Jetta chegará meio montado
Volkswagen iniciará montar o sedã Jetta a partir do primeiro trimestre.
Conta aritmética, pretende vender 1.500 unidades mensais e ampliar números em
sua conta de trocas com o México, de onde importará o Golf 7 na transição para
construí-lo em São José dos Pinhais, Pr.
Processo adequado ao produto em final de ciclo. O Jetta ainda é baseado
na plataforma do Golf 6 e não terá investimentos em estética ou mecânica até
ser substituído daqui a dois anos. O método para iniciar produção é o chamado
MKD – Medium Knocked Down -, espécie de semi
desmontado, ou semi montado, de acordo com o ponto de vista. Processo é
intermediário entre o CKD, com montagem a partir das unidades totalmente
desmontadas, e SKD, semi desmontados, quer dizer com os diferentes grupos
mecânicos já prontos.
Fato é, em tal mecânica industrial importará as carrocerias prontas,
soldadas, montadas, pintadas, em logística delicada para evitar amassados e
arranhões, e aqui, após tantos trechos e modais de transporte, coloca-las-á em
linha de produção na pioneira fábrica de São Bernardo do Campo, SP para agregar
componentes importados e nacionais.
Motorização acertada para o bom 1,4 litro, 4 cilindros, 16 válvulas,
injeção direta e turbo, dito TSI. O engenho, hoje aplicado ao Golf 7, produz
140 cv e tem torque na faixa dos 25 m.kgf, capaz de levá-lo da imobilidade aos
100 km/h em torno de 7s. Inicialmente importado, mas com a formação de massa de
consumo somando início da produção do Golf 7 com a dos Audis A3 e Q3, todos com
o mesmo engenho, iniciará ser produzido em São Carlos, também em São Paulo. Aí,
então, terá motor flex e potência aumentada.
Transmissão mecânica, automatizada por dupla embreagem, com 6
velocidades.
Produção pequena, estimada em 18 mil unidades anuais.
Em estudos, versão sem refinamentos para frotas e serviços, motor 2.0 de
aspiração atmosférica, e iluminação comum, sem as de presença em LEDs, atual
assinatura dos importados da marca.
Será o maior dos Volkswagens nacionais, sua produção cessará a
importação do Passat, mais um passo na internacionalização na linha de
produtos.
A nacionalização do Jetta e a produção de mais dois veículos sobre
plataforma global integram o acordo salarial ora em discussão pelos
funcionários da VW, junto com a proposta da empresa em demitir 2.100
funcionários – pagando 15 salários.
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Jetta, semi nacional em 2015
Junho,
o Salón de Buenos Aires
Apesar da queda de vendas e produção, em meio à conflituosa relação
entre as indústrias capitalistas e a intervenção governamental, a AMC,
organizadora da mostra, e a Adefa, entidade reunindo os fabricantes e
montadores argentinos, confirmaram a 7ª. edição: 19 a 28 de junho. Imprensa dia
18.
Será no grande espaço, anteriormente periférico e agora absorvido por
Buenos Aires, dito La Rural. A AMC e a Adefa, associação dos fabricantes,
tentam criar clima de confiabilidade e segurança, superando a possibilidade de
cancelamento, como ocorreu em 2009 às vésperas da abertura – e à época com
menor queda de vendas domésticas. Em 2014 encolherá perto de 30%.
Faze-lo, grande ou pequeno, dá noção de necessária sobriedade
empresarial.
Bienal, intercalado com o do Brasil, o Salón de Buenos Aires
integra o calendário internacional chancelado, como o brasileiro, pela OICA,
associação internacional dos construtores de automóveis.
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Roda-a-Roda
Mais uma - Jaguar Land Rover, originalmente inglesas e agora juntas sob
capital indiano, fixou pedra fundamental de fábrica em Itatiaia, RJ.
Diz, produzirá o Discovery Sport em 2016. Segundo produto talvez o sedã
XE. Baixa nacionalização.
Profeta - Ralph Speth, CEO em visita ao Brasil, previu produção nacional
de 5 milhões de unidades em 2020. Otimista, considerando que 2016 deve ocorrer,
no máximo, produção igual à de 2014, uns 8% inferior à de 2013.
Retorno – Às vésperas de assinar acordo com o
Desenbanco, Banco de Desenvolvimento da Bahia, JAC festeja
discretamente ter melhorado. Iniciou implantar revenda, após cortes dramáticos
na rede pelo corte nas importações.
Data – O pequeno Renault mundial, contado pela Coluna,
baseado em plataforma Nissan March e em testes e providências para segurar
custos, e ser o mais barato da marca, foi anunciado pela Renault Argentina.
Será modelo 2017. Ou, na prática, lançamento no Salão do Automóvel 2016. Clio
irá até lá.
Também – Do bom sítio argentino Autoblog,
agregando informação: Fluence terá versão com motor forte – não é turbo ou
maquiagem GT Line.
HiLux – Toyota apresentou linha 2015, incluindo série
especial Limited Edition em 3.000 unidades. Na Argentina,
iniciativa e condicionamento iguais, mas chamada GoPro e vem
equipada com a pequena câmera. Iniciam ciclo de séries especiais para instigar
o mercado até chegada novo modelo em 2015.
Ranger – Nova cara da série de meio ciclo do picape Ranger apresentado
pela Ford Austrália. Atrativos são grade e faróis do Everest SUV construído
sobre sua plataforma. Na Argentina, fornecedora do mercado brasileiro, terceiro
trimestre de 2015. Modelo novo em 2017.
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Ford Ranger 2ociclo
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Projeto
– Em meio às medidas para retomar posição no mercado, marcas PSA divergem
em posturas mercadológicas: Peugeot partiu para rechear seus modelos com
conforto, tecnologia e rodar na trilha de modelos Premium. Citroën mantém a
filosofia de tecnologia utilizável. Lançará motor flex, turbo, para o C4
Lounge.
Mercado - 294,7 mil licenciamentos em novembro indicam queda de 2.7% em
relação a novembro 2013. Até agora a retração de vendas é de 8,4%.
Líder – Palio mais vendido, superando o Gol. Fiat mantém liderança, logo
abaixo de 19%; GM assumiu a segunda posição com 18%, e VW é terceira, aos 15%.
Ford manteve 4ª. lugar e novidade de ter superado os 10% do mercado, atribuindo
bom resultado às vendas do Ka e do Fiesta.
Fim – Maior presença de concorrentes, vai comendo a liderança das
antigas 4 grandes pelas beiradas e, demorou mas aconteceu o previsto: nenhuma
detém 20% do mercado, como ocorria até recentemente. Na prática o mercado
amadureceu, democratizou-se.
Bola de cristal – Na situação anômala do país ter dois
ministros da Fazenda, e com os anúncios pela arrumação das contas públicas,
rasgo inusitado na atual quadra presidencial, algumas medidas entre anunciadas
e previstas.
Solução – Como o governo não reduzirá a máquina, os ocupantes indicados
por cor do partido vencedor e seus apoiadores; não reduzirá os gastos
turbinados, alimentadores da corrupção, para manter o status quo resta
aumentar a receita.
Na prática – Para fazê-lo, ou tributa a massa
existente, ou aumenta o volume de recolhimentos. Válido o raciocínio preferido
da Receita Federal – tudo não essencial pode ser tributado no pico máximo -,
sobrará para gastos com cartão de crédito, viagens, gastos no exterior,
veículos melhor equipados ou mais caros, artigos considerados supérfluos e
itens importados. A imaginação arrecadadora é rica.
De novo – Projeta-se, opção para fomentar o recolhimento de impostos seria
resgatar a cansada fórmula de renúncia fiscal para vender automóveis, eletro
domésticos e material de construção.
Opção – No campo dos automóveis, sugere Thomas Schmall, presidente da
Volkswagen nos últimos dias de gestão no país, projeto de renovação da frota.
Fiat propôs isto há quase 20 anos, de maneira bem amarrada, abrangente e
factível. Mas não andou.
Tamar – O bom projeto com apoio da Petrobrás para preservar as
tartarugas marinhas, escolheu o Jimny como carro oficial. Já está na terceira
geração dos Suzukis e tem dezenas destes pequenos jipes.
KTM – Dafra, sabida montadora de motos operando com as facilidades da
Zona Franca de Manaus, em fase final de aferição dos processos de montagem das
austríacas KTM, mais nova marca de seu cardápio.
Começo – No projeto mandou equipe para treinar na fábrica austríaca,
depois, trouxe nove técnicos para acertar produção e logística dos modelos
enduro 250 e 350 EXC-F. Início aos 8.dezembro, incluindo montagem dos motores.
Útil - Pósitron lança câmera de ré aplicável a todos os veículos com
aparelho de som. Não está embutida na luz de placa, como similares
estrangeiros, mas pequeno artefato fixado na face interna do vidro traseiro. R$
110.
Tecnologia – Novo produto encerra longa carreira
da fita isolante. Agora é líquida, a Quimatic. Em cores, camada de 1 mm protege
instalações elétricas e eletrônicas até 6500 watts. Lata de 200 ml a R$ 40.
Registro – Surpresa na carta diária do jornalista canadense Michael
Banovsky, matéria sobre o Super Cross, versão de contadas unidades pela Gurgel,
valente fábrica em Rio Claro, SP, pioneira no tentar fazer produto nacional.
Início – Quatro características sobre o raro Gurgel: foi o primeiro a
aplicar o Cross como adjetivo num produto, hoje seguido por renca das
multinacionais operando aqui. Idem, criando a ignição por sensor e com bobinas
independentes. Outras, observa Banovsky, foi o primeiro Crossover da história,
e antecipou em 23 anos os conceitos aplicados no Jeep Renegade.
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Gurgel BR 800 Super Cross. Durou pouco,
criou referências
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Centenário -
Maserati comemorou 100 anos dia 1 de dezembro. Mescla de talento e arte, marca
sobreviveu a vários donos - mais recentes a Citroën e a Fiat - e comemora a
marca com modelo homenageando Alfieri, o mais prolífico dos irmãos Maserati.
Marca ascendente. Vendas saltando de patamar.
Gente – Philipp Schiemer, alemão, no. 1 da Mercedes-Benz para
América Latina, premiado. OOOO Personalidade do Setor Automotivo no
Prêmio AutoData 2014. OOOO Merecido. Em 18 meses de gestão, incluiu
40 novidades no leque de caminhões, aumentou participação dos ônibus nas frotas
urbanas, lançou premiado programa A Voz do Cliente, deu gás na operação de
automóveis e na implantação da fábrica em Iracemápolis, SP. OOOO Alarico
Assumpção Jr, triangulino, 60, ápice. OOOO Novo presidente da
Fenabrave, a associação dos revendedores de veículos. OOOO Está
nela há 21 anos. É do ramo com revendas Volvo e após Hyundai e Honda. OOOO 1º.
Vice Luiz Romero Farias, atuante revendedor Fiat em Maceió, e ex presidente da
associação da marca. OOOO Armando Monteiro Neto, pernambucano,
senador pelo PTB, ministro. OOOO Faz parte da cooptação para apoio ao
governo Dilma. Do ramo, presidiu a Confederação Nacional da Indústria. OOOO
Dirigirá o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
OOOO Começa sabendo da falta de competitividade industrial do país,
e com balança de pagamentos em débito. OOOO
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Maserati renasce no centenário
Dia 14 fecha-se o ano de comemorações do centenário da Maserati, uma das
imagens da esportividade automobilística italiana - as outras são Alfa Romeo,
Lancia e Ferrari.
Nascida em Bologna, como Sociedade Anônima Oficina Alfieri Maserati,
fruto do empreendedorismo de Alfieri, o mais velho de seis irmãos - Bindo,
Carlo, Ettore e Ernesto -, todos associados e com as mesmas dotações de
trabalho mecânico. Mario, único sem intimidade com porcas e parafusos, era
dotado de espírito artístico e é dele a criação da logo, um tridente, inspirado
na estátua do mítico rei Netuno, na praça principal da cidade. Iniciaram o
negócio fabricando velas de ignição, e seu primeiro carro, de 1926, estreou vencendo.
Eram bons em automóveis, criativos em soluções - Alfieri pesquisava o uso de
alumínio em blocos de oito cilindros em linha desde os anos '20, quando o usual
era o uso de ferro -, porém fracos em gestão. Entendiam do produto, não sabiam
do negócio, e a morte do criador, em 1932, precipitou a inviabilidade
econômica.
A marca foi vendida ao grupo Orsi - mantendo os Maserati como
colaboradores -, passou por vários donos, incluindo a Citroën, introduzindo
métodos de grande empresa, o ítalo-argentino Alejandro De Tomaso, chegou às
mãos da Fiat, que a revitalizou.
Gestão atual elegeu-a como a bandeira da recuperação da Fiat em espectro
mundial, renovando produtos, e estabelecendo projeto de vendas extremamente
otimista, mas que vem sendo perseguido. Das 6.288 unidades vendidas em 2012,
cresceram mais de 100% em 2013 com 15.400 vendas, e projetam comercializar
35.000 neste exercício. Previsão para 2015 é de 50 mil unidades, com novidades
no cupê e conversível Alfieri - uma homenagem ao fundador - e um surpreendente
SAV.
A performance de vendas, a divisão de componentes com a Ferrari, tem
auxiliado a volta do símbolo internacional de status ,
conseguindo polir o velho dístico norteador da empresa: O oposto ao comum.
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Tridente, o símbolo da Maserati
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