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Coluna 1313 27.Março.2013
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Carro esportivo atrai e
concorre com as mulheres ?
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Automóveis
versus mulheres
Nada mais inconveniente
ao período onde se comemora o Dia Internacional da Mulher, que iniciativa da
Peugeot na Inglaterra, o RCZ Study,
pesquisa utilizando o nome do simpático esportivo para aferir os benefícios de um automóvel relativamente às dores
de cabeça que geram algumas companheiras.
Diz o bom sítio
Argentina Autoblog, as redes sociais captaram as informações e, resultados
mostraram, mais fácil conviver com um automóvel que com namorada. Outra
constatação, 33% dos homens jovens aplicam mais tempo no individualizar o
automóvel adequado às suas características, que pesquisar a mulher ideal. E
confirmou outra assentada, mais antiga e conhecida, que os automóveis com cara
esportiva tornam mais atrativa a imagem de homens acima de 55 anos.
O objetivo era
promover o RCZ entre o público masculino, e indicar resultados favoráveis que a
imagem de seu uso poderia obter junto às mulheres.
Outras constatações
do RCZ Study:
- 50% dos homens creem, encontrar
uma parceira e manter relação de convívio é mais difícil e tem custo superior
a manter um bom automóvel;
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- 17% dos homens passam mais tempo com seus
automóveis que com suas parceiras;
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- 17% dos homens acham seus carros
mais bonitos que suas mulheres;
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- 15% dos homens tem mais orgulho
em mostrar seu carro a amigos e família, que sua nova namorada;
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- 15% dos homens sentiriam mais ter o carro
roubado que se fosse deixado pela parceira;
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- 13% dos homens admitem manter relação mais
longa com veículos que com mulheres;
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- 14% dos homens admitem que um
carro esportivo ajuda conseguir a mulher desejada;
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- 8%
dos homens, em caso de escolher, preferem ficar com o carro e deixara mulher.
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Para os
organizadores foi surpresa o crescendo de satisfação com objetos que com outras
pessoas. Porém, independentemente dos dados a ser utilizados cada vez mais para
atrair consumidores, crê-se ter sido a pesquisa mais machista já conduzida pela
indústria automobilística.
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Alfa desenha volta ao Brasil
A marca retornará ao país, único extra Itália onde operou fábrica
completa, agora promissor ao seu projeto de reconstrução, e base para volta à
produção, em veículo comum com a Chrysler, no espaço industrial que erige em
Goiana, Pe. Não quer errar – novamente, e daí fazer desenho do mercado,
iniciando com importações. Projeto denso, arquivou as propostas de nomeação de
importador independente, adotando gestão própria para importados e nacionais,
distribuição, vendas e assistência técnica junto com a Chrysler – outra marca
sob o amplo guarda chuva da Fiat.
No processo de entender o mercado, definir produtos e preços, tem feito
clínicas – encontros de avaliação em clientes e simpatizantes da marca -, e o
mais recente distinguiu o pessoal do sítio virtual Alfa Romeo Br. Associados foram convidados a observar os Alfa Mito
e Giulietta – hoje existentes e aptos a ser importados e distribuídos -,
responder questionário, fazer sugestões, propor preços de interesse.
A Fiat confirma os encontros; diz integrar parte da sistemática da
marca; diz, fará outros.
Direção
O caminho básico foi traçado e está sendo aberto: a Alfa voltará ao
Brasil em 2014, possivelmente com Mito e Giulietta, e alguma das 3.500 unidades
do festivo Alfa 4C, lançado neste mês. Fim do próximo ano, produção em
Pernambuco do Giulia – como a Coluna
informou há longo tempo, sobre a antiga plataforma Marea e motorização Fiat com
cabeçote Multi Air.
Preferência
Se a Fiat busca informações para calçar o desenho comercial, dado
construtivo mais recente é que o pessoal do mesmo ARBR fez força tarefa pela
marca, votando em enquete organizada pelo sítio UOL para eleger o automóvel mais querido do Salão de Genebra. Deu
Alfa 4C na cabeça, com larga margem, 30% dos seis mil votos. Lamborghini
Veneno, série de três unidades, ficou com 18%; o superhíbrido La Ferrari teve
11% dos votos, e o Mc Laren P1, uma das maiores atrações da mostra, 4% dos
votos. Bugatti e o Sergio, da Pininfarina, última posição. Válidos os números,
Alfa = Lamborghini + Ferrari + Bugatti ...
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VW se padroniza para o futuro
Iniciando a apresentação da modelia 2014, a Volkswagen
supera mostrar produtos e adequações decorativas. Exibe o cumprimento da
política mundial de ter produtos comuns em todo o mundo. É o primeiro passo
para paragonar produção e modelos brasileiros com os outros VW mundo afora.
No caso, pequena, porém identificativa padronização:
todos as versões superiores serão tratadas como Highline. Outras, de processos como os detalhes pretos pintados em
tinta e técnica Black Piano –
altamente brilhante e refletiva -, assim como detalhes pintados em Chrome Effect que, como o nome diz, se
aproxima do resultado visual das peças cromadas.
Líder em vendas, o Gol iniciou este processo de apuro e
nas novidades com mudança no console, abertura de espaço para copo, luz
traseira no teto.
O Voyage passa entra no clima de comparação com os
sedãs chineses e apresenta freios com ABS e duas almofadas frontais de ar.
A determinação filosófica, a competição pelo mercado
instaram incluir equipamentos de conforto no interior, assim como em Fox e
Cross Fox a implementação elétrica e seus desdobramentos de funções, já
aplicadas ao líder Gol. No caso, auxiliar de estacionamento ligado ao rádio,
entradas para USB, MP3, SD Card, Bluetooth, chave de luz alemã – rotativa, na
base esquerda do painel de instrumentos, e pintada em efeito cromado.
Polo, que foi o melhor dos Volkswagen, recebeu detalhes
em estofamento, rodas, mudanças e não melhoramentos. Assim como o Golf. O Polo
passeia, descuidado, pela beirada do telhado. Golf também. O primeiro dará
origem a um novo Santana, carro para Classe C ascendente. E o Golf, 4ª.
geração, impossibilita o parâmetro ditado pela matriz, distante da 7ª. em
produção.
Especial
A VW volta a associar-se com o Rock in Rio, competente
evento musical, criando a série especial Fox Rock in Rio, a partir da versão de
topo Higline, marcada por adesivos, rodas em liga leve e motor 1.6.
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Roda-a-Roda
Retomada
– A
Land Rover repaginou seu modelo Freelander, atingido pelo sucesso do Evoque.
Deste aplicou o motor Ford 2.0 Turbo, injeção direta, 240 cv e quase 35 quilos
de torque a 1.750 rpm. Atualizou interior, painel de instrumentos, adotou freio
de mão eletrônico, e pequenas mudanças externas.
Caminho – Mais
conceito que automóvel, o resgate da marca Alpine começa com projeto de
marketing pela construção de protótipo para a referencial 24 Horas de Le Mans e a temporada europeia da Le Mans Series. A Alpine venceu a extenuante prova francesa de
resistência há 35 anos.
Resultado
–
Renault, reviveu a Societé des Automobiles Alpine, associou-a à inglesa
Caterham – fabricante de versão do Lotus 7 – para esportivo em 2016.
Le
Mans
– Motorização por V8 Nissan, 4.500 cm3, 500 cv, câmbio sequencial de 6V, 900
quilos, a joint venture aposta na boa
relação peso potência e na contida potência do motor para acabar rodando o
sacrificado dia de corrida.
Ciclo – Ford
iniciou fazer o novo Fiesta hatch em
São Bernardo do Campo, SP. Atualizado, seguro, na primeira linha de economia de
combustível, motor Sigma 1.6, transmissão mecânica, duas embreagens,
funcionando como automática. Fiesta antigo continua, motor Zetec, na Bahia.
Capital
– Enfim,
revenda Porsche para Brasília, Goiânia, Tocantins, Belém ... A Eurobike,
representante no interior de São Paulo, aplicou R$ 1,5M em 380 m2 e na festa
apresentará o novo Cayman S. Da marca projeta vender 100 unidades até o final
do ano. É o posto Porsche mais ao norte.
Ventos – Ares
europeus informam, a Porsche virá ao Brasil para acerto comportamental na
representação da marca: preços altos, lucros estonteantes, má divulgação,
limitam performance de vendas. Entende, o Brasil deveria liderar, disparado, as
vendas da marca, o que ocorre apenas pontualmente.
Ajuda – Na
queda de braços entre a GM, cortando prejuízos europeus fechando fábrica Opel
na Alemanha ante oposição do governo local, metalúrgicos de Bochum, deram uma
força. Não chegaram a entendimento com a GM que propôs salvar empregos
transformando a fábrica para fazer componentes e em depósito de distribuição.
Fechará.
Aqui – Cortes
locais na fábrica de São José dos Campos, SP, onde a marca iniciou transferir
produção. Diz o Sindicato, cerca de 500 metalúrgicos.
Registro – Foi-se
Roy Brown Jr, 92, designer. Fez muito
mas associou seu nome ao Edsel, um desastre sobre rodas. Ordem de Henry Ford II
para homenagear seu pai, juntaram no carro os pontos mais atrativos de série de
marcas e tipos – a grade diz-se inspirada nos Alfa Romeo –crendo, a junção
daria ótimos resultados. Não deu.
Recorde – Carro
bom, logo abaixo do luxuoso Lincoln, mas detém o recorde de queda de
preferências: vendeu 63.119 em 1958; 44.891 no ano seguinte; e pífios 2.848 em
1960, quando retirado de produção e fechada a divisão.
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Edsel, era homenagem, virou mico
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Negócio – Em
2010 a GM Chevrolet trocou sua agência de propaganda, a Mc Cann, pela Goodby,
Silverstein & Partners. Logo a Mc Cann comprou metade da GSP, e agora
assumiu-a, voltando a ter a conta. Esforço válido. Em 2012 a divisão gastou US$
975M em propaganda - quase R$ 2B.
Segue
–
A Honda iniciou vender o Fit 2014. Sem alterações. É a última edição do atual
modelo. Próximo ano plataforma e carroceria de maiores dimensões.
Lei
– Montadoras
se aproximam das regras de segurança para uso de almofadas de ar e ABS. O
Renault Logan 2013/2013 com motor 1.6 foi fundo e adota os equipamentos. Nos
1.0 somente na modelia 2014. Idem com Sandero. Curiosidade no Logan, carro
básico, a opção de câmbio automático, R$ 40.900.
De Matar – Em janeiro de 2014 todos os veículos vendidos no país terão ABS. Estudo
do CESVI mostrou, hoje 39% não o possuem como item de série. Nos hatches compactos e sedãs o alarme é
maior, apenas metade usa o sistema.
Tecnologia – Combinação entre materiais e processos são capazes e reduzir até 40%
no peso das carrocerias de veículos. Estudo é da brasileira MVC, exibido na
França, como apto a ser empregado em carrocerias de veículos de transporte.
Feito em plástico de engenharia.
Idem – A Daimler AG, controladora da Mercedes-Benz e a Universidade de
Stuttgart tem projeto para 2036: procurar materiais leves e resistentes, como o
plástico reforçado por fibra de vidro e fibra de carbono. Reduzir peso, os
passos industriais, consumo e emissões marcará os próximos veículos.
Sem vibração – Plástico da BASF, o Ultramid, trabalhado pela Joma-Polytec, estreia
na Mercedes como calço do motor diesel no jipe GL Class. Filtra vibrações, é
mais resistente e mais leve que o alumínio até então utilizado.
Fórmula 1 – O não
cumprimento de melhorias no circuito de Interlagos, prometidas pela
administração da Fórmula 1, acirra corrida para atrair o evento a outros
lugares. O Rio de Janeiro, que o perdeu – e destruiu o Autódromo sem maior
justificativa -, o quer de volta. Santa Catarina, também. Brasília vai ao grid . A F1 é o evento mais rentável
para S Paulo. Após, Salão do Automóvel.
Colaboração –
Relojoeira TAG Heuer e a Mc Laren Automotive estendem os acordos na F1 à
produção dos modelos esportivos 12C e P1 Mc Laren.
De novo – A
Mercedes-Benz festeja vender 75 mil peças – 34.400 motores, 11.240 câmbios,
21.200 embreagens em seu exitoso projeto RENOV. Nele recupera conjuntos usados
vendendo-os, garantidos, a preço menor.
Opção – A
PepsiCo testou série de caminhões e optou por 45 modelos P 360 da Scania. Não é
para entregas urbanas: levará alimentos e bebidas pelo país.
Negócio – Neste ano o Projeto Fórmula
Indy da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil,
fará ações de entrosamento entre exportadores brasileiros e negociantes
estrangeiros em todas as provas da categoria. Como patrocinador quer usar o
cenário para fomentar exportações brasileiras. Faz isto desde 2009 e promoveu
vendas externas circa US$ 2,5B.
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A
mão da dona
Anos ’80 a
Iugoslávia, país formado após a I Guerra Mundial, de governo totalitário,
resolveu fazer automóveis e à Fiat comprou projeto e assistência para
instalação de fábrica e iniciar produção. Era o modelo 126, barato, pequeno,
leve, motor 1.100 cm3 e 58 cv. O Yugo, adequado ao início da motorização do
país.
Polêmico
empreendedor Malcolm Bricklin, acertou representação e o levou aos EUA como o
mais barato do mercado. Seria ótimo e lucrativo, não fosse o desencontro
conceitual entre os processos descuidados no fazer automóveis, e as exigências
do comprador. Daí, nos EUA o Yugo foi eleito o Pior Carro do Mundo. De lá saiu. Não atualizado, ficou superado,
desapareceu.
A Fiat, na recente
expansão, propôs negócio ao governo da Sérvia, país redesenhado após o fim da
União Soviética. E aplicou US$ 1B no atualizar e operar a fábrica, com a
produção europeia de versões do jovem Fiat 500.
O negócio vai muito
bem, supera as expectativas, e encomendas chegaram a 40 mil unidades, exigindo
contratar, para alegria do governo, mais 600 colaboradores a somar-se aos 2.500
do empreendimento. A Sérvia negocia com a Rússia tratado de livre comércio para
exportar sem ônus.
É a mão da dona.
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Fiat reabilitou a fábrica da Sérvia, ex Iugoslávia, com o 500L.
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