quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A SEGURANÇA DOS NOSSOS CARROS BY JLV


Nossos carros vistos lá fora
Os carros feitos no Brasil são mortais

Os carros saem das linhas de montagem dos maiores fabricante, mais de 10.000 por dia, para as mãos ávidas da nova classe média do Brasil. Brilhantes novos Fords, Fiats e Chevrolets dizem de uma economia em pleno apogeu que agora se gaba de ter o quarto maior mercado automotivo do mundo.

O que acontece quando aqueles veículos chegam às ruas, no entanto, está assumindo a forma de uma tragédia nacional, dizem os peritos, com milhares de brasileiros morrendo a cada ano em acidentes automobilísticos que em muitos casos não deveriam ter-se provado letais.

Peritos e engenheiros de dentro da indústria dizem que os culpados são os próprios carros, produzidos com soldas fracas, raras características de segurança e materiais inferiores quando comparados a modelos semelhantes fabricados para consumidores americanos e europeus. Quatro dos carros que melhor vendem no Brasil não passaram em testes independentes de colisões.

Carros inseguros, junto às frequentemente perigosas condições de tráfego, resultaram num índice de óbitos por acidentes com carros de passeio quase quatro vezes maior que o dos Estados Unidos, de acordo com a análise feita pela Associated Press sobre dados do Ministério da Saúde em relação às mortes e o tamanho da frota de cada um desses países. De fato, os dois países estão se movimentando em direções opostas no que se refere a índices de sobrevivência – os Estados Unidos registraram 40% menos mortes em acidentes automobilísticos em 2010 do que na década anterior. No Brasil, o número aumentou 72%, de acordo com os mais recentes dados disponíveis.

O Dr. Dirceu Alves, da Abramet, uma associação brasileira de médicos que se especializou em tratar de vítimas de acidentes de trânsito, diz que carros pobremente construídos levam a um número desnecessariamente alto de óbitos.

“A gravidade dos danos que chegam aos hospitais é feia,” diz ele, “danos que não deveriam estar ocorrendo.”

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER




Coluna 0914 26.Fev.2014                                        edita@rnasser.com.br           
Salão de Genebra, 06 a 16 de março, tem posição mercadológica bem definida para sobreviver na disputa entre a poderosa meia dúzia que se impõe ao setor: novidades europeias e pesquisas para os novos tempos com os automóveis – menores consumo, e emissões, integração com eletrônica, novos combustíveis.
Novidades
De veículos comuns, motores de ciclo Otto – combustível vaporizado e velas de ignição -, ainda tem seu lugar e serão, por tempos, maioria das vendas.
Ford Focus - No setor, é a novidade mais palpável a consumidores brasileiros, exibindo as próximas mudanças a ser aplicadas no produto feito na Argentina. Mudança maior, frontal, grade mais elevada, trabalho no grupo óptico, idem para o traseiro. Dentro, trabalho em materiais como o cromo satinado, no console, porta luvas, para mudar, melhor operar, oferecer sensação de aconchego e refinamento. Mudança maior, embora culturalmente difícil ao mercado brasileiro, é a opção de um novo motor: três cilindros, 1.0, 12 válvulas, injeção direta e turbo, 123 cv e uns 15 quilos de torque. Este motor será produzido no Brasil, inicialmente com aspiração atmosférica, marcando o sucessor do Ka. Caixa de seis marchas, suspensão, direção e freios reacertados.
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Ford Focus, refrigério nas linhas
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Freemont Cross – Tecnologia brasileira permeando a carro norte americano. As invenções Fiat sob o rótulo Adventure aparecerão no Freemont e em outro Fiat, o Panda. Coisas conhecidas, decoração com grade, molduras de faróis em preto, bancos mesclando tecido e couro. Para o mundo, duas versões de motor: 2.0, 16v, 140 cv e 2.4, 170 cv, este tracionando as unidades enviadas ao Brasil. Tração dianteira com cinco marchas, 4x4, seis velocidades.
Audi TT – Terceira geração do esportivo TT; a configuração prática do protótipo mostrado no Salão de Detroit, o Allroad Shooting Brake – utilitário esportivo de performance. Da marca, a versão S, com tração total, do A1, sem sucesso no Brasil. Série especial, a RS4 Nogaro comemora 20 anos da RS2.
BMW – Série 2 Tourer, primeiro BMW de tração dianteira, concorrente de Mercedes Classe B. Outro nível, a Série 4 Grand Coupé.
Citroën C1, Peugeot 108 – Revisão estética do C1, lançamento do 108, pequenos franceses com a mesma base no pânico da sobrevivência o carro também é o Toyota Aygo. Da Citroën, o Cactus, nova experiência construtiva, com envolvente moldura chamada Airbump, um para choques a meia altura.
Ferrari – Revisão no modelo Califórnia, incluindo turbo alimentador em motor V8 3,9 litros para produzir 560 cv e abundante torque em baixas rotações, dando extrema maneabilidade.
Honda Civic Type R – Cupê endemoniado, seguindo a tendência das grandes marcas. Quer chamar atenção arrancando 276 cv de um motor 2.0. 
Hyundai – Crescendo em vendas e participação mundial, quer tomar posição de coragem, fazendo concorrente para os Mercedes Classe S, o Hyundai Genesis. V6, 3,8 litros e V8 5,0.
Lamborghini Huracan – Sucessor do Gallardo, carroceria marcada por intensiva combinação de metal e fibra de carbono, motor V10, 5,2 litros, 601 cv e pouco imagináveis 325 km/h de velocidade final.
Mercedes S-Class Coupé – Impactante versão duas portas do novo parâmetro em automóveis de luxo. Junto, versão Estate - camionete, perua, station wagon ... Ambos V8, 4,7 litros, 450 cv.
Mini - Nova plataforma, prática, maior, permitirá instigadora versão como a do Mini em 6 - 6! - portas.
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Mercedes S Class, coupé. Classudo.
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Renault – Tenta voltar aos tempos do Twingo, genial produto. Novo  modelo, desenvolvido com a Smart, criou solução não aplicada pela Renault há quatro décadas, o motor traseiro. No caso, o tricilíndrico do Smart ForFour.
Volkswagen – Atualização e ampliação da linha Polo. Versões, motorizações e, até, CrossPolo. E ficará de olho no Vision C, proposta de sua marca menor, e mais atrevida em design, a Skoda. Se bem recebido pelo mercado, será co-optado.
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Mercado mundial, uma olhada
Fechados os números das vendas de automóveis em 1014, a Jato Dynamics, consultoria brasileira em informações automotivas, ilumina o caminho. Chineses, vendendo 19M mantiveram a primeira posição crescendo incríveis 18% apesar de projetados números menores, garroteados por ação anti poluição - ganhou a indústria, perdeu o mundo. EUA, 2º., novamente, entre sorrisos expandiu 7,6% em relação a 2012, crescimento ascendente. A crise de 2009 foi-se. Terceiro mercado, Japão, 5,3M, estável, quarto Brasil, 3,5M, queda de 1,6%; Alemanha quinto, com retração de 4,1%. Todos os BRICS tiveram queda.
Marcas
Num ranking de marcas Toyota mantém-se líder: 6,4M; VW segunda 5,9M; Ford terceira 5,3M; Chevrolet 4,3M. Pouco imaginável ao nosso mercado, a Nissan é a quinta mais vendida no mundo, 3,9M, à frente da Hyundai, 3,7M. Sétima a Honda, colada na mesma centena de milhar. Oitava Kia 2,1M; Fiat 1,7M e Renault, pouco mais de milhão e seiscentos mil automóveis vendidos. Quando você olha a Kia, pouco mais que adolescente, superar as centenárias Fiat e Renault, com expansão garantida por exportações vê, o mundo do automóvel mudou.
Por categoria, picape mais vendido o Ford F 150. Utilitário esportivo,  Honda CR-V, 8º. na lista geral. Automóvel, Ford Focus, em torno de milhão de unidades.
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Roda-a-Roda
Choque – Choques na matriz Ford. Apesar do salto em 50% nas vendas, seus carros híbridos não cumprem exigências de consumo pelo governo dos EUA, e empresa dos EUA, a Paice LLC a aciona.
Desacordo - Diz, a fabricante de automóveis aplica sua tecnologia sem acertar cessão de direitos ou pagamento de royalties. Mesma empresa acionou a Toyota – e ganhou, e está em arrepios com Kia e Hyundai pelas mesmas razões.
Cenário – Wanxiang, chinesa, com US$ 149,2M arrematou os ativos da Fisker Automotive, promissora fábrica de carros elétricos nos EUA – sem marca e logo.
Novela - Não parece questão encerrada pois a Wanxiang comprou a 123 Systems, fornecedora das baterias, fechou a torneira, levou a cliente à falência.
Ocidentalização – Ética do método à parte - parte mafiosa, a se observar, marcham para o Ocidente. Dias antes compraram 15% da centenária e internacional Peugeot/Citroën.
Outra – Tesla, outra fabricante, capitalizada, pertencendo a Elon Musk, dono do Paypal, assustou-se com a situação da concorrente, comprou e desenvolve tecnologia para baterias, deixando de ser cliente da Panasonic.
Ampliação – Reformou antigas instalações da Nummi, ex união GM e Toyota, mas não chegará a utilizá-las para seus carros e baterias. Novos planos tornaram-nas pequenas. Agora, diz, terá Giga fábrica.
Mercado – Incremento de vendas gerando expansão não apenas pela autonomia pretendida, 320 km, mas por custar menos, por ampliar o leque de produtos, com pequeno sedã para combater Mercedes C e BMW 3, e utilitário esportivo.
… II – Distantes, perdidos em discussões sobre o álcool ser atrelado à gasolina e esta agora importada, desconhecemos no Brasil a realidade e o crescimento da presença dos carros elétricos.
Futuro – Pacific Northwest National Laboratory, dos EUA, acelera ampliar o uso dos veículos movidos por eletricidade: desenvolveu baterias lítio-enxofre, capazes de armazenar quatro vezes mais energia – entenda-se a prática de maiores autonomia e duração.
Não deu – O GT 86, projeto Toyota de fazer esportivo usando mecânica 2.0 de Subaru, e da tração total eliminando a dianteira, não vende o esperado. Antes de desistir prepara versão com motor mais forte, e cancelou a opção conversível.
Claro – Um Subaru completo, tração integral, anda melhor e custa menos.
Atraso – Fábrica da JAC, em projeto na Bahia, continua presa à feitura das fundações, e assim não cumprirá o calendário do início de produção neste exercício. Apenas em 2015.
Coisa séria – Tens agradável e novo Citroën C4 Lounge 2013 ? Confira se o chassi tem número entre EG 500081 e EG 537375. Se, agende com revenda verificar o módulo de controle do freio. Nesta série houve descalibração, exigindo muita força para frear.
Mercado – Novo Corolla chegará ao mercado na 2a. quinzena de março. Quer comprar a modelia atual ? Barganhe. Dá negócio. Carro datado – na gíria o de modelo passado – em estoque neste ano atípico, é mico a ser esconjurado, do tipo melhor não ganhar agora para não perder depois.
Atrapalho - Fiat anunciou a apresentação do Linea 2015 - mas em abril. Não tem problema com estoques, sinaliza o futuro, avisando a novidade para deter interessados em adquirir outras marcas.
Brincadeira – Diz a Hyundai ampliará de cinco para seis anos a garantia de seus carros – caso o Brasil vença a Copa do Mundo, tornando-se hexacampeão. Parece brincadeira de mau gosto. Se tem qualidades por que não fazer desde já?
Novidade – Lotus mandou desenvolver moto com sua marca pelas empresas especialistas Holzer e Kodewa. Sua C-01 mantém a filosofia da marca, baixo peso e potência média. No caso, 210 cv vindos de motor V2, 1,195 cm3, transmissão de seis velocidades, em chassis de aço carbono e titânio. Experimentais, 100 unidades. Afim? inscreva-se em www.lotus-motorcycles.com/
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MOTO LOTUS ELÉTRICA: O Zé, mecânico em Pirenópolis, GO, olhou e disse: “Mais feio que bater em mãe - no Dia das Mães ...”
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Carnissan – Na Internet o segundo filmete da hábil conexão proposta pela Nissan entre fabricar veículos e preparar desfile de Carnaval, seu caso com a escola de samba Salgueiro. Está em (facebook.com/nissanbrasil)
Esperança – Felipe Nasr foi contratado pela Williams como terceiro piloto e de testes. Bons patrocínios, como da Petrobrás e do Banco do Brasil permeando para a equipe, dar-lhe-ão boa visibilidade, atenção e divulgação.
Caminho – Itens importantíssimos numa atividade onde é rara a junção de capital e competência pessoal, como no caso. Nasr, sem o risco de elogio ao conterrâneo, é verdadeira esperança de ascensão na Fórmula 1, corolário de carreira construída por vitórias.
Derrapagem – Coluna 4813 se equivocou quando, no final de novembro antecipou a certeza da ida publicando inconfidência de familiares traçando opções para outras equipes. Errou a equipe. 
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Felipe Nasr. Mais esperança
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Memória – Honda NSX 1992, ex Ayrton Senna, segundo dono o banqueiro Antônio Carlos de Almeida Braga,  não atingiu valor mínimo, US$ 125 mil – uns R$ 330 mil, em leilão no circuito inglês de Silverstone.
História – Dificuldade em nosso antigomobilismo é a falta de informação correta, lastreada. Grande maioria à base do soube, ouvi li, não sei onde, e por aí vai, sem rumo. Poucos clubes dão importância às referências, a Federação setorial filiando alguns, pouco se dá a respeito, omissa no traçar e abrir caminhos.
Descaminho – Sem pesquisas, pouco se sabe da realidade e, daí, a ignorância irresponsável, a falta de dados, e ante dúvida sobre algum item, logo rotula de “Série Especial” para explicar o que não sabe.
Sem rumo - Sem saber decupar números de registro para descobrir dados do produto, quantificar produção de modelos e versões, por total, ano ou período, na maioria das vezes usa a palpitologia baseada no desconhecimento.
Exceções – As há quanto a Malzonis e Pumas com motor Vemag; bom levantamento de Willys Executivo; dados dispersos com fontes diferentes relativamente à produção dos Willys Interlagos.
Simca - O bom sítio www.simca.com.br, organiza cadastro e nele a listagem atingiu 474 unidades, de sucata a carros de museu. Belo trabalho. Tens Simca, conhece quem tem, conte ao sítioajude a salvar a memória da marca.
Gente – Alterações na área de relacionamento externo da General

Motors. OOOO Aposentadorias, PDVs, demissões, transferência. OOOO Contratará 9 recém formados para moldá-los às funções. OOOO Issao Mizoguchi, engenheiro, tremenda promoção. OOOO 1o. brasileiro a dirigir bloco de mercado da Honda, Presidente da Honda South America. Mandará em tudo da marca: produção, importação, vendas de motos e automóveis. OOOO Dieter Zetsche, no. 1 da Mercedes, alegre. OOOO Resultados de vendas e lucros em automóveis, seu projeto pessoal, aumentaram seu bônus pessoal de 8,15M para 8,25M de Euros – uns R$ 26,5M. OOOO

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

ALFA 4C EM GOODWOOD COM SOM...

O excepcional Alfa ROmeo na pista de subida de montanha do castelo do Lord March, Preste atenção no som.

BARRACUDA S

Este Plymauth Barracuda 1966 tem ao invés de seu 273 parente de 318 Dart um 340 bravinho  de 300 CV com um  Holley 4 bocas e uma caixa Tremec de cinco marchas,  bem como bons disos e uma suspensão melhorada, Só não faz curva de baixa montado no freio que o diferencial pula mas no resto do tempo dança com os lobos. Tem de freiar cedo...e macio! Mas o carro é bonito, muito...



domingo, 23 de fevereiro de 2014

MUSEU EM MIAMI: DEZER COLLECTION



http://www.dezercollection.com/


O CASAMENTO FORD WILLYS POR JEAN MANZON

EM 1967 MUITA GENTE INVENTOU HISTÓRIAS SOBRE A IMINENTE MORTE DA WILLYS COMO PRODUTORA. TUDO MENTIRA E OS CARROS CONTINUARAM A SER PRODUZIDOS NORMALMENTE, A ELES SE JUNTANDO EM FINS DE 1968 O PROJETO M, O FORD CORCEL, PROJETO  DA WILLYS DERIVADO DO RENAULT 12 FRANCÊS, UM GRANDE SUCESSO DA DUPLA FABRICADO ATÉ OS AANOS 90.

O ULTIMO OPALA

HOJE FUI DORMIR SENTIMENTAL: TIVE OS DOIS E O GAROTO FOI O MELHOR CARRO QUE EU TIVE. MISS IT SORELY...


A HORA FINAL NALINHA DE MONTAGEM

O CARRO DO ZÉ CARLOS

ALGUNS CARROS PERDIDOS

sábado, 22 de fevereiro de 2014

VW PHAETON


A tentativa frustrada da Volkswagen de fazer um carro de alto luxo. Era muito legal, fábrica exclusiva, motor W12 e plataforma de Audi A8. O que estragava era o escudo de carro do povo. Não vendeu...

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

DIA 15 TEM RALLY NO RIO!

informações no site do clube, clique aqui:

Envie o comprovante de inscrição e pagamento para o email: comprovanteinscricao@gmail.com.

O formulário para emissão da carteira da CBA pode ser encontrado através do link : http://www.cbrfbva.org.br/cadastro  (Obrigatório)

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER


Coluna 0814 19.Fev.2014                                        edita@rnasser.com.br           
De Fiat, Jeep e Alfa
Alfista Casé me ligou: o 4C está no autódromo! Fui tomar chuva na tarde de domingo. Lá, um comboio no circuito brasiliense: Freemonts, Iveco RAM, caminhão tanque para combustível, três protótipos como os mostrados pela Coluna 0514. Dois engenheiros da Fiat Brasil, técnicos e mão de obra local, e o Alfa 4C Este, projeto de brilho desenvolvido em tempo recorde, aqui já explicado, é esportivo, motor entre eixos traseiro, 1.8, 240 cv, transmissão automatizada com duas embreagens e seis velocidades.
Muda tudo
A camuflagem mascarava os carros para testes. O grande furgão azul é da nova geração de Ducatos para o mercado norte americano, lá vendidos como Ram – marca Dodge. Dentre os produtos, o conhecido Alfa 4C, e os demais com base no Fiat 500 e plataforma maior, a L, que no México dá base ao 500 4 portas. Um deles será produzido como Jeep em Goiana, Pe, pequeno utilitário esportivo. Protótipos estrangeiros, porém com intervenções da Fiat Brasil em traços, adequações e acertos para enfrentar mercados agrestes. O know how da Fiat Brasil é invejável neste quesito.
Os veículos rodavam em constância, sem emoção. Disse-me uma das fontes incomodadas no Domingo, não era teste dinâmico, mas de resistência, para somar quilometragem. Com equipe italiana carros tem rodado nas estradas brasileiras, e seus motores exudam três vibrações diferentes, de 1.6, 1.8, e pequeno diesel. Outro incomodado dominical lembrou, os carros serão feitos em Goiana e em Melfi, na Itália.
Diesel, aqui ?
Outro consultado escorregou na resposta quando indaguei se, pelo fato de a legislação brasileira permitir o uso de motor diesel em veículos com tração nas 4 rodas, o teste no Brasil do futuro Jeep com pequeno motor diesel, significaria tê-lo em nosso mercado. Contestou com fraca veemência, permitindo imaginar sua produção – além das unidades para exportação à América Latina, pois a usina brasileira será polo de remessa a outros países.
Mais
Curiosidade na avaliação do Alfa 4C, produto promocional, feito para manter a marca Alfa Romeo no noticiário, enquanto a Fiat não apresenta um plano para a marca, hoje restrita aos modelos MiTo e Giulietta – de vendas em queda.
Série inicial, definida em 500 unidades, o interesse logo ampliou-a a 1.000, limite para encerrar, como ocorreu com outros Alfa promocionais, os 8C e 8C Cabrio.
O 4C foi apresentado no Salão de Genebra, 2011, e provocou celeumas e encomendas, muitas. Em 28 meses o grupo Fiat viabilizou produção na fábrica Maserati, mesclando o fornecimento externo do chassi em fibra de carbono, e construção doméstica do motor 1.750 de quatro cilindros, injeção direta, turbo, fazendo quase 250 cv movendo peso de 900 kg, e da transmissão automatizada.

ALTA RODA COM FERNANDO CALMON



Alta Roda nº 772 — 

Fernando Calmon — 

18/2/14



INTERESSES EM JOGO

Segurança no trânsito pode ser abordada por vários aspectos e pelo menos três estão na ordem do dia. O mais estranho é essa espécie de rebelião na Câmara dos Deputados que, de repente, resolveu trazer para discussões em regime de urgência um projeto que dispensa as autoescolas de instalação obrigatória de simuladores de direção. A iniciativa assemelha-se à mobilização, 15 anos atrás, que extinguiu a exigência de kit de primeiros socorros em todos os veículos. De fato, era uma proposta mal elaborada e, pior, mal executada pela má qualidade do kit.
Não parece ser o caso dos simuladores, quando se sabe do baixo nível de eficiência dos agora chamados pomposamente de centros de formação de condutores (CFC). Trata-se de um equipamento útil cujo maior “pecado” é aumentar em até 20% o custo para o candidato a motorista, como se isso fosse algum impeditivo frente ao preço de qualquer veículo. A ideia foi do Contran que, inclusive, mostrou pesquisa nos EUA em que o uso do simulador pode reduzir em 50% os acidentes nos dois primeiros anos após a habilitação do motorista.
Esta celeuma já levou ao adiamento por seis meses da obrigatoriedade, pois só há, por enquanto, quatro fornecedores para milhares de CFCs. Bom lembrar que muitos países permitem que o candidato a motorista, a partir de 16 anos, dirija acompanhado por um maior de 25 anos já habilitado. Dessa forma, quando o jovem atingir os 18 anos terá se sujeitado a muitas situações reais de trânsito e o aprendizado será melhor, mesmo com a obrigação de frequentar depois a autoescola oficial. Como isso (ainda) não é possível no Brasil, o simulador ajuda no processo de tornar o trânsito mais seguro.
Outro programa útil que, afinal, começa a sair da longa preparação é o Siniav, Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos. Pela primeira vez se tornará possível conhecer e controlar a verdadeira frota brasileira, pois carros novos e usados terão etiquetas eletrônicas em curto prazo. A iniciativa vai bem além de apenas facilitar os que pagam impostos em dia. Há várias aplicações em mobilidade urbana, gestão do trânsito, integração de planejamento e informações entre os três níveis de governo, controle de veículos clonados e roubados, além de possível utilização em pedágios, estacionamentos públicos e garagens particulares.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

LANÇAMENTO: JAC T8
















Fui ao lançamento - no Rio - de  um veículo impar, que fica entre o Fiat Ducato e o Grand Caravan Chrysler, sem ser igual a nenhum deles. É menor um pouco que a Ducato, pouco mais silencioso por ter uma melhorável isolação acústica e uma ventoinha mecânica de radiador . O motor a gasolina tem dois litros, 16 válvulas e um turbo com intercooler que lhe permite 175 cavalos e 26 quilos de torque a baixa rotação, números de motor V6 de no minimo três litros na melhor tradição do downsizing. Menos que os 3,8 litros V6 de 286 CV da Chrysler, mas o suficiente com folga para mover o bicho com facilidade, ao menos com dois passageiros como andamos nela. Retoma bem, acelera rápido através das seis marchas embora a alavanca de cambio não seja totalmente prazerosa: meio dura demais para um sistema por cabos. Também o isolamento acústico pede uma manta na parede de fogo e no capô, bem como um par de ventiladores elétricos no radiador para tirar o barulho desagradável da hélice mecânica. A suspensão tinha tudo para ser perfeita com molas helicoidais nas quatro rodas, sem atrito entre as folhas de feixes que as outras vans do mercado têm para carregar mais carga. Portanto macia ela é e relativamente boa de estabilidade, mas os amortecedores são fracos para controlar com exatidão os 2.100 quilos mais passageiros e bagagem, que podem chegar facilmente a 2.800 quilos. Assim ela dá a segunda balançada em curvas um pouquinho mais ousadas, nada de imitar carro esporte com a sua altura, Aqui recomenda-se ao "Seu" Suspentécnica, Alberto Trivelatto em São Paulo, que fabrica tapetes mágicos e resolveria essa questão com facilidade escolhendo melhores amortecedores, mais duros em distensão que não deixassem um certo balanço longitudinal. Ponto a ressaltar é a direção livre de movimentos parasitas por ser a transmissão às rodas traseiras. Isso lhe dá o que é chamado popularmente de "jogo" invejável para os concorrentes de tração dianteira, ou seja, ela vira mais as rodas em manobras, com o tivemos  oportunidade de usar em uma "saia justa" em Guaratiba... Outro ponto agradável é a altura da T8, menor que o mercado das vans, facilitando a entrada nos bancos para os mais velhos.
A posição de dirigir é perfeita, no painel que abriga a melhorável alavanca de cambio a unica crítica e o tamanho dos marcadores de gasolina e temperatura em mini barras digitais, muito pequenos para ter uma boa e fácil visualização.  Ponto favorável é a iluminação por trás dos mostradores, que ainda têm números grandes e legíveis. Os equipamentos de bordo são bem adequados ao que se propõe o T8, ser uma camioneta de luxo. Assim também é o acabamento interno e externo - em preto, branco e cinza -  e a sensibilidade correta dos comandos, embora a embreagem seja pouco comunicativa como a maioria delas quando de acionamento hidráulico. A posição é elevada, dando boa visibilidade, os bancos tem regulagem elétrica e os do meio viram e reclinam até se tornarem camas, mas aí ficam sem a proteção dos cintos de três pontos. a capacidade de bagagem é bem razoável para um veículo de sete passageiros.

ao fim e ao cabo desta breve avaliação de 80 quilômetros cheguei àq conclusão de que mais uma vez Papai Noel bateu na porta da JAC Motors na figura do inimitável Sergio Habib, colocando-os no bom caminho de fazer veículos cada vez melhores. embora ainda lhes falte uma sutil dose de tempero europeu com tem um Citroën C8 ou um Peugeot 806, aqui penalizados pela falta de potencia e torque de seus motores dois litros aspirados, proibidos de ter os turbodiesel modernos que dispõem em outros mercados, E o preço é 10% maior do que um enorme Ducato. Proponho aguardar o Mercedes Viano argentino para saber ao  certo se nasceu uma estrela na China...





quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

REUNIÃO GAZOLINE FEVEREIRO 20114

CITROËN SM OPÉRA QUATRE PORTES




O iNVERNO SUAVE TENTOU MAIS DE 400 CARROS À REUNIÃO DA REVISTA GAZOLINE,DOS QUAIS O MAIS CHARMOSO E IMPORTANTE ERA UM CITROËN SM OPÉRA ENCARROÇADO CHAPRON DE QUATRO PORTAS, UM TRIKE JZR FEITO POR UM CONCESIONÁRIO MORGAAN COM MECÂNICA HONDA CX V-TWIN, UMA IMWENSA MAIORIA DE CARROS FRANCESES, COMO SERIA DE ESPERAR E, NO FINAL, UM GRUPO DE ALKLPINE A310.


EM HOMENAGEM AO GRANDE CAMPEÃO


STUDEBAKER LARK WAGONAIRE, O ULTIMO TANGO EM SOUTH BEND

uma boa ideia do tamanho dele




Nos estertores da outrora gloriosa Studebaker, já nessa época centenária pois começou fazendo carroções e carruagens em meados do século 19, a situação exigia soluções geniais para enfrentar o rolo compressor dos Três Grandes do mercado americano. 
Perto da metade dos anos 60 o ultimo recurso da marca de South Bernd, que foi muito popular no Brasil, inclusive montada aqui, era a linha de compactos Lark, para os americanos, poucos, que não sonhavam com as barcas dessa época. Mas valia tudo para ganhar mais algumas vendas. 
Foi aí que surgiu pelas mãos de Brooks Stevens a ideia de ampliar a capacidade de carga das station wagons dando-lhes uma parte do teto corrediço. É fácil entender, como se vê no velho filme de propaganda, que havia a capacidade de carregar até uma geladeira, ou um cavalinho pequeno...
Aproveite e veja o resto da linha Lark, nessa época com um V8 disponível, cambio automático e assistências na direção e nos freios, além de ar condicionado. O grande detalhe era o V8 dispor opcionalmente de um compressor mecânico Borg Warner que lhe aumentava a potência de 180 para 275 CV brutos. Isso em um carro menor que um  Opala, pesando menos de 1300 quilos.
Repare como a grade lembra Mercedes: eles eram os distribuidores nos Estados Unidos. Pena que fosse ruim de suspensão em termos esportivos...




UM ARTISTA EM SEU PRÓPRIO CONVÍVIO..

 Esta é uma história de herói como eu gosto: Don Chamberlain foi um garoto duro que queria um carro esporte, but no money. Então ele construiu um, simples assim. Do chassis de um carro Willys, desses que se usou muito e ainda se usa para fazer drag cars, Don foi modificando até chegar ao carro das fotos. de 53 a 57... Em casa.
Em cima do chassi ele montou uma mecânica de Studebaker Champion, o pequeno de 2.800 cm³ e 85 CV: 140 KM/H no quarto de milha. Moldou uma carroceria em fibra, instalou toda a mecânica do Baker, colocou freios e fabricou até os bancos e o volante "Nardi" de madeira, as pedaleiras suspensas, os instrumentos de painel. as lanternas traseiras Frenched, a grade feita à mão, o para brisas de Chevrolet Tri Five cortado. Um pouco Austin Healey, um pouco Datsun, mas com um projeto dele, original, cópia de nada!
Em suma, saiu do zero e fez um carro por suas próprias mãos e  a ajuda do ferro velho da Convair, onde trabalhava no começo dos anos 50 como engenheiro. Quando o carro ficou andável, sim por pronto nunca fica mesmo, ele o curtiu de muitas formas por uns 20 anos e uns 35 mil km, às vezes usando-o como seu único transporte. 
Até que ficou velho e a saúde fraquejou. Foi aí que apareceu um cara que deu valor e amor ao "Little Blue Car" e só impôs uma condição para comprar o carro: que Chamberlain escrevesse toda a longa, rica e emotiva historia do carro, recentemente publicada em mais de 15 mil caracteres no Blog Hemmings. Uma rica leitura para quem gosta de automóveis do qual o link vai abaixo:




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O PRIMEIRO PORSCHE

Foi descoberto há poucas semanas um legítimo "Barn Find" da melhor qualidade: o primeiro automóvel projetado por Ferdinand Porsche. Foi um protótipo executado pela tradicional empresa de componentes elétricos de Jakob Lohner em Vienna, que inclusive teve uma filial brasileira. 
Foi em 1898, quando o motor a gasolina não tinha sido viabilizado por Charles Kettering  por meio de seu sistema de bobina e platinado, o que o tornou tão confiável quanto o motor elétrico, já nessa época bem mais velho e desenvolvido. O veículo elétrico também dispensava esforços maiores na partida, problema só resolvido em 1912 pelo mesmo Kettering. 
O P1, como está sendo chamado, foi construído a partir de um quadro de madeira, com um motor de cinco cavalos intermitentes no eixo traseiro, o que lhe permitia até 25 km/h, uma velocidade tremenda nos tempos de tração hipomóvel - muito popular no Sul do Brasil...
o P1 foi guardado em um galpão perto de Vienna em 1902, e lá ficou até agora. os bancos ao estilo de carruagem se perderam, mas a Porsche os replicou em acrílico e está expondo o veículo em seu museu, prova palpável do começo da carreira de um gênio, não importa onde gostava de colocar seus motores ou seu trabalho com o Partido Nacional Socialista, do qual não teria escapatória na Alemanha dos anos 30 e 40.
Herr Ing. Prof. Doktor Porsche

domingo, 16 de fevereiro de 2014

MAZDA MIATA 25 ANOS


Ideado por Tom Matano e Bbob Hall na Califórnia, foi desenvolvido para ter todos os encantos de um carro esporte inglês como um MG ou Triumph, mas sem os defeitos que infernizavam a vida dos proprietários, principalmente os elétricos. Em suma um carro esporte ingles feito com o handling britânico e a qualidade nipônica.
O proximo capítulo é fazer junto com a Alfa Romeo um carro esporte que vai suceder o Miata e a Spider.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O PÉ NA TÁBUA FERVE...


 O VELOZ RONALDO TOPETE
Pedro Piquet surpreende na categoria transplantados
Filho do tricampeão de Fórmula 1 foi o mais rápido da categoria e largará na frente amanhã


O segundo dia de evento foi cheio de emoções. Os 60 veículos inscritos, somando carros e motos, fizeram a tomada de tempo para saber quem sairá na frente amanhã. Contrariando as expectativas, Nelson Piquet não fez o melhor na categoria Speed e permaneceu em segundo lugar. Ronaldo Topete fez 42 segundos com seu Ford Carretera 1932 e garantiu a poli. 
MARINA GABARRA
Entre as outras categorias, Gustavo Lapertoza, de Belo Horizonte, fez o tempo de 52 segundos na bateria da Ford A, Andreia Gabarra desbancou os homens na Miscelânia e, com 51 segundos, vai largar na primeira fila. Nas motos, Rodrigo Andrião, do Rio de Janeiro, completou o percurso com sua Gillera Saturno de 1947 em 43 segundos. 
PEDRO PIQUET
Para quem achou que o recorde da pista e bicampeonato da categoria Transplantados continuaria com Robinson Raimundo, não esperava que um jovem piloto, mantendo a tradição do sobrenome, estaria entre os competidores. Pedro Piquet fez bonito e percorreu os 1.400 metros da pista em pouco mais de 37 segundos.
TOMADA DE TEMPO