sábado, 18 de agosto de 2012

PETRÓLEO: O FIM DA PARANOIA AMBIENTALISTA...

Um artigo muito interessante por José Luiz Vieira que contesta não só os arautos do Armageddon energético futuro como os "ambientalistas" que advogam um mundo sem petróleo -  e sem calor e energia - comoo ideal. É preciso lembrar que os motores atuais são váriqas vezes mais limpos que no passado e que o carro elétrico só nos vai tornar dependentes dos humores de Hugo Morales e sua aristocracia india...
Long live the internal combustion engine!!!!

‘Fracking’ sem água 

A palavra inglesa fracking é diminutivo de hydraulic fracturing, ou rompimento hidráulico. É também uma das mais extraordinárias histórias de sucesso da indústria energética, de sua capacidade de abrir fontes antes não lucrativas de petróleo e gás na América do Norte, Europa e Ásia, principalmente China – e que traz a possibilidade de energia barata, limpa e abundante, livre do controle dos países do Oriente Médio. Um problema nisso tudo é a preocupação dos ambientalistas.


A Chimera Energy Corporation, de Houston, Texas, anunciou que está licenciando um novo método de extrair petróleo e gás de campos de xisto sem contaminar fontes de água, já que em vez dela usa reações exotérmicas.

O rompimento hidráulico funciona bombeando milhares de litros de água colunas abaixo até chegar a camadas profundas de xisto. Bombeada a pressões de até mil atmosferas a água rompe o xisto, forma fissuras que deixam passar o óleo ou o gás e permite que flua livremente. O processo tem aberto campos anteriormente considerados imprestáveis, mas que agora prometem render trilhões de barris de petróleo ou, mais ainda, de gás natural.

Dependendo do método utilizado e do tipo de campo de petróleo, vários outros materiais são adicionados à água usada no rompimento - areia, agentes espumosos, géis e redutores de atrito. Apesar do fato do rompimento hidráulico ser usado primariamente em depósitos geológicos profundos, existe a preocupação de que esses materiais e rádons radioativos do poço vazem diretamente nos lençóis freáticos, ou contaminem a água após o bombeamento. 

Há engenheiros de rompimento que preferem métodos não-hidráulicos – por exemplo, propano em gel em vez de água, como usado recentemente em Nova York. O propano volta a ser um gás no fim do processo e pode ser bombeado para fora, deixando os eventuais aditivos no poço – o mesmo que se faz ao ferver água salgada e deixar o sal para trás.

O processo da Chimera vai mais adiante: elimina todo e qualquer líquido, usando o chamado rompimento seco,ou extração exotérmica. Inicialmente desenvolvido na China, esse processo envolve gases quentes em vez de líquidos para fraturar o xisto. Os chineses pretendiam usá-lo em regiões árticas, onde a água congela – mas a Chimera o desenvolveu mais adiante, conseguindo utilizá-lo em uso geral. 

No rompimento seco óxidos metálicos, evaporantes ultra-expansivos e pedra-pome são bombeados ao poço. Os óxidos metálicos reagem uns com os outros, formam uma reação exotérmica, geram gases extremamente quentes que se expandem e quebram o xisto, enquanto a pedra-pome entra com força e reforça as fraturas, impede que se fechem e mantém abertos os canais de fluxo de petróleo ou gás.

A Chimera Energy diz que a técnica não apenas é ambientalmente segura, mas também é compatível com qualquer poço existente. 

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