Prosseguindo na pratica Gipsy Rose Lee de apresentação de carros, desta vez a Ford mostrou mais um pouquinho das partes íntimas no escalonado strip do novo Ecosport. Foi na fábrica de Camaçari, que sofreu muitas modificações e evoluções de equipam,ento para hospedar a fabricacão da família New Fiesta, da qual faz parte o novo Eco. Sim, porque sua boa plataforma é a mesma e com ele comparte muitos componentes em um conjunto já consagrado no carro como da melhor qualidade dinâmica.
De novidade estética mesmo aconteceu a apresentação do vasto e bem acabado interior. Eu tenho 1.85 metro e com o volante ajustado em altura e distãncia, bem como o banco dianteiro regulado confortávelmente para a minha estatura também em altura, posso me sentar no banco de trás sem sacrifício: um banco com conforto para 600 km sem problemas. Em um veiculo de uso eminentemente familiar, a nova classe das Station wagons, esse detalhe é crucial.
A capacidade da mala não foi divulgada, mas aparente ser mais ou menos a mesma do Eco anterior, ou seja, favorecida pela instalação do estepe no lado de fora do carro, não roubando espaço interior. A porta traseira sempre abrindo transversalmente, como no anterior acionado por uma maçaneta localizada na lanterna traseira direita. Abre em um só movimento apoiado por um amortecedor pressurizado, mais uma ajuda para as componentes do belo sexo que exige cuidado com o capô do vizinho de trás, pois vai até o final do curso de uma só vez, sem estágios como uma porta normal.
No exterior a única modificação em relação ao Eco mostrado como modelo de fibra de vidro em Janeiro foram os faróis dianteiros definitivos. Infelizmente são de um só refletor. Atendem os requerimentos de iluminação, mas que seriam bem melhores se fossem duplos, como em seu rival Renault Duster, e coroassem melhor o bocão tradicional dos carros Ford atuais, o que, aliás, favorece a refrigeração em um clima quente como o nosso.
Outro detalhe especial para os menos hábeis é o freio de subida, que segura o carro para arrancar em ladeiras por um átimo de tempo.
As texturas e padrões de estofamento e acabamento são boas, passam uma razoável inmpressão de qualidade, os plás ticos parecem bem injetados, aliás uma tradição na marca do Oval Azul.
A versão apresentada foi o futuro top de linha, a Titanium dois litros, com todos os brinquedos eletrônicos que se espera hoje em dia em termos de telefone e Mp3. E o painel se apresenta bem semelhante- dizem que se assemelha a um celular, meio Jaspion....- ao do New Fiesta, o próximo produto baiano.
O motor é o mesmo atual com alguns ajustes de novo limite de CONAMA e hospedagem na carroceria atual, nada de mais significativo, sempre presumindo que o consumo de combustível seja mais contido que na versão atual.
No evento não foi abordado claramente o uso do excelente motor 1,6 Sigma, que certamente deve motivar a versão de entrada e ser também a mais vendida, nem uma eventual tração nas quatro rodas, um detalhe não crucial em um veículo de APARÊNCIA aventureira mas de uso eminentemente urbano.
A pergunta que não quer se calar é se vai ser agora que vem a caixa automatizada de seis marchas do tipo DSG usada nessa plataforma no México, a resposta às críticas à provecta caixa automática de quatro marchas looooongas e conversor que já não mais satisfaz o desempenho e o consumo de combustível esperados dos novos Ford.
A pergunta que fica no ar é o porque da demora na apresentação do novo Ecosport, enquanto a concorrência francesa nada de braçada nesse nicho de mercado criado pela Ford há dez anos. A Renault tem seus próprios problemas de nacionalização de componentes no Duster, mas\s com o sucesso de vendas alcançar os 65% requeridos não deve ser um problema intransponível, talvez a não ser n item de controle de custos.
Que venha logo o novo Ecosport, pois concorrência é sempre saudável.
Um comentário:
Elefante de patins.
Postar um comentário