Coluna 0316 13.Janeiro.2016 edita@rnasser.com.br
Zarooq,
nasce o primeiro carro árabe
Competição
no mercado de automóveis novos lista marcas a fazer fusão, acordos, ou ser
assimiladas, ou desaparecer. Daí ser surpresa, em Dubai, nos Emirados Árabes
Unidos, sem tradição no ramo, surgir novos fábrica e projeto.
Não
é montadora de veículos ocidentais, mas pioneira fábrica com projeto,
construção, e aplicação adequada às demandas e exigências de selecionado
público local. Produção quase completa, do desenho à construção de partes,
estrutura e carroceria. Surpresa e incoerência? Nada
surpreende por aqueles lados, de vontades turbinadas por petrodólares – apesar
da queda do valor do óleo.
Não
se imagine um buggy árabe, mas muito mais, um veículo
dimensionado aos esforços para tipo competições em circuito de areia, às
exigências de desgaste físico dos pilotos, e a capacidade de ser utilizado fora
de circuitos. Daí o poderoso ar condicionado, e o projeto na linha de encontro
entre o conforto e o uso em corridas. A Zarooq Motors o descreve com humor:
desenho com toque italiano; construção com toque alemão; mecânica com toque dos
EUA.
Construção
pela Campos Racing, que já andou pela Fórmula 1, com enorme conhecimento sobre
carros de corridas, e pretensões Dubaianas:
marca perene, sinônimo de todo terreno, performance em competição. Projeto comercial
se assenta em duas bases sólidas: um circuito oficial para corridas em areia,
para competições e para turistas interessados em alugar o Zarooq e rodar. É
o Dubai Off-Road Racing Track, circuito em areia. Nele, campeonato
com a série inicial, para divulgar o primeiro automóvel projetado e construído
nos Emirados Árabes Unidos, e após fazer versão a uso quase normal, misto em
habilidades para andar no deserto e fora dele. Ao momento divulga o caderno de
exigências do projeto para filtrar fornecedores. Não deve ser barato, nem de
produção intensiva.
Como
é
Aparência
agressiva por Anthony Jannarelly, desenvolvedor para a Lykan e para a W Motors.
Chassis pronto com motor colocado, moldes de carroceria em usinagem,
apresentação por protótipos operacionais ao final de fevereiro 2016. Previsão
anterior era janeiro.
Comprimento
4200 mm; largura 2084 mm; entre eixos 2820mm, bitolas 2160-2100 mm; ângulo de
entrada 45º; saída 53º; altura livre 315 mm; peso 1000 – 1050 kg; velocidade
final 200 km/h.
Mais
Motor
3.498 cm3; V6, entre 400 e 500 cv; entre eixos traseiro; chassi em tubos de aço
S355; suspensão off Road; rodas, pneus, amortecedores, de competição.
Preço não divulgado. Mais? Mídias sociais #zarooq #sandracer #زاروق
Zarooq,
aos não iniciados, é a mais rápida das serpentes do deserto.
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Zarooq, made in Dubai
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Algumas
coisas a mais sobre o Fiat Toro
Ao
lançar aos o picape Toro, Fiat quer ampliar seu portfólio, vendas e participação
no mercado. Corre para revigorar produtos atuais, desenvolver versões, e criar
novos, arrostando a difícil missão de manter a liderança de vendas, onde está
há 13 anos.
O
Toro é o primeiro desdobramento Fiat da plataforma Small Wide,
criada para nova geração de produtos, iniciada pelo bem sucedido Jeep Renegade.
Ainda no primeiro semestre, o ora dito Mobi, carro de entrada, substituto do
Mille. Logo após, próximo produto Jeep, sintetizando as atuais linhas Compass e
Patriot.
O
Toro fará parte do novo segmento inaugurado pela Renault com o Duster Oroch,
mediando entre os picapes pequenos, como o líder Fiat Strada, e o degrau
superior, dos picapes grandes, para onde migraram Chevrolet S 10, Toyota HiLux,
Mitsubishi L200, Ford Ranger ...
Além
da posição mercadológica, o Toro é diferenciado pelas linhas, pela preocupação
aerodinâmica, pela composição plástica mais próxima de automóveis que de
caminhões.
Mais
Coluna obteve
com fonte da FCA dados adicionais. Em comparação ao Oroch, com motorizações 1,6
e 2,0, transmissão mecânica de 5 e 6 velocidades, o leque de versões tem mais
amplitude em motores, transmissões, tração e decoração.
Novidade
maior é aplicar motor não disponível no Renegade vendido no mercado nacional –
ele também é produzido em Melfi, Itália, e dali exportado ao mundo. É o engenho
de quatro cilindros, 2,4 litros, 190 cv – o utilizado no Freemont com
transmissão automática de seis velocidades. Outros grupos de moto transmissão serão
os já conhecidos no Renegade: diesel, 2,0 e 170 cv com transmissão de nove
velocidades; Flex 1,8, 139 cv, e transmissão Dualogic, automatizada, com seis
velocidades.
.
Tração
nas 4 rodas e marcha reduzida, opção nos diesel.
No
resto se equivalem, apesar do comprimento, quase 4,90m, da maior altura do
solo, 21 cm nos Flex e 22 cm nos Diesel. Peso na caçamba, respectivos 650 kg e
1.000 kg. Apesar da proveniência das informações, não parece razoável uma
tonelada de carga livre na caçamba para as versões diesel.
Quanto
?
Versão
|
Motor
|
Transmissão
|
Preço R$
|
Freedom
|
1,8
|
Dualogic 6V
|
75.000
|
Opening Edition
|
1,8
|
#
|
81.000
|
Diesel 4x2
|
2,0
|
Mecânica, 6V
|
91.000
|
Diesel 4x4
|
2,0
|
#
|
99.000
|
Volcano Diesel
|
2,0
|
Automática 9V
|
113.000*
|
*Volcano
Diesel com tratamento de automóvel, pintura perolizada, rodas em liga leve,
revestimento em couro. Marco no Toro, a tampa traseira da caçamba é bi partida
e permite um acessório Mopar para estende-la.
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Toro
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Com
tecnologia Mercedes empacota novo Classe E
Mostrado
no Salão de Detroit, ora em curso, o novo Mercedes Classe E, mais rentável
série da marca, é maior, conceitos estéticos vistos nos Classes C e S, muita
tecnologia.
Produto
não decepcionou: maior ante versão anterior, com ditames aerodinâmicos mandando
esticar o capô, inclinar o para brisas e recuar o teto,
Obteve
Cd de 0.23, medida de resistência ao ar, marca excelente para sedã.
Além
da sugestão de dinamismo, a 10ª. geração novo Classe E vem empacotada por
tecnologia com foco preciso: manter clientes e atrair outros tentados por Audi
A6 e BMW Series 5, líderes de vendas. Ao novo Classe E aplicam o carimbo de
Semi Autônomo por conta do pacote de auxílios eletrônicos como o Assistente
de Mudança de Faixa – dois segundos após o motorista acionar a seta,
um conjunto de radar e câmera movem a direção se a faixa estiver desocupada; Piloto
Remoto de Estacionamento – pelo celular faz o Classe E entrar e sair
de garagens e vagas. Foi truque em BMW num filme da série 007 e ano passado
agregado à Series 7 da marca concorrente; V2X– por celular troca
informações com outros carros rodando à frente, podendo receber informações da
estrada, de pistas geladas a carros quebrados no acostamento.
No
interior maior espaço, em especial para o banco traseiro, o conceito de
Inteligência Aerodinâmica inclui duas telas – uma à frente do motorista, substituindo
os instrumentos e outra ao centro do painel, 20 cm, botões sensíveis a toque no
volante.
Motorização
a gasolina conhecido motor L4, 185 cv e 300 Newton-metro de torque.
Versão
híbrida com potência combinada de 280 cv, transmissão 9G Tronic – automática
com 9 velocidades. Novo diesel 2,0 não virá ao Brasil. Aqui à venda fim do 1º.
semestre.
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Mercedes Classe E 2016, aerodinâmica e confortos eletrônicos
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Na
Bahia, novo autódromo
Leitores
da Coluna sabiam das ações da jornalista Selma Moraes,
presidente da Federação de Automobilismo da Bahia, para implantar um autódromo
em seu estado. Município de São Francisco do Conde, a pouca distância de
Salvador e acesso por terra, mar e ar, bancou o investimento com vistas a se
tornar base para o aproveitamento do potencial econômico gerado pela atividade
das corridas. Prefeito Evandro Almeida mostrou visão pouco usual.
O
Autódromo Internacional da Bahia, foi inaugurado passado fim de semana, com
provas de sua especialidade: corridas em pista de terra, com 1.700m de
extensão, 14m de largura e de motocross. A área total de 850.000 m2
quadrados permite muita expansão.
Próximos
passos, construção de pistas de kart, de asfalto. Vitória da visão, garra e
determinação da jornalista Moraes, exemplo a ser seguido.
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Autódromo na Bahia começa com circuito de terra
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Roda-a-Roda
Nada
a ver – Apesar de pequena queda de vendas, causada
pelo Dieselgate, a questão das
emissões superiores às normas dos EUA, outras empresas VW cresceram: Porsche
vendeu 225 mil unidades, recorde de produção, com liderança dos SUVs Macan e
Cayene. Maior mercado, China.
Mais –
Em crescente ascensão Audi vendeu 1,8M, superando em 20%, 300 mil unidades os
planos para 2015. Nos EUA, maior mercado, e no Brasil, dos menores, cresceu.
Mais
– Audi inicia importar o A1 Sportback, 4 portas em
versão mais potente: novo motor 1,8 TFSI faz 192 cv, levando-o aos 100 km/h em
6,9s, a R$ 125 mil. Opção com motor 1,4 e 125 cv por R$ 107 mil. Transmissão
dupla embreagem, com 7 velocidades. Pacote é concorrente de Mini.
Questão –
Coisa secular, invenções e criações são registradas para impedir cópias por
concorrentes. Com o software Ford SmartDeviceLink, ocorre o contrário: a
companhia incentiva concorrentes a adotá-lo. O sistema coleta, conecta e
controla aplicações de SmartPhones a partir dos veículos.
Facilidades –
O Smart.... é software de fonte aberta contendo a plataforma Sync@AppLink,
provendo aos clientes acessar as aplicações favoritas através de comando por
voz. Conceito é, quanto maior o número de usuários, mais rápido será o
desenvolvimento de aplicações.
Cruze
– GM argentina divulgou foto final do modelo Cruze a
ser feito lá em versões hatch e sedã, e exportado ao Brasil.
Linhas e motor novos, 1,4 litro + turbo = 155 cv. O Cruze é originalmente
coreano, onde a GM comprou a Daewoo, e não foi feito no Brasil por conta do não
entendimento com o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, SP.
Mais
um – Início de fevereiro BMW apresentará ao
mercado brasileiro seu modelo X1. Importado, é um SAV da base de entrada da
marca.
Atraso –
VW postergou a apresentação do Gol Trend. Será em março. Como a Coluna informou,
ênfase em atualização de confortos de conectividade.
De
novo – Enquanto não vem o modelo novo, mudança é
para criar atrativos. Para marcá-lo, mudanças estéticas nos faróis, para
choques, disposição no painel. Na mecânica, o novo motor 1.0 de três cilindros.
Marco –
Apesar da retração do mercado, vendas do Jeep Renegade em dezembro foram
façanha: 6.976 unidades – 300 sobre o então líder Ford EcoSport, dezembro de
2012, último mês antes da indústria nacional declinar.
Veraz –
À apresentação do Renegade no Salão do Automóvel, Sérgio Ferreira, diretor
geral da marca, asseverou, seria líder de mercado. Pareceu falaz, mas fechado
2015, na relação entre volume e meses de venda, lidera.
Exemplo
– Allison, maior fabricante mundial de transmissões
nomeou David Graziosi presidente. Exemplo para a administração brasileira com
39 ministérios e 20 mil ! funções para assessores indicados sem maiores
exigências.
Tudo
eu - Grazioni acumulará com as funções de: 1 -
Diretor Financeiro; 2 - Supervisor de Operações; 3 – Compras; 4 - Qualidade e
Confiabilidade; 5 -Assuntos Legais/Corporativos; 6 - Comunicações/Auditoria
Interna; 7 - Recursos Humanos, Informações e Serviços; além de 8 - Tesouraria.
Cafezinho
e água, imagina-se, a cargo da sra. Mary Smith.
Ajuda – 3M
desenvolveu nova fita crepe para os serviços em pintura de veículos. Ganhos de
tecnologia em maior capacidade de contorno nas peças, isolamento nas beiradas e
a vantagem de não deixar resíduos quando submetida à elevada temperatura nas
oficinas com estufa para pintura.
Antigos,
2 – O Pebble Beach Concours d’Elegance,
3º. domingo de agosto, mais entojado dos encontros mundiais de automóveis
antigos, aula de como fazer, em grande expansão, apesar do crescendo no preço
dos ingressos.
Mais –
Antes com estacionamento contido ou nas estradas em seu entorno, em Carmel,
California, o desmesurado movimento de público fez utilizar os campos de golfe
do hotel The Lodge, onde se abriga, e atingindo a
insuportabilidade. Uma foto aérea interpretaria a massa humana como alguma
passeata pró ou contra os automóveis antigos, meras manchas em seu meio.
E
mais – Para frear excesso de visitantes, organizadores
resolveram aumentar custo do ingresso. De US$ 100 vem galgando números e para
2016 tenta conter visitantes sem perder faturamento. Ingressos agora incluindo
estacionamento no green subiram a US$ 325 – uns R$ 1.300 -, e
para dar tempo a juízes e jornalistas observar os automóveis, abrirá das 10h30
às 17h.
Clássico,
já! – Melhor rótulo para distinguir um automóvel é tê-lo
como Clássico. Por entendimento mundial tal classificação é restrita aos de
projeto e construção superiores, melhores materiais e distinção por luxo ou
performance.
Poucos -
Seleção muito restrita, no Brasil, apesar da liberalidade no uso da palavra,
apenas dois veículos são assim classificados: o Willys Itamaraty Executivo –
a limousine -, e o Brasinca 4200GT e seu sucessor Uirapuru.
Mercedes –
O último Clássico pós-Guerra é o Mercedes SE, cupê ou conversível
produzido do início de ’60 a 1971, motores entre L6 2,2 litros e V8 3,5, no
Brasil apelidado Charuto. Agora surgiu outro candidato: o SLS AMG.
Preparação AMG, GT com portas asas de gaivota – abrindo para cima, como o
inspirador 300 SL.
Mudança –
Para o Brasil foram importadas umas 80 unidades entre 2010 e 2012. Com todos os
ônus, incluindo o inexplicável imposto de importação a 35%, e IPI e ICMS em
cascata. A primeira, em Brasília, por R$ 800 mil e os últimos exemplares a R$
450 mil.
-
Mercedes
SLS AMG, futuro clássico
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De
volta - Porém mercado alemão iniciou demandar por eles,
enxergando qualidades não vistas quando disponíveis, pagando entre US$ 150 mil
e US$ 180 mil, superior ao custo quando O Km.
Negócio -
Com a desvalorização do Real, o valor no Brasil, US$ 110 mil por unidade
usualmente pouco rodada, levou agência em S Paulo a exportar quatro exemplares
e tem encomenda de 20. Comercialmente é situação insólita e em termos de
antigomobilismo, o início do caminho para ser considerado Clássico.
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