Wilhelm Maybach foi um dos engenheiros que colaborou com Gottlieb Daimler na construção de sua fábrica de automóveis, junto com seu filho. Depois de alguns desentendimentos lançou-se sozinho à fabricação de automóveis de grande luxo e alta potência, como esse Zeppelin brilhantemente analisado por Emilio Camanzi em uma edição da Quatro Rodas de 1973, há quase 40 anos. Dizem que o Emílio ainda tinha até uma vasta cabeleira... O nome do carro era esse por ser o seu motor V-12 de oito litros usado para mover os dirigíveis alemães na época, final dos anos 30, mas os aparelhos eram construídos pela Graf Von Zeppelin, uma outra empresa. O motor V12 doo Zeppelin:
O ocaso desse meio de transporte interessantíssimo aconteceu com um raio que atingiu o LZ 129 Hindenburg quando se preparava para atracar na base de Lakehurst, perto de Nova York e o gás usado para lhe dar flutuação, o altamente inflamável hidrogênio, tocou fogo no aparelho. Os americanos tinham o hélio, gás inerte, mas não o vendiam aos alemães por questões políticas nas vésperas da Segunda Guerra Mundial.
O Hindenburg em chamas, 6 de maio de 1937 (marketoracle.co.uk) |
Hoje em dia a Daimler AG, fabricante dos Mercedes-Benz, detentora da marca, fabrica sem muita difusão uma limusine de altíssimo luxo que resgata a marca, com um V-12 de 600 cv...
Esse carro já morou no Brasil por muito tempo, mas se foi em busca de pastagens mais verdes. Uma perda para a nossa história. Clique no texto do Emilio para ampliar:
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