quinta-feira, 9 de agosto de 2012

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER



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Coluna 3212 08.agosto.2012


Novo Citroen C3
Bom sinal de sucesso em vendas, um dia após o lançamento revendas Citroen praticavam preços superiores à tabela sugerida. Boa evolução do modelo de origem, o primeiro Premium feito no Brasil, vendedor de significativas 240 mil unidades, detentor de recordista taxa de fidelidade, 40%. A Citroen não quis revolucionar, mas evoluir sobre as informações transmitidas pelos compradores do C3, dando-lhe tratamento diferenciativo em plataforma maior em comprimento, entre eixos e largura. Preservou o DNA de atrevimento estético como a harmonia entre os enormes elementos ópticos, o monumental para brisas chamado Zenith, o comportamento dinâmico, e arrematou inovando na categoria, com lanternas dianteiras em LEDS. Manteve a espartana disposição de nada ter em excesso – ao contrario, suprimiu demais: tem apenas uma lâmpada de re, acabou com o marcador de temperatura do motor, substituindo-a por temerária luzinha.
Cuidou da segurança estendendo os freios a disco ás 4 rodas com ABS e seu gestor. E fechou o ciclo com desenvolvimento sobre os motores, dando mais curso ao 1.400 passando-o a 1.450 cm3, obtendo a Etiqueta Verde, atestado do Inmetro sobre baixo consumo e emissões.
Tem fé no produto e na sua capacidade de alavancar vendas, suprindo os lucros em descendo na Europa. Neste ano prevendo comercialização de 3,6M de unidades, quer vender 82.000 unidades, vendo no C3 o inicio de uma renovação total da linha de produtos.
Em estilo, proposta, conteúdo, segurança e preços não discrepantes relativamente á linha anterior, parece ter mantido acesos os faróis na estrada do sucesso.

Os preços  
Versão                                R$
Origine  1.5                          39.990 ( sem o para brisas Zenith )
Tendance  1.5                      43.990
Exclusive  2.0                       49.990
Exclusive  2.0 Auto               53.990                 


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Novo C3, no bom caminho
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Enfim, o EcoSport
Demorou oito meses, desde o 3 de janeiro quando exposto com portas fechadas, e posteriores exibições igualmente pontuais, ate ser dito como lançado, e o Ford EcoSport, importante lançamento para suceder um ícone da marca, aparece para recuperar espaço conquistado pelo Renault Duster. Tem o rotulo de Premiumno dicionário comercial significa custar mais que deveria – com cuidados construtivos como a direção elétrica para poupar combustível; equipamentos, como seis almofadas de ar, freios ABS; por motorização nova e atualizada, em alumínio; mimos eletrônicos como o ar condicional digital, a bobagem atual de ligar sem chave, sensor de estacionamento; melhor vedação termo acústica, tudo adequado a sua postura elegante. Mais comprido e com maior distancia entre eixos relativamente ao Eco antigo, seu traço de estilo tem personalidade, exibindo o ideal do design, a harmonia entre forma e função. O time liderado por João Marcos Ramos tem reconhecimento mundial em competência.
Conforto aos usuários, pequena tela, circa 9 cm integra o sistema SYNC com telefone, comandos por voz – porem sem câmera de ré. Atrás cintos de três apoios e apoio de cabeça a todos, 4 regulagens do encosto e, sincronia com o uso típico do Brasil, 20 porta objetos e bolsas na portas dianteiras para garrafas de ate 1,5 litro. Porta malas pequeno, 362 litros, ampliado a 705 l com o banco traseiro rebatido.

Versões
Quatro padrões de decoração – S, SE, FreeStyle e Titanium; duas motorizações, 1.6 e 2.0; e duas transmissões, mecânica 5 velocidades e automática. Tração em duas e quatro rodas. Nos 1.6 da família Sigma, faz 115 cv a álcool, 110 cv gasalcool, potencia contida. Em economia e emissões esta na classificação A da tabela do Inmetro. A álcool vai de 0 a 100 km/h em 12,4s e final cortada aos 180 km/h. O conjunto mecânico 1.6 + caixa mecânica é totalmente nacional. Motor 2.0, gerando 147 cv a álcool e 141 cv a gasolina + caixa automática, disponível apenas ao final do ano, importados.
Não há comparação com o Eco conhecido e em vendas finais, pois mais leve, 11% mais aerodinâmico, cuidados como defletores de ar no para-choque dianteiro, capo, Coluna A, teto formando aerofólio na traseira. Somando direção elétrica reduz o consumo, otimiza sensações.
Versão 4x4 em dezembro. A automática, em outubro, com mais equipamentos para festejar a novidade da transmissão DSG, dupla embreagem automatizada, com seis velocidades. Caminho forçosamente natural nestes dias de amadurecimento do comprador com melhor operação do motor, a transmissão com dupla embreagem funciona como automática, porem sem perdas de energia ou aumento de consumo.
Recém chegado, entusiasmado, Steven Armstrong, novo presidente da Ford Brasil, diz “estar o novo Eco entre os melhores do mundo”.


Duvida
Há algum engano em processo ou procedimento na Ford Mercosul: descompasso entre o fazer e o vender os esperados novos lançamentos. O caso do picape Ranger exemplifica bem. A produção foi suspensa para adequar a estrutura industrial á novidade. Na hora, adiou-se o lançamento em um mês. No caso do Eco, o postergar puniu a Ford e, sem data, fez a apresentação num domingo, pecado profissional. Domingo e dia de descanso e apenas jornalistas de plantão cumprem o rodízio do sacrifício.
A entrega do Ranger é deficiente, e um distribuidor Ford comentou com a Coluna que, entre acabar o estoque antigo e vender o novo, decorrerão dois meses – preenchidos pela concorrência. No caso do Eco, a falta da versão automática fará perder vendas.

Quanto custa ?
As versões são bem compostas em conforto e segurança. Melhor equilíbrio entre conteúdo e preço está na FreeStyle.
Versao                                                                           R$
S                                                                               53.490;
SE                                                                              56.490;
FreeStyle                                                                  59.990;
+ almofadas de ar laterais, de cortina, bancos em couro       63.990;
+ motor 2.0                                                                     66.190;
Titanium                                                                         70.190.
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Novo Eco. Atrasado.
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Etios, é um Toyota ?
A Toyota iniciou apresentar seu novo produto Etios em shopping centers de 10 cidades – veja http://www.etiostoyota.com.br/connection/. Feito em nova planta, Sorocaba, 100 km da capital paulista, vendas em setembro.
É coerente porem simplório. Motores pequenos, embora sem opção 1.0, 45% das vendas, apresentado por seu concorrente maior, o coreano Hyundai HB20. Flex, 4 cilindros, bloco e cabeçote em alumínio, 16 válvulas. 1.329 cm3, gasalcool, 84 cv, torque de 11,9 mkgf. Etanol, 90 cv e 12,7 mkgf de torque a 3.100 rpm. Motor 1.5, 92 cv a 5.600 rpm, torque 13,9 mkgf a 3.100 rpm. A etanol 96,5 cv, torque idêntico. Motores de longo curso, típico a usuários pouco exigentes em condução e sem maiores luzes, a economia chega ás quatro válvulas por cilindro, acionadas por apenas um eixo de ressaltos, e no manter o tanque do projeto indiano, 45 litros, de pequena autonomia ao uso do etanol.
Para os dias atuais é vazio em conteúdo de segurança, e o sitio do lançamento sequer informa quais versões terão o mínimo de duas almofadas de ar e freios ABS. Obrigatórios a partir de janeiro de 2014, equivale dizer, alem de perigosos para danos a ocupantes, para revender terão menor valor na comparação com outros modelos com tais itens, a cada dia mais exigidos.
Outra economia injustificável está no adaptar o original volante á direita para a esquerda: mudou-se a coluna de direção, sem mudar as saídas de ar projetadas para países com volante ao lado direito. Na pratica, ventilam mais o passageiro que o motorista. Um atestado de descompromisso.
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Etios. Não parece Toyota, mas cruza de chinês com Honda City.
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Lambança. Não transferir as saídas de ar para o lado do motorista
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Roda-a-Roda
Ação  – A holandesa Spyker, adquirente da sueca Saab, negocio perdido para fundo chinês de investimentos, processa a GM em US$ 3B. Alega, a empresa atropelou a avença, trazendo os chineses.
Sócios  – Em Brasília, Argentina e Brasil, reunião do Mercosul, acertou baixar regras definindo conteúdos locais dos veículos e partes que intercambiam. Motivo, preocupantes US$ 37B em autopeças importadas para fazer veículos nos dois países.
Tempo – Rodadas técnicas em agosto; setembro, de ministros de lá e cá, de olho no Novo Protocolo Automotriz Bilateral a vencer em junho de 2013.
Jogo duro – Caminho natural, endurecer regras para importar conteúdos que, mascarados com pequenas intervenções, se tornam nacionais, e fomentar desenvolver tecnologia. Ou seja, que os nacionais de lá e de cá sejam menos chineses e mais Mercosul.
Caminho ? – As regras para a nossa indústria automobilística acabaram com a nacionalização de produtos, trocando o desenvolver e o fazer por  simplório  montar projetos estrangeiros com pecas importadas. Um retrocesso caro.
Corrida – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio corre para traçar as regras de percentual de IPI versus investimento e nacionalização para veículos importados por empresas instalando novas montadoras. Isto definirá a continuidade do projeto da JAC, e instalação de BMW e Land Rover.
Prazo – Texto de lei aprovada pelo Senado esta’ com a presidente Dilma. Após, regulamentação que se redige. 
IPIA redução do IPI, com fim previsto para o final de mês será prorrogada?  Ninguém sabe, apesar de o Ministro Guido Mantega, da Fazenda, dizer que não.
Outro – Para ir ao lançamento do Citroen C3, em Brasília, o ministro Fernando Pimentel fez exigências madonnisticas: entrada privativa, sala para descanso, frutas finas, atendentes, cerimonial e dedicação especiais. Tudo pronto, não foi.
Preparação - A Renault ampliou em 25% a capacidade de produzir motores, e inaugurou nova linha de estamparia. Prepara-se para suprir o declínio do mercado europeu expandindo presença na America Latina. O Brasil, 4º. mercado mundial, e o 2º. para a Renault, seguindo a Franca.
Negocio – De Caxias do Sul, RS, a Volare vendeu 167 mini ônibus ao sistema BRT – Bus Rapid Transit – faixas privativas em Santiago, Chile. Usa motor diesel Maxx, 4.8, 165 cv, transmissão automática Allison.
Complemento – Uma das características dos Nissan é a falta de conteúdo em seus produtos, de construção econômica. Percebendo a ausência e para suprir os mexicanos March e Versa, a brasileira Quantum desenvolveu alarme, kits de faróis de neblina e automatizadores elétricos para vidros. Aprovados pela montadora serão vendidos nos concessionárias da marca.
Enlace – Misto de exposição, diversão e atualização técnica, a Expomecanico 2012 volta ao Autódromo de Interlagos, SP, neste final de semana, reunindo profissionais da reparação, balconistas de lojas de pecas e famílias. Na primeira edição, 7 mil visitantes. Afim ? www.expomecanico.com.br
Leitoras – A Sym apresenta latinhas em quatro versões para guardar as inquantificadas versões de absorventes também vendidos pela empresa: www.sym.com.br
Ecologia – Para aumentar o conteúdo ecológico no novo C3, a Citroën definiu aplicar 15 kg/unidade em itens recicláveis. Conseguiu embutir 33 kg – tapetes, caixas de ar, base de apoio para braços, muitos em madeira, fibra e plástico de garrafas PET recicladas.
GenteFernando Menezes, mestre em administração e especialidades em comunicação e marketing, de volta. OOOO Era diretor de comunicação da Nissan Europa. OOOO O crescimento local da Nissan e a percepção de ma imagem, pela falta de conteúdo trocadas por anúncios apenas agressivos, motivaram retorno ao Brasil em cargo idêntico. OOOO Marc Hogan, 58, executivo, reapareceu. OOOO Ex-presidente da GM no Brasil, ex vice da matriz, dirigiu a Magna Steyr, e agora consultor da Toyota mundial. OOOO

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