Santana, o Logan da Volkswagen
O sucessor do Polo está sendo pré lançado na China, será mostrado no Salão de Guangzhou, neste ano, chegará ao Brasil em 2014. Sua fórmula retrata o momento do mercado mundial: plataforma antiga vestida por nova carroceria sedã, descompromissada em design, simples em construção e equipamentos, para conter preços a clientes de pouca renda em países emergentes. É receita aviada pela Renault no Logan; Nissan em Versa; cometida no Brasil pela GM para o Cobalt; Renault no Symbol – sobre Clio sedã.
O desenvolvimento é salada chinesa. No maior mercado mundial, onde este carro foca ser dos quatro portas mais vendidos – lá, dentre os 10, 10 são sedãs – Volkswagens são feitos por duas empresas, das quais é sócia, a Shangai-VW e a FAW-VW.
A base é comum, boa plataforma que envelheceu suportando carros chamados mundo a fora como VW Polo, Skoda Rapid e Seat Toledo, porém com estrutura e eixo traseiro reforçados para suportar as más condições rodoviárias da China, Brasil, Russia, India .... Mercados diferentes, nomes diferentes. Um deles, Jetta, para os mercados onde é conhecido. Aqui deve ser Santana.
Imprensa chinesa dirigiu os protótipos, e Greg Kable jornalista da secular inglesa Autocar, convidado, escreveu, motorizações 1.4 e 1.6, transmissões mecânica de cinco marchas e automática, opcional, com seis. Autoblog, bom sítio argentino, garante, o produto reviverá o velho nome de Santana, lembrado como VW grande, a ser produzido em São Bernardo do Campo, SP.
Substituirá o Polo, ex-melhor dos VW no Brasil, hoje com sobrevida pífia. A Volkswagen do Brasil diz desconhecer o assunto. Não se apoquente. Devem ser os ares de São Bernardo. Recentes exemplos de lá exibem gente que nada sabe, nada ouve, nada vê, tudo desconhece, muito fala, diz nada ter a ver.
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Sucessor do Polo, será o Logan da VW. O novo Santana ?
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Traseira comum, carro comum, para público ascendente
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Peugeot 308 CC, Audi TT, Volvo S60, novidades da semana
Imposto de importação dos mais elevados, carga tributária interna injustificável, adição de barreira tributária subindo o IPI, cortam o mercado dos importados pela metade, provocam desemprego, inibem investimentos, suspendem o implantar de novas, detém, até, pequenas obras para consertar revendas.
Mas a situação européia de retração não permite olhar o mercado brasileiro como ruim ou em queda. Afinal, se o parâmetro é a Europa, aqui está melhor e qualquer unidade vendida representa resistência pontual à operação e aos empregos na Europa. Assim, mesmo para vender pouco, exportam-se unidades ao Brasil.
Peugeot 308CC, dupla personalidade
Médio, apelo em design, boa performance, e camaleônica capacidade de mudar de Cupê a Conversível em 20s por bomba de comando eletrônico. É o Peugeot 308 CC, símbolo da história de duplo teto, iniciada em 1935.
Não é sedã ou hatch cortado, mas projeto novo, cuidado em aerodinâmica e na traseira harmônica amarrando as linhas laterais e o perfil do teto – ou sua inexistência. Grupo óptico próprio e, com quatro lugares, permite porta-malas com 266 l, superior ao usual dos conversíveis, para sacolas de fim de semana - ou fim de caso em filme norte-americano.
Bom conjunto mecânico liderado pelo motor-salvação para a BMW, autora, e PSA, construtora, o 1.600 cm3, 16V, com turbo de alta pressão, o THT, contidos 165 cv de potência, transmissão automática sequencial 6 velocidades, suspensão independente, freios a disco nas 4 rodas, e todos auxiliares eletrônicos para frear e dar estabilidade.
Projeto específico, itens específicos ao uso, como uma rede anti redemoinho, ar condicionado sensoreando o meio ambiente para regular temperatura e fluxo e, boiolice francesa, um bafo morno no cangote dos ocupantes dos assentos frontais, baixos para se harmonizar ao para brisas com reduzida altura..
Bem equipado com eletrônica, som de primeira qualidade auxiliado por tratamento termo acústico extra, tela de controle, alarme de distância, e proteção de segurança para o caso de capotamento por arcos retráteis propelidos como air bags.
Sem opcionais, completo, Preto ou Vermelho metálicos e Branco perolizado R$ 129.900.
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Peugeot 308 CC, equilíbrio de design e performance
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Um Audi Coupé e outro Roadster
A Peugeot sintetizou duas prestações num produto único. A Audi, não. Tem o TT em versões cupê e conversível – Coupé e Roadster, como chama, e com mecânica classificada como RS, maneira alemã ao indicar esportividade.
Os carros são ávidos. O motor 2.5, 20V, cinco cilindros, injeção direta de gasolina e turbo gera 340 cv. 450 Nm de torque surgem pouco acima da marcha lenta, transmissão automática de sete velocidades, tração nas 4 rodas. Esqueça os números, sinta a sensação de colar as costas ao banco ao demandar pela cavalagem – 0 a 100 km/h em 4,3s no Coupé, 1/10 s mais no Roadster. Final cortada a 240 km/h. Dado irrelevante, consumo pequeno, quase 12 km/l na média cidade/estrada.
Pacote de segurança bem enfatizado e de confortos como som em nível de primor. Ou proporcionais aos preços, Coupé R$ 399 mil; Roadster R$ 449 mil.
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Audi TT, preparação RS
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Volvo S60 T5, sueco contra alemães.
Sueca de origem e operação, a Volvo quer vender, fugir dos perigos que levaram sua única concorrente patrícia, a Saab, à desgraça e fim inglório.
Para aumentar as vendas no Brasil foca nos Mercedes C e BMW 3 de motor pequeno, até 2.000 cm3; potência em torno de 200 cv; preço na casa dos R$ 120 mil.
O S60 apresenta este desenho e alguns picos de superioridade, como o motor 2.0 turbo com 250 cv na versão Comfort, a R$ 125.900. Láurea de pioneirismo, o sistema City Safety. Ele freia pelo motorista abaixo de 30 km/h e ao perceber obstáculo.
Segurança, ponto historicamente forte da marca, controles de estabilidade, seis almofadas de ar, freios ABS, sistema de proteção à coluna em impactos traseiros, protetor de batidas laterais e gestor de estabilidade. Em conforto, revestimento em couro, áudio de qualidade, conexão para Bluethoot, tomadas para interatividade.
Colada ao motor, transmissão automática de seis velocidades, e ambos levam o carro de zero a 100 km/h em 7,5s.
Há gradações. Abaixo, S60 T4 Comfort, 1.6 turbo e 180 cv, R$ 111.900. Acima, T5 Dynamic a R$ 145.900 e T6 R-Design, com 304 cv a R$ 195.900.
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Volvo S 60 T5. Anti Mercedes e BMW
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Roda-a-Roda
Diferença – A GM norte-americana chama a re-call 36 mil unidades do Impala, versão policial, para trocar parte da suspensão, arriscada a quebra com perda de controle. Importante, mostra a diferença constitutiva entre os carros para os duros serviços de polícia e os comuns para público. Aqui carro de polícia é igual ao do cidadão - fraco.
Luz – Dentro do propósito de Argentina e Brasil reduzir o consumo de partes importadas e veículos por substituições locais por produção e desenvolvimento tecnológico, o governo do país vizinho reuniu entidades de indústria, trabalhadores, revendedores. Pediu apoio para ampliar negócios integrando Equador e Colômbia ao Mercosul.
Querida – O Clarin, o jornal argentino que enfrenta violências governamentais, fez pesquisa de opinião pública sobre as marcas de maior preferência em seu país, o Ranking Merco. Mais votada, a Volkswagen. Longe, Mercedes, 11ª.; Toyota, 12ª.; Ford, 24ª.; Honda, 32ª.; Fiat, 37ª.; GM, 44ª; Renault, 89ª; Peugeot-Citroën, 91ª, e BMW, 94ª.
Crescer – A Chrysler corre atrás do lucro perdido no tempo de indecisão, cresce vendas enquanto o mercado dos importados cai. Mais vendidos, Dodge RAM 2500 – turbinado por música caipira -, Jeep Compass e Dodge Journey. A marca iniciou o ano com 26 concessionários quer 50 em dezembro.
Rede – A Citroën, conta com orgulho Leda Zoghbi, responsável pela instalação da rede de revendedores, fechou o ciclo nas capitais estaduais, nomeando representação em Boavista, Roraima. Para idéia, um O Km leva, entre a fábrica à beira da Via Dutra, RJ, e o salão de vendas, 20 dias, sendo 7 a bordo.
Frota – Empresas de ônibus em Ribeirão Preto, SP, renovam frota com Mercedes-Benz: 386, sendo 249 da linha com tecnologia ecológica BlueTec 5. Maior volume do modelo OF 1722, seguido de 1418, 1519, LO 916, 500M e 500RS.
Especial – Para comemorar 50 anos da empresa, a Agrale lançou série para assinalar a importante marca. Pintou-a, óbvio, de dourado.
Crise – As vendas de motos caíram 46% no comparativo julho de 2011 e 2012, e a produção 52,7%, detida para limpar pátios de fábricas e revendas. Simples entender, as restrições de crédito travaram o maior segmento de seus clientes, os moto-boys. Entidade de classe, a Abraciclo, quer mais flexibilidade dos bancos.
Re-alinhamento – Mercado em queda, a Kawasaki cortou em mais de 10% os preços de suas motos. Baixa o lucro para vender, corta para sobreviver.
Modelo/Ano | Preço Anterior (R$) | Preço Atualizado (R$) |
Z-750 (Standard) 2012/2012 | 33.990,00 | 29.990,00 |
Z-750 (ABS) 2012/2012 | 37.390,00 | 32.990,00 |
Candy Lime Green | 15.550,00 | 13.990,00 |
Special Edition (RED, BLK) | 15.880,00 | 14.320,00 |
Limited Edition | 16.180,00 | 14.620,00 |
Futuro – A fim de emprego na indústria automobilística ? Comece pelo estágio.A Mercedes abriu inscrições para 100 estagiários em suas fábricas em São Bernardo e Campinas, SP. Busca alunos de penúltimo ou último ano em engenharias, administração de empresas, economia, comércio exterior, direito ... muitas aberturas. Veja em (http://www.nube.com.br/mercedes2013).
Mc Queen – Mesmo 30 anos após sua morte, o ator norte-americano Steve McQueen continua em alta na cultura pop. Novo livro, amplamente ilustrado, sobre sua paixão sobre rodas, disponível nos EUA. Preço especial, US$ 20, uns R$ 40. Encomendas chad@midlifeclassiccars.com
Antigos – Final de semana, majestoso programa antigomobilístico californiano dito genericamente Pebble Beach. Leilões, preciosidades rodantes e automobilia. Uma especial: escultura do Cavallino Rampante, símbolo da marca, por décadas no escritório pessoal de Enzo Ferrari no circuito de Fiorano.
A fim ? – Exemplar único, será levado a martelo, sem reserva, no 12o. leilão de Sports and Muscle Cars, sábado, 18h entre 15 e 18h. Lance por telefone ? Veja www.russoandsteele.com.
Gente - Roy Ritenour, norte-americano, desafio. OOOO Preside a locadora Hertz no Brasil, AL, México e Caribe, cabe-lhe fazer a cabeça dos consumidores para alugar carros em seus países. OOOO Valter Oliveira, 50, jornalista, foi. OOOO Após 26 anos como o único assessor de imprensa especializado em caminhões, deixa a Mercedes-Benz. OOOO
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Quase, o filme sobre o Anísio. Entre nesta.
A boa iniciativa da cineasta Raquel Azevedo, filha do multi midia e festejado designer Anísio Campos, fazer filme sobre sua vida e produção, toma forma e aproxima-se do atingir o valor do custo, e quase toda a quantia já foi subscrita. Amigos, admiradores, aderiram formar capital em valores variados - para viabilizar toda participação ajuda. Ex cliente, Eduardo de Souza Ramos chamou a si 1/3 do total e garantiu boa arrancada.
O Anísio é o último representante dos designers - estilistas como então chamados - do romântico período de sedimentação da indústria automobilística brasileira. De Malzoni GT a Puma VW, FNM Onça, buggy Kadron, o carro de corridas AC, bela aula de integrar a carroceria de fibra como elemento estrutural, os Dacon, Nik, PAG, versões especiais da SR Veículos, a mão talentosa do Anísio costura a história dos carros especiais no Brasil. Piloto, preparador, tem o dom, e não apenas desenhou mas construiu 16 veículos de produção viabilizada.Um recorde. O quase arquiteto, ex piloto de equipes de fábrica, criador da Equipe Hollywood, projetista, escultor, artista plástico, fotógrafo, palestrante, bom sujeito,seus dois últimos projetos foram o Óbvio, vendido a empresa norte-americana para a legislação de emissões Zero, e grande escultura para o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, inviabilizada pelo IPHAN.
Acelerando para os 80, será objeto do que amigos, admiradores e ex-clientes têm vontade: um registro sobre tanta atividade, tantos veículos. Cineasta, sua filha Raquel diz ser documentário Anísio Campos, um dos maiores "carrozziere" da história automobilística brasileira. Quer mostrar a história e os produtos, pontos de encontro do esmero do artesão com o talento do artista.
O Projeto não buscou a Lei Rouanet de incentivo à cultura, mas o processo de crowdfunding, colaboração participativa, reunião de interessados para formar recursos viabilizadores do projeto. Custa pouco, relativamente à importância, ao registro, à história, e à oportunidade - R$ 60 mil para despesas e custos de viagem aos diferentes lugares onde estão exemplares dos carros construídos por Anísio.
Como diz a entusiasmada Raquel, “Veja e se delicie com o vídeo promo, leia a proposta, confira as contrapartidas oferecidas, contribua e participe da construção de uma grande história. ACESSE: http://catarse.me/pt/projects/805-homem-carro-doc-com-e-sobre-anisio-campos.
E lembre-se, entre as recompensas tem quadro, escultura e sketches do Anísio. Mas atenção! São em número limitado!”
Quer agradecer ao talento de quem tanto enriqueceu o cenário brasileiro de automóveis ? Homenagear em vida um marco da nossa diferença automobilística? Diferencie-se, participe. (RN, participante)
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Anísio Campos. A lenda vai virar filme
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Um comentário:
É... Depois de ler estas notícias sobre a VW, posso afirmar: meu próximo carro certamente não sera um VWB, e digo isso como um atual dono satisfeito de Polo.
Mas não dá mais. VWB é só decepção, alias o resumo final da situação descreve tudo.
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