No começo dos anos 90 a Aston Martin estava se reinventando como marca embaixo do vasto guarda chuvas do Grupo Ford, assim como a Carrozzeria Ghia, comprada pelo povo do oval em 1970. Com as burras sem fundo do gigante americano a discussão era de como aumentar as vendas e a relevância da empresa.
Eventualmente Moray Callum, então chefe designer na Ghia foi convocado a produzir um sedan de quatro ports, não o primeiro da marca, pois nos anos 60 já tinha existido uma linda berlina assinada por Vignale chamada de Lagonda, e o novo projeto tinha o objetivo de reviver a marca.
Enquanto seu irmão Ian Callum desenhava o novo DB7 derivado de uma plataforma também do Grupo Ford, o Jaguar XJS, o carro conceito chamado de Vignale era baseado na plataforma de tração traseira do Lincoln Town car da época, um descendente do nosso Landau.
Com as formas bulbosas e aredondadas inspiradas na Art Deco que se assentavam em cima de um chassi Lincoln alongado, o novo projeto tinha uma mecânica bem americana, com um Romeo V8 Ford Dohc de 32 válvulas e caixa automática de quatro marchas administrando uns preguiçosos 190 CV. Mas o motor Ford 4,6 litros era só para o protótipo, pois se fabricado teria instalado o V12 de 5,9 litros que tempos depois equipou o Aston Martin Vanquish, modificado mas em produção até hoje.
Um comentário:
Bastante estranho...
Parece uma taturana!
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