Coluna
0816 17.Fevereiro.2016 edita@rnasser.com.br
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Legenda 01: Toro,
Infinitas Possibilidades
-------------------------------------------------------------------------------------------------Toro,
a boa fórmula
Fiat apresentou o decantado Toro, seu picape quase
grande, cabine dupla, variadas versões: motores 1,8 flex e 2,0 diesel; transmissões
automáticas de 6 e 9 marchas, mecânica 6M. Misturou suspensão e trato de
automóvel com caçamba grande, colheu picape confortável.
Carga varia por versão, entre 650 kg e 1.000 kg,
caçamba ampla, com insólitas portas duplas, ampliada por bandas articuladas
formando plataforma resistente a 150 kg de carga. Parece cuidado à missão
traçada pela FCA: ser líder como seu picape pequeno, o Strada, e vender nada
fáceis 4.000 unidades/mês. Ante números de 2015, é para superar o líder S10
GM, circa 2.800 mensais.
Como é
É bonito, imponente, marcante em estilo, cumprindo
o desiderato do projeto, ser um automóvel em deslocamento e, demandado,
responder com valentia, capacidade de carga e ótimo comportamento permitido
pelo conjunto de suspensões independentes – Mc Pherson frontal e multi link na
traseira. A direção elétrica ajuda, sem roubar potência dos motores, o
conhecido 1.8 EtorQ agora Evo com cabeçote revisto no
Renegade, coletor de admissão variável, variador de fase para as válvulas de
admissão, e curioso adjutório, sistema de válvulas no coletor de admissão,
conduzindo o fluxo de mistura combustível por dutos longos se demanda por
torque, ou por caminho curto por potência. Arranjo melhora a operação, com 80%
de torque às 2.000 rpm. Com gasálcool faz 135 cv como potência plena, e 18,8
kgfm de torque. A álcool, respectivos 139 cv e 19,3 kgfm – dosagem usual a
motores 2,0, pouco vista em mileoitos. Diesel, de produção própria,
quatro cilindros, turbo, intercooler, 170 cv de potência e 35,7
kgfm de torque. No caso, na versão Freedom, caixa automática ou manual de 6M,
4x2 ou 4x4 – carro de trabalho, e na de topo, a Volcano, com transmissão
automática de 9M, 4x4, automóvel de agroboy. Não tem caixa
redutora, mas bloqueio eletrônico na primeira das 9 marchas da transmissão.
Dentro, cinco lugares verdadeiros. Painel com
partes do Renegade, confortos elétricos, eletrônicos, plásticos com junções
corretas e contato amigável.
Em comprimento medeia entre o Renault Oroch, por
alguns visto como concorrente, e os picapes antes médios e agora grandes – GM
S10, Toyota HiLux, Ford Ranger, Mitsubishi, Nissan ... Está em categoria por
ela batizada de SUP – Sport Utility Pick Up, e a combinação
quer fazer adequado ao slogan criado para o produto, Infinitas
Possibilidades.
Caminho
Projeto brasileiro, postura corajosa. Feito na
fábrica de Goiana, Pe, mais moderna do grupo FCA no mundo, divide plataforma
criada por Claudio Demaria, engenheiro chefe no Brasil, dita Small Wide com
o pioneiro Renegade e o futuro Compass – leia notícia própria. Tração dianteira
– nos diesel com transmissão automática de 9M há tração total.
É nacional com veleidades de comércio exterior,
buscando atingir Mercosul, América Latina e México.
No caminho do projeto, como a Coluna então
noticiou, para melhorar a tração frontal, o eixo traseiro foi deslocado para
trás, sendo pioneiro picape a entrar na atual moda automobilística mundial,
os corners, rodas nas extremidades. Tal solução dinâmica
trouxe resultados de conforto. Com ampla distância entre eixos de 2,98 cm, os
espaços internos geram conforto incomparável ante outros picapes cabine dupla.
Diz a FCA, não há diferença de comportamento entre caçamba vazia e carga total.
Peter Fassbender, designer mor da empresa no Brasil, conseguiu
harmonia estilística no projeto, com linhas penetrantes e assinatura luminosa
atrevidas para um picape.
Dentro
Um jovem engenheiro expunha os cuidados com a
formulação do interior, dos confortos ao tato, da ergonomia. Dentre as peças
sobre uma grade, uns envelopinhos de Perfex chamaram-me atenção, ouvindo ser
novo tipo de absorvedor de barulhos, substituindo as mantas betuminadas.
Perguntei se não oneraria custos, e ouvi, a FCA não limitou o projeto.
Curiosidade em dias de economiza até em número de fios da rosca de parafusos.
Todos os Toro são bem compostos, incluindo direção
elétrica, rádio com BlueTooth e entrada USB, computador de bordo, ar
condicionado, sensor de estacionamento, piloto automático, trio elétrico,
lanterna de neblina. Em segurança, apoios de cabeça e cintos de segurança de
três pontos a todos os passageiros, engates Isofix para cadeiras de crianças,
controles de tração e estabilidade, auxiliar de partida em rampa.
Fora
A caçamba, incorporada à cabine em construção
monobloco, absorve 820 litros. Com as portas traseiras abertas e as bandas
baixadas, a capacidade aumenta 450 litros. Sistema prático, permite manusear a
carga sem dobrar-se para vencer a tradicional tampa. 20,5 cm livres do solo.
Não endosso capacidades tipo consumo, velocidade
máxima, habilidades da tração total. Curiosamente o test-drive foi
contido, corrido, sem ocasião para sentir a diferença de comportamento com ou
sem carga ou a tração 4x4.
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: Painel
de automóvel
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------------------------------------------------------------------------------------------------Quanto
custa
Versão
|
Motor
|
câmbio
|
tração
|
R$
|
Freedom
|
1.8 flex
|
auto 6V
|
4×2
|
76.500
|
Openning Edition
|
1.8 flex
|
auto 6V
|
4×2
|
84.400
|
Freedom
|
2.0 diesel
|
manual 6V
|
4×2
|
93.900
|
Freedom
|
2.0 diesel
|
manual 6V
|
4×4
|
101.900
|
Volcano
|
2.0 diesel
|
auto 9V
|
4×4
|
116.500
|
Produto novo, criou núcleo especializado em cada
revenda, tabelou revisões – a 10 mil km para motores Otto e a 20 mil km nos
Diesel -, e pode incluir seu custo na tabela de financiamento.
Entusiasmado, Norberto Klein, diretor da Mopar –
leia Môpar -, área de peças e acessórios, montou operação na fábrica para
atender à colocação de acessórios demandados à hora do cliente conformar o
carro de acordo com seu gosto.
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Innova, o Toyota com 7 lugares
Toyota Argentina terá terceiro produto em 2017, o
Innova, mini van com três fileiras de bancos e sete lugares. Lançado dia 2 na
Indonésia, confirmado por Daniel Herrero, presidente da Toyota no vizinho país,
ao bom sítio Autoblog.
Parece, recente lançamento do Vito Mercedes-Benz,
ocupando espaço livre no mercado sul americano, cutucou a empresa, apesar de
estar no limite da capacidade industrial e em mudanças internas para
aumentá-la.
Fácil construí-lo pois baseado em chassis e
mecânica do picape Hi Lux e do SUV SW4 construídos pela Toyota em Zárate,
beiradas de Buenos Aires. Para o Brasil, cliente maior da operação argentina,
motor diesel substituído pelo L4 ciclo Otto, 2,7, antiga opção dos picapes Hi
Lux, atualmente não disponível.
Luiz Carlos Andrade Jr, VP da Toyota do Brasil,
contraria a declaração de seu colega argentino, e diz não ter planos
concretos.
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04: Toyota
Innova
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mpass, o nome do Projeto 551
Compass será
o nome do Jeep ora chamado Projeto 551. Está em final desenvolvimento e testes.
Será o terceiro produto da fábrica da FCA em Goiana, Pe, ao lado do pioneiro
Jeep Renegade, e do picape Fiat Toro em início de produção, trinca sobre a
plataforma básica batizada de Small Wide.
O Compass será da família Jeep, segundo degrau na
escala de produtos, sem concorrer com o Renegade, veículo de entrada nesta
marca, pois maior, com decoração e conteúdo superiores.
Projeto e definição de mercado traçados fora do
Brasil, pois a pretensão ultrapassa fronteiras nacionais, mas cruzar fronteiras
substituindo dois produtos Jeep, o Compass e o Patriot. Outubro, Salão do
Automóvel, vendas em 2017.
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Audi Sportback RS3, cara de hatch,
andar de GT
É, dentre automóveis médios, o de comportamento
mais marcante: O a 100 km/h em 4,3 s; 60 km/h a 100 km/h em 4ª marcha em apenas
4,1s. Poderoso foguete é o Audi RS 3 Sportback, e custa praticamente dois sedãs
A3, com R$ 291 mil escritos em sua etiqueta.
Em ano difícil, intensa disputa com as colegas
alemãs, Audi traz o RS Sportback como referência. Quatro portas, traseira em hatch,
invejável conteúdo tecnológico: motor 5 cilindros, 2,5l, pouco imagináveis 367
cv, válvulas com abertura variável, até 1,3 bar de pressão no turbo, injeção
direta de gasálcool, câmbio automático de 7M, tração total para conviver com
tal cavalaria, mecânica apta a suportar demandas por rendimento. Preciosismos
como flaps no coletor de admissão para entrada turbulenta na
câmara de combustão, nos tubos de exaustão para gerar rugido esportivo, e
montagem manual. Bancos em couro, laterais das portas em Alcantara, fibra de
carbono. Poucas unidades.
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A3
Sportback RS3. Cara de hatch,comportamento de GT
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Roda-a-Roda
Volta – Queda de
vendas experimentada pela Volkswagen, resultante da descoberta de emissões
poluentes por seus motores acima da barreira legal, parou e iniciou retomar
crescimento. Na China cresceram 15% em janeiro, e em suas 12 marcas, 3,7% -
847.800 vendas. Maiores quedas, Brasil e Rússia.
Moda – Onda mundial, os SUV,
utilitários esportivos, e os SAV, atléticos esportivos, atraem marcas luxuosas
e esportivas, distantes deste segmento– Lincoln, Cadillac, Mercedes, Bentley,
Porsche. Rolls-Royce testa o seu, Maserati prepara lançamento, e Ferrari teve
negada qualquer iniciativa.
Mais ou menos –
Sergio Marchionne, CEO da FCA, sob cuja ampla sombra está a Ferrari, descartou
possibilidade. Porém, para o Salão de Genebra, março, marca de Modena prepara trapizonga estético-mecânica
tipo meio caminho.
FF – É uma ex berlinetta, acupezada estirada
para abrigar quatro passageiros, tração total e movimento direcional nas rodas
traseiras para facilitar uso em baixa aderência – como o SUV Audi Q7. Motor
exclusivo Ferrari, V12. Faz 680 cv a 8.000 rpm, 0 a 100 km/h em 3,2s, final em
335 km/h. Pesado, 1.800 kg.
Caminho –
Por classificação inglesa tem morfologia de Break, station wagon,
e batizado GTC4Lusso. Pelo visto, faltando dois anos e meio para vencer o
contrato de Marchionne com a FCA, já se trata do pós fim.
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06: Ferrari
GTC4Lusso – pré SUV ?
----------------------------------------------------------------------------------Mercedes –
Com projeto de incluir picape à sua relação de produtos, como leitor da Coluna soube
por antecipação, Mercedes, Renault e Nissan fizeram acordo. Farão picape sobre
base Nissan, em instalações Renault na Argentina.
Sondagem –
Nova no pedaço, para sentir o mercado, Mercedes moldou protótipo à mão e o
levou secretamente a fórum de design na Austrália, um dos
melhores e mais exigentes consumidores de picape. Mas o segredo vazou pelos
entusiasmados convidados, com direito a desenho.
Individualização –
No projeto tri partite a estrutura será igual, com carroceria idêntica para
aliançadas Nissan e Renault. Porém Mercedes quer linhas exclusivas e
conformação aparentemente seguindo a experiência da Mitsubishi no Brasil –
diesel, tração nas quatro rodas, cabines estendida e dupla.
Diferenças –
Motor Nissan diesel 2,3 litros e 122 cv, todavia com intervenções Mercedes via
AMG, 188 cv. Versões sugeridas, de entrada, simplória, tipo franciscano vivendo
em Esparta; e topo como AMG. No mercado em 2018.
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7: Picape
Mercedes, desenho vazado de fórum australiano
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Mico – Por
razão insondável marcas investem para obter a láurea de mais vendida. Se isto
ocorre no mundo inteiro, nos EUA o negócio pega fogo, em especial entre as
marcas ditas Premium, BMW, Lexus, Mercedes. Fim de 2015 BMW surpreendeu e
surgiu com a mais vendida. Superou Lexus por 1.400 unidades e Mercedes por
3.000.
Gato – Algum
norte-americano traduziu frase do humorista Millor Fernandes, e achou que havia
um rabo escondido com o gato de fora. Logo apareceu a mágica. Em dezembro a BMW
pagou a cada revendedor US$ 1.750 para comprar as unidades cedidas para servir
aos clientes com carros na oficina.
Manobra –
Soluções do gênero são usuais, inclusive no Brasil, nos dezembros montadoras
forçam trocas de frotas das locadoras com enormes descontos, para escriturar
vendas. Mas nos EUA e com tal coragem, foi mal vista.
De volta –
Com direito a apresentação no Col de Turini, no circuito do Rallye
de Monte Carlo, Mônaco, onde construiu sólida base com vitórias, o Alpine teve
volta anunciada por Carlos Ghosn, número 1 da Renault e Nissan.
Re edição –
Apresentou o protótipo Vision buscando identidade visual com o modelo 110 da
então pequena marca francesa. Poucos dados, plataforma e carroceria leves, como
na fórmula original, e motor turbo, quatro cilindros, capaz de ir de 0 a 100
km/h em menos de 4,5s.
Presença –
Vision é efeito demonstração e futuro Alpine em desenvolvimento pela área de
competições da Renault. Quer ter equipe própria e divulgar o produto em
corridas. Será construído em Dieppe, berço da Alpine. Salão de Paris, setembro,
vendas em 2017, concorrente do Porsche 718, o Boxster
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08: Vision,
protótipo Alpine. O mito voltará
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Polêmica –
Dr Helmut Marko – tratamento porquanto ex juiz de direito -, ex piloto de
Fórmula 1, recordista em Le Mans, e hoje conselheiro da Red Bull, fez
declaração provocativa:pilotos de Fórmula 1 ganham demais.
Razão – Os de ponta como Lewis
Hamilton, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, algumas dezenas de milhões de
dólares anuais. Para Marko duas razões: hoje os riscos de acidentes
sérios são muito reduzidos; e, a tecnologia aplicada exige cada vez
menos dos pilotos, com decrescente influência nos resultados.
Contra –
Nikki Lauda, ex piloto de Formula 1, hoje líder da área de corridas da
Mercedes, também austríaco e filho de banqueiro, contrapõe: não ganham
muito relativamente ao montante de recursos envolvido na categoria...
História –
Colecionadores de veículos Auto Union DKW construídos no Brasil pela Vemag S/A,
querem comemorar os 60 anos da assinatura da Resolução GEIA 001 autorizando
empresa a produzi-los.
Festa – Festa será no dia 30 de
julho, data do documento oficial, na rua Vemag, S Paulo, em frente a portão
remanescente do prédio original onde operou a empresa. Por ele passaram quase
120 mil veículos da marca.
Gente – Hasan Allgayer,
engenheiro com mestrado e MBA, mudança. OOOO Deixa a área de vendas
da Shell na Costa Oeste dos EUA e assume VP de lubrificantes Shell para Brasil
e Argentina. OOOO
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Mercedes 60
Mercedes-Benz inicia comemorar 60 anos de operação
no Brasil. História rica, pioneirismos como a fabricação de motores e ônibus –
o então revolucionário monobloco -, fábricas em São Bernardo do Campo,
Campinas, onde produziu ônibus, e Juiz de Fora, MG, para o Classe A e hoje se
aplica aos caminhões.
Fabricante foi a terceira indústria de automóveis a
se fixar em São Bernardo do Campo, então lugar de fazendas, cerâmicas e algumas
pequenas indústrias de móveis. Na prática era a primeira marca, pois as demais,
Brasmotor e Varam eram representantes autorizados a fazer montagem. Antes do
governo JK, tendo na indústria automobilística um dos espelhos de seu sucesso,
vazou o primeiro motor diesel no país, e logo após, com a legislação baixada
para organizar o setor e atrair investidores, foi um dos projetos aprovados
pelo GEIA, grupo encarregado de analisar propostas de nacionalização de
produtos.
Quem estuda e se interessa pela história da
indústria automobilística no Brasil sabe, a vinda da Mercedes representou muito
mais relativamente à dezena de marcas aqui se implantando naquela época. Era
tempo de empresas com problemas buscando solução em mercados virgens, e Ford,
Chevrolet e International, aqui desde o início do século, eram apenas grandes
agregadoras de peças importadas. A Mercedes, então com mais de meio século e
profundas marcas no caminho representou a vinda de marca sólida, em atividade
industrial em espectro sem similar no país àquela época.
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: Mercedes 60
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