Honda
HR-V, nada de jipinho
Honda ganhou a surda
corrida travada com Fiat, Renault, Ford e Peugeot para apresentar novidade no
segmentos dos sport activity vehicles
– estes erroneamente chamados jipinhos.
É o tipo da moda, com vendas crescentes e concorrentes em erupção. O solitário
EcoSport encontrou o Renault Duster para dividir vendas. Isto motivou outras
marcas a criar produtos para entrar na disputa. A Jeep fez o Renegade, com
maior aptidão de valentia, motor diesel, câmbio de oito marchas nas versões de
topo. Ford mudará motorização do EcoSport; Na Renault pequenos ajustes
estéticos frontais, trato interno em qualidade e melhor ajuste dos painéis de
plástico no Duster. Peugeot criou conceito misto de monovolume com crossover chamando-o 2008. Maio.
Na
frente
O HR-V, significando
Hi-rider Revolutionary Vehicle chamar-se-ia
Tsuya ou Vezel, seu nome europeu. A sigla retorna de produto assemelhado,
vendido apenas no Japão e na Europa entre 1999 e 2006. Não tem a pretensão de
parecer jipinho – nome a exibir o desconhecimento de quem o emprega -,
como alguns dos frequentadores do mercado intentam sugerir disposição e
capacidades inexistentes. Muito pelo contrário, assume ser cruzamento de
utilitário esportivo com habitáculo, comportamento e linhas traseiras fluidas
de coupé. A Honda escapou da pretensão e fez um quatro portas, com jeito
e andadura de coupé, optando por refiná-lo, por incluir equipamentos ora
inexistentes nos concorrentes, como o freio de mão eletrônico acionado quando o
HR-V para, o mecanismo para detê-lo em subida, dando tempo ao motorista de
acelerar sem trancos. É formula de agrado ao uso e ao visual.
A base é a plataforma do Honda
City com intervenções de reforço, colocação de nova suspensão traseira
específica e, como a Coluna informou em antecipação, o motor 1.8 do
Civic produzindo 140 cv. Transmissão mecânica de 6 velocidades – apenas na
versão de entrada – e outra CVT, de polias variáveis. Freios a disco nas quatro
rodas.
A ideia dos designers foi
dar atmosfera de qualidade, perceptível na decoração, no padrão dos materiais,
na harmonia de linhas. O console central, presente em todas as versões bem
pontua a pretensão de oferecer sensação de habitabilidade. O isolamento termo
acústico dá sensação de automóvel de categoria superior, e a Honda conseguiu
levar ao HR-V as mágicas dos arranjos internos do Fit. O revestimento do porta
malas será argumento de vendas contra o EcoSport, atual líder, descompromissado
nesta área, e a incrível capacidade de nivelar todos os bancos,
transformando-se em carregador de 1 metro cúbico de bagagem será argumento de
sensibilização feminina. Um bom foco. Mulheres hoje consomem ou definem a compra
em 70% dos casos.
No uso é agradável. Direção
precisa, estável, motor perdeu as vibrações e a aspereza encontrada no Civic, é
disposto e vai aos 6.500 rpm sem questionamento. Freios ótimos.
Mulheres e homens dissociados da
operação motora gostarão muito. O restante, os trocadores de marcha, os
usuários de freio motor em carros de transmissão automática, nem tanto. Motores
tocando o câmbio CVT não sobem de giro a cada marcha. Ao contrário, têm lá suas
rotações e comandam o câmbio, trocando marchas sucessivas, como se fosse uma
usina independente. A ausência das alavanquinhas de trocar marchas –
pedantemente chamadas Paddle Shift ... – acentua a carência. Não se
reduz pela alavanca da transmissão CVT, exceto para a marcha L, equivalente e
reduzida como uma primeira de câmbio mecânico. Só a versão de topo tem tais
aletas.
Entretanto estes consumidores são
poucos e cada vez mais raros neste universo de consumo e pela nova óptica sobre
os automóveis. Carro de hoje está sendo induzido a ser tablet sobre rodas.
Quantos
R$
|
|
LX mecânico
|
69.900
|
LX CVT
|
75.400
|
EX CVT
|
80.400
|
EXL CVT
|
88.700
|
E ?
Venderá bem. Sérgio Bessa, diretor
comercial, crê em 50 mil unidades em 2015. Número grande. Exercício passado o
EcoSport vendeu 53 mil contra 47 mil Duster. Vender mesmo número em 9 meses de
ano mostrando retração de Honda projeta versão de entrada apenas 1% do total;
mesma LX e transmissão CVT, 11%; EX, 42%: e EXL, líder, 46%. Após primeiros
meses haverá freada de arrumação e a versão EX deve assumir a liderança.
Conversei com ágil revendedor.
Estava feliz com os preços, sorridente como um gato de desenho animado.
Permiti-me interpretar sobre preços nos primeiros meses.
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Honda HR-V. Não é jipinho para enganar-mãe-de-moça
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Mini
com 5 portas
BMW dispõe à venda o
novo Mini 5 portas, conformação nunca vista nas quase seis décadas de
existência deste produto. Diz a fabricante, o ganho 7,2 cm na distância entre
eixos e 16,1 cm em comprimento deu espaço aos passageiros do banco posterior,
sem perder a característica de comportamento reativo como a de um kart. Versão
implementou a segurança e a conectividade.
Maior novidade desta
opção é ser uma espécie de avant première,
pois será montada no Brasil, quando a grande oficina de montagem implantada
pela BMW em Araquari, SC, se transformar em fábrica. Mesmo critério de
antecipação vale para o motor de três cilindros, 1,5 litro, turbo, 136 cv de
potência. Versão Cooper S emprega o conhecido quatro cilindros, 2,0 litros,
turbinado, gerando 192 cv – é a evolução
do motor EtorQ 1.6 produzido pela Fiat no Paraná. Ambos 4 válvulas por
cilindro, injeção direta, comando de válvulas variável.Transmissão automatizada
com seis velocidades, e o sistema Auto Start/Stop, cortando o motor nas paradas
para deter consumo e emissões.
Em segurança, além
das obrigatórias bolsas de ar frontais, também as há nas laterais e de cortina,
cintos de três pontas e Isofix para cadeirinha infantil no banco traseiro.
Na atual moda de
conectividade, sistema apto ao acesso a redes sociais e recursos de
entretenimento. A versão superior Cooper S porta head up display, - em língua
pátria a projeção de informações no para brisas à frente do motorista.
Quantos
R$
|
|
Cooper S
|
105.950
|
Cooper S Exclusive
|
122.500
|
Cooper S Top
|
139.950
|
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Promotor de vendas
O Mini chega à festa
na quinzena das novidades em SUV e SAV, para disputar o mesmo público dos carros-griffe. Não cumprem apenas a
função de transporte, mas a de oferecer um carimbo de charme a seus usuários.
São carros de nicho, charme sobre rodas. Nesta beirada dividirá mercado com
outras novidades, as versões de preço superior de Honda HR-V, apresentado nesta
semana, e Jeep Renegade, a ser mostrado em 15 dias, ambos com as versões
superiores a preço menor ao da versão de entrada do Mini 5 portas.
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Mini 5 portas. Charme em medida maior
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Roda-a-Roda
Proteção – Um dos
maiores mercados mundiais para automóveis blindados, Brasil inicia vender o
Mercedes 250 turbo Avantgarde VR4, blindado de fábrica. Projeto desenvolvido
especialmente, a blindagem é agregada ao 250 na linha de montagem, e suspensão,
direção e freios são dimensionados ao veículo, mais pesado pelas adições do
material de proteção.
Conjunto – Motor
2.0, 16 válvulas, injeção direta, turbo, faz 211 cv, torque em torno de 30
quilos, vai de 0 a 100 k/h em 8,9s, final de 240 km/h, cortada eletronicamente.
VR4 indica nível de blindagem, resistente a armas portáteis como Magnum 44.
Pesa 2.610 kg, quase 1t superior ao não blindado. Venda pela rede Mercedes,
garantia de 2 anos, R$ 339.900.
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Mercedes blindado de fábrica
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Negócio – DPCA, joint venture entre francesa PSA Peugeot
Citroën, e chinesa Donfeng, iniciou fazer o sedã médio Fengshen L60, desenvolvido
com apoio técnico da PSA. China é aposta francesa para internacionalizar,
recuperar fluxo de caixa e lucros.
Questão
– Chery
encomenda montagem parcial de alguns de seus produtos no Uruguai, entre eles
Tiggo e Face. Vende-os no pequeno mercado interno, à Argentina e ao Brasil.
Travas baixadas pelo governo argentino para não gastar dólares, impõem
dificuldades – como carros barrados na fronteira desde dezembro - e, por isto,
a montadora Oferol parou a linha de produção dos Chery.
Furca – Questão posta é: se mantiver a produção a
Chery pagará pelos carros não vendidos e estocados ? A Chery bancará os
estoques ? Ou mudará o projeto industrial no Brasil, aumentando o índice de
nacionalização para fazê-los aqui ?
Dúvida deve ser
incômoda. Consultada, a Chery manteve-se muda.
De
novo
– Volkswagen apresentará versão Dark
Edition do picape Amarok. Pedindo reformulação, tal edição é apelo às
vendas. Primeiro do tipo foi apresentado no Salão de Frankfurt, 2013, e bisado
no de Genebra, dias passados. Marca-se por arco de proteção, para choques
traseiros, poleiros laterais, espelhos e maçanetas em cor preta escura.
Usualmente o faz em contadas 300 unidades. Não deve ser o caso.
Caminho –
Listadas as vendas de fevereiro e do primeiro bimestre, houve contração de
2,8%, comparados os números de janeiro. Em relação a 2014, encolheu 28,9% -
quase um terço. Mês curto, Carnaval, inflação, e receio quanto ao desgoverno do
Governo atrapalharam.
Difícil – Se o
mercado para produtos domésticos caiu 2,8% entre janeiro e fevereiro, no caso
dos importados o quadro econômico é cinza escuro. No mesmo período vendas
decresceram 22,9%. No comparativo de bimestre com o ano passado, quedas em
32,5%.
Resultado - Barrar
os importados pelo simplório levar o imposto alfandegário ao teto e pelo
acrescentar 30 pontos percentuais ao elevado IPI, tem sido a fórmula de
dificultar presença no mercado brasileiro, evitando a construtiva comparação
com os nacionais. Bom para fabricantes locais, péssimo para o país. A
acomodação deixa os nacionais não competitivos e não exportáveis.
Decolagem – Audi
comemora crescimento no bimestre e 10% em relação ao mesmo período em 2014. Crê
no crescimento do bloco Premium, onde quer liderar.
Bom
senso
– México foi generoso com o Brasil firmando novo acordo comercial a vigir por 4
anos. Nele cada país poderá importar até US$ 1,56B/ano sem imposto de
importação. O montante se elevará em 3% em 2016, e prevê livre comércio em
2019.
Gatilho –
Volkswagen foi rápida. Sacramentado o acordo anunciou investir no México para
fazer o Tiguan 7 lugares – sobre plataforma MQB do novo Golf. Quer baixar preço
para vender mais no Brasil. Hoje traz da Alemanha.
Mão
inversa
– Mais de 20 anos de operação morna no Brasil, representante da ótima japonesa
Subaru percebeu o quanto a marca é querida e admirada por seus proprietários.
Daí mudou a linha publicitária para absorver opiniões, histórias, através de
Conselho Consultivo formado por 15 clientes. Quer reunir e ouvir as sugestões
de quem está na lida com a marca.
Novidade – Uruguai
já licencia veículos com a nova placa Mercosul, padrão aos veículos entre os
países membros, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Brasileira
terá quatro dígitos numerais e três letras, vigindo a partir de 2016 para
emplacamentos novos, opcional aos usados.
Sinergia
–
Shell e BMW acordaram sobre os carros da Série M, de maior performance, e os de
competição de sua divisão Motorsport na temporada DTM
e USCC. Série M
utilizará óleos lubrificantes Shell Ultra, e os de competição a gasolina V-Power
– diferente da fornecida no Brasil pela ausência do álcool.
Beleza – Fiat
aproveitou a descoberta nacional da bem recortada plástica da atriz Paolla de
Oliveira, sagrada pela mini série Felizes Para Sempre, recém exibida pela Rede
Globo, e contratou a moça. Apresentará campanha de vendas baseada nos 13 anos
de liderança da marca. Fará graça oferecendo parcelas reduzidas a R$ 13 nos
meses de maior aperto do financiado.
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Atriz Paolla Oliveira vende Fiats
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Corrida – Rede
Jeep, em implantação, corre para operar no dia 4 de abril, o 4x4, início da
comercialização do Renegade, volta da Jeep ao Brasil. Algumas estão perdendo a
corrida para o prazo.
Mais – PPG
amplia recente planta industrial em Sumaré, SP, para produzir resinas a ser
aplicadas em tintas industriais e automotivas.
Luz – Alemã
Osram incrementou suas lâmpadas Super Branca, em até 20% mais luz ante as
anteriores. Chama-as Cool Blue Intense.
Entre R$ 55 e R$ 210.
Costura – Passo
de cuidado social, fábrica VW em São José dos Pinhais, Pr, mantém projeto
Costurando o Futuro, de re aproveitamento de tecidos utilizados na produção. 90
moradoras de comunidades vizinhas aprenderam corte e costura e aulas de
empreendedorismo para criar negócio próprio. Em cinco anos aproveitaram e
transformaram 72 toneladas de tecidos.
Memória – High Speed TV iniciou o programa Old Races, com corridas clássicas do
passado, seus veículos e pilotos. À frente Pedro Rodrigo, João Vasconcelos e
Alexandre Röschel. No ar às segundas feiras:
https://www.youtube.com/watch?v=zIpAc32afRs
Moto –
Austríaca agora montada pela Dafra, a 1190 KTM Adventure tem motor V2 produzindo
148 cv e apenas 217 kg. Chassi tubular, acelerador eletrônico, suspensões de
alto curso, freios Brembo a disco nas duas rodas. R$ 79.900.
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KTM,
preço de automóvel
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