terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

NOVA FRAGATA INGLESA BY JLV


Uma nave de guerra silenciosa
A Royal Navy, ou marinha real britânica, tem uma história naval fantástica, que inclui a destruição da armada espanhola, a vitória sobre Napoleão em Trafalgar e o afundamento no Rio da Prata, Argentina, do maior cruzador alemão, o Bismarck. 

Hoje, a Royal Navy espera a construção de uma fragata avançadíssima, capaz de executar missões de combate em alto mar, combater pirataria e executar pesadas missões de socorro. Dizem seus marujos que a fragata poderá operar sozinha ‘por longos períodos’. 

A embarcação, Tipo 28 de Combate Global, terá mísseis, radares e armamentos ultra-sofisticados, incluindo helicópteros e uma série de veículos sem tripulação, submarinos, de superfície e aéreos. Sua principal característica é a qualidade e a quantidade de tecnologia que se encontra na sala de motor: turbinas a gás para operação a altas velocidades e geradores diesel para alimentar um par de motores elétricos em missões de patrulhamento e cruzeiros a velocidades tranqüilas e silenciosas. 

A BAE Systems é a empresa que está encarregada de desenvolver a fragata. Seu sistema de propulsão elétrica está sendo feito pela GE americana, que lançou mão de um time de especialistas em ruídos e vibrações que desenvolveu um software 3-D especial e modelou a dinâmica acústica de motores elétricos realmente 'quietos'. 

A propulsão elétrica em combinação com turbinas a gás é hoje a preferência de muitas forças marítimas do mundo, devido à sua operação fácil e seus baixos custos de manutenção. 

Os motores GE são muito compactos, uma necessidade vital em embarcações onde o espaço está a premium. As primeiras fragatas Tipo 26 devem entrar em serviço após 2020 e ficar na água por pelo menos três décadas. 

JOSÉ LUIZ VIEIRA - WWW.TECHTALK.COM.BR

Um comentário:

Walter Vieira disse...

O encouraçado afundado na Batalha do Rio da Prata foi o Admiral Graf Spee, o encouraçado Bismarck foi afundado a aproximadamente 650 km a oeste do porto francês de Brest.
Ambos não eram cruzadores e sim encouraçados.
Um abraço,
Walter Vieria