quarta-feira, 3 de junho de 2015

DE CARRO POR AAÍ COM O NASSER




Coluna 2315            03.junho.2015                      edita@rnasser.com.br 

Quanto vale um emprego ? Ou, quanto o Estado deve investir para garantir empregos ?

Esta é a questão principal, e curiosa, envolvendo dois grupos de discussão: a 

fábrica de veículos esportivos Lamborghini, nascida e estabelecida na Itália, 

agora controlada pela Volkswagen AG através da Audi, e o governo italiano. 

Este, através de seu Ministério do Desenvolvimento Econômico provocou 

reuniões e questões com os dirigentes alemães da empresa italiana em torno 

da decisão anunciada, adicionar produto da moda na pequena relação de seus 

super esportivos: fará o Urus, utilitário esportivo, para lançá-lo no próximo ano.

Questão é, a corporação VW não quer construir o Urus ou criar novos 300 

empregos nas instalações italianas da Lamborghini em Sant’Agata Bolognese, 

mas em Bratislava, onde tem operação industrial especializada nestes veículos, 

e produz Audi Q7, Porsche Cayenne e Volkswagen Toureg. Bratislava já montou 

Skodas e Tatras antes da queda do Muro de Berlin e após, comprada pela 

Volkswagen, lá produziu Passats, até mudar vocação para utilitários esportivos.

O governo italiano, participando das consequências das dificuldades 

econômicas, e incômodos índices de desemprego, não quer enfrentar o 

desgaste de explicar ao eleitorado, porque a empresa nascida na Itália, perderá 

empregos para a Eslováquia, motivando a iniciativa das reuniões e a proposta. 

A discussão gira em investir – ainda se estuda a fórmula -, 100M de Euros, 

metade do valor calculado para implantar o novo produto. O projeto, 

ambicioso, vê no Urus a esperança de ser o mais vendido dos Lambos, 

colocando 3.000 unidades/ano, para preço estimado em nada poucos 250.000 

Euros. Investimento significa 333.333 Euros por emprego.

A decisão deve ocorrer neste mês.

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Exibindo Foto Legenda 01 Coluna 2315 Lamborghini Urus.jpg
 Projeção do Lamborghini Urus

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Revisto, o Audi Q3, na versão a ser feita no Brasil

Produto bem aceito, passa por reformulação estética e mecânica iniciando o 2º. 

ciclo da atual geração. É o Audi Q3, agora em figurinos de SAV – Sport Atlhetic 

Vehicle –, motores 1,4 litro, apenas com tração dianteira, e SUV – o modelito 

utilitário esportivo, motor 2.0 e tração total de acionamento por demanda.

Novo ciclo marca-se por atualização estética, para choques, grade, grupo 

óptico, e dos motores, os TFSI, injeção direta de combustível e turbo: 1,4 litro 

com potência elevada a 150 cv, e 2,0 litros, 180 cv e 220 cv, ambos com tração 

integral Quattro. Duas versões de conteúdo e decoração: Attractive, de 

entrada, e Ambiente, mais completa.

Além das alterações estéticas marcando o novo ano-modelo, pacote de 

equipamentos em contida listagem para conter custos. Assim, bancos em couro 

sintético – leia-se plástico -; sem TV para manobras, apenas sensores; ar 

condicionado automático limitado às versões Ambiente.

Configurações e preços sinalizam como serão as versões nacionais cuja 

produção ocorrerá em 2016. Versões de entrada deverão ter preço menor pois 

o motor será produzido no Brasil.

 

Audi Q3 Quanto custa 

1.4 Attraction 4x2 127.190 

1.4 Ambiente 4x2 144.190 

2.0 180 cv Attraction 4x4 145.190 

2.0 220 cv Ambiente 165.190 

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Exibindo Foto Legenda 02  Coluna 2315 Audi .jpg
Audi Q3 revisto


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Polêmico diesel no Mitsubishi Outlander

Uso de diesel como combustível em veículos leves era limitado por portaria do 

antigo Departamento Nacional de Combustíveis. Definia, o veículo deveria ter 

morfologia de jipe, tração nas 4 rodas, caixa redutora, e medidas de ataque às 

irregularidades do solo, assim como altura livre.

Isto restringia o uso a veículos com morfologia e aplicativo de serviços, até que 

a Mercedes convenceu o Denatran, Departamento Nacional de Trânsito, que 

transmissão monitorada eletronicamente cumpria a função da marcha reduzida 

ao aplicar os freios automaticamente em descidas íngremes. E o Denatran 

generalizou, simplificou as exigências, passando aos fabricantes a auto 

regulamentação, permitindo ampla interpretação.

O Mitsubishi Outlander está na situação da generosidade do entendimento. É o 

primeiro não jipe, não utilitário esportivo, mas crossover a vir equipado com 

motorização diesel. Crossover é mistura de utilitário esportivo com sedã, 

distante das aplicações de serviços sempre ligados aos diesel – andar em 

estradas ruins, ou sem elas, subir a grimpa, descer à vala – e voltar.

É opção da nova linha 2016: 2,2 litros de deslocamento, turbo com geometria 

variável, quatro cilindros, 16 válvulas, injeção direta Common Rail, turbo, 

resfriador de ar, 165 cv de potência, e 36,7 kgf.m de torque.

Preocupação com estilo, tratamento sonoro de automóvel, três fileiras de 

bancos, largo pacote de itens de segurança, aprovação em segurança, e quatro 

versões: três a gasálcool - 2.0L, 160 cv; GT 6V; GT 6V Full Technology Pack, V6 

3.0 e 240 cv, e Diesel.

 

Mitsubishi New Outlander – Quanto custa

Versão R$ 

New Outlander 2.0L 114.990 

New Outlander GT 141.990 

New Outlander GT  Full Technology Pack         151.990 

New Outlander Diesel 173.990 

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Exibindo Foto Legenda 03 Coluna 2315 Mitsubishi Outlander.jpg
 Mitsubishi Outlander. O Diesel chegou aos Crossovers


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Quer ser piloto ? Melhorar sua condução ?

A Escola de Pilotagem Interlagos, mais antiga em operação no país, fará evento 

múltiplo e especial para atender a demandas ligadas ao automobilismo de 

competição. Desde Curso Básico de Pilotagem para interessados em aderir ao 

meio, pois aprovação permite adquirir a Carteira de Piloto Oficial da CBA; 

Avaliação, destinado a pilotos fora de atividade, buscando renovar a licença de 

Versão R$ 

piloto ou reciclar-se; Treinos, para ex alunos ou pilotos, consistindo em alugar 

um carro da temporada de Marcas e Pilotos para 60 voltas no circuito. Há, 

ainda, curso rápido aos desejosos em aprimorar a condução, sem interesse em 

ser piloto de competição, com aulas práticas e teóricas palestra. E, finalmente, 

aulas de kart, para interessados a partir dos 8 anos.

Programa completo, três dias intensos, e disponibilidade de Vistoriador da CBA 

para exame final aos interessados em obter carteira de piloto.

Os eventos ocorrerão no Autódromo de Piracicaba, no final de semana de 24, 

25 e 26 de julho. Saber mais?

email escoladepilotagem@interlagoseventos.com.br

Facebook:

Site: http://www.escolapilotageminterlagos.com.br

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Roda-a-Roda

Festa – Ford Ka cravou 100.000 unidades vendidas em menos de um ano. 78 

mil são hatch e 22 mil sedãs K+. Empresa atribui resultados à combinação 

de design, conteúdo, espaço interno, eficiência dos motores 1.0 e 1.5 e preço.

Corrida – Mercedes-Benz aplicou-se na nacionalização de seu super caminhão 

Actros 2546 e 2646. Antes apenas montado em Juiz de Fora, conseguiu atingir 

o índice de nacionalização e passar pela porta da esperança. No caso, ser 

financiado pelo FINAME PSI do BNDES.

Férias – Queda do mercado provocou Fiat, Volkswagen, Mercedes e GM dar 

férias a trabalhadores para deter a produção e impedir a formação de estoques. 

É a saída para não acumular pátios de veículos não vendidos. De janeiro a abril 

deste ano as fábricas de veículos cortaram 4,6 mil postos de trabalho.

Da vez – Depois de Mercedes-Benz e Renault, Ford anunciou investir mais US$ 

220M na Argentina. Duas primeiras para fazer picapes com base comum e 

deslocar a produção de Logan e Sandero do Brasil para a Argentina. Ford 

ampliará nacionalização de conteúdo para Focus e Ranger, lá produzidos.

Aqui - PSA Peugeot Citroën aplicará US70M para nacionalizar componentes. De 

transmissões automáticas - não produzidas no continente -, a prosaicas rodas 

em liga leve, hoje compradas na China ante a declarada e surpreendente 

incapacidade das fábricas nacionais em produzi-las.

Re-call – Termo não limitado às chamadas de fabricantes para corrigir defeitos 

em produtos, mas também para lembranças. Em pesquisa o Datafolha indica 

como das propagandas preferidas a simulando batalha, ou duelo entre o 

Renault Duster e um Monster Truck.

O que ? – Dirigindo o Duster, simpática anciã, a Dona Terezinha, pronuncia 

alguma coisa, que a agência criadora, a Neogama, diz ser: “Você é folgado, 

hein ?” .Os telespectadores pouco percebem a locução. Um escreveu à Coluna, 

que consultou a Renault para traduzir. Mesmo sem entender, lembram-se do 

anúncio.

Nano – 6º. Simpósio SAE Brasil de novos materiais e nanotecnologia, dia 9 no 

IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica, em S Paulo. Discutirá exigência de 

novos materiais, nano tecnologia, redução de peso nos veículos.

Escolha – 300 mecânicos ouvidos pelo Sindirepa – de oficinas -, escolheram o 

Mobil como Melhor Óleo, superando Ipiranga e Castrol. Marca no Brasil é da 

Cosan, nacional, sócia da Shell.

Imprensa – O Vrum, referência como programa sobre automóveis em TV, foi 

encerrado. Os Diários Associados em MG, onde gerado, nunca se dedicou a 

explorar o potencial publicitário e o projeto se esvaiu.

Tempo – Tribunal administrativo português sustou o processo de venda da 

parte do governo na TAP. Há dois grupos brasileiros candidatos: Avianca e Azul.

Relógio – Canadense Jeffrey Macesin é o primeiro motorista multado por 

utilizar o novo relógio multi função da Apple. Não digitava mensagem, mais 

recente das irresponsabilidades automobilísticas, mas selecionava músicas no 

controle ao volante. Polícia canadense não quis saber de moda ou de 

tecnologia: pespegou-lhe multa equivalente a R$ 400 e mais quatro pontos na 

Carteira.

Pressão – Nos bochichos pós saída de Ferdinand Pïech do comando da VW AG, 

permitindo especulações sobre a ida da Audi para a Fórmula 1, turbinadas pelo 

fim do contrato da Red Bull de energéticos  com a Renault, mais gás na estória. 

A Red Bull diz, se não for com a Audi, sairá da Fórmula 1, insatisfeita com o 

rendimento dos motores Renault.

Gente – Marco Antônio Lage, diretor de Comunicação Corporativa e 

Sustentabilidade na Fiat Chrysler Automobiles (FCA) América Latina, 

reconhecimento. OOOO Mais Top Mega Brasil em comunicação 

corporativa. OOOO Outro Marco, Aurélio Rangel, 45, engenheiro mecânico 

pela FEI, doutorado, mudança. OOOO Deixou a Cummins Diesel e foi 

dirigir a concorrente FPT. OOOO A FPT quer aumentar a carteira de 

empresas compradoras de seu amplo portfólio de motores. OOOO

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