A
Mercedes inicia vender a 5a. versão do seu Classe C. É o recordista da marca,
vendendo 2,2 milhões de unidades. No Brasil puxa vendas e com ele, ora
importado, e os futuramente montados em Iracemápolis, SP, 2016, quer liderar o
mercado Premium, onde atuam Audi, BMW e Ford Fusion. O novo C tem inspiração no
Classe S, nova referência mundial em conteúdo tecnológico, e
integra
o desafio mundial da gestão Dieter Rischter, CEO mundial da Mercedes. Ano
passado retomou a liderança no poderoso mercado dos EUA.
É
projeto com princípio, meio e fim, instigando atrevimento para renovar os
produtos e lançar novos, como a linha CLA e seu desdobramento GLA, utilitário
esportivo a ser também nacionalizado, e ampliar a rede de revendedores.
Como é
A Coluna já
descreveu o C. Desta vez não há Pé de Boi, explicou o diretor da
Mercedes automóveis Dimitris Psillakis. A referência é de VW sedã 1200, entre
1965 e 1967, marcado por acabamento de franciscano residente em Esparta. E para
quem sabe, sinaliza, as versões desequipadas, como a Classe C modelo 180, 6a.
geração e em últimas unidades, não terão vez.
Versões
assemelhadas em conteúdo, bem fornido, bem cuidado, bancos modernos, painel e
console com uso de alumínio ou madeira, implementado nas quatro versões para
atender o leque de exigências dos compradores. Revestimento em couro ártico,
sintético, exceto nas versões 250, com o natural.
Construtivamente
o automóvel cresceu: 9 cm, 8 cm em entre eixos, 4 em largura – quase um Classe
E das gerações passadas -, e incluiu dieta de materiais com intenso uso de
alumínio – 50% da carroceria. Suspensões, para lamas frontais, capo, teto,
portas. Por isto, apesar de maior, baixou 60 kg em peso. Em aerodinâmica
reduziu o quociente de resistência ao ar, CX de 0,24. Na prática, poderosos em
torque e a caixa automática com sete velocidades, motores rodam em baixas
rotações, com baixo consumo de gasálcool.
Internamente,
diversidade de composições de cores e materiais, o controle da caixa de marchas
é por alavanquinha na coluna de direção. Na posição D, as marchas se sucedem
automática e maciamente, ou trocadas pelo motorista através de borboletas sob o
volante. Há, ainda, escolha do tipo de regulagem para condução, desde a maneira
econômica à esportiva+. A opção, por botão no console, lembrando os utilizados
para Alfa Romeo, muda a programação eletrônica de motor – pareceu-me maior
emissão sonora -, transmissão, amortecedores e freios.
Nestes
há 11 programas eletrônicos, ABS, EBD, ESP … e novidade como frear a roda
traseira interna dentro das curvas para melhorar a estabilidade. Padrão como
equipamento, junto com a tela de 7”- os 250 tem-na em 8,4”-, e o Touchpad,
trapizonga eletrônica no console, próxima à rodinha, fácil de operar como um
smartphone, recebendo letras e números, pareando telefone, selecionando agenda.
Faróis
em Leds adaptáveis às condições do tempo, de direção, iluminação ambiente e
condições em cinco funções: luz de curva dinâmica, de esquina, de estrada,
farol alto adaptativo e luz de neblina ampliada.
No
motor a injeção direta, nos cilindros, usa aspersão em até cinco jatos de
combustível e até quatro descargas nas velas em cada ciclo, para reduzir
emissões poluentes. Para isto e para economia, todas as versões contam com o
sistema Stop/Start. O carro desliga sozinho quando parado e pega para sair.
O
freio de estacionamento, o de mão, é elétrico.
Presidente
da Mercedes no Brasil, Phillip Schirmer está particularmente feliz: esteve no
Brasil em 1992 e comandou a operação de criar mercado aos importados. Na
Alemanha participou dos atos de coragem para modificar os produtos, tirando sua
caretice, dando atrevimento para conquistar clientes jovens. Agora no Brasil
enfrenta novo desafio: brindar a Mercedes na liderança, incluindo fazer nova
fábrica e mudar a óptica aplicada á marca, baixando custos de revisões, fazendo
contratos para extensão de garantia.
Quanto
custam
Modelo
|
Potência
cv
|
Preço
|
C
180 Avantgarde
|
156
|
138.900
|
C
180 Exclusive
|
156
|
138.900
|
C
200 Avantgarde
|
184
|
154.900
|
C
250 Sport.
|
211
|
189.900
|
Reposicionamento
Como
fica o novo Classe C relativamente aos outros produtos ? Assim:
Classe
A Style 200 Turbo
|
110.900
|
Classe
A Urban 200 Turbo
|
120.900
|
Classe
A 250 Turbo Sport
|
164.900
|
Classe B Turbo Sport
|
128.900
|
CLA 200 Urban
|
127.900
|
CLA 200 Vision
|
149.900
|
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Mercedes C, 7a. geração, quer manter liderança
Picape Dacia Duster. Espera-se versão Renault revista e melhorada
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Em
setembro, picape Duster
Demorou,
e o desenvolvimento foi majoritariamente romeno, desprezando a expertise
brasileira, maior mercado e experiência mundial com picapes derivados de
automóveis. Mas em setembro, ao Salão de Paris, a variante esportivo cargueira
aparecerá. Virá com a marca de origem, Dacia, assumida pela Renault e mercado
ascendente iniciado com o Logan, de quem deriva.
Usa a
base do utilitário esportivo Duster, e as fotos apresentadas pelo bom sítio
argentino Autoblog mostram o picape sem disfarces e em placa de testes. Tudo
indica é a forma final.
Por
análise superficial é miscela internacional. Linhas frontais lembram os Fiat
Tempra, a caçamba sugere geração anterior do picape Chevrolet Montana, o VW
Saveiro, e certa influência do duro estilo soviético. Espera-se, para o mercado
brasileiro, onde está em desenvolvimento final para ser mostrada no Salão do
Automóvel, receba acertos para diferenciá-la do exemplar da foto.
A
traseira elevada indica a pretensão de ser a de maior capacidade cúbica do
setor. E a capacidade de carga será, possivelmente, superior aos concorrentes
do setor: líder Fiat Strada, moldador do mercado; VW Saveiro com novo motor 1.6
16V, Chevrolet Montana. Peugeot Hoggar caiu do telhado.
Será
construído pela Renault no Brasil, e terá versões 4x2, 4x4, e possíveis cabines
estendida e dupla, motores 1,6 e 2,0. Opção diesel pode ser pensada.
Como
registro, a Renault desenvolve outro projeto de picape, maior, para concorrer
no segmento onde ninguém bate a GM e seu S10.
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Pebble
Beach, a praia dos antigos famosos
Domingo,
o evento mais famoso do mundo para a atividade antigomobilística, o Pebble
Beach Concours d’Élegance. Prainha do mesmo nome, entre Carmel e Monterey,
Califórnia. Reúne o topo em veículos e história em quatro e duas rodas, e
ampliou o negócio, fazendo exposição, lançamento de carros novos, elegante
feira de peças e automobilia, livros. É o pico da semana em torno do automóvel
antigo, com leilões, passeios, corridas, exposições de marcas variadas, muitas
atividades no tema. Nesta edição, lançamento de livro sobre carroziere Jacques
Saoutchik, de biografia rica – fuga da Rússia, prisão, sucesso na construção de
carrocerias especiais, passagem por duas guerras mundiais, a crise de ’29 …
1.100 páginas, três volumes, US$ 500 edição normal, US$ 1.100 capa em couro.
E
atrações como o tcheco Tatra - trazido do país de origem, um par de
Hispano-Suiza construídos para o banqueiro Anthony Gustav de Rothschild por
curiosa empresa, a Fernandez Darrin, montada em farra pelo banqueiro Gino
Fernandes e o designer construtor estadunidense Howard Darrin.
De encontro fortuito em exposição de automóveis antigos, no Parc des Princes,
em Paris, 1932 - à época os europeus já cultivavam o colecionismo de
automóveis, associaram-se e criaram a Fernandez & Darrin Coachwork às
margens do rio Sena. O par, de mesmo dono e da mesma origem é um destes
encontros de difícil repetição.
Outra
presença é o curioso Ferrari 225 Export Vignale Spyder, encomenda do argentino
Angel Maioccchi ao construtor italiano. Vignale esculpiu os para lamas
dianteiros
e criou as extremidades indutoras do Período Ponton, marcado pelos extremos bem
definidos na década de ’50. Na Argentina foi batizada Niña Bonita.
O automóvel
foi-se na razia de exportações que empobreceram culturalmente a América do Sul
na década de ’80.
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Ferrari 225 Vignale
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Roda-a-Roda
Fim – A Fiat,
após 115 anos deixou o domicílio legal em Turim, Itália. Fundida com a Chrysler
na Fiat Chrysler Automobile, alojada sob a holandesa Fiat Chrysler Automobile
NV – equivalente à LLC dos EUA, aproximadamente a Limitada do Código Comercial
brasileiro. Empresa familiar controladora dos negócios.
Global - Terá
registro holandês, operação em Londres, Inglaterra, e ações na Bolsa de Nova
Iorque, EUA. É a internacionalização empurrada pela globalização.
Punição –
Direção de Segurança de Tráfego nos EUA, a NHTSA multou a Hyundai Motor Co. em
US$ 17,35M por não dar-lhe ciência imediata de problema de corrosão nos modelos
Genesis 2009 a 2012.
Menos – GM
dos EUA suspendeu a produção dos Cadillac ATS e CTS por três semanas. Excesso
de estoque ante queda de vendas em 21%. É o menor dos problemas da empresa, às
voltas com o maior re call do mundo e a comprovação de fraude em
depoimentos de executivos quanto à economia na chave de ignição causando
incontados acidentes e mortes.
De
novo -
Fraude permite anular todos os acordos, incrementar as ações propostas, motivar
quem não se habilitou a ir a justiça. Custos imprevisíveis para indenizações,
capazes de abalar a empresa. Em 2008, chegante ao poder, Barack Obama salvou-a.
Agora, mal nas pesquisas, difícil haver bis.
Para
baixo –
A falta de direção na economia da Venezuela fez despencar os níveis de emprego
e produção no setor. O ex terceiro maior produtor da América do Sul, mês
passado montou apenas 876 veículos – o Brasil, mesmo mês, o pior dos recentes
julhos fez 252,6 mil. Na prática menos de uma hora da produção brasileira.
Ré – Problemas
da Venezuela vem da estrutura, do feliz fazer componentes superficiais, como o
Brasil fez ao fim dos anos´40. Momento atual, economia desgovernada, o governo
retém dólares e não permite importações. Conta simples, sem peças não há carros
nem empregos. Hoje na Venezuela dólar câmbio negro vale 10x o oficial.
Para
cima –
Audi Brasil ignora retração, mantém números superiores às prometidas 1.000
unidades mês. Jörg Hofmann, presidente, atribui vendas à variedade e novidades
em produto, ampliação da rede de revendedores, investimento em publicidade e
marketing.
Hermanos
– Alfistas
que vão à Argentina em outubro para assistir à Autoclasica, devem aproveitar o
período e se abastecer nas Lencerias – lojas com complementos de arrumação
masculina. Em especial, lenços. A Centro Modena, importador da marca,
aproveitou a presença de um Alfa Romeo 4C como Safety Car no autódromo de Rio
Hondo, fez pré lançamento, e anunciou importar sete unidades no primeiro trimestre
de 2015.
Paixão – Quatro
estão vendidas a colecionadores de Alfa na Argentina. Aqui, sem
perspectivas, pois a adaptação ao uso de álcool e ás estradas e ruas
brasileiras tem custos inviabilizadores. Los Hermanos pagarão
US$ 280 mil no 4C. A Alfa se estrutura para voltar ao mercado vizinho. Já tem
cinco revendedores cobrindo o país. Aqui ? …
Flex – BMW
dá passo interessante e amplia oferta de motores flex nos alemães vendidos no
Brasil: 328i, X1 sDrive20i e 125i M Sport. Começa com a linha 2015 onde o
328i custa R$ 134.950.
À
frente -
Cria novo parâmetro no setor ao apresentar o primeiro motor turbo a utilizar a
capacidade flex. Ultrapassa VW, Peugeot e Renault com produtos com tal
adjutório, porém sem desenvolver tecnologia ao uso do álcool. No caso, esforço
entre as BMW do Brasil, Alemanha e a Bosch. Potência e torque idênticos em
ambos os combustíveis.
Ka+ ,
o Plus –
Modificando a política de mostrar partes do novo, de novo, Ka, Ford exibiu,
junto da versão hatch, o sedã. É marcado com o símbolo da adição, o
“+”. A empresa lê em inglês, e o baiano de Camaçari é chamado Plus. Inclui-se
na previsão de preços e postura de marketing: bem equipado, porém preço elevado
para dar lucro e ficar longe da disputa pela base do mercado.
Preços –
Proposta da Ford parece enquadrar-se na política atual dos fabricantes – margem
de lucro em lugar de número de vendas. Custam:
Produto
|
cm3
|
R$
|
Ka SE (hatch)
|
1.0
|
35.390
|
Ka SE ( # )
|
1.5
|
40.390
|
Ka SE Plus (sedã)
|
1.0
|
37.890
|
Ka SE
Plus ( # )
|
1.5
|
42.890
|
Ka Plus
SE Plus (sedã)
|
1.0
|
39.990
|
Ka Plus
SE Plus (sedã)
|
1.5
|
44.990
|
Ka SEL
(hatch)
|
1.0
|
39.990
|
Ka SEL
( # )
|
1.5
|
44.990
|
Ka Plus
SEL ( sedã)
|
1.0
|
42.490
|
Ka Plus
SEL ( # )
|
1.5
|
47.490
|
Takaro –
Preços elevados no produto em si, e nas diferenças de cilindrada – e de duas
para 4 portas, idênticos R$ 5.000. No mercado outras marcas tem menor
distância. Deve ser parte da política de sobrevivência num mercado de
comportamento imprevisível. Cria margem maior para pedidos de descontos pelos
compradores.
Largada – Dia
29 Chery apresentará sua fábrica em Jacareí, - 70 km ao norte de S Paulo.
Primeira chinesa no país, quer produzir 150 mil unidades anuais dos
modelos Celler e QQ.
Na
veia –
Phillip Schiemer, presidente da Mercedes, mandou montar estande, preparou
caminhão da marca à função, fez palestra sobre gestão e liderança na Agenda
Confenar, encontro nacional das revendas Ambev e seus transportadores.
Entidades acreditam em expansão de negócios e o executivo foi promover marca e
produtos.
Maisnaus – BMW
inicia montar com as facilidades industriais e tributárias da Zona Franca de
Manaus, novo modelo R 1200 GS Adventure, no segmento Big Trail. Começa com
versão superior, a Trophy.
Ensaio – Abriu
pré inscrição, tipo sondagem do mercado, a R$ 69.900 e 78.900. Dois cilindros
opostos, 1.170 cm3, 125 cv. Versão superior, cinco tipos de ajustes eletrônicos
envolvendo motor, pressão dos amortecedores, controle de tração e freios. Mais
? www.edicaolimitadags.com.br
Lucro –
Yamaha Motor Co, matriz japonesa da marca, informa lucro de US$ 480M no
primeiro semestre, graças a aumento de vendas em 7,6% em todos os segmentos
abordados pela empresa, puxados por motocicletas e motores para barcos. No
Japão a empresa também atua nos segmentos de maquinário industrial e robótica.
Moto – Grupo
Segurador BB e Mapfre, com o Cesvi Brasil, tabularam 360 acidentes com motos no
país. Concluíram, 73% das mortes foi causada pelos próprios motociclistas, 11%
colisão com automóveis; 7% com caminhões. 6% animais
na via. Buracos e sinalização, 1%. Não informou se o levantamento foi feito com
apuração ou apenas visualização dos laudos.
Missão
– Com
foco na preocupante situação de ser o Brasil o quarto país em mortes no
trânsito, ceifando enorme quantidade de jovens entre 20 e 29 anos, a Michelin
de pneus implanta o projeto Best Driver. Programa educacional, com apoio
de 15 universidades onde, a partir de dados de comportamento de jovens,
monitores e simuladores testarão a performance dos estudantes.
Gente – Alessandra
Souza, desafio. OOOO Era de marketing e vendas automóveis na
Mercedes, agora supervisora para relacionamento com a imprensa do setor.
OOOO Paulo Gaba Jr, missão. OOOO Novo presidente da
Federação Nacional das Locadoras de Veículos – evolução da ABLA. OOOO Buscará
sedimentar a entidade, cobrar colaboração institucional dos associados em seus
estados. OOOO
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