segunda-feira, 14 de julho de 2014

MAYBACH ZEPPELIN NA QR EM 1973




Wilhelm Maybach foi um dos engenheiros que colaborou com Gottlieb Daimler na construção de sua fábrica de automóveis, junto com seu filho. Depois de alguns desentendimentos lançou-se sozinho à fabricação de automóveis de grande luxo e alta potência, como esse Zeppelin   brilhantemente analisado por Emilio Camanzi em uma edição da Quatro Rodas de 1973, há quase 40 anos. Dizem que o Emílio ainda tinha até uma vasta cabeleira... O nome do carro era esse por ser o seu motor V-12 de oito litros usado para mover os dirigíveis alemães na época, final dos anos 30, mas os aparelhos eram construídos pela Graf Von Zeppelin, uma outra empresa. O motor V12 doo Zeppelin:


O ocaso desse meio de transporte interessantíssimo aconteceu com um raio que atingiu o LZ 129 Hindenburg quando se preparava para atracar  na base de Lakehurst, perto de Nova York e o gás usado para lhe dar flutuação, o altamente inflamável hidrogênio, tocou fogo no aparelho. Os americanos tinham o hélio, gás inerte, mas não o vendiam aos alemães por questões políticas nas vésperas da Segunda Guerra Mundial. 

O Hindenburg em chamas, 6 de maio de 1937 (marketoracle.co.uk)

Hoje em dia a Daimler AG, fabricante dos Mercedes-Benz, detentora da marca, fabrica sem muita difusão uma limusine de altíssimo luxo que resgata a marca, com um V-12 de 600 cv...

Esse carro já morou no Brasil por muito tempo, mas se foi em busca de pastagens mais verdes. Uma perda para a nossa história. Clique no texto do Emilio para ampliar:




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