C, o
carro chefe da Mercedes
Quem comprar o
Mercedes Classe C nos próximos 18 meses, receberá produto alemão, importado. A
partir daí, nacional, feito em Iracemápolis, SP.
É adequação às
regras oficiais para inviabilizar o mercado dos importados com elevada taxação alfandegária
de 35% sobre os custos, e a outros 30 pontos percentuais sobre o IPI,
turbinando recolhimento aos cofres públicos.
No interior
paulista montará o SAV GLA e o Classe C. Razões simples. O mercado local devora
veículos com jeito de valentia, como sugere a morfologia do recém lançado GLA
e, por outro lado, muito valoriza os sedãs de tamanho médio, como o Classe C, o
mais vendido dentre os Mercedes importados.
Quinta geração
do código W205, segue a vertente mundial: cresce em medidas – agora 4,68m de
comprimento, 1,81m de largura e 1,46m de altura. Bem proporcionado, oferece 480
litros de espaço para bagagens, boa distância entre os bancos e, uma das referências
de seu bom rendimento mecânico, o coeficiente aerodinâmico de 0,24. Tudo consequência
da inspiração no topo de linha Classe S, hoje na confortável posição de
parâmetro e alvo dos concorrentes.
Linha tem três
degraus básicos: C 180, 1,6 litro e 158 cv; C 200, 2 litros e 184 cv; e C 250,
mesmos 2.000 cm3 porém gerando 211 cv. O salto de 26, 27 cv entre elas é bem perceptível.
Decoração Avantgarde e Exclusive para o C 180; Avangarde no C 200; e Sport para
o C 250, com interior diferenças externas nos painéis frontal e posterior
desenhadas pela AMG, empresa desenvolvedora de equipamentos pró performance,
agora associada à Mercedes.
Na prática
Automóveis com
linhagem tem características próprias. Guie um deficiente visual a um Mercedes,
ao sentar no banco do motorista, pelo contato com o volante ovalado, saberá
tratar de carro alemão – Audi e Mercedes, aprenderam isto com a Auto Union. Peça
para fechar a porta, e pelo som traduzindo resistência, saberá ser Mercedes.
Coisas da história. É a sensação de boa construção intrínseca à marca.
Usuários
frontais são bem recebidos, bancos com regulagem elétrica – do motorista com memória
de três posições, volante ajustável eletricamente em altura e profundidade.
Alavanca de marchas sob o volante, abaixo dos comandos para interferir.
Transmissão automática, 7 velocidades, com as finais longas, aproveitando a
amplitude dos 27,5 mkgf de torque. A harmonia permite tanto esticar o vigoroso
motor de quatro cilindros, 16 válvulas, injeção direta e turbo alimentador,
cobrando virilidade, quanto deixá-lo escolher a marcha de seu agrado em função
da regulagem solicitada. Assim, cruza a 120 km/h, em 7ª. marcha, abaixo de
2.300 rpm. Na prática, em viagem S Paulo-Brasília, marcou surpreendentes 14,4
km/litro. O tanque de 66 litros permite, no caso, enorme autonomia, uns 950 km.
Condução é muito
agradável em reações e os parâmetros podem ser mudados entre economia máxima,
conforto e esporte, regulando as reações de motor, faixa de mudança de marchas,
resiliência dos amortecedores. Direção com assistência elétrica e nova
suspensão frontal por braços superior e inferior, substituindo o sistema
McPherson. Tem-se o carro em mãos para acelerar, frear e é muito bom em curvas.
O acerto de direção e suspensão é primoroso.
O C 200, versão intermediária,
é de boa posição, superior em potência e itens aos 180, perdendo para o 250.
Base de preço para negociar, considere R$ 130 mil para o 180; R$ 140 mil para o
200; e R$ 180 mil pelo 250. O C 180 será o mais vendido.
Visão
pessoal
Automóvel bem
composto, sólido, confortável, surpreendentemente econômico. Fosse comprar
optaria pela versão 200. A manobrabilidade é excepcional, assim como o baixo
consumo.
Pode melhorar no
nacional:
1.
Câmera de ré, mandatória em veiculo deste porte –
se tem em Kia Soul e Renault Fluence, não há justificativa para a ausência;
2.
Altura livre do solo da suspensão frontal: em padrão
de incivilização brasileira exige atenção redobrada para as deficiências do
piso. Três centímetros a mais iriam muito bem;
3.
Regulagens gerais via tela. Merece caminhos mais fáceis
ante a idade dos usuários. Hoje tem lógica de adolescente.
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Mercedes Classe C
Mais
sobre o picape Fiat
Primeiro produto
com a marca Fiat a deixar a nova fábrica multi marca erigida em Goiana,
Pernambuco, será o picape ainda sem nome, mas conhecido como Stradão, referência a
modelo menor e líder de mercado.
Informações dão
conta da motorização inicial, 1.8 EtorQ, e aplicação de câmbio CVT – de polias variáveis
– e uso como automático. Há possibilidade de versão diesel e transmissão automática
de nove velocidades, aproveitados ao Jeep Renegade, primeiro produto das novas
instalações industriais. O picape utiliza a mesma plataforma. No mesmo projeto,
tração nas 4 rodas e reduzida, como uma das versões do Renegade.
Como reagirá em subidas um picape com tração dianteira ?
Perguntei ao Claudio Demaria, tipo engenheiro chefe na Fiat. Segundo ele os
testes com o Renegade e o picape tem surpreendido. E no caso do picape, para
auxiliar nas solicitações que podem motivar o patinamento das rodas, virá de fábrica
com diferencial dotado de sistema blocante mecânico. Em testes, informou,
saiu-se bem em subidas com 29 graus de inclinação. Indaguei: tipo arrancar carregado em rua íngreme em Ouro
Preto ? – a agradável cidade histórica mineira é pródiga
em ladeiras de primeira – marcha e não qualidade. Pior, explicou.
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Roda-a-Roda
Mostra -
Salão de Genebra, a partir de 5 de março, caracteriza-se por exibir caminhos e
conquistas tecnológicas. Destas, pode se tornar referência a do QUANTiNO,
veículo elétrico com inovadora tecnologia de baixa tensão.
Mudança – O
sistema, antes apenas aplicável a veículos de baixa potência – e rendimento,
como carrinhos de golfe, altera barreiras, permite o uso de quatro motores
elétricos – 4 x 25W – ou 136 cv, velocidade de 200 km/h e autonomia superior a
1.000 km. Linhas esportivas, quatro lugares, rodas 22”, com 3,91m de
comprimento – um Fiat Palio e dois dedos.
Caminho -
Considere o QUANTiNO efeito demonstração da tecnologia. Ela terá aplicação em
toda sorte de veículos elétricos.
Mais – Na
mostra, em estande com 1.000 m2, TAG Heuer, fabricante de relógios
tecnologicamente refinados, comemorará os 30 anos de parceria com a equipe Mc
Laren de Fórmula 1 com exposição de fotos. Destaque para Ayrton Senna, e rallyes
e a Fórmula E, para carros elétricos.
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QUANTiNO,
elétrico, 200 km/h, autonomia 1.000 km. Caminho ?
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Das
pistas ... – Pistas de corrida são laboratórios especiais, e o
circuito francês de Sarthe, com a prova de resistência 24 Horas de Le Mans
2014, viu os fortes faróis dos Audi R8 LMR. Tinham o facho alto por tecnologia
Laser com diodos de alta intensidade, e capacidade de iluminação duas vezes
superior ao LED. Estarão no novo R8, criando novo parâmetro na classe.
Mudança
– Diz o acreditado jornal inglês Financial Times, Apple recruta
especialistas em automóveis, tecnologia da mobilidade, eletricidade,
conectividade, design e
manufatura, para ultra secreto laboratório de pesquisas, buscando produto e
viabilidade para veículo possivelmente suburbano, elétrico – e autônomo.
II –
Automóvel está se transformando em coisa eletrônica e com comandos externos ao
motorista, tipo cruza com SmartPhone ...
Fim
– Substituição na fábrica da Mini em Oxford,
Inglaterra: saem os dois lugares Coupé e Roadster – o conversível -, entram novos
Mini de 3 e 5 portas.
Jogo
duro – Projeto especial da Ford, o Police Interceptor 2016
chega à maturidade, com 55% das vendas no segmento. Especializado, para
resistir às extremas exigências da atividade policial. Versões sedã e
utilitário, tração nas 4 rodas. Não usa chassi, mas monobloco com reforços
estruturais periféricos.
Superioridade –
No Brasil, nada disto. Aqui, no máximo SUVs de luxo ou automóveis, sem
preparação, são aplicados em tal serviço. Aliás o país, além de não ter marca e
produto próprios, também se descuida das exigências para veículos com
aplicações especiais, como taxis, ambulâncias, carros de polícia, de serviço
público. Nossa riqueza permite comprar veículos inadequados, de elevada
manutenção e vida menor ante os projetados para tais usos.
Bond – Jaguar e
Land Rover mantém-se como ferramenta de marketing
em Spectre, 24º filme da série James
Bond. Um carro-conceito Jaguar, o C-X75 – construído junto com a Williams da
Fórmula 1 – terá movimentado pega com
outro inglês, um Aston Martin DB 10 nas ruas de Roma. Estreia em novembro.
Ocasião – Com a queda de vendas ano passado e previsões desanimadas para este,
fabricantes e importadores agem para fomentar vendas de veículos O Km. BMW e
seu braço financeiro sugerem os modelos da série 3 e de Mini com entrada de
metade do valor e saldo em 24 e 18 meses sem juros explicitados.
Binóculo – Melhor proposta a clientes vendo tais alemães como inatingíveis,
entrada entre 0 e 49%; 24 prestações contidas; final de 50% do valor do
contrato. Concessionário garante a recompra e valor pode ser entrada na compra
de modelo novo. Vale também para motos F 800GS e 1200 GS.
Idem – Volvo
tomou o mesmo ônibus. Vende o hatch
V40 com 50% de entrada; 23 prestações de R$ 1.927,00; saldo final.
Versão – Sem
modelo novo para apresentar, Honda resgatou versão de topo EXR e incrementou a
agora intermediária LXR. No primeiro, absorveu a grade frontal, faixa cromada
na tomada de ar do para choques. LXR agregou eletrônicos controle de
tração/estabilidade e auxiliar para partida em subidas.
Foco – LXR e
EXR com motor flex 2.0, variador de válvulas, 150 cv gasálcool, cinco 5 cv a
mais se álcool. Novo multi mídia, monitor LCD 7”, e o sistema de avisar
motorista sobre trânsito opera pelo rádio. Preços: EXR R$ 88.400; LXR R$ 78.400;
LX 1.8 R$ 73.900; LX mecânico R$ 70.900.
Nacionalização – BMW marcou data para a virada industrial no país: outubro. Terá, então,
montagem completa com alinhamento, armação da carroceria, solda e pintura. Até
lá, quatro produtos em produção: BMWs 320 e X1, já em supérflua montagem; Série
1, com motor 3 cilindros, turbo, tradição dianteira, como o Mini Countryman.
Futuro –
Projeção de vendas de automóveis O Km e mudança do mercado turbinaram decisão
da BorgWarner em criar novo centro de pesquisa e desenvolvimento na agradável
Itatiba, SP. Projeta, em 2020 venderá turbo para 1 milhão de veículos/ano.
Mais, se governo regrar melhor emissões e consumo.
Oferta –
Rentcars.com agência de viagens online
e locadora Localiza oferecem promoção: reservas confirmadas até 28.fev e uso
até 30.nov, carros compactos pagarão aluguel de econômicos.
Acerto –
Shaanxi Automotive Group fez joint
venture – junção de duas companhias para formar terceira - com a Shacman na
fábrica em implantação por esta em Tatuí, SP, projetando montar caminhões a
partir de 2016.
Emoções –
Mitsubishi criou facilidades para interessados disputar sua 16ª. temporada,
onde atração serão protótipos baseados no crossover
ASX. Não precisa comprar para alinhar, pois o plano Sit&Drive garante o veículo, preparação e assistência nas
provas. Tipo pagou, correu.
Mais
-
Nas outras categorias, a novidade da venda dos picapes L200 Triton ER aos
pilotos. Temporada começa dia 28, em Ribeirão Preto, SP. Curiosidade é
categoria para TR4, recém descontinuado pela marca. Informações ? (19) 3818-8888; Email: mitsubishicup@mmcb.com.br
Festa – Motos
Traxx TSS 250 e Fly 250, a ser produzidas pela empresa em Manaus, foram
incluídas por internautas chineses no grupo das Top 10. Traxx pertence à Jialing, maior fabricante daquele país.
Racional – Randon Consórcios administrará o este grupo de poupança comum da
nascente DAF Caminhões. Ideia é fomentar vendas em época de juros altos.
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