a dispensar o pertencimento, passando a ser como as bicicletas turísticas, propriedade do poder público ou de investidores – você usa o cartão de crédito, paga, decide para onde ir e a tralha tecnológica te conduzirá.
No país houve, também, a redução do IPI para veículos elétricos, forma de incentivar consumo e justificar produção.
Registro de mudança na processualística da indústria: as casas de estilo independentes, gerando desenhos e construindo os produtos, desapareceram. As mais conhecidas e então remanescentes se encerraram. Bertone faliu; Italdesign, leia-se Giugiaro, foi vendida à Volkswagen; e a célebre Pininfarina recém passou à indiana Mahindra e se resumirá a desenhos, sem construção. O fim dos projetos diferenciados é um descenso à mediocridade.
Gente
Alteração no comando das três maiores do mercado, Fiat, VW e GM. Na primeira, Cledorvino Belini, ex mandão geral, passou o comando a Stefen Ketter, brasileiro apesar do nome. Ketter, 57, acumulará função com a Vice Presidência mundial de Manufatura, foi responsável pela construção da fábrica Jeep em Pernambuco. É o detentor das chaves de qualidade de construção dos produtos FCA no mundo. Na Volkswagen Thomas Schmall foi promovido com lugar na diretoria mundial, e na GM Jayme Ardilla, então diretor para a América Latina e Brasil, aposentou-se, abriu empresa de consultoria. Em seu lugar, ex-Ford, Barry Engle, veio como homem para cortes, ainda não realizados.
Na menor, a Suzuki, idem. Sinergia total com a Mitsubishi: produção, vendas, distribuição. Luiz Rosenfeld, 63, engenheiro, agora ex presidente da Suzuki, dedicar-se-á à sua fábrica de barcos. Não mais existirá um time Suzuki, mas departamento dentro da MMCB.
Olivier Murguet, então condutor da Renault, foi promovido a vice presidente sênior e presidente do Conselho da Região Américas. Fabrice Cambolive assumiu a operação Brasil.
Referência por décadas como executivo de VW e Ford, Jorge Chear, diretor de vendas e marketing da Ford aposentou-se. Guy Rodriguez sucedeu-o.
Mercedes promoveu Dimitri Psilakis, de diretor de automóveis no Brasil a presidente da Mercedes Coreia.  Holger Marquardt o substituiu.
Deixando a direção geral da Citroën Francesco Abbruzzesi é diretor da GM, e Ana Theresa Borsari, advogada, assumiu a Peugeot, primeira mulher a conduzir uma montadora no Brasil.
Waldey Sanchez, longa vida ligada à indústria automotora, deixou presidência da Navistar Mercosul e assumiu consultoria para a marca. Em caminhões, presidente da Volvo avisou retornar à Suécia. Sem indicação de sucessor.
Última semana do fim de ano perpassava no mercado aposta da troca de condutor numa das francesas, e ao início do ano, de outro.
Fim de ano substituiu condutores de BMW – antecipada pela Coluna - e Jaguar Land Rover.
Em termos de pessoal, a atividade de montar ou produzir veículos engoliu      estimadas 14.000 vagas durante o ano. Crê-se, por efeito multiplicador, 5 vezes mais entre revendedores e transportadores.
Mercado
No cenário de vendas Volkswagen caiu à terceira posição em volume. Fiat, agora FCA, manteve o primeiro lugar, com intensa movimentação, inaugurando portentosa fábrica dentro de um canavial no norte pernambucano. De lá extrai o Jeep Renegade e lá dois novos produtos em 2016: o picape Toro; outro produto Jeep. Em Betim, carro menor, de entrada, motor 1,0, quatro cilindros.
Referência importante, pela primeira vez em décadas as três maiores somaram menos de 50% das vendas no mercado.
PSA, junção de Peugeot e Citroën, mundialmente sobreviveu, aumentou produção e participação de mercado. No Mercosul mudou a óptica de produtos, refinando os Peugeot, tirando-o da disputa com carros sem equipamentos. Mas ambas perderam muito mercado em 2015. Citroën abduziu de produção o interessante C3 Picasso, criando versão adequada do renovado AirCross para atender à clientela. Ambas cortaram fundo em pessoal não produtivo – cerca de 50% nos escritórios –, e buscam recuperar vendas perdidas e explicações, pois a queda ocorreu em paralelo ao lançamento de novos produtos.
Peugeot apresentou o 2008 brasileiro, com vendas menores às suas qualidades.
Renault cresceu a 7,1% do mercado, firmando-se como a quinta em participação. Renovação da linha, com Logan, Sandero, Duster, lançamento do picape Oroch ajudaram. Sandero RS, marcado por ganho de performance, ótimo projeto de engenharia, abre porta no mercado para veículos diferenciados por rendimento.
Como foi
Para a Coluna, imodestamente, foi ótimo. Incontável antecipação de informações, análises corretas, levou a ser publicada em 30 veículos – conhecidos, fora a pirataria -, superando os 10 milhões de leitores/mês.
Fiat SpA, a matriz italiana após assumir a Chrysler LLC, fundiu-as sob o nome FCA, transferiu a sede legal de Turim, Itália, para Amsterdam, Holanda, e ações na Bolsa de Londres. Cortou o nó górdio da intocabilidade da Ferrari, colocando 10% de suas ações na Bolsa de Nova Iorque. Quer capital para os grandes projetos de expansão das marcas controladas, a partir da volta da Alfa Romeo.
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Exibindo Foto Legenda 01 coluna 5215 -  Renegade.jpg
Jeep Renegade, parto em canavial
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O Projeto Inovar Auto, imposição do governo contra as marcas importadas, gerou pequenas fábricas para BMW e Audi, já inauguradas, e Mercedes, nos próximos meses. Início com baixa nacionalização. Dentre importados ex líder Kia, amargando enxugar de vendas, terá fôlego em 2016 iniciando importar 4.800 Kias mexicanos, sem impostos de importação.
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 A3 sedan 1,4, Audi paranaense
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Como a Coluna antecipou há um ano, Porsche veio e instalou filial no Brasil para fazê-lo o segundo mercado americano, reduzir preços, aumentar volume.
Ter fábrica no Brasil não é garantia de êxito. A chinesa Chery a fez em Jacareí, SP, mas os desencontros com a mão de obra garrotearam a produção, sem permitir as vendas projetadas. Lifan continua com finalização de montagem no Uruguai, e JAC entendeu, nem sempre é bom ser amigo do rei. O financiamento pretendido junto ao banco de desenvolvimento da Bahia não se viabilizou, e a atividade hoje é apenas comercial, e em contração.
Localmente há satisfação no mercado com o renascer do VW up!. Melhor dotado entre os 1,0 nacionais, seu conteúdo eleva preço e não obteve as vendas merecidas. Final do ano, com o aparecimento da versão TSi, com turbo, a imagem mudou, e as vendas se elevaram. Foi o nacional mais premiado nos juris especializados.
De atualização, VW iniciou montar o Jetta, e deu uma travada no projeto do Golf. Ficou para 2016.
Nissan deve ter concluído, seu modelo March não representa o pico dos desejos dos consumidores. Sobre sua plataforma faz o Versa, e completa a linha importando o Sentra. Performance baixa, foi cobrada pessoalmente por Carlos Ghosn, condutor mundial, ter 5% do mercado - entretanto marcou 2,9%. Quer 3,1% em 2016.
Japonesas Toyota e Honda mantiveram crescimento pequeno, e Honda, mesmo com o sucesso da linha Fit, City e do bem lançado HR-V, frustrou-se: fez fábrica em Itirapina, SP, para 120 mil unidades/anuais; deu-a como pronta, mas não inaugurou. Ante a previsão de mercado congelado, passou cadeado na porta e aguardará 2017 para ver se demanda justificará operá-la.
Ocorrências
CAOA Montadora, em Anápolis, Go, assinou Termo de Ajustamento de Conduta TAC, com o Ministério Público. Promete não mentir em publicidade e doou 27 caminhões como indenização.
No âmbito penal, empresários da CAOA e da MMC foram denunciados por suposta interferência junto ao Carf, e vice presidente da Anfavea, e ex assessor presos por suspeita de suborno para obter prorrogação de isenções.
Fenatran, a feira nacional de transportes, surpreendeu-se com a negativa das fabricantes de caminhões em dizer presente. Apenas duas Volvo e DAF apareceram.
Pior referências do mercado foi o fechamento da International de caminhões. Quarta vez que sai do país. A TAC dos jipes Stark, parou, anunciou venda e comprador prometeu revitalizá-la.
Governo
Continua sem política para a indústria automobilística, e deu boa medida de confusão com o tema extintor, ameaçando multar quem não tivesse novo modelo; ignorou se havia disponibilidade no mercado; às vésperas da obrigatoriedade cancelou a obrigatoriedade de uso.
Em amplo espectro fez acordo comercial com a Colômbia e Uruguai para troca de veículos, mas a tibieza negocial deu primazia e liderança à Argentina e seu novo presidente Maurício Macri. É quem faz aproximação com a união europeia.
Mais
Pouco a registrar em automobilismo de competição. O Autódromo de Brasília foi fechado para reformas, e assim está por questionada ilegalidade no contrato. O do Rio de Janeiro, picado para fazer obras para Jogos Olímpicos, sumiu e ficou assim. Categorias internas sem propiciar desenvolvimento, e no exterior a expectativa sobre Felipe Nasr ainda exige tempo de aculturamento na Fórmula 1 e a carro de segunda qualidade.
Movimento colecionista se desenvolve naturalmente, e melhor notícia foi o surgimento do Box 54, empreendimento em tal quilômetro da Rodovia Castelo Branco, nas proximidades de S Paulo. É museu, local para abrigo, guarda, locação e vendas de veículos antigos. Fórmula boa e factível de ser copiada.
Enfim, ano desproporcional ao volume pago como impostos, de explicações ofensivas à inteligência média, de sustos com o avançar no patrimônio público para agradar parlamentares. Merecemos mais.

Os pesares, as dificuldades, as injustiças, as irresponsabilidades oficiais por ação ou omissão não merecem ser vistos como padrão ou gabarito. Recomendo ao atento leitor manter a fé, rezar, meditar, para manter seu caminho, evitando que tais comportamentos conduzam a sua vida. Bom Natal.

ALTA RODA COM FERNANDO CALMON

Alta Roda nº 868 — Fernando Calmon — 23/12/15

ANO PARA ESQUECER

Fazer o balanço de um ano tão difícil para a indústria automobilística, como o de 2015, é tarefa nada agradável. Afinal, em dezembro de 2014 se imaginava pequena queda de vendas este ano porque o Produto Interno Bruto (PIB) iria cair 1%. As últimas previsões apontam para recuo do PIB no mínimo de 3,5% e isso explica parte do mergulho, sem ser a única nem a principal razão.
EUA e países europeus passaram por crises nos seus mercados internos que em alguns casos chegaram a 50% de encolhimento nos últimos sete anos. No entanto estão em plena recuperação, em especial os EUA. Japão teve queda menor e a China, sempre exceção, apenas diminuiu o ritmo de crescimento em 2015, embora mantenha com folga a posição de maior do mundo com mais de 23 milhões de veículos comercializados.
Quando esta coluna começou, em 1999, registrou grande decepção no emplacamento de veículos (somados automóveis e comerciais leves e pesados). O Brasil quase havia rompido a barreira de 2 milhões de unidades, exatas 1.943.458, e veio um tombo inesperado de 35% ao fim de dois anos para 1.078.215. A partir daí o mercado voltou a crescer e chegou perto de 4 milhões de unidades: 3.802.071. Falava-se até em vendas de 4,5 milhões, em 2017.
De lá para cá, só frustações. Foram três quedas sucessivas: 1% em 2013, 7% em 2014 e no mínimo 27% em 2015, de acordo com projeções. Em três anos, acumulou-se perda acima de 37%. Mesmo previsões mais pessimistas do início deste ano estimavam menos 15%. Houve uma conjugação de fatores: antecipação de compras em 2012, aumento de impostos, encolhimento do crédito, menor poder aquisitivo, aumento do desemprego e, acima de tudo, a mistura explosiva de crise política e econômica que minou a confiança dos compradores.
O Brasil perdeu a quarta colocação (2,5 milhões de unidades em 2015 ou 1 milhão a menos) no ranking mundial de mercados e vai terminar em sexto ou sétimo este ano. Uma marcha à ré surpreendente em um País com apenas cinco habitantes/veículo. A Honda concluiu a fábrica nova de Itirapina (SP) e decidiu por enquanto não produzir, enquanto a Chery trabalhou com 5% de sua capacidade total na nova unidade de Jacareí (SP).
Nem tudo foi ruim em 2015. Novidades importantes de produção regional como HR-V, Renegade, 2008 e Duster Oroch (ordem cronológica) e boas reestilizações no Versa, Focus, HB20 e Cobalt, além do up! TSI. FCA inaugurou a fábrica de Goiana (PE). Audi voltou a produzir (A3 sedã) e a BMW completou os cinco modelos previstos. Apenas carros da faixa superior de preço cresceram em torno de 20%. Preços de tabela ficaram em média alinhados à inflação, mas quem pôde comprar recebeu descontos e bônus. As exportações subiram 12%.
Fabricantes que se concentram em automóveis mais acessíveis viram sua fatia de mercado encolher. Fiat, GM, VW e Ford (só esta conseguiu ligeiro aumento) ficaram até novembro com 56,5%, somando-se importados e produzidos no Mercosul de cada marca. Há 15 anos os chamados Quatro Grandes abocanhavam mais de 80% do mercado.
Perda de 10% no número de empregos diretos sobre 2014 foi menor que a queda de produção (cerca de 23%), mas a ociosidade média deve ter superado 30%.

RODA VIVA

ALGUNS fatos positivos também marcaram 2015: fim da obrigatoriedade dos extintores de incêndio (apesar da tentativa de retorno por meio de lobby no Congresso Nacional) e isenção do imposto de importação (II) para carros elétricos. Os híbridos recarregáveis ou não em tomada foram incentivados com II entre 0 e 7%, dependendo de consumo e montagem no País.
OUTRA boa notícia, agora no final de ano: previsão do controle eletrônico de estabilidade até 2020 para projetos novos ou com grandes mudanças. O prazo não precisava se estender até 2022 para modelos que estão à venda no momento. Possivelmente, o governo pensou nos anos difíceis ainda por vir. Retomada discreta das vendas pode se dar apenas em 2017.
HB20X Premium automático de seis marchas é prejudicado pelo preço alto (mais de R$ 65.000 com tela multimídia e bancos de couro marrom), mas atende proposta do conceito “aventureiro”. Direção eletroassistida, finalmente, chegou e deveria equipar todos os HB20. Vão livre aumentado em 4,1 cm absorve bem os buracos e, claro, não permite exageros em curvas.
ESTUDO da Delphi mostra crescente aceitação do sistema de ar-condicionado no mercado brasileiro, incluídos os carros importados. Em 2008, 67% dos modelos novos vendidos recebiam esse equipamento, mesmo se oferecidos opcionalmente. Para 2015 a estimativa é de o percentual subir para 84%. Há impacto no consumo de combustível, mas vale a pena.
GOVERNO de São Paulo reduziu de 90 para 60 dias o prazo para leilão de veículos apreendidos e não reclamados pelos donos. Se multas, impostos e taxas não pagos e preço das diárias no pátio ultrapassarem o valor do carro, leilão pode ser antecipado. Quem sabe parte das “sucatas” ambulantes saia de circulação, mesmo as isentas de IPVA (mais de 20 anos).
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COBALT 2[016 BY GIU BRANDÃO

sábado, 19 de dezembro de 2015

O GT DE MADEIRA

JOE HAMMON [E UM DESIGNER QUE DESDE OS TEMPOS DE FACULDADE SONHAVA FAZER UM SUPERCARRO DE MADEIRA, INSPIRADO NNO DE HAVIILLAND MOSQUITO DA SEGUNDA GUERRA , UM DOS MAIS VELOZES COM SEUS DOIS MOTORES ROLLS ROYCE. ASSIM ELE CONSTRUIU ESTE CARRO COM A CARROSSERIA EM CEREJEIRA E O CHASSI DE CARVALHO, COM O INEVITÁVEL SMALL   BLOCK DE 7 LITROS E 700CV ,COM UM COMANDO FEITO POR ENCOMENDA E BOCAS INDIVIIAIS DE INJEÇÃO PARA PUXAR 800 QUILOS









quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

DE CARRO POR AÍ COM NASSER


Coluna 5115



Subaru, japonês para ser lembrado
Quem conhece automóvel, sabe: qualquer hipotética relação de qualidade forçosamente inclui a Subaru nas primeiras linhas. Marca pouco divulgada, é de amplo agrado a seus usuários, seja por projeto com motor dianteiro de quatro ou seis cilindros, gasolina ou diesel, turbo ou não, cilindros opostos, com o virabrequim na mesma altura do eixo de transmissão, invejável equilíbrio e estabilidade, pouco gasto de pneus.  Faz sucesso em mercados onde se exige confiabilidade em situações extremadas, como o gelo nas estradas e ruas canadenses, nos desertos australiano e chileno, seus mercados referenciais.
No Brasil a marca veio ao início dos anos ’90 trazido pela importadora dos Lada, e chegou à CAOA, representante de Hyundai importados. Mas gerida por humores, não decolava. Novo presidente, o eng Antonio Maciel Neto, convidou Flávio Padovan, ex-diretor da Ford, ex-vice presidente comercial da VW, e ex presidente da Jaguar Land Rover, para ser diretor geral da marca.
Surpresa do mercado, Padovan aceitou o desafio, negócio pequeno ante sua experiência, mas apoio e visão deram nova cara à operação: ampliou-se de 12 para 20 lojas, a de produtos a 7 para ampliar leque de clientes. Em 2015 cresceu 55% nas vendas entre janeiro e novembro.

Mais
Estilo pouco arejado era problema dos Subaru, exceto por projeto ao final dos anos ’80 por Giogetto Giugiaro, esportivo estradeiro sobre o station wagon Outback. Não era esportivo, mas um 2+2 com estilo e os marcantes vidros de motorista e passageiro formados por duas partes. É o SVX, 3,3 litros, 245 cv, 0 a 100 km/h em 7s, final de 248 km/h, rápido, confortável, importados apenas 50 unidades.
Há anos co optou o número dois da equipe de Walter De Silva na Fiat e no projeto de Alfas 145, 146 e 166. Andreas Zapatinas, grego formado na Califórnia, na Subaru traçou parâmetros, assinatura estética e filosofia da linha. Saiu, substituído por Osamu Namba, mas os conceitos gerais se mantém, tornando produtos mais atrativos.

Novos
A CAOA trouxe a sexta geração do sedã Legacy e do station wagon Outback. Novos produtos, nova plataforma, entre eixos ampliado a 2,75 m, mais 4,1 cm no comprimento e 1,5 em altura. Aos olhos brasileiros, com 4,79m de comprimento o Legacy é considerado grande – para comparar é um palmo maior que o novo Ford Focus Fastback. Espaço bem aproveitado, confortável ao uso nas duas fileiras de bancos, visual com elegante linha lateral sugerindo um cupê. Faróis com projetores em LEDs, rodas leves em 18”, e na traseira outra moda, as saídas de escapamento opostas.
Mecânica comum aos dois: motor boxer seis cilindros opostos 3 a 3, 3,6 litros de deslocamento, 24 válvulas, 256 cv e 35,7 m/kgf de torque. Configuração permite colocá-lo em posição baixa, uma das bases para o excelente comportamento, oferecendo muita estabilidade. Transmissão automática tipo polias variáveis, com sete marchas definidas, chamada pela Subaru de Lineartronic, alusão à distribuição de torque pelas quatro rodas, e capacidade de regulagem de motor, suspensões e direção em três padrões diferentes – Intelligent, Sport e Sport Sharp. Ou seja conforto econômico; rendimento esportivo; radicalidades. Outro auxílio eletrônico, o Active Torque Vectoring, controle eletrônico de estabilidade acionando freios na roda interna à curva para permitir melhor controle. Automóvel completo – sete almofadas de ar, controles de estabilidade e tração, bancos em couro com os dianteiros reguláveis eletricamente, câmera de ré, teto solar.
No Outback, de plataforma é igual, mecânica e conteúdo também o seguem. A Subaru o descreve com classificação própria, um curioso CrosSuv, cruza de Crossover com SUV, utilitário esportivo. Mantém o bom espaço interno, a mesma dotação de equipamentos, e tem tentativas formulações a uso especial. São a maior altura do solo – 21,3 cm - favorecendo melhores ângulos de entrada e saída em terrenos irregulares, e dotação eletrônica dita X-mode na transmissão, e o sistema de freio eletrônico para descidas muito inclinadas, além de controlador de velocidade reduzida para trechos muito irregulares. Mesmas rodas com aro de 18 polegadas e pneus de uso misto.
Vêm completos, sem opcionais.

Em uso
Considere o leitor as impressões sobre o Legacy, pois o trecho utilizado foi em ruas paulistanas, avenidas Marginais e rodovia pedagiada, esta de condições quase europeias. O Outback foi aplicado à mesma situação. São agradáveis, confortáveis, silenciosos, inerente transmissão de segurança – uma das boas características da marca. Apesar das condições do trecho utilizado, há desnecessários ruídos de protesto das suspensões, indicadoras de não terem recebido tratamento adequado ao uso de rallye urbano, oferecido por nossas ruas e estradas. Na prática um excesso de confiança àcompetente construção do automóvel e do CrosSuv. Ou seja não foram adequados ao país, acreditando na boa constituição para suportar nossas mazelas.
Custam, Legacy R$ 152.900 e Outback R$ 159.900, garantia de 5 anos.



Roda-a-Roda

Meio termo – Mercedes passa a vender um misto quente, o C 450 AMG 4Matic. Mescla carroceria C com motor 3,0 V6 biturbo e 367 cv de potência, tração integral para melhor dirigibilidade e segurança no acelerar de 0 a 100 km/h em 4,9s. Preparação AMG.
Na prática – Transmissão automática com 7 velocidades, mudanças extra rápidas. É confortável sedã em versão de comportamento esportivo, rico em conteúdo de mecânica, eletrônica e infodivertimento. A R$ 309,900. Degrau superior, o C 63 arranha os R$ 700 mil.


Fim – Fim triste de referência em estilo e de era da indústria automobilística: a mítica e quase secular Pininfarina (1930) será assumida pela indiana Mahindra & Mahindra. Ex empresa grande, construindo suas criações, deu prejuízo em 10 dos últimos 11 anos, e sobrevivia como escritório de design.
Negócio – 185M euros por 76% das ações, dispondo-se a comprar os demais. Indianos se espraiam: adquiriram a coreana Ssangyong e o negócio de ciclomotores Peugeot. É o fim da era das carrocerias personalizadas, determinado pela globalização, insana luta pela sobrevivência no mercado de automóveis.
Global – Jaguar Land Rover, controlada pela indiana Tata, iniciou construir fábrica na Eslováquia: 150 mil unidades anuais, um terço da atual capacidade industrial da companhia. Quer participar do mercado mundial.
Onde – País cresce como base produtora. Lá VW faz Touareg e Audi Q7; Kia mais de 300 mil unidades/ano; PSA Peugeot Citroën 255 mil anuais. Tem boa estrutura logística e de fornecedores.
Aqui – No Brasil constrói pequena unidade em Itatiaia, RJ, para 17 mil/ano.
Padrão – Porsche acrescentou aos Boxter e Cayman – ambos com motor entre eixos – o prefixo 718. Número indica plataforma vencedora em corridas, derivada da 550, a primeira entre eixos traseira e motor boxer de 4 cilindros.
BMW X1 – Pré lista de inscrições para comprar o X1 BMW, com montagem em janeiro nas instalações de Araquari, SC. É SAV – Sport Active Vehicle –, com jeito de valente, mas limitado à tração nas rodas traseiras. Terá versões sDrive 20i, X-Line. Exceção é o xDrive25i Sport, com tração integral.
Como - Dois primeiros com motor 2,0 turbo, 192 cv, 280 Nm de torque. No 25i, respectivos 231 cv e 350 Nm. Em todos transmissão automática de 8 marchas. Preços, R$ 166.950; 179.950; e 199.950.



Dezembro – Mercedes-Benz liderou mercado Premium até novembro com 15.620 unidades, por renovar linha e ampliar rede de concessionários. Neste mês grande disputa entre Audi, BMW e Mercedes para fechar em liderança.
Exemplo - BMW, tentando voltar ser líder após cair à terceira posiçãoe motivar mudança de presidente -, passou estoque do modelo 320GT à Localiza.
É agora – A fim de importado O km ? A hora é agora. Os importadores, em especial Audi, BMW e Mercedes praticam preços com valor antigo para o dólar. Em janeiro BMW subirá mais de 20% no 320 Sport, e Mercedes entre 6 a 10%. Assim, querendo, decida-se enquanto há estoque a preço histórico.
Por exemplo – Audi lançou o A3 sedan nacional, motores 1.4 e 2.0, mas liquida o estoque antigo, ainda importado, hoje mais barato que o nacional.
Ponto de vistaColuna estranhou em edição anterior, a defesa pessoal da presidente Dilma frente ao Tribunal de Contas da União, pelo Advogado Geral da União. O processo não é contra o país, mas contra a Presidente.
Óptica – O objeto da recusa das contas, ditas Pedaladas, não são de iniciativa da União, mas da ocupante da Presidência. Assim, sua defesa deveria ser feita por advogado privado, por ela contratado, enquanto o Advogado Geral da União deveria estar em posição contrária, a favor da União e de nós contribuintes. O PSDB questionará em Juízo tal procedimento.
Prêmios – Fim de ano, muitos júris indicam melhores veículos em seus segmentos. Apenas dois organizados por jornalistas do ramo: o Abiauto, da associação destes profissionais, e o recente e bem estruturado Carsughi L’Auto Preferita, liderado por um decano da atividade, o italiano Claudio Carsughi.
Abiauto – 51 associados da entidade elegeram o Volkswagen Up! TSI Melhor Carro 2015 e Melhor Compacto; Peugeot 2008 Melhor Minivan/ Monovolume; Jeep Renegade Melhor Utilitário Esportivo; Renault Oroch Melhor Picape, e Audi com Melhor Importado com Audi TT, e Melhor Nacional com A3 Sedan.
L’Auto – Júri formado por 19 profissionais de destaque, liderados pelo próprio Carsughi, indicou VW up! TSi Carro 1.0; Audi A3 sedan; Carro entre 1,3 e 1,6; Renault Sandero RS Carro com motor 1,8 a 2,0; Subaru WRX STI, acima de 2,0.
Mais - Audi TT Carro Luxo/Premium; Jeep Renegade como SUV/Crossover pequeno; Honda HR-V SUV/Crossover médio; Ford Edge SUV/Crossover grande.
Picape pequeno foi Renault Duster Oroch e médio Toyota Hilux. Prêmio sócio ambiental o Parque Eólico Honda.
O cara Mais premiado nos diversos certames, o up! em versão turbo, a TSi.
Furou – Presidente eleito da Argentina Maurício Macri desejou ser conduzido em sua posse pelo Cadillac 19524 onversível, doado pela General Motors ao governo Juan Domingo Perón, presidente à época. Não deu. A equipe em final de governo de Cristina Kirchner, negou. Desfilou em VW Touareg conversível.
DNA – Justiça de Mar Del Plata, Argentina, confirmou Oscar Cacho Espinosa filho do penta campeão mundial Juan Manuel Fangio, produto da longa relação com Andrea Berruet, a Beba. Não foi surpresa, Cacho sempre integrou os times de Fangio e utilizava o sobrenome.


Retifica RN Coluna com notícia sobre o lançamento do multi utilitário Mercedes Vito, não esclareceu ser a versão passageiros, com motor gasolina 2,0, dotado de tração traseira. Aplicação de transporte, com motor 1,6 diesel - produzido pela aliança Renault-Nissan - emprega tração frontal.
Mais – O pedido ultrapassou o de Rubén Vázquez, com a mesma postulação.
Fim – Taxi mais longevo em serviço em cidade grande, VW 1600 sedã de 1969 será proibido de prestar tal serviço. Funciona, desde O Km com o proprietário Edson Monteiro de Araújo, mas a Prefeitura de Niterói, RJ, limitou em 8 anos a idade máxima dos veículos em tal serviço.
Serviço - Deveriam criar exceção para serviços turísticos, como há no exterior para os antigos taxis ingleses e as carruagens. O Zé do Caixão, como então chamado, desde quando lançado, integra a paisagem e é atração turística.
Fórmula 1 – Pirelli quantificou o uso de seus pneus na Fórmula 1: 35.964, sendo 6.108 para testes; restantes slick e para chuva ou intermediários. Todos foram reciclados. No folclore da temporada, o chef do team Pirelli cozinhou 800 kg de macarrão – coisa para umas 6.500 pessoas.
Mercado – O grande processo de valorização dos veículos antigos, puxado pelos EUA, deve arrefecer – ou cair. Razão econômica externa: a correção dos juros mínimos anuais pelo FED, banco central estadunidense.
Razão - Desde a crise de 2008 o percentual dos juros foi congelado em Zero a/a, fomentando a procura por outros investimentos. Investidores migraram dos insossos depósitos bancários para aplicações tri dimensionais, móveis, e com emoção, como os automóveis antigos.
GenteVirginie de Chassey, 47, comunicóloga, ascensão: diretora mundial de relações públicas da PSA Peugeot Citroën. OOOO Está na companhia desde 2004, trabalhou no setor e na gestão de qualidade. OOOO

VW up! TSI, nacional mais premiado
Balanço feito pela Volkswagen dentre os múltiplos júris apreciando veículos nacionais e estrangeiros à venda no mercado doméstico, o up! TSi e seu motor turbo alimentado, é o mais premiado do ano.
Na prática foram 10 premiações nos cinco meses decorridos desde o lançamento em julho, e láureas adicionais como Compra do Ano pela revista Motorshow; Melhor Compacto e Carro Abiauto 2015; Melhor Nacional até R$ 60.990 pelo Top Car TV; Melhor Automóvel de passeio 1.0 pelo novato L’ Auto Preferita; Lançamento do Ano de acordo com a revista Carro; mais premiado no Ten Best 2016 pela revista Car and Driver; Melhor Carro Compacto segundo a Car Magazine.
Melhor formulação como carro de entrada no mercado, o up! enfrentou dificuldades e vendas desproporcionais em relação ao seu projeto e aplicação por conta do preço mais elevado que os concorrentes de formulação antiga, e pelo motor com três cilindros. O desenvolvimento do motor para o uso do turbo alimentador elevou seu conceito, com rendimento de veículo com cilindrada bem maior e consumo menor. Como disse a Coluna De Carro por Aí, “1,0, rendimento de 1,8, consumo de 0,9”. O projeto comercial bem se casou com o aprimoramento. A VW evitou tratá-lo com performance esportiva, e por isto não empregou as siglas RS e TS, ou a palavra turbo, indicativas de perfil operacional mais esportivo, optando pela sigla TSI, e não empregou o motor apenas em destacada versão de topo. Ao contrário, é um pacote a ser aplicado nas versões posteriores à básica, tentativa de atingir maior clientela.
A história do up! no Brasil é AT e DT.