terça-feira, 11 de agosto de 2015

CRASH TEST DE AVIÃO BY J



Crash test de avião
O Cessna 172 é suspenso 30 metros no ar e depois solto. O 172 bate no chão, parabrisa quebrado, asas parcialmente arrancadas, fuselagem de cabeça para baixo. Os pesquisadores do Centro de Pesquisas de Langley de Hampton, estado de Virginia, estão satisfeitos.

Lisa Mazzuca, gerente de missão de pesquisa e salvamento da NASA diz que “Isso nos dará uma ótima coleção de dados. Foi exatamente o que queríamos. O nariz bateu no chão primeiro.”

A pancada foi muito forte, mas um experimento controlado que ajudará a NASA a melhorar os tempos de resposta de emergência aeronáutica
.
O teste, o segundo de três em Langley, é parte de um programa de testes de transmissores localizadores de emergência, cujos sistemas automaticamente alertam o pessoal de busca e salvamento no evento de um acidente aeronáutico.

Os sistemas, chamados ELTs, frequentemente são tão danificados que acabam não transmitindo como desejado, fazendo que o pessoal de busca e salvamento tenham muita dificuldade de chegar lá o mais rapidamente possivel.

Engenheiros e técnicos estão trabalhando para resolver o problema, dentro de uma pesquisa paga pelo Goddard Space Flight Center em Greenbelt, estado de Maryland. Testes como este visam tornar os ELTs de funcionamento mais exato após um acidente sobrevivível.

O primeiro teste teve lugar a primeiro de julho em Langley, usou o mesmo modelo de aeronave, mas deixou o avião cair de menor altura e sobre uma superfície de concreto em vez de barro.

Poder-se-ía pensar que uma pancada sobre terra seria menos destrutiva do que sobre concreto, mas geralmente este não é o caso. Chad Stimson, gerente de projeto de Sobrevivência e Confiabilidade de Transmissor Localizador de Emergência da NASA em Langley (ELTSAR), diz que “Sobre concreto uma aeronave tem a tendência de deslizar à frente, dissipando parte da energia.”

Sobre barro, a aeronave pode parar mais rapidamente. “Toda a força é absorvida pela estrutura da fuselagem e pelos ocupantes.
Este teste foi claramente mais severo do que o primeiro. Ninguém sairia andando dele. Poderia sair vivo, mas precisaria de ajuda imediata.”O objetivo deste projeto é que o pessoal de ajuda tenha mais chances de salvar vidas. Stimson: “É severo, mas sobrevivivel.”

Um fator que está sendo medido nesses testes é como os sistemas ELT são instalados. Os sistemas são feitos de dois componentes principais: uma balisa do tamanho de um tijolo é afixada tipicamente ao interior da fuselagem e uma antena é montada do lado de fora. Uma vez que a balisa e seus sensores detectam sinais de um acidente, automaticamente transmitem informações sobre sua localização através da antena e um satélite. A informação é então passada ao pessoal de emergência no solo.

Os dados obtidos dos testes darão dados sobre como melhor instalar os sistemas de modo a funcionar após um acidente. O segundo teste imita condições reais. As cinco unidades ELT montadas no avião de testes funcionam exatamente como fariam numa aeronave em vôo, inclusive enviando informações aos satélites. 


JOS[E LUIZ VIEIRA - WWW.TECHTALK.COM.BR

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