Quero primeiro agradecer ao Bellote a citação carinhosa. Depois contar que esse carro foi meu durante 27 anos. Comprei de Roberto Torri, que era o piloto de avião que o comprou de Ubaldo Lolli. Lolli a trouxe para o Brasil para andar na rua quando era Capo Squadra Corse da Jolly Gancia, o importador Alfa Romeo daa época, obra de Piero Gancia e sua mulher Lula Gancia, que corria com elas e tocava muito. De quem é esse carro agora?
Esse carro era mantido com peças Autodelta e chegava a ter braços superiores de suspensão dianteira com regulagem de camber, coisa que as Alfas normais não tinham. Descobri esse carro em 1980 na Glória, em São Paulo e aporrinhei até o Torri precisar de grana para alugar um galpão no aeroporto. Foi meu graande momento e ficamos juntos até a grana secar e ter que passa-la à frente em 2007, quando foi restaurada com certas liberdades, tais como interior de couro, que nenhuma Giulia Super teve de fábrica: sempre foram em vinil preto.
Mas o legal é saber que ela está aí viva e com menos de 100 mil km, pois quando comprei tinha 65 mil. As rodas de Montreal se foram, o radio Blaupunkt de epoca também, mas isso é a vida. Saudades fortes!
Um comentário:
Grande Mahar
Nunca mais nos encontramos...espero te ver próxima semana em Novo Hamburgo.
Persegui este carro durante ano e meio mas pediam muito caro.Foi vendido em um pacote com uma Duetto para BH.
Mas finalmente consegui outra Giulia tb daí do Rio e o carro é sensacional sensacional.
Grande abraço e muita saude
Seu fã Renato Accioly(médico e alfista baiano)
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