Sempre que se quer desenvolver alguma coisa muito avançada, um ótimo começo é estudar o que a natureza já fez, geralmente há muito, muito tempo.
A MIPS sueca (Multi-Directional Impact Protection System, nome tanto da empresa, da tecnologia e de seu primeiro produto) apresentou mês passado o que ela chama de ‘capacete de nova geração’, gerado a partir do ‘colchão molhado que protege o cérebro’.
Fisiologicamente o cérebro humano é circundado pelo fluido cérebro-espinhal, que permite que ele deslize por dentro do crânio quando este é submetido a algum impacto, evitando uma pancada direta.
O MIPS não utiliza um fluido protetor, e sim uma camada tipo sanduíche feita de material de baixo atrito, colocada entre o casco externo e o revestimento interno, o qual se move independentemente do casco, limitando a transferência direta das forças à cabeça do usuário, que passa a flutuar dentro do capacete.
O MIPS foi especificamente desenhado para absorver impactos oblíquos, em que o capacete atinge o chão a um ângulo qualquer. De acordo com as pesquisas da companhia, o casco móvel protege a cabeça muito mais eficientemente neste tipo de tombo – nada menos de 40% melhor do que os capacetes comuns.
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