Nissan quer ter um táxi londrino
Numa segunda-feira cedo e no meio dos Jogos Olímpicos, a Nissan anunciou que quer certificar a versão de seu comercial leve NV200 como um ‘black cab’, ou táxi preto. A fábrica japonesa teve de convencer o escritório do prefeito e a agência de transporte local (Transport for London, TfL) para obter a aprovação, dizendo que seu carro vai melhorar a qualidade do ar da capital inglesa. O prefeito, Boris Johnson, sabe que Londres está muito atrasada em relação à legislação européia sobre qualidade do ar.
Diz a Nissan “Se todos os táxis londrinos licenciados fossem trocados pelo NV 200, haveria uma redução de 37.970 toneladas de CO2 a cada ano.” A redução de NOx seria de 135 toneladas e a de particulados de 30 toneladas/ano.
Pela legislação londrina, um black cab (nome público), oficial e historicamente uma Hackney carriage, é totalmente preso em suas especificações técnicas, embora algumas delas possam mudar de acordo com melhorias técnicas: 1,86 m de altura, 4,40 m de comprimento, 2,10 m de largura com espelhos externos (1,89 m sem espelhos), 7,60 m dediâmetro de giro,
um litro e meio de deslocamento de motor, quatro cilindros, 22,5 km por litro de consumo em uso global, 98 hp de potência, 240 Nm de torque a 1.750 rpm, 139 g/km de CO2, 0,22 g/km de NOx, 0,016 g/km de particulados e eixo dianteiro tracionado. Internamente, tem de ter acomodação para um passageiro em cadeira de rodas.
Uma característica interessante é o teto solar com 1,20 m² de área – ótimo para uma cidade em que a maioria dos pontos turísticos são verticais.
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Um comentário:
O teto de vidro não me parece uma conveniência, e sim uma necessidade - com as dimensões verticais simplesmente ridículas das janelas laterais traseiras, só assim para evitar surtos de claustrofobia. Afinal, é um carro ou uma guarita de banco?
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