quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER






edita@rnasser.com.br             Fax: 55.61.3225.5511 Coluna 0712  16.fev.2012




Peugeot 308. Ajeitado para ocupar espaços

Charmoso em linhas, espaçoso, maior porta-malas da categoria, agradável no conduzir, rico em conteúdo de confortos, segurança, e interatividade, chega o Peugeot 308.
Tem missão superior ao sucedido 307, que transitou aqui por uma década, tratado como adicional produto de charme. Erro básico causado pela falta de intimidade com o país, resultado do erro estratégico da Peugeot ao não vir na implantação da indústria automobilística. Chegando na leva da abertura dos portos no governo Collor, agiu tibiamente, não renovou a linha de produtos, tossiu, fraquejou, perdeu posições e participação de mercado num período de esperado crescimento. Do 307 a Peugeot vendeu 80 mil unidades em torno de 10 anos. Do 308, com outra postura e foco, quer muito mais: 12 mil nos nove meses de 2012, circa 1.333/mês. E sabe, não poderá deixá-lo tanto tempo imutável em produção pois o sucessor 309 está em testes finais para lançamento na Europa.


A operação Mercosul, com fábricas em Palomar, Argentina, e Porto Real, RJ, Brasil, faz motores e carros de menor plataforma no Brasil, o Peugeot 207, os Citroën C3 e Picasso. Na Argentina, Peugeots 308, 408 e Citroën C4. Presente industrialmente no vizinho país, lidera no segmento.

308                                
Além das qualidades visuais exibe ajuste de sintonia com o mercado, com agregação de itens de segurança, cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos os passageiros; ABS e as almofadas de ar em 100% das unidades, antecipação legal e adequação ao tipo de comprador, a partir dos 30 anos, fiel ao segmento ou em ascensão. A versão básica é bem fornida e as motorizações foram melhoradas. O motor 1.6, 4 cilindros, 16V, emagreceu em massa e peso, ganhou tecnologia para otimizar funcionamento, reduzir consumo, como pistões grafitados, cilindros com novo brunimento, bomba de óleo não-mecânica de fluxo e pressão adequados à solicitação, bielas forjadas, mais leves, coisa de carros esportivos, e a programação de abertura das válvulas de admissão de acordo com demanda e necessidade. Passou a 122 cv a álcool, maior potência na cilindrada entre os motores feitos no Brasil. O importado 2.0, 16V faz, com álcool, 151 cv e o maior torque da cilindrada, 22 kgfm.



Projeta Fréderic Drouin, presidente da marca, vendas assemelhadas nas duas motorizações. De transmissões nada novo: manual de cinco velocidades à frente e, no caso dos 2.0, opção automática 4-velocidades nas versões Allure, equipamento na superior Feline. Caixa antiga, tentativamente adequada com troca do conversor de torque e do gerenciamento eletrônico.
A definição do produto teve a mão de Carlos Gomes, o português cooptado pela PSA à Fiat na Europa, nº. 1 de Peugeot e Citroën na América Latina. Sugeriu como pilares do produto a) acertos de direção e suspensão; b) melhor vedação para torná-lo mais silencioso; c) compatibilidade entre motor e câmbio; d) melhor ângulo de ataque frontal para evitar as esbarradas; e) ar-condicionado digital e com saídas para o banco traseiro.
Os ajustes melhoram as sensações de motorista e usuários no 308.

Versões                       
Não há a básica, pelada. Automóvel e clientela exigem conteúdo. A de entrada, Active 1.6, tem ar-condicionado, direção hidráulica, ABS com REF – repartidor eletrônico de frenagem –, duas almofadas frontais de ar. Acima, incremento no pacote, com ar digital e saídas para o banco traseiro, motor 2.0, câmbio automático e o teto panorâmico Cielo – todo de vidro, central multimídia com GPS.

Quanto custa
Versão                                                    R$
Active 1.6                                             53.990 (mesmo do 307)
Allure 1.6 (com ar digital)                 56.990
            2.0                                             59.990
         Automático                                 63.990
Feline (completo, auto, seis air bags)      70.990
                                      
Para mostrar confiança, garantia de 3 anos; revisões com preço contido e conhecido; pacote de peças em preço inferior à média da concorrência. Para instigar, Frederico Bataglia, diretor de marketing, outro ex-Fiat Europa, provoca: quem comprar até 7 de fevereiro terá revisões sem custo. E, versões Allure 2.0 leva o teto Cielo e na Feline a central multimídia.
Opinião – Gosta de automóvel? Versão Allure 2.0, câmbio manual, veículo de estamina. Não? Motores 1.6. És ser superior diriginfo automáticos com um só pé e entende que a letra D significa Deixar o veículo decidir como andar? Marque o 2.0 Automático. (RN)
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Peugeot 308. Alinhado, bom de conteúdo e segurança
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Novo Chevrolet S10. O ônus da liderança
Quase 18 anos de mudanças cosméticas, o picape S10, cuja renca de versões o torna mais vendido no país, tem cara nova e implementos mecânicos. Há filosofia, explica Brad Merkel, diretor executivo de picapes: “Reboca tudo, vai a qualquer lugar”.
Goste ou não, é ponto de orgulho, pois desenvolvido do Brasil para mundo, já em produção na Tailândia – e abre mercado a fornecedores brasileiros, como a acessórios Keko exportando as barras do bagageiro.
Tem a cara do dono, o lápis de Carlos Barba. Chefe do design no Brasil o mexicano personaliza seus projetos ao fazer roupas novas sobre plataformas antigas – Prisma, Agile, ex-Vectra. No caso o S10 tem jeito agradável, preocupação aerodinâmica – coeficiente de 0,48 – contra a média superior dos concorrentes, e o pioneiro uso em picapes de lâmpadas LED nas lanternas traseiras da versão LTZ. Outro item com brasileirice foi transformar o motor diesel MWM 2,8 litros, antes o patinho feio do segmento, no de maior torque dentre os picapes nacionais, tentando torcer o eixo-piloto da caixa de marchas com 47,9 kgfm. Potência elevada, 180 cv, inferior aos 190 cv do Nissan Frontier, atual mais potente.
12 versões – cabines simples, estendida, dupla; padrão de decoração e equipamentos LS, LZ e LTZ; motor flex 2.4, 147-151 cv; diesel MWM 2.8 e 180 cv; tração simples ou nas quatro rodas. Preços vão de alto a muito alto.
A capacidade de carga elevou-se a 1,3 t nos cabine simples; aprimorou-se a transmissão permitindo engrazar a tração nas 4 rodas com o veículo andando – nada novo, os concorrentes têm o sistema – e nas manuais há o conforto da ré sincronizada. Por dias a caixa automática de 6 velocidades lidera em fartura – leitores da Coluna sabem, o VW Amarok terá, em março, 8 marchas.
Ossatura mecânica primária: chassi com longarinas e transversais, suspensão frontal por balanças e molas helicoidais. Traseira jurássica, com eixo rígido e molas semi-elípticas longitudinais. Freios contidos em tecnologia, discos perfurados na frente, tambores atrás.
Quanto?
Lista ampla. De R$ 58.868 (p’ra que este 68 num universo de 58 mil e em segmento onde logo após o bom dia o vendedor oferece desconto ?) para cabine e decoração simples, motor flex, a R$ 135.250 para cabine dupla, turbodiesel, caixa automática, tração 4x4.
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Novo picape Chevrolet S10, mudar para continuar líder
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Roda-a-Roda
Competência – Os novos Mercedes CLS 350, cupê quatro portas, seguem sugerindo elegância, performance e funcionalidade em revolução conceitual, fazendo os Mercedes deixar a caretice, e iniciando buscar novos clientes, desenho e apuro esportivo tem dado resultados.
Atrativos – Motor 3.500-cm³, 306 cv de potência, grande torque de 37,7 kgfm, câmbio inteligente 7G-tronic de sete marchas, cumpre o sugerido pelas linhas: vai de 0 a 100 km/h em 6,1 s e crava 250 km/h. Portas, capô, peças em alumínio contém o peso de 4,90 m de automóvel seguro e equipado em 1.750 kg. É 13% melhor em aerodinâmica e mais econômico.
Mimos – Pioneiros faróis LED, lâmpadas bixenônio; proteção de preparativos com tensão nos cintos, regulagem de bancos e apoios de cabeça em caso de acidente e o sistema que procura vaga e estaciona o veículo.
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 CLS 350
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Afirmação – Equilibrando-se entre a barreira de trinta pontos percentuais sobre o IPI de seus chineses, e a tentativa saída de instalar fábrica na Bahia, a JAC Motors comemora um ano de Brasil e a venda de 25 mil J3 vendidos. Lembra os fatos em campanha publicitária com depoimentos de consumidores reais. Quer ver?
http://www.youtube.com/watch?v=bzWDpnWv8hY
Misturada – Salão de Genebra, a partir de março, 8, Subaru BRZ, projeto proposta pela cotista Toyota. Jeito de esportivo, motor Subaru dianteiro e tração simples, na traseira, abre mão da marca registrada, o formidável sistema de tração contínua nas 4 rodas. Jeito ruim de comemorar 40 anos de tração total, o Symmetrical All-Wheel Drive. O projeto gerou um Toyota e o BRZ.
Meia sola – Ameaça do governo brasileiro em eventual suspensão do acordo comercial com o México, deve gerar mais remendos nas regras comerciais como exterior. O Brasil não pode rasgar o Acordo, pois é feito com o Mercosul. Rompê-lo com um, seria fazê-lo com todos.
Na prática – O que precisamos é de projeto para a indústria automobilística, e não as contas de aconchego feitas a cada desequilíbrio. Algo que nos permita ter carros adequados aos buracos no asfalto, às estradas de lama, e nos faça esquecer o mico institucional de sermos grande fabricante – sem ter um único carro de marca e projeto brasileiro.
Compra – O Palácio do Planalto mudou o rito administrativo para a frota presidencial: deixou o aluguel simbólico, aplicou R$ 1,7M comprando e blindando 10 Ford Edge. Servirão em Brasília à Presidente, Vice, e em suas bases sentimentais, Porto Alegre e São Paulo.
Segurança – O Senado aprovou Projeto tornando obrigatório o uso de faróis baixos durante o dia por todos os veículos usuários das estradas. Coisa de bom senso e segurança, aumenta a visualização, em especial dos perigosos carros cinza escuro e os pretos, é Recomendação do Contran. Deve ser aprovado pela Câmara e integrar-se ao Código de Trânsito Brasileiro.
Bom senso – Abraciclo, associação dos fabricantes de motocicletas, e Honda, Yamaha, Harley-Davidson, Dafra, Kawasaki e a CET, companhia de trânsito de São Paulo, criaram o Centro Educacional Paulistano de Motociclistas, focando reduzir acidentes através de palestras, seminários, encontros.
Na prática – Se a idéia é reduzir acidentes, basta mudar o artigo do Código de Trânsito que permite aos motociclistas não respeitar faixas, transformando-se em Hunos do asfalto, cortando, ultrapassando e realizando manobras que a legislação proíbe aos demais veículos, e a omissão oficial concede os excessos.
Pretensão – Diz a Michelin, seu novo pneu Commander II para motocicletas pode durar mais de 40.000 km na traseira, quase o dobro dos concorrentes. O dianteiro, mais. Segredo, a carcaça incorporando sílica e cabos de aramida. Para aros 15 a 21”.
Institucional - PSA Peugeot Citroën e a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) formaram parcerias em pesquisa, desenvolvimento e criação de cursos de extensão e aperfeiçoamento ligados à área automotiva.
Ecologia – Israel, Holanda, Portugal e Dinamarca implementam postos de recargas de baterias de carros elétricos. Shai Agassi, fabricante de carros elétricos e operador das estações de recarga quer, com os seus produtos e os Renault Fluence e Kangoo ZE, liderar o mercado e criar independência do uso do petróleo como base de combustível.
Gente – Abraham Kasinsky, 94, passou. OOOO Pioneiro da indústria de auto-peças com sua Cofap, muito auxiliou formar mecânicos com seus cursos de Doutor em Mecânica. OOOO Aos 82, vendeu a empresa à Fiat e, quando todos pensaram que ia se aposentar, montou a fábrica de motos com seu nome, que vendeu há dois anos. OOOO Fernanda Villas-Boas, executiva, 43, desafio. OOOO Diretora de Comunicação e Relações Externas América Latina da PSA, holding Peugeot-Citroën. OOOO A marca investe para crescer num dos poucos mercados promissores no mundo. OOOO
Jon Huntsman Jr, seis doutorados, ex-embaixador dos EUA na China e Singapura, novo conselheiro da Ford. OOOO Bill Ford, número 1 da empresa, segue o avô Ford II que jovem, assumindo a empresa, recrutou executivos com base acadêmica e fora do mundo do automóvel. OOOO Como Alan Mullaly, atual CEO, que veio da Boeing e salvou a Ford. OOOO
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Receita do Uno chega ao Palio
Desenvolver plataforma brasileira capaz de ser base de nova família de veículos, foi o passo dado pela Fiat para criar o novo Uno. Atendendo a pesquisas, o pequeno automóvel transformou-se: conseguiu maior espaço interno, mais conforto de rodagem, teve a mecânica afinada com a proposta. Produto de imediato sucesso, instigou o surgimento do Palio, segundo membro da família.
Linhas desenhadas na Itália sobre a base nacional, exclusividade mundial da marca, Novo Uno e Palio são produzidos apenas no Brasil, incluindo parte da motorização, o 1.6 16V E.torQ, com opção do câmbio automatizado Dualogic. Daqui terão destino para América Latina.
A idéia da Fiat é adotar a tendência atual de veículos de contidas dimensões externas porém com ganho interno para acomodação dos passageiros e agregação de itens de conforto e segurança usuais em carros maiores e mais caros. Decoração, confortos e motores em seis degraus de preço: Attractive 1.0; Attractive 1.4; Essence 1.6 16V; idem Dualogic; Sporting câmbio manual ou Dualogic.
Como conteúdo, almofadas de ar frontais e laterais, e itens de agrado como o comando das mudanças do câmbio Dualogic sob o volante revestido em couro, sensores de chuva e crepuscular, rádio com toca CD e MP3, entrada iPod/USB, faróis com canhões.
Em resumo, nada a ver com as versões anteriores, tanto em habitabilidade, conforto, equipamentos e a característica que o diferencia de concorrentes importados: a adequação às condições do país.
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Novo Palio. Confortável, bem equipado.
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