Em 1986, um Dakota (DC-3) foi atingido por um míssil terra-ar SA-7 de origem russa lançado por rebeldes namíbios quando sobrevoava Ondagwa (Namíbia) a aproximadamente 8.000 pés (2.500 metros). A explosão arrancou a maior parte da cauda. Como se não bastasse o atentado, o DC-3 estava lotado de passageiros militares VIP, incluindo o Chefe do Exército, obviamente o objetivo do míssil.
O piloto diminuiu a velocidade para 100 nós (180 km/h) para conseguir manter o controle e declarou emergência. Havia um helicóptero na área e entrou em formação passando pelo rádio os danos que haviam na cauda, e tirou algumas fotos. Aparentemente o piloto ordenou os passageiros para se moverem pela cabine para regular o CG antes de tentar pousar. Usando apenas os flapes e os motores para controlar o pitch (nariz em cima e embaixo), fez um pouso manteiga.
O comandante do voo mais tarde foi condecorado como “Chief of the SADF” (South African Defence Force) por suas excepcionais habilidades de voo (http://www.dc-3.co.za/dc-3-individual-aircraft-history/cn-32961.html). Olhe o estado dos danos na deriva. Isto só demonstra (e prova) o grau de segurança embutido em cada aeronave, não importa em que ano tenha sido fabricada.
Foto da tripulação depois de pousar com segurança após terem sido atingidos por um míssil em 1º de maio de 1986. Soldado Walsh (carregador), capitão Colin Green, copiloto tenente Mark Moses.
3 comentários:
sem desmerecer o piloto e a maquina ,mas acho que o missil era do paraguai...
Mesmo se fosse do Paraguai, o estrago foi importante. Existem dezenas de relatos dando conta do que esse avião era capaz, mesmo faltando pedaços imensos, motor rateando ou embandeirado, verdadeiros destroços voadores que .... chegavam. Devagar, quase estolando, mas, chegavam.
Realmente, quem sabe, sabe.
pois é Regi mas veja do que um missil é capaz...http://www.youtube.com/watch?v=8gitgAgjo3Y&feature=related
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