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#Partiu:
o I Encontro Nacional Simca
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: I
Encontro, dentro do VIII Poços Classic Car (foto Alexandre
Goerl)
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Fazer grupo de interessados em marcas antigas, já produzidas no país,
exige paciência e dedicação. Organizá-los para veículos recentes, Fiat, Opala,
VW, Puma, é fácil ante a enorme frota remanescente, para as outras, uma mão de
obra – inexistem, por exemplo, grupos ou clubes para Aero-Willys ou FNM
2.000/2.150, os JKs.
Simca está na
relação de dificuldades. Aficionados reunidos em torno do sítio www.simca.com.br há
tempos buscam fazer encontro nacional para festejar o espírito gregário – e
conhecer pessoalmente uns aos outros. Finalmente deu certo. O VIII
Poços Classic Car, maior dos encontros realizados na agradável cidade
mineira de Poços de Caldas, MG, transformou a ideia do I Encontro
Nacional Simca em atração em seu evento.
Deu-se no último final de semana e reuniu 25 exemplares – última tentativa
foi no Brazil Fiat Classics, em Araxá, MG, 2008, com 12 unidades.
Colecionadores em amplo espectro, do Rio Grande do Sul a Brasília
estiveram presentes, e a organização teve o cuidado didático de convidar
automóveis das versões produzidas pela Simca e sucessora Chrysler, expondo-as
em ordem cronológica, permitindo aos visitantes noção evolutiva da marca no
Brasil.
O espírito não era de competição e o único prêmio atribuído foi por Leo
Steinbruch, levando versão Présidence 1965, ao Jangada restaurado
por Antônio Guedes em Santo André, SP. Leo prestou
homenagem ao irmão Fábio há pouco passado, seu sócio na maior coleção de
veículos nacionais.
Além do excepcional Jangada de Guedes, Marcelo Viana, mantenedor do
sítio, levou modelo curiosamente igual, e de Jangada ainda havia raro exemplar
de 1967, um dos 33 produzidos. Dentre outros, Ruy Pereira em modelo 1959, o
mais antigo do país; Ronaldo Pal com modelo 1961 sem restauração; Guilherme
Gomes deu a conhecer produto de seus esforços para reviver Chambord 1962;
Walmir Buzatto em Chambord 1963; do mesmo ano Alexandre Goerl trouxe seu recém
restaurado desde o interior do Rio Grande do Sul;excepcional Tufão 1965 com
José Antonio Finco. Carlos Goicochea, de Vitória, ES, em excepcional modelo
Tufão 1966. Mais recente, Esplanada 1968 por Wanderley Scavacini, ex revendedor.
Generoso, Aldo D’Abronzo pintou e reproduziu versão Rallye 1964, automóvel de
vitórias com o piloto Walther Hahn Jr. Este, o engenheiro Renato Zirk, Samuel
Marcantonio e eu fizemos pequenas palestras sobre o universo e a história da
Simca no Brasil.
Samuel, 86, foi homenageado por ser o mais longevo dos colaboradores da
Simca, tendo chegado à empresa antes mesmo de iniciar a produção no Brasil. Foi
e voltou em Esplanada 1967, de uso desde 1971.
O êxito promove decantação de propostas para o II Encontro,
em 2016.
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Jaguar XE: um inglês contra os alemães
Segmento mais lucrativo do mercado nacional, o dito Premium,
onde Audi, BMW e Mercedes marcam maiores vendas em modelos A3 e4, Series 3 e
Classe C, tem novo participante, o XE Jaguar.
Automóvel é marco industrial, e sua tecnologia servirá a outros
produtos, em especial pelo intensivo uso de alumínio na plataforma: 75% da
estrutura aplica o leve metal em lugar das chapas de aço. A tecnologia reduz
peso, consumo, emissões, com ganhos em performance. O fabricante indo-britânico
– a marca é controlada pelo indiano grupo Tata – aplicou coragem ao novo produto,
incluindo aerodinâmica, em coeficiente 0.26 e continência em peso: é o mais
leve dos Jaguar já produzidos.
Para o Brasil serão importadas três versões idênticas em estrutura
mecânica, liderada pelo motor L4, 2.000 cm3, turbo, 240 cv e 340 Nm de torque,
ligado a caixa automática de 8 velocidades e tração traseira. São Pure –
R$ 170 mil; Pure Tech – R$ 177 mil; R-Sport – R$
200 mil. Diferenciada, de topo, S, motor V6, 3.000 cm3, com
compressor volumétrico e 340 cv, e preço desmesurado: R$ 99 mil a mais sobre o
quatro cilindros superior – R$ 1 mil por cavalo de força. Direção com
assistência elétrica, suspensões com pretensões esportivas, duplos triângulos
superpostos na dianteira, e diferencial traseiro Integral Link. Muita
eletrônica para serviço e divertimento, interior em couro verdadeiro e na
versão superior S, o head up display – projeção na face
interna do para brisas, em frente ao campo visual do motorista de informações
sobre carro e deslocamento.
Do comprar
Respira-se entusiasmo na representação local, projetando mais que dobrar
participação da marca. A Jaguar vende em média 1/automóvel/dia e do XE quer
600/vendas/ano. As alemãs vendem no segmento em torno de 10.000 anuais.
Do comprar
2.0 Si4 Pure – R$ 169.900 - Versão de entrada, com os
básicos de veículo de luxo: bancos em couro; volante multifuncional; sistema
Stop/Start; gestão dos pneus; faróis xênon; luzes diurnas em LED; sistema de
tração All-Surface Progress Control, Jaguar Drive,
sistema de navegação, som Jaguar com 6 alto-falantes, e sensor de
estacionamento traseiro – falta tela para manobra.
2.0 Si4 Pure Tech – R$ 177.000 – É o início da
razoabilidade de conteúdo, com solar elétrico, câmera traseira para manobras de
estacionamento, e sensor de chuva para limpadores de para-brisa;
2.0 Si4 R-Sport – R$ 199.900 – Pacote indicando acertos
mecânicos e adições estéticas para condução esportiva – embora em aceleração e
frenagem sejam iguais aos modelos de menor preço. Decoração, bancos esportivos,
R-Sport gravado em partes do carro, saias laterais, novos para choques,
aerofólio traseiro. E mimos eletrônicos como memória para regulagem dos
assentos frontais, coluna de direção com ajuste elétrico, rodas aro 18”
XE S – R$ 299.000 – Esportivamente superior pelo
motor V6 3.0 com compressor gerando 340 cv e 450 Nm de torque. Faz de 0 a 100
km/h em 5,1s, o mais rápido dentre os deste porte. Único com head up
display.
Motores ainda são Ford, ex dona da Jaguar. A nova geração Ingenium ainda
não chegou ao Brasil.
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Jaguar XE. Enfim a marca se apresenta a mercado
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Roda-a-Roda
Negócio – Bom portal AutoData diz estar em via de
assinatura o acordo comercial entre Brasil e Colômbia estabelecendo cotas para
importação de bens isentos de impostos alfandegários. Em automóveis, em torno
de 10 mil/ano. Solução parece encomenda para a GM, líder de vendas pela
Colmotores, ex montadora de jipes Austin Gipsy, Simcas 1.000, Chryslers.
Na prática
- GM Brasil por Marcos Munhoz, fonte acreditada,
estuda o intercâmbio. Lá produz Aveo, Sail e Spark, pequenos e de origem
coreana. Renault produzindo Sandero e Logan com partes enviadas do Brasil, e
mantém produção da boa perua Mégane. Outras são de caminhões e ônibus.
Mais – BMW mudará processo produtivo em outubro
com linha de estamparia de partes em chapa, e pintura na fábrica de Araquari,
SC. Até agora mínima industrialização, com importação das carrocerias pintadas,
e montagem local.
Kwid – Já em testes o Kwid, veículo de entrada
da Renault no Brasil, e missão de substituir o Clio, menor 13 cm em seus 3,68m
- VW up!, menor nacional, tem 3,6m. Renault aposta em sucesso, pelo jeito de
carro forçudo, lembrando um SUV, porém sem dimensionamento para aventuras.
Argumento maior, preço. Hoje o Clio é o mais barato dos nacionais. Terá motor
1,0, três cilindros, 77 cv da associada Nissan, e partes de outros Renault para
conter custos.
Mudança – Com ele Renault tem grandes pretensões.
Como a Coluna já informou, mandará para Santa Isabel, na
Argentina, tudo o de fazer o Sandero, o mais vendido da marca, e o Logan,
abrindo espaço industrial para produção em massa. Terá no Brasil o Kwid, o
Duster e o novo picape Oroch.
Referência – Os carros de testes são protótipos para o
mercado indiano, pois o Kwid é para ser projeto barato a mercados pobres e em
desenvolvimento. Entretanto, dentre as discrepâncias de comportamento do consumidor
brasileiro, aqui terá mais equipamentos e ---cuidados construtivos. Como ocorre
entre o Duster europeu, mais simples ante o nacional.
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Kwid. Renault para grandes vendas, 2016.
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Mais – Talvez, com tal concorrente, a VW exume o
apresentado e arquivado projeto Taigun, com as mesmas características, e baseado
no up!
Corte – Comissão de Viação e Transportes da
Câmara aprovou o PL 740 da deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) dispensando das
Inspeções de Segurança Veicular veículos leves durante os três primeiros anos a
partir do licenciamento.
Justificativa
óbvia, maioria está na garantia e faz revisões. Vai à Comissão de Justiça e
depois Plenário.
Desafio – Carros submetidos a análise de jornalistas no
usual são O Km ou quase, tentativamente bem revisados, no ideal de cumprimento
das especificações técnicas. JAC, chinesa, esperando definições econômicas para
erigir fábrica, quer mudar isto.
Conceito - Para provar a resistência construtiva dos
veículos, recolhe em seus revendedores carros com 90 mil a 100 mil km rodados,
e revisões feitas em oficinas autorizadas. Quer submetê-los a avaliação dos
profissionais do setor incluindo aferição de performance. Interessante, apesar
da quilometragem, os veículos estão dentro da garantia.
Treino – Para afinar habilidades e conhecer o
processo de produção e montagem dos Mercedes-Benz Classe C e do SUV GLA, ambos
de produção prevista para 2016 em nova fábrica em Iracemápolis, SP, empresa
selecionou colaboradores contratados na vizinhança e os enviou à Índia.
Ajuste fino – São multiplicadores, na prática os que
absorvem as experiências e as transmitem aos outros funcionários da produção.
Fábrica foi hábil, levando o grupo a um mercado com similaridade econômica ao
Brasil. Embora os processos sejam traçados na matriz, sempre há adequações
locais.
Festa – BMW fomenta relações com clientes e
futuros com o Ultimate Experience, juntando-os com automóveis de
sua marca e circuito bem estruturado para impedir problemas com excesso de
entusiasmo. Recente edição, na Fazenda Capuava, SP, fez recordes 750 test
drives.
Tempo – Sinotruk Brasil, fábrica de caminhões chineses a
ser instalada em Lages, SC, mantém projeto, mas altera prazo alegando momento
econômico. Pediu prorrogar prazo ao Ministério do Desenvolvimento, e diz prever
operação de montagem ao primeiro trimestre de 2017. Parece difícil.
Brilho – Rodabrill, empresa de produtos para
cuidados em automóveis vende Massa de Polir à base d’água e finalizador. Visa
reduzir tempo no polir e encerar usando apenas um produto. Diz ser extra fina,
não abrasiva. Finalizador garante brilho imediato, dispensando a cera.
A R$ 18,90.
Ajuste – Bridgestone fornecerá pneus em medidas
235/65 17, 235/60/18, 235/65/19 e 255/45/20” ao novo SUV Mercedes, o GLC. Agora
mais elevado perdeu o ar de camioneta pequena, ganhou aparência impositiva de
SUV.
Intervalo – Há um espaço no automobilismo brasileiro de
competição, entre o Kart e os monopostos para as temporadas locais ou
externas. Nova categoria para ocupá-lo, a Fórmula Inter criada pelo
investidor Marcos Galassi, é um pacote: locação do automóvel e serviços por
corrida – R$ 11.990.
$$ - Ideia é conter custos. Cumprir a temporada
custará abaixo das de Kart nas categorias superiores, e não é apenas alugar e
correr, mas preparar-se para uma carreira. Inicia em 2016, no Campeonato
Paulista de Automobilismo.
Aval – Na Academia F-Inter, aulas: mecânica,
dados, pilotagem, media training, marketing, supervisão
de Roberto Pupo Moreno, o Mirim, ex piloto de Fórmulas 1 e Indy,
simpaticamente dito Reitor. Patrono, o sempre louvado Chiquinho Lameirão,
referência de pilotagem multi marcas na década de ‘60.
Produto – Automóvel foi projetado e construído em S
Paulo, pelo conhecido José Minelli, certificado por universidades, 95% das
peças de construção própria no esforço para conter custos. Ford, de quem é o
motor utilizado, perde oportunidade de divulgação ao ignorar a iniciativa.
Sem ajuda – Sem apoio, motores são comprados em
revendedor, 2.0, 4 cilindros, 16V, injeção direta, 191 cv e 21 m.kgf de torque.
Transmissão de Kombi, engrenagens adequadas, 4 marchas. Velocidade final 245
km/h. Pneus Pirelli 8” à frente e 11” atrás, rodas liga leve 13”, de produção
própria.
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F-Inter, novos carro, categoria, processo
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Gente
– Jaime Ardila, colombiano, 60, Presidente da GM América do Sul,
aposentadoria. OOOO 31 anos na companhia, o trunfo de re ergue-la
ao 2º lugar no mercado nacional, de botar ordem no relacionamento com o
Sindicato de Metalúrgicos do Vale do Paraíba, os novos desafios ante o cenário
atual fizeram a ocasião. OOOO Barry Engle, norte americano, 51,
multi visão, sucessor. OOOO Ex revendedor, presidiu
Ford no Brasil e New Holland em Turim, Itália, larga visão e experiências de
mercado. OOOO Não parece bom período para muitos
executivos da GM. De fora da companhia; sem compromissos; inserido no meio
ambiente por ler e falar correntemente português e espanhol; empresa em
época de reduzir custos; parece ungido de poder para largos cortes. OOOO
Christof Weber, 49, alemão, responsável pelo desenvolvimento de caminhões
Mercedes-Benz, promoção: VP de desenvolvimento tecnológico. OOOO Antenor
Frasson, engenheiro mecânico, ex Volvo, mudança. OOOO Diretor
de vendas da DAF, nova fábrica de caminhões no Brasil. OOOO
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Audi, no
Brasil há 80 anos
Apesar de
conhecida dos consumidores brasileiros há pouco mais de 20 anos, a Audi tem
oito décadas de intimidade com o país. Chegou aqui em 1935 com elevada dose de
história. O barão Claus Detlov Von Oertzen, então diretor geral da Auto Union
na Alemanha, deixa o posto, sai da Alemanha, e é nomeado como importador da marca
para todos os mercados abaixo do Equador, incluindo América do Sul, África do
Sul, Ásia e Austrália.
Aqui montou,
em sociedade com outros três compatriotas uma certa Auto Union Brasil Ltda.
Tinha sede no Rio de Janeiro, escritório na Rua México, oficinas na Bento
Lisboa e Riachuelo. Auto Union era o grande guarda chuva sob o qual estavam as
marcas Audi, DKW, Horch e Wanderer. Negócio correu bem, solidificando-se na
medida em que as marcas se tornavam conhecidas, em especial a dos pequenos
carros. Wanderer, médio e Horsch, grande e luxuoso, faziam presença à altura
dos concorrentes dos EUA dominando o mercado. Literatura de época diz ter
vendido 800 unidades até o período da guerra, quando cessaram remessas e a
empresa foi fechada pelo governo federal ante o fato de ter alemães em sua
composição.
Reabriu
enxutamente com novos controladores em 1947. Nos efeitos do conflito bélico
Horch, Wanderer e Audi se tornaram apenas registros históricos e tecnológicos,
depuradas pela operação de sobrevivência.
Marca reviveu
em 1965, quando os carros Auto Union/DKW tiveram problemas no inverno suíço, e
a Volkswagen, então sua controladora, decidiu encerrar o histórico caminho dos
motores com ciclo de 2 Tempos. Para colocar um novo motor de 4 tempos,
produzido às pressas, mudou o nome do produto. Em lugar de Auto Union DKW F102,
foi transformado em Audi. Daí em diante foi a marca sobrevivente, em grande
escala. Seu emblema com as argolas que representavam as quatro marcas do grupo, relembra a base da Auto Union.
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Audi type 225 de 1935, em cenário desejado por todos os carros
de todas as marcas, o gramado do Pebble
Beach Concours d’Elegance
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Um comentário:
As informações são otimas ,mas a linguagem atravessada ,nos confunde ,fazendo -nos reler ,para a compreensão.
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