Sem duvida alguma o mundo mudou depois do lançamento do jipinho do Rambo, oi Lambotghini LM 002. terceiro protótipo de uma linha de veículos Off Road desenvolvidos pela fabrica de Sant´Agata Bolognese, a linhagem começou com o Cheetah, legítimo representrante da Lira do Delírio: era um jipão de duas toneladas e meia para qatroo passageiros montado em um chassi tubular como um carro de corrida mas com um enorme V8 Chrysler de sete litros pendurado na traseira à la Porsche 911.
Imaginem o que era ter uma ancora de porta aviões pendurada ao rabo em termos de comportamento dinâmico... Se o Porsche já é problemático em curvas, imagine o Lambo.
O CHEETAH DE MOTOR TRASEIRO |
A Lamborghini, que já não pertencia mais ao seu criador Ferruccio Lamborghini, mudou os planos e reprojetou inteiramente o Jipão. Agora o bichinho teve instalado seu V12 de quatro comandos igual ao do Countach com 5.3 litros 332 CV na dianteira, a tração era nas quatro rodas com diferencial central mas desligável, mais ou menos como nos Cherokee V8 dos anos 80. Para os sedentos de potencia podia ser especificado o V12 marítimo de 7,2 litros e 500 CV.
A suspensão era independente nas quatro rodas e como um apelo especial ao presumido maior mercado, os enormes pneus podiam ter sua pressão controlada por um compressor e ser usados quase murchos para flutuar nas areia dos desertos árabes. A viagem Hellman´s era vender aos árabes para uso de Sheiks ou para caçar contrabandistas de uísque usuários de potentes 4X4 americanos como os Blazer e picapes Ford.
O delicado jipinho pesa 2.800 kg, tem mais de 5 met5ros de comprimento e 1,90 de altura, tem um consumo que só dono de poço de petróleo aguenta - 1,5 km por litro na areia – e um tanque de 290 litros. Foi fabricada na versão cabine dupla com bancos na caçamba parqa mais seis passageiros além dos quatro que vão instalados na cabine com todos os confortos de um carro moderno, como som, ar condicionado, direção e embreagem hidráulica.
Em suma, um dinossauro mecânico que desapareceu em 1993 com o ambiente que o favorecia... Hoje é uma peça desejada de museu, com os 30 fabricados valendo a mesma coisa que os instrumentos reprodutivos do Marajá...
2 comentários:
Mahar, voce não perde uma oportunidade de falar do Porsche, né não.
Certamente toda a história de sucesso destes carros alemães da família do 911, que tem "uma âncora pendurada no rabo" é mentirosa, não é?
Trata-se de um grande complô para provocar apenas um certo jornalista brasileiro, entre todos os jornalistas do mundo.
Impressionante...
A PLEBE IGNARA SÓ SABE ARRANCAR NA RETA.... E EU ADORO CAYMAN E BOXSTER, E 914-6....
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