terça-feira, 21 de julho de 2015

O BUGATTI VOADOR







B

Bugatti aéreo 
Ettore Bugatti foi um gênio automotivo que construiu o que hoje seriam chamados de supercarros. Em 1937 ele se dedicou a projetar e construir uma outra máquina extraordinária, uma aeronave radicalmente diferente de tudo o que existia ao tempo, com asas enflechadas para a frente (enflechamento negativo), empenagem em V e hélices duplas contrarrotantes impulsionadas por dois motores Bugatti oito-em-linha.
Bugatti queria que a aeronave, assim como seus automóveis, fosse a melhor de seu tempo e conseguisse voar mais veloz do que o Messerschmitt Me 209, ultrapassando-o na Copa La Muerthe. Chamou o famoso engenheiro aeronáutico Louis D. de Monge para ajudá-lo no projeto e fizeram o primeiro protótipo, com um só motor oito-em-linha de 450 hp. Os dois perceberam que isso não seria suficiente, queriam o recorde mundial de velocidade e partiram para o uso de dois motores Type 50 e deram ao resultado o nome de 100P.
Os dois motores ficavam atrás do cockpit, cada um acionando uma hélice. O arranjo era complexo, com o motor dianteiro inclinado à direita e o traseiro inclinado à esquerda. O motor dianteiro juntava-se a um eixo motor na parede de fogo, eixo este que passava junto ao cotovêlo direito do piloto. O motor traseiro inclinava-se à esquerda, num arranjo similar ao primeiro. Logo à frente dos pés do piloto, os dois eixos se juntavam numa caixa de transmissão e se conectavam às duas hélices contrarrotantes.
O protótipo do 100P foi construído no segundo andar de uma fábrica de móveis. A Segunda Guerra Mundial começou antes da aeronave ficar pronta, Bugatti teve de fugir de Paris e levou o protótipo com ele. Com a chegada das tropas alemãs, o protótipo foi levado para um barracão, onde ficou por mais de 30 anos. Bugatti faleceu em 1946, um ano após o término das hostilidades.
O protótipo inacabado foi enviado aos Estados Unidos, onde seus motores foram retirados, vendidos e várias vezes revendidos a colecionadores e colocados em carros Bugatti. Hoje, sem motores, está num museu aeronáutico em Oshkosh, Wisconsin e um grupo de entusiastas está recriando seu sonho aeronáutico.
Como a casca restaurada do 100P é rara e frágil demais para um vôo, os entusiastas resolveram recriar a aeronave do zero. Com pouquíssimos planos em mãos e usando principalmente doações, o grupo do 100P teve de criar peça a peça da aeronave, trabalhando milhares de horas em sua reconstrução.
Utilizando técnicas de fibra de vidro e outros materiais inexistentes na década de trinta, a nova casca tem o tamanho, a potência e a forma da original. Os engenheiros do grupo acham que a dinâmica e as características de voo devem ser corretas.
O projeto, chamado de Reve Bleu (sonho azul) por seus construtores, está passando por testes de rolagem e de motores em Tulsa, no estado de Oklahoma. Se tudo der certo, a réplica do 100P estará no ar ainda este ano.

Bugatti aéreo 
Ettore Bugatti foi um gênio automotivo que construiu o que hoje seriam chamados de supercarros. Em 1937 ele se dedicou a projetar e construir uma outra máquina extraordinária, uma aeronave radicalmente diferente de tudo o que existia ao tempo, com asas enflechadas para a frente (enflechamento negativo), empenagem em V e hélices duplas contrarrotantes impulsionadas por dois motores Bugatti oito-em-linha.

Bugatti queria que a aeronave, assim como seus automóveis, fosse a melhor de seu tempo e conseguisse voar mais veloz do que o Messerschmitt Me 209, ultrapassando-o na Copa La Muerthe. Chamou o famoso engenheiro aeronáutico Louis D. de Monge para ajudá-lo no projeto e fizeram o primeiro protótipo, com um só motor oito-em-linha de 450 hp. Os dois perceberam que isso não seria suficiente, queriam o recorde mundial de velocidade e partiram para o uso de dois motores Type 50 e deram ao resultado o nome de 100P.

Os dois motores ficavam atrás do cockpit, cada um acionando uma hélice. O arranjo era complexo, com o motor dianteiro inclinado à direita e o traseiro inclinado à esquerda. O motor dianteiro juntava-se a um eixo motor na parede de fogo, eixo este que passava junto ao cotovêlo direito do piloto. O motor traseiro inclinava-se à esquerda, num arranjo similar ao primeiro. Logo à frente dos pés do piloto, os dois eixos se juntavam numa caixa de transmissão e se conectavam às duas hélices contrarrotantes.

O protótipo do 100P foi construído no segundo andar de uma fábrica de móveis. A Segunda Guerra Mundial começou antes da aeronave ficar pronta, Bugatti teve de fugir de Paris e levou o protótipo com ele. Com a chegada das tropas alemãs, o protótipo foi levado para um barracão, onde ficou por mais de 30 anos. Bugatti faleceu em 1946, um ano após o término das hostilidades.

O protótipo inacabado foi enviado aos Estados Unidos, onde seus motores foram retirados, vendidos e várias vezes revendidos a colecionadores e colocados em carros Bugatti. Hoje, sem motores, está num museu aeronáutico em Oshkosh, Wisconsin e um grupo de entusiastas está recriando seu sonho aeronáutico.

Como a casca restaurada do 100P é rara e frágil demais para um vôo, os entusiastas resolveram recriar a aeronave do zero. Com pouquíssimos planos em mãos e usando principalmente doações, o grupo do 100P teve de criar peça a peça da aeronave, trabalhando milhares de horas em sua reconstrução.

Utilizando técnicas de fibra de vidro e outros materiais inexistentes na década de trinta, a nova casca tem o tamanho, a potência e a forma da original. Os engenheiros do grupo acham que a dinâmica e as características de voo devem ser corretas.

O projeto, chamado de Reve Bleu (sonho azul) por seus construtores, está passando por testes de rolagem e de motores em Tulsa, no estado de Oklahoma. Se tudo der certo, a réplica do 100P estará no ar ainda este ano.


Bugatti aéreo 
Ettore Bugatti foi um gênio automotivo que construiu o que hoje seriam chamados de supercarros. Em 1937 ele se dedicou a projetar e construir uma outra máquina extraordinária, uma aeronave radicalmente diferente de tudo o que existia ao tempo, com asas enflechadas para a frente (enflechamento negativo), empenagem em V e hélices duplas contrarrotantes impulsionadas por dois motores Bugatti oito-em-linha.

Bugatti queria que a aeronave, assim como seus automóveis, fosse a melhor de seu tempo e conseguisse voar mais veloz do que o Messerschmitt Me 209, ultrapassando-o na Copa La Muerthe. Chamou o famoso engenheiro aeronáutico Louis D. de Monge para ajudá-lo no projeto e fizeram o primeiro protótipo, com um só motor oito-em-linha de 450 hp. Os dois perceberam que isso não seria suficiente, queriam o recorde mundial de velocidade e partiram para o uso de dois motores Type 50 e deram ao resultado o nome de 100P.

Os dois motores ficavam atrás do cockpit, cada um acionando uma hélice. O arranjo era complexo, com o motor dianteiro inclinado à direita e o traseiro inclinado à esquerda. O motor dianteiro juntava-se a um eixo motor na parede de fogo, eixo este que passava junto ao cotovêlo direito do piloto. O motor traseiro inclinava-se à esquerda, num arranjo similar ao primeiro. Logo à frente dos pés do piloto, os dois eixos se juntavam numa caixa de transmissão e se conectavam às duas hélices contrarrotantes.

O protótipo do 100P foi construído no segundo andar de uma fábrica de móveis. A Segunda Guerra Mundial começou antes da aeronave ficar pronta, Bugatti teve de fugir de Paris e levou o protótipo com ele. Com a chegada das tropas alemãs, o protótipo foi levado para um barracão, onde ficou por mais de 30 anos. Bugatti faleceu em 1946, um ano após o término das hostilidades.

O protótipo inacabado foi enviado aos Estados Unidos, onde seus motores foram retirados, vendidos e várias vezes revendidos a colecionadores e colocados em carros Bugatti. Hoje, sem motores, está num museu aeronáutico em Oshkosh, Wisconsin e um grupo de entusiastas está recriando seu sonho aeronáutico.

Como a casca restaurada do 100P é rara e frágil demais para um vôo, os entusiastas resolveram recriar a aeronave do zero. Com pouquíssimos planos em mãos e usando principalmente doações, o grupo do 100P teve de criar peça a peça da aeronave, trabalhando milhares de horas em sua reconstrução.

Utilizando técnicas de fibra de vidro e outros materiais inexistentes na década de trinta, a nova casca tem o tamanho, a potência e a forma da original. Os engenheiros do grupo acham que a dinâmica e as características de voo devem ser corretas.

O projeto, chamado de Reve Bleu (sonho azul) por seus construtores, está passando por testes de rolagem e de motores em Tulsa, no estado de Oklahoma. Se tudo der certo, a réplica do 100P estará no ar ainda este ano.J
josé Luiz Vieira -- www.techtalk.com.br

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