Mercedes inaugura fábrica automóveis
Mercedes
iniciou comemorar 60 anos de atividade industrial no Brasil inaugurando sua
quarta fábrica. Em São Paulo, como o são a pioneira em
ernardo do Campo,
para caminhões, Campinas. Em Juiz de Fora, MG, a planta dedicada a automóveis
teve mudada sua vocação para produzir caminhões.
Desta
vez, Iracemápolis, 65 km de Campinas, 22.000 habitantes e atividade basicamente
agrícola. Lá Mercedes comprou pedaço de canavial com 2,5M m2 - 100 alqueires
paulistas, 50 goianos -, e igualou recorde da Toyota na fábrica em Indaiatuba,
13 meses para mudar produto local, de cana a automóveis.
R$ 500 milhões
investidos, 90.000 m2 de área construída, capacidade de produção em 20.000
unidades anuais, gerando 600 empregos diretos. Indaguei a Marcus Schäfer,
diretor mundial, situando, a meu ver, relação elevada entre o quantum de mão de obra e a produção, sinalizando
pouca automatização. O executivo alemão confirmou a baixa produtividade,
informando fazer parte do projeto, pois a baixa automatização permite rápida
mudança na estrutura industrial para substituir ou incluir um novo produto. Tal
postura permite montar veículos com estrutura inteiramente diferenciada, como o
Classe C, com tração traseira, e o GLA, dianteira. Mercedes inicia com Classe C
e, segundo semestre, GMA. Possibilidade de incluir outro produto demandará
pouco tempo.
Festa
bonita, bem montada, boa notícia, exceção nestes tempos. Evento positivo,
criador de empregos diretos e indiretos, entretanto não contou com a presença
da Presidente Dilma. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior mandou gravação. O do Trabalho, pasta colecionando os piores índices
de performance, foi. Miguel Rosseto chegou atrasado uma hora, mantendo o
governador paulista Geraldo Alkmin e a diretoria da Mercedes à espera. Em meio
ao calorento canavial, festa sem gravata, foi com uma ofuscantemente vermelha,
acentuando ser ministro do PT e não do Estado brasileiro. Entrou mudo, saiu
calado. A Mercedes teve a delicadeza aos presentes de não lhe dar a palavra.
Prefeito de Iracemápolis, ausente da relação dos discursantes, foi objetivo:
passou a mão no microfone e registrou.
Quanto a
preços não haverá redução. O Classe C, de produção iniciada e vendas em abril,
manterá o preço das unidades remanescentes – a partir de R$ 144 mil. A
instalação dessas fábricas de nova geração e seus produtos, tem sistemática de
muitos itens importados, alguma mão de obra e poucas peças nacionais, seguindo
a regra do programa Inovar-Auto. Peças importadas são pagas em moedas caras.
Inicia
importando quase todo o carro, com agregação de componentes nacionais – como
ocorreu ao início da indústria automobilística brasileira. Modernidade está no
contrato com a ZF/TRW, importando partes e montando eixos traseiros e
dianteiros, fornecendo diretamente na linha de montagem na sequência de
produção. Montará em Sorocaba e construirá 2.000 m2 na área fabril. Fábrica é
auto suficiente em energia, com cogeração – uso de gás natural para produzir
energia elétrica e térmica – e dois motogeradores GE para 2,7 mW.
Melhor
frase, do contido governador paulista: se
há paraíso, lá se anda de Mercedes.
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: Classe C feito em
Iracemápolis
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VW Saveiro. Dividir para aumentar
Mercado
em queda, processo de re organização interna, a Volkswagen tomou coragem, mexeu
na linha e na lógica da linha Saveiro, separando visualmente as versões. As de
trabalho, agora ditas Robust, cabine simples, aparência e interior antigos.
Superiores Trendline e Highline, com trato estético, opções de cabine estendida
ou dupla. Acima, Cross, cabine estendida ou dupla, e caracterização de carro
valente. Três categorias, quatro versões, dois motores.
Mudanças
Versão de
base, Robust é para uso intensivo, sem exigência de aparência ou confortos
maiores. Nas superiores, a atualização estética dos novos Gol e Voyage, capô
mais alto, em novo desenho, e grade frontal com dois frisos longitudinais. De
acordo com a versão, cromados unindo faróis. Aumentou a tomada de ar frontal.
Atrás,
lanternas maiores, tridimensionais, e tampa da caçamba com linhas mais retas.
Dentro, novo painel e volante multifuncional, como nos novos Gol e Voyage.
Opcionalmente, o sistema App-Connect permitindo demanda da moda, o espelhamento
do telefone celular com a tela de 15 cm.
Mecanicamente
o caminho ecológico da redução de consumo, via alongamento das relações da
transmissão, e investimento para dar aparência de solidez com pneus ecológicos,
medidas 205/60x15, e maior área de contato no solo. Mais 34 mm em altura,
para-choques redesenhado, gerando melhor ângulo de ataque e trato em funções
ásperas e estradas sem asfalto.
Versões
inferiores, Robust, Trendline e Highline com o antigo motor com 1,6 litro e 8
válvulas, 101 e 104 cv a gásálcool e álcool, acelerando em média, de 0 a 100
km/h em torno de 11s, e velocidade final acima de 170 km/h. Cross, superior,
tem o novo motor 1,6 e 16 válvulas, 110 e 120 cv, números melhores, e controle
de tração, bloqueio de diferencial, e opção de pneus de uso misto.
VW quer
reduzir a distância de vendas a separar o Saveiro do líder Strada Fiat.
Quanto custa
Saveiro 2017
|
R$
|
|
Robust
|
43.530
|
|
Trendline
|
Cabine simples
|
47.970
|
Trendline
|
Cabine estendida
|
52.730
|
Trendline
|
Cabine dupla
|
56.270
|
Highline
|
Cabine dupla
|
63.070
|
Cross
|
Cabine estendida
|
66.110
|
Cross
|
Cabine dupla
|
69.250
|
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: Saveiros
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Fim de semana, o
Pé na Tábua
É a mais divertida corrida de automóveis e motos
antigas realizada no Brasil. Dá-se em Franca, SP, e reúne veículos produzidos
até 1937 em provas de velocidade no pequeno circuito Speed Park, e atração como
a anti-corrida Prova da Marcha Lenta. Vence o mais demorado a percorrer 400m,
andando em primeira velocidade, marcha lenta, piloto caminhando ao lado do
automóvel, controlando os bigodes do
acelerador e do ponto de ignição.
É evento familiar, nacional, atraindo concorrentes
de Brasília, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Campinas e
sensível delegação do Clube do Fordinho, com sede na capital paulista e
associados por todo o país.
Mais conhecido participante é Nelson Piquet, tri
campeão mundial de Fórmula 1. Leva velho carro de corridas Lincoln, de 1927,
com equipamentos recentes, desenvolvidos para melhorar seu rendimento. Junto, o
caçula Pedro, abrindo caminho na temporada europeia. Presença provoca
competidores, preparando e desenvolvendo seus carros na esperança de superá-lo.
Dias 25 a 27. Mais, www.penatabua.com, acompanhamento pela fanpage www.facebook.com/corridapenatabua
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Piquet, Pé na Tábua. Pleonasmo.
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Roda-a-Roda
Alfa – Após a
apresentação do Alfa Romeo Giulia, sedã com grande dotação tecnológica a partir
de seu motor V6, 3.0, bi turbo, 505 cv, à venda em abril, apreciadores,
possíveis clientes e interessados, sondam a potência da versão 2.0, a de
maiores vendas na nova família.
E ? – Motor L4, 2
litros, desenvolvido sobre o 1.750 aplicado ao 4C. Potência não divulgada é
objeto de especulação e projeções, sem informação oficial.
Agora – Porém no Amelia Island Concours d’Élegance,
semana passada, Flórida, EUA, recepcionista no estande da marca, entregou a
medida: 275 cv.
Mobi – Próximo Fiat, o
Mobi, menor em volume e preço, já emplacado para treinamento de revendedores.
Motor 1,0, L4, revisado. Após, um 3 cilindros.
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Mobi, novo Fiat,
chega em abril
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208 – Silenciosa, sem
chamar atenções, Peugeot preparou novidade maior na 2a. série do seu
208, motor de 3 cilindros, 12 válvulas. Moda mundial. Não é 1,0 litro, como os
demais, porém 1,2.
Fora – Foge do saco de
gatos intensa briga de motores 1,0 e clientes de menor renda. Mantém postura de
fabricante de veículos com charme. Festa por Ana Tereza Borsari, primeira
mulher a conduzir montadora no Brasil.
Resultado – Com 90 cv busca
compatibilizar preço, performance e consumo. Motor importado em partes e
montado no Brasil. Depois, produção. A seguir, versão turbo, com 110 ou 120 cv.
E transmissão automática 6 velocidades.
Sim – Nissan confirmou
terá pronto o sub sav Kicks nos Jogos
Olímpicos, agosto. Patrocinadora do evento, pretende incluí-lo em toda a
programação, e conseguir o maior retorno possível em divulgação.
Ainda não – Frustrou-se quem
esperava o próximo Nissan nacional oferecendo transmissão automática – um
sistema CVT, como a empresa adota. Automóvel chegou – é a edição especial Rio
2016, em 1.000 unidades. Câmbio, não.
Também – Sem patrocínio
aos Jogos, Kia também quer aproveitar o evento. Nele lançará o Rio, hatch pequeno, 1.6, flex, produzido no
México. Esperança para decolar negócios e salvar empregos na contraída rede de
revendedores.
Saída – Hyundai por sua
fábrica em Piracicaba, SP, iniciou exportar modelo HB20. Inicialmente ao
Paraguai, onde a marca é a segunda mais vendida: 600 unidades do modelo
tipificado como aventureiro.
Conjuntura – Aficionados dos
grupos Alfa Romeo deixaram de ir às reuniões com camisa vermelha, cor da marca.
Trabalham, tem renda, pagam impostos, não querem ser confundidos com petistas,
petelhos, petralhas, et caterva.
Surpresa – Brasileiros
chegando em Orlando, EUA, inquiridos pela autoridade sobre propósito da viagem,
informam: exposição de antigos em Amelia Island. E ouvem, surpresos: conhecem o sr. Pôzôlli, colecionador em San
Paulo ?
Mito – Og Pozzoli, 85,
industrial, último remanescente da trinca implantadora do antigomobilismo no
Brasil, detentor de larga coleção. Curiosidade, EUA e Orlando não integram seus
roteiros de viagem. A fama o precede. Grande Og.
Retífica RN – Coluna passada, sobre instalação da
primeira indústria automobilística no estado do Espírito Santo, leitor WSR
lembra a produção do Tribus pela então líder e poderosa Viação Itapemirim. Tem
razão.
Verdade – Lançado em 1982,
foi projeto com maior dose de regionalidade, desenvolvimento próprio, como a
inversão dos eixos traseiros – o de tração à frente do destinado a apoio, para
impedir oscilação; ótimo isolamento termo acústico; maior capacidade cúbica
para bagagem; rodar confortável; possibilidade de receber motores variados –
Mercedes, Scania, Fiat, Cummins.
Origem - Era construído
pela Revisa, empresa do grupo, e se encerrou ante exame de custos. Destinava-se
a repor frota interna; sem vendas a terceiros, chegando ao ponto de a produção
ser pequena, custosa relativamente à estrutura para produzi-lo. Ao seu tempo
foi o melhor ônibus rodoviário do país.
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Tribus, pioneiro
no ES
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Foco – Volvo lançou ônibus para fretamento e viagens de
média distância. Motor diesel L6, 10.000 cm3, 310 cv e 1.500 Nm de torque,
chassis mais leve, carrocerias com até 14m de comprimento. Transmissão
automatizada.
Tudo – Toda a frota de transporte urbano em Anápolis,
Go, é de ônibus Volkswagen. Grupo São José detém a operação e adquiriu mais 103
unidades superando duas centenas de ônibus para servir aos 320 mil habitantes.
Gente - Guido Lombardi, jornalista, ex Nissan Argentina,
novo endereço. OOOO Operação
argentina da Volkswagen. OOOO
Coordenará toda a comunicação – público interno, externo, imprensa, governo. OOOO VW dele espera localizar e remover os
pregos na cadeira. OOOO Posição é de
elevada rotatividade. OOOO Guilherme
Junqueira Franco, do ramo, mudança. OOOO Saiu da Goodyear para expandir italiana Corghi no país. OOOO Faz equipamentos de precisão para
montagem, balanceamento e alinhamento de pneus. OOOO Homologada por fabricantes de pneus e de automóveis, como a Ferrari. OOOO Anand Mahindra, presidente do
conglomerado indiano com seu nome, reconhecido. OOOO Foi para a lista da prestigiosa revista Barron’s, como um dos 30
melhores CEOs do mundo. OOOO Dentre
suas empresas, produz ônibus, caminhões, tratores, motos. OOOO
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