Coluna 0216 06.Janeiro.2016 edita@rnasser.com.br
o aditivada. Petrobrás adiou e promete para o
próximo ano.
Temporada de anúncios: Nissan Kicks, Ford Ranger,
Renault Alpine
2016 começou bem. Dia 3 o presidente mundial da
aliança Renault-Nissan, queimado de sol, aparência tropical, recuperando a
cor após ano em avião e reuniões na Europa, Japão e USA, surpreendeu
jornalistas sem férias: anunciou a produção do Kicks, conceito a se
materializar em SAV nos próximos meses.
Carrinho ajeitado, mostrado como protótipo de
estilo no último Salão do Automóvel, 2014, S Paulo, agradou e o mercado
sinalizou a oportunidade de produção. Hoje o segmento pretendido é o de
maior expansão. Não é de SUV – Sport Utility Vehicle – aqui
utilitários esportivos, marcados pelas formas e pela tração nas 4 rodas.
Mas desdobramento, opção dos consumidores satisfeitos em aparentar
inexistentes ares de disposição e valentia. São os SAV –Sport Athletic
Vehicle – tem jeito mas sem apetrechos para ousadia fora do asfalto.
Segmento amplo, nele está o Honda HR-V, lançado
neste ano, superando em vendas tradicionais Ford EcoSport, Renault Duster,
Peugeot 2008, disputando mês a mês com o Jeep Renegade. Na prática e no
segredo da rentabilidade, são versões sobre plataformas mecânicas já
existentes – Ford Fiesta, Renault Logan, Peugeot 208. Apenas o Renegade é
de nova formulação.
O Kicks é proposta nova e o Brasil será o primeiro
país a produzi-lo. Tem traços típicos da Nissan – planos,
cortes, reentrâncias, uma agonia para proprietários: qualquer pequeno
amassão e a peça é condenada.
Fórmula é a mesma tão aviada: plataforma comum ao
March e ao Versa; motor Nissan 1,6, ambos produzidos em Resende, RJ.
Novidade será o uso de transmissão com polias variáveis, dita CVT, antes
aplicada ao Tiida. Prazo para lançamento, rápido. O eng Ghosn autorizou gastar
R$ 750 M para viabilizar o produto. A exiguidade indica colocá-lo nos
revendedores logo após o grande efeito multiplicador de divulgação
oferecido pelos Jogos Olímpicos, dos quais a Nissan é co patrocinadora.
Entre 5 e 21 de agosto será multi exposto como carro de deslocamento de
atletas e cartolas, gerará imensurável mídia em mercados de interesse na
fábrica nipo-fluminense: Brasil e América Latina.
Choro, riso
Filho de árabes, o eng Ghosn é atavicamente hábil
com números, porém substituiu o raciocínio e a conversa concêntricos, pelo
rápido uso da cimitarra no cortar custos e pessoas. No Japão a katana nipônica
de oposição não deu para a saída, e no Japão cortou 16 mil empregos na
Nissan, salvou a empresa, criou jurisprudência, virou lenda.
Sussurros no mercado sugeriam, durante a temporada
na costa brasileira, o eng Ghosn, nascido em Porto Velho, Ro, entre um
mergulho e outro dedicara-se a afiar sua confiável cimitarra usando os dados de
descumprimento de suas ordens para a Nissan Brasil, obter 2,5% do mercado
– ficou em 2,1%, 20% menos que o demandado. E a poli-la com a informação da
grande e moderna fábrica estar ociosa. Cabeças rolariam foi vaticínio e
motivo para alguns brindes na virada do ano.
Entretanto um problema industrial no México deu
sobrevida à questão: a Nissan cresceu no mercado dos EUA, em boa parte
abastecido pela mesma fábrica supridora de Sentra ao Brasil e à América
Latina. Assim, como uns choram perdas e outros contabilizam lucros
vendendo colírio e lenços, Ghosn-bey deu sobrevida à
questão, correndo com o lançamento do Kicks e mandando estruturar canal de
vendas deste, do Versa e do March brasileiros aos países da América
Latina, forma de aumentar a atividade industrial, a participação
no mercado doméstico e fazer lucros.
O corcoveio econômico previsto para o Brasil em
2016 ajudaram a manter François Dossa na presidência da Nissan Brasil.
Ex-banqueiro, dele a Aliança espera a expertise necessária para a
travessia do deserto ondulado que se nos afigura.
-----------------------------------------------------------------------
O
conceito Nissan Kiks – produto terá pequenas mudanças
-------------------------------------------------------------------------
Ford Ranger 2. série
Ford divulgou ilustrações sobre painel e interior
do Ranger 2ª. Série, melhorias aplicadas sobre o picape totalmente
revisado e no mercado há três anos. Na Argentina, onde produzido, já foi apresentado
a revendedores e jornalistas. A foto de ilustração foi tomada em
restaurante da avenida Costanera, Buenos Aires.
Mudanças cosméticas. Alteração no desenho da grade
frontal e faróis, aplicação de tela com 20 cm de superfície. Previsão para
março.
----------------------------------------------------------------------------------
----------------
Ranger
2ª. série
------------------------------------------------------------------------
Alpine volta
Veículo e marca icônicos a quem tem mais de 50
anos, os Alpine foram criação de Jean Rédélé revendedor Renault em Dieppe,
França. Fórmula mágica de plataforma com intrincada mistura de tubos de
ferro e de plástico reforçado com fibra de vidro, foi a grande marca
francesa nas competições dos anos ’70. O Brasil foi base, ponto, apoio e
alavanca para isto.
Cresceu, foi comprada pela Renault e, como acontece
em sociedades entre a finura da tecnologia com a grosseria do capital,
encerrou-se.
Nome com enorme potencial num país onde a indústria
não dispõe de nenhum esportivo verdadeiro; tecnologia esportiva disponível
em sua área de competições; a Renault entendeu re-ativá-la. Fez sociedade
com a inglesa Caterham, projeto, protótipo, mas o negócio não deu certo.
Assumiu e tem feito apresentações em corridas, nas míticas 24
Heures Du Mans, e no circuito inglês de Goodwood, meca europeia de
carros antigos.
Agora, entretanto, Carlos Ghosn, le patron,
avocou a si o projeto, e definiu: será nova linha de veículos
performáticos Renault. Não apenas a Berlinetta – o GT esportivo -, mas
terá um SAV. Nada de produto solitário, mas uma família, uma inspiração na
linha DS da patrícia Citroën.
Plataforma em alumínio, peso total em 1.100 kg,
grupo moto propulsor sobre o eixo traseiro. Será o 1.8 turbo do Clio RS,
produzindo entre 250 e 300 cv, transmissão com duas embreagens, sete
velocidades. Quer competir em performance e vendas com Porsche Cayman e
Alfa Romeo 4C, sofreando o preço em E 50 mil.
Apresentação de veículo e planos em 16 de fevereiro.
----------------------------------------------------------------
Alpine, a lenda retorna
-------------------------------------------------------
Tomara, eflúvios e divulgação maciça fendam o duro
coração da Renault no Brasil. Aqui, onde produzimos o Alpine A 108 com o
nome de Willys Interlagos e criamos rótulo inteiramente diversificado, de
vencedor em provas de velocidade, estuda proposta do designer João
Paulo Melo para produção, parceria ou auxílio para reedição do Interlagos.
Projeto assemelhado, ora em análise para receber o conjunto recém
desenvolvido para o Sandero RS.
------------------------------------------------------------
E de aniversários: VW Brasil e Jeep
Dia 03 marcaram-se 57 anos do início da produção
oficial do VW 1200, o Fusca, no Brasil. Antes a operação local se dividiu
entre a VW e a representante Brasmotor, mas era contida, simplória
montagem. História importante, o Brasil foi o primeiro país para onde a VW
se espraiou, e a resistência do pequeno e simplório carro era – e continua
sendo no Brasil sem estradas asfaltadas – adequada ao país começando a ser
amanhado pelas rodas. Fez-se presente por mais de 3 milhões de
unidades. (Há amplo texto sobre tal performance no sítio
Autoentusiastas, matéria assinada pelo professor Alexander Gromow ).
E com data imprecisa, entretanto em 1941, nascia o
Jeep, como exigência do estado norte-americano para veículo aplicável às
operações na II Guerra Mundial – o conflito ainda estava do outro lado do
mundo, mas como previsto chegou até estas bandas.
Projeto mágico e recordista: em uma semana o
projetista Carl Probst, da fechada American Bantan deu forma e listou
fornecedores para fazê-lo. E construiu-o em 44 dias. Deixou sem graça
todos as grandes marcas, então insistindo na impossibilidade. Daí, a
partir do projeto da Bantam, a Willys fez um modelo e a Ford, outro. Avaliados
pelo governo chegou-se a um mix final, indo à produção em três versões.
Bantan com morfologia própria, Willys e Ford quase iguais. Foi uma das
ferramentas responsáveis pelo êxito dos Aliados no conflito.
Marca persiste e hoje é a parte mais rentável da
operação norte americana da FCA – a Chrysler comprou-a e a Fiat assumiu-a
formando a FCA. Para comemorar, faz séries especiais para cada uma de suas
famílias – Compass, Cherokee, Grand Cherokee, Renegade, Wrangler e
Wrangler Unlimited. Variações de Verde, rodas em liga leve pintadas em bronze,
personalização na decoração interna.
---------------------------------------------------------------
RODA A RODA
Líder – Toyota manteve liderança mundial de
vendas. Volkswagen, em marcha batida para ocupar a primeira posição,
perdeu aceleração no último trimestre com o Dieselgate,
problema com as emissões poluentes superiores às normas mundiais.
Polêmica –
Alessandro Maccolini, responsável pelo estilo do novo Alfa Romeo Giulia
contestou críticas do automóvel ter sido inspirado no BMW Series
3. Refutou dizendo ser a base de inspiração o mítico 156. O Giulia,
apresentado ano passado, tem tido início de vendas adiado. Previsão é para
maio/junho.
---------------------------------------------------
Alfa
Giulia inspirada em BMW 3 ?
----------------------------------------------
Será? – Polêmico Sergio Marchionne, CEO da
FCA anunciou mudança de planos: deixa de procurar marca para associação –
mais recente foi a GM -, e marcou data de aposentadoria: 2018, fim do
programa de 5 anos, aos 63.
Foco – Teoria de Marchionne é simples: a briga
de foice para sobrevivência em tempos de globalização passa por volumes.
Conseguiu com a Fiat incorporando a Chrysler, e caminhando para vender 7M
unidades em 2018.
Ação – Apesar das medidas de reconhecimento,
investigação à questão das emissões superiores às normas legais, e reparos
em curso para mitigar o problema, o governo dos EUA através da EPA, a agencia
de proteção ambiental, intentou ação contra a matriz da Volkswagen.
... ações –
Pretende re-call a mais de 600 mil veículos sob a
marca, incluindo VW, Porsche, Audi equipados com motores diesel L4 2,0 e
V6 3,0. Multas pelo quantitativo alcançariam US$ 21B. Ainda haverá muita
discussão.
Del Año –
Fipa, federação latino americana de jornalistas especializados, elegeu os
melhores ao olhar dos associados: Carro do Ano, BMW Series 7;SUV
do Ano, Volvo XC90; Elétrico com 4 rodas, Nissan Leaf; e 3
rodas Toyota Prius 1.8. Piloto do Ano, argentino José
Maria Pechito López, de rallies.
Baixa – Novo governo argentino por Mauricio
Macri reduziu os impostos sobre veículos. Haviam sido elevados dentro da
torta óptica veno-bolivariana de fazer tesouro sobre o consumidor. A
grosso modo calcula-se redução de preço final aos consumidores em 46 %
sobre veículos importados e 25% sobre argentinos.
Mercado virará um tango entre estoque e novos, mas
crescerá bastante.
Liderança –
Disputa charmosa a traçada entre as marcas com veículos caros, os ditos
Premium, mostrou a Audi na liderança, crescendo 40,4% em relação a 2014,
comercializando 17.539 unidades, recorde nacional no segmento. Não é sorte
ou dado episódico. Desde 2013 ao decidir fazer fábrica no Brasil se prepara.
Mobi – Dito como descoberto por Car
and Driver, Mobi será o nome do novo Fiat, o X1H, pequeno para suprir
o espaço aberto pelo fim do Uno. Lançamento em abril/maio.
Classificação –
Lifan, chinesa complementando veículos no Uruguai, vendendo-os no Brasil,
feliz com o rótulo de BOM pelo sítio Reclame Aqui, ferramenta on
line para reclamação dos consumidores. Para a Lifan,
assumindo sua marca ao antigo representante, Bom é ótimo.
Tecnologia –
Para se harmonizar com o Mustang Shelby GT350R, o mais potente em cinquenta
anos, Ford aplicou-lhe rodas em fibra de carbono.
Mais leves, melhoram a suspensão. Para isolar o
material do calor gerado pelos freios, revestiu em plasma cerâmico
utilizado nos ônibus espaciais.
Caminho –
Prefeitura de S Paulo vedou licenciamento como taxis de carros com menos
de 2,45m de distância entre eixos. Decisão busca oferecer mais conforto
aos passageiros. Na prática barra no baile o Chevrolet Classic e o
Fiat Siena. A nova regulamentação exige ABS, duas almofadas frontais de ar,
ar condicionado e sistema de pagamento em cartão de crédito.
Razão – Reflete a concorrência com o serviço
Uber, com carros e confortos superiores à frota dos taxis comuns, e inicia
aproximar os dois conceitos.
Mudança – Branco
se incluiu na ditadura do Preto e Prata como cores preferidas para
veículos. Levantamento do sítio WebMotors diz nos últimos 12 meses a
demanda pelos veículos alvos dobrou.
Giro – Assembleia Legislativa paulista
aprovou boa ideia, apta a ser seguida por outros estados: entendimento
entre órgãos executivos de trânsito e rodoviários para rápido trocar de
informações e providências enviando a leilão público veículos apreendidos
pelo Detran estadual.
Limpa – Quer resolver o assunto de falta de
área de estacionamento, com estoque se acumulando por lentidão de
procedimentos. Dá celeridade a nova definição por legislação federal:
veículo apreendido e não reclamado em 60 dias, será enviado a leilão.
Prazo curto significa menor desvalorização.
Proteção –
Empresa Endure se instalou em Nova Lima, beiradas de Belo Horizonte, para
aplicar blindagens opacas Nível IIA – armas de 9mm e Magnum 44. Capital de
Minas é o terceiro mercado da especialidade, com 5% das 12
mil blindagens/ano. Custo entre R$ 40 mil e R$ 80 mil.
Evento – Nem Mercedes semi novo, nem automóvel
antigo, preferidos para uso em casamentos. Noiva da Praia Grande, litoral
paulista, chegou à igreja em ônibus urbano. Graça da Viação Piracicabana,
onde trabalha.
Imprensa –
Sítio Argentina Autoblog festeja 10 anos. É dos melhores do setor, rico em
informações, análises, testes, tudo em exaltada argentinidade. Tem, ainda,
ação social recrutando apoios e meios a entidades desassistidas.
SP1 – 4 –
Durante anos contaram-se apenas duas unidades restantes de VW SP1: uma,
prata na fábrica VW, outra azul em Belo Horizonte. Há dias Coluna contou
localização de unidade branca, no Rio de Janeiro. Agora, indica
Enio Brandenburg, de Santa Catarina, há 4º. exemplar, Verde Mentol,
comprado em Porto Alegre, RS, único dono.
-------------------------------------------------------
VW SP 1,
4ª. unidade, SC.
---------------------------------------------------
Retífica RN –
Derrapagem da Coluna passada. A proposta ao leitor de exibir nova
gasolina é para a aditivada, que deveria se tornar padrão, acabando
a produção da nã o aditivada. Petrobrás adiou e promete para o
próximo ano.
Coluna 0216 06.Janeiro.2016 edita@rnasser.com.br
Temporada de anúncios: Nissan Kicks, Ford Ranger,
Renault Alpine
2016 começou bem. Dia 3 o presidente mundial da
aliança Renault-Nissan, queimado de sol, aparência tropical, recuperando a
cor após ano em avião e reuniões na Europa, Japão e USA, surpreendeu
jornalistas sem férias: anunciou a produção do Kicks, conceito a se
materializar em SAV nos próximos meses.
Carrinho ajeitado, mostrado como protótipo de
estilo no último Salão do Automóvel, 2014, S Paulo, agradou e o mercado
sinalizou a oportunidade de produção. Hoje o segmento pretendido é o de
maior expansão. Não é de SUV – Sport Utility Vehicle – ada 05:qui
utilitários esportivos, marcados pelas formas e pela tração nas 4 rodas.
Mas desdobramento, opção dos consumidores satisfeitos em aparentar
inexistentes ares de disposição e valentia. São os SAV –Sport Athletic
Vehicle – tem jeito mas sem apetrechos para ousadia fora do asfalto.
Segmento amplo, nele está o Honda HR-V, lançado
neste ano, superando em vendas tradicionais Ford EcoSport, Renault Duster,
Peugeot 2008, disputando mês a mês com o Jeep Renegade. Na prática e no
segredo da rentabilidade, são versões sobre plataformas mecânicas já
existentes – Ford Fiesta, Renault Logan, Peugeot 208. Apenas o Renegade é
de nova formulação.
O Kicks é proposta nova e o Brasil será o primeiro
país a produzi-lo. Tem traços típicos da Nissan – planos,
cortes, reentrâncias, uma agonia para proprietários: qualquer pequeno
amassão e a peça é condenada.
Fórmula é a mesma tão aviada: plataforma comum ao
March e ao Versa; motor Nissan 1,6, ambos produzidos em Resende, RJ.
Novidade será o uso de transmissão com polias variáveis, dita CVT, antes
aplicada ao Tiida. Prazo para lançamento, rápido. O eng Ghosn autorizou gastar
R$ 750 M para viabilizar o produto. A exiguidade indica colocá-lo nos
revendedores logo após o grande efeito multiplicador de divulgação
oferecido pelos Jogos Olímpicos, dos quais a Nissan é co patrocinadora.
Entre 5 e 21 de agosto será multi exposto como carro de deslocamento de
atletas e cartolas, gerará imensurável mídia em mercados de interesse na
fábrica nipo-fluminense: Brasil e América Latina.
Choro, riso
Filho de árabes, o eng Ghosn é atavicamente hábil
com números, porém substituiu o raciocínio e a conversa concêntricos, pelo
rápido uso da cimitarra no cortar custos e pessoas. No Japão a katana nipônica
de oposição não deu para a saída, e no Japão cortou 16 mil empregos na
Nissan, salvou a empresa, criou jurisprudência, virou lenda.
Sussurros no mercado sugeriam, durante a temporada
na costa brasileira, o eng Ghosn, nascido em Porto Velho, Ro, entre um
mergulho e outro dedicara-se a afiar sua confiável cimitarra usando os dados de
descumprimento de suas ordens para a Nissan Brasil, obter 2,5% do mercado
– ficou em 2,1%, 20% menos que o demandado. E a poli-la com a informação da
grande e moderna fábrica estar ociosa. Cabeças rolariam foi vaticínio e
motivo para alguns brindes na virada do ano.
Entretanto um problema industrial no México deu
sobrevida à questão: a Nissan cresceu no mercado dos EUA, em boa parte
abastecido pela mesma fábrica supridora de Sentra ao Brasil e à América
Latina. Assim, como uns choram perdas e outros contabilizam lucros
vendendo colírio e lenços, Ghosn-bey deu sobrevida à
questão, correndo com o lançamento do Kicks e mandando estruturar canal de
vendas deste, do Versa e do March brasileiros aos países da América
Latina, forma de aumentar a atividade industrial, a participação
no mercado doméstico e fazer lucros.
O corcoveio econômico previsto para o Brasil em
2016 ajudaram a manter François Dossa na presidência da Nissan Brasil.
Ex-banqueiro, dele a Aliança espera a expertise necessária para a
travessia do deserto ondulado que se nos afigura.
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: O
conceito Nissan Kiks – produto terá pequenas mudanças
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Ford Ranger 2. série
Ford divulgou ilustrações sobre painel e interior
do Ranger 2ª. Série, melhorias aplicadas sobre o picape totalmente
revisado e no mercado há três anos. Na Argentina, onde produzido, já foi apresentado
a revendedores e jornalistas. A foto de ilustração foi tomada em
restaurante da avenida Costanera, Buenos Aires.
Mudanças cosméticas. Alteração no desenho da grade
frontal e faróis, aplicação de tela com 20 cm de superfície. Previsão para
março.
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Legenda 02: Ranger
2ª. série
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Alpine volta
Veículo e marca icônicos a quem tem mais de 50
anos, os Alpine foram criação de Jean Rédélé revendedor Renault em Dieppe,
França. Fórmula mágica de plataforma com intrincada mistura de tubos de
ferro e de plástico reforçado com fibra de vidro, foi a grande marca
francesa nas competições dos anos ’70. O Brasil foi base, ponto, apoio e
alavanca para isto.
Cresceu, foi comprada pela Renault e, como acontece
em sociedades entre a finura da tecnologia com a grosseria do capital,
encerrou-se.
Nome com enorme potencial num país onde a indústria
não dispõe de nenhum esportivo verdadeiro; tecnologia esportiva disponível
em sua área de competições; a Renault entendeu re-ativá-la. Fez sociedade
com a inglesa Caterham, projeto, protótipo, mas o negócio não deu certo.
Assumiu e tem feito apresentações em corridas, nas míticas 24
Heures Du Mans, e no circuito inglês de Goodwood, meca europeia de
carros antigos.
Agora, entretanto, Carlos Ghosn, le patron,
avocou a si o projeto, e definiu: será nova linha de veículos
performáticos Renault. Não apenas a Berlinetta – o GT esportivo -, mas
terá um SAV. Nada de produto solitário, mas uma família, uma inspiração na
linha DS da patrícia Citroën.
Plataforma em alumínio, peso total em 1.100 kg,
grupo moto propulsor sobre o eixo traseiro. Será o 1.8 turbo do Clio RS,
produzindo entre 250 e 300 cv, transmissão com duas embreagens, sete
velocidades. Quer competir em performance e vendas com Porsche Cayman e
Alfa Romeo 4C, sofreando o preço em E 50 mil.
Apresentação de veículo e planos em 16 de fevereiro.
--------------------------------------------------------------------------------------------------Legenda
03: Alpine, a lenda retorna
--------------------------------------------------------------------------------------------------
Aqui
Tomara, eflúvios e divulgação maciça fendam o duro
coração da Renault no Brasil. Aqui, onde produzimos o Alpine A 108 com o
nome de Willys Interlagos e criamos rótulo inteiramente diversificado, de
vencedor em provas de velocidade, estuda proposta do designer João
Paulo Melo para produção, parceria ou auxílio para reedição do Interlagos.
Projeto assemelhado, ora em análise para receber o conjunto recém
desenvolvido para o Sandero RS.
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E de aniversários: VW Brasil e Jeep
Dia 03 marcaram-se 57 anos do início da produção
oficial do VW 1200, o Fusca, no Brasil. Antes a operação local se dividiu
entre a VW e a representante Brasmotor, mas era contida, simplória
montagem. História importante, o Brasil foi o primeiro país para onde a VW
se espraiou, e a resistência do pequeno e simplório carro era – e continua
sendo no Brasil sem estradas asfaltadas – adequada ao país começando a ser
amanhado pelas rodas. Fez-se presente por mais de 3 milhões de
unidades. (Há amplo texto sobre tal performance no sítio
Autoentusiastas, matéria assinada pelo professor Alexander Gromow ).
E com data imprecisa, entretanto em 1941, nascia o
Jeep, como exigência do estado norte-americano para veículo aplicável às
operações na II Guerra Mundial – o conflito ainda estava do outro lado do
mundo, mas como previsto chegou até estas bandas.
Projeto mágico e recordista: em uma semana o
projetista Carl Probst, da fechada American Bantan deu forma e listou
fornecedores para fazê-lo. E construiu-o em 44 dias. Deixou sem graça
todos as grandes marcas, então insistindo na impossibilidade. Daí, a
partir do projeto da Bantam, a Willys fez um modelo e a Ford, outro. Avaliados
pelo governo chegou-se a um mix final, indo à produção em três versões.
Bantan com morfologia própria, Willys e Ford quase iguais. Foi uma das
ferramentas responsáveis pelo êxito dos Aliados no conflito.
Marca persiste e hoje é a parte mais rentável da
operação norte americana da FCA – a Chrysler comprou-a e a Fiat assumiu-a
formando a FCA. Para comemorar, faz séries especiais para cada uma de suas
famílias – Compass, Cherokee, Grand Cherokee, Renegade, Wrangler e
Wrangler Unlimited. Variações de Verde, rodas em liga leve pintadas em bronze,
personalização na decoração interna.
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Roda-a-Roda
Líder – Toyota manteve liderança mundial de
vendas. Volkswagen, em marcha batida para ocupar a primeira posição,
perdeu aceleração no último trimestre com o Dieselgate,
problema com as emissões poluentes superiores às normas mundiais.
Polêmica –
Alessandro Maccolini, responsável pelo estilo do novo Alfa Romeo Giulia
contestou críticas do automóvel ter sido inspirado no BMW Series
3. Refutou dizendo ser a base de inspiração o mítico 156. O Giulia,
apresentado ano passado, tem tido início de vendas adiado. Previsão é para
maio/junho.
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Legenda 04: Alfa
Giulia inspirada em BMW 3 ?
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Será? – Polêmico Sergio Marchionne, CEO da
FCA anunciou mudança de planos: deixa de procurar marca para associação –
mais recente foi a GM -, e marcou data de aposentadoria: 2018, fim do
programa de 5 anos, aos 63.
Foco – Teoria de Marchionne é simples: a briga
de foice para sobrevivência em tempos de globalização passa por volumes.
Conseguiu com a Fiat incorporando a Chrysler, e caminhando para vender 7M
unidades em 2018.
Ação – Apesar das medidas de reconhecimento,
investigação à questão das emissões superiores às normas legais, e reparos
em curso para mitigar o problema, o governo dos EUA através da EPA, a agencia
de proteção ambiental, intentou ação contra a matriz da Volkswagen.
... ações –
Pretende re-call a mais de 600 mil veículos sob a
marca, incluindo VW, Porsche, Audi equipados com motores diesel L4 2,0 e
V6 3,0. Multas pelo quantitativo alcançariam US$ 21B. Ainda haverá muita
discussão.
Del Año –
Fipa, federação latino americana de jornalistas especializados, elegeu os
melhores ao olhar dos associados: Carro do Ano, BMW Series 7;SUV
do Ano, Volvo XC90; Elétrico com 4 rodas, Nissan Leaf; e 3
rodas Toyota Prius 1.8. Piloto do Ano, argentino José
Maria Pechito López, de rallies.
Baixa – Novo governo argentino por Mauricio
Macri reduziu os impostos sobre veículos. Haviam sido elevados dentro da
torta óptica veno-bolivariana de fazer tesouro sobre o consumidor. A
grosso modo calcula-se redução de preço final aos consumidores em 46 %
sobre veículos importados e 25% sobre argentinos.
Mercado virará um tango entre estoque e novos, mas
crescerá bastante.
Liderança –
Disputa charmosa a traçada entre as marcas com veículos caros, os ditos
Premium, mostrou a Audi na liderança, crescendo 40,4% em relação a 2014,
comercializando 17.539 unidades, recorde nacional no segmento. Não é sorte
ou dado episódico. Desde 2013 ao decidir fazer fábrica no Brasil se prepara.
Mobi – Dito como descoberto por Car
and Driver, Mobi será o nome do novo Fiat, o X1H, pequeno para suprir
o espaço aberto pelo fim do Uno. Lançamento em abril/maio.
Classificação –
Lifan, chinesa complementando veículos no Uruguai, vendendo-os no Brasil,
feliz com o rótulo de BOM pelo sítio Reclame Aqui, ferramenta on
line para reclamação dos consumidores. Para a Lifan,
assumindo sua marca ao antigo representante, Bom é ótimo.
Tecnologia –
Para se harmonizar com o Mustang Shelby GT350R, o mais potente em cinquenta
anos, Ford aplicou-lhe rodas em fibra de carbono.
Mais leves, melhoram a suspensão. Para isolar o
material do calor gerado pelos freios, revestiu em plasma cerâmico
utilizado nos ônibus espaciais.
Caminho –
Prefeitura de S Paulo vedou licenciamento como taxis de carros com menos
de 2,45m de distância entre eixos. Decisão busca oferecer mais conforto
aos passageiros. Na prática barra no baile o Chevrolet Classic e o
Fiat Siena. A nova regulamentação exige ABS, duas almofadas frontais de ar,
ar condicionado e sistema de pagamento em cartão de crédito.
Razão – Reflete a concorrência com o serviço
Uber, com carros e confortos superiores à frota dos taxis comuns, e inicia
aproximar os dois conceitos.
Mudança – Branco
se incluiu na ditadura do Preto e Prata como cores preferidas para
veículos. Levantamento do sítio WebMotors diz nos últimos 12 meses a
demanda pelos veículos alvos dobrou.
Giro – Assembleia Legislativa paulista
aprovou boa ideia, apta a ser seguida por outros estados: entendimento
entre órgãos executivos de trânsito e rodoviários para rápido trocar de
informações e providências enviando a leilão público veículos apreendidos
pelo Detran estadual.
Limpa – Quer resolver o assunto de falta de
área de estacionamento, com estoque se acumulando por lentidão de
procedimentos. Dá celeridade a nova definição por legislação federal:
veículo apreendido e não reclamado em 60 dias, será enviado a leilão.
Prazo curto significa menor desvalorização.
Proteção –
Empresa Endure se instalou em Nova Lima, beiradas de Belo Horizonte, para
aplicar blindagens opacas Nível IIA – armas de 9mm e Magnum 44. Capital de
Minas é o terceiro mercado da especialidade, com 5% das 12
mil blindagens/ano. Custo entre R$ 40 mil e R$ 80 mil.
Evento – Nem Mercedes semi novo, nem automóvel
antigo, preferidos para uso em casamentos. Noiva da Praia Grande, litoral
paulista, chegou à igreja em ônibus urbano. Graça da Viação Piracicabana,
onde trabalha.
Imprensa –
Sítio Argentina Autoblog festeja 10 anos. É dos melhores do setor, rico em
informações, análises, testes, tudo em exaltada argentinidade. Tem, ainda,
ação social recrutando apoios e meios a entidades desassistidas.
SP1 – 4 –
Durante anos contaram-se apenas duas unidades restantes de VW SP1: uma,
prata na fábrica VW, outra azul em Belo Horizonte. Há dias Coluna contou
localização de unidade branca, no Rio de Janeiro. Agora, indica
Enio Brandenburg, de Santa Catarina, há 4º. exemplar, Verde Mentol,
comprado em Porto Alegre, RS, único dono.
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Legenda 05: VW SP 1,
4ª. unidade, SC.
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Retífica RN –
Derrapagem da Coluna passada. A proposta ao leitor de exibir nova
gasolina é para a aditivada, que deveria se tornar padrão, acabando
a produção da nã
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