A Peugeot, com o 208, de volta.
Correndo
para recuperar espaços e vendas, a Peugeot inicia vender seu novo modelo, o
208. Agressivo em estilo, detalhista em construção, bem equipado, virá em três
versões de decoração e equipamentos, duas motorizações locais, flex sem
tanquinho, 1.5 e 1.6 neste a opção do câmbio automático, de 4 velocidades.
Bem
situado na categoria, lançado há um ano na Europa multi premiado em design, atualizado, tem boa capacidade
de porta malas e a maior distância entre eixos no segmento, superando o Hyundai
HB20, atual referência.
O design é confortável aos olhos e
detalhes simpáticos, como lanternas que lembram partes do leãozinho da
logomarca ou as luzes de LED em trilhos, a assinatura da marca em placa cromada
na tomada de ar frontal e na tampa do porta malas, os elementos que se combinam
no teto, como a larga faixa cromada, com elemento central com o mesmo formato
dos letreiros, denotam cuidados.
A
Peugeot equipou-o para diferenciá-lo. A versão intermediária contém
equipamentos de segurança – almofadas de ar, ABS com EBD, sistema de navegação
em tela confortável, muita eletrônica para confortos. Não é apenas mais um
concorrente no disputado segmento B Hatch,
mas opção diferenciada e das principais opções.
A base
é a plataforma utilizada no novo Citroën C3 mas a Peugeot acertou-o fina e
competentemente. A reatividade da suspensão está exatamente no ponto de
equilíbrio de rolagem confortável, sensação e performance em estabilidade.
Nestes porte e preço será, possivelmente, o de comportamento mais harmônico,
desde o motor 1.5 8V, com 14 quilos de torque, com 80% ocorrendo em baixa
rotação, ao acerto entre as engrenagens do câmbio, freios e direção. O trabalho
será referência.
A
mescla de design, espaço interno e
formulação do automóvel exibe a competência histórica e familiar da Peugeot,
marca secular. Em crise, talvez a montadora com maiores perdas em vendas e
prejuízos, bancou investimentos no criar um grande e perceptível diferencial no
208 – deu resultado prático, tendo vendido quase 300 mil em seu primeiro ano de
produção europeia.
Na
prática, quando você se acomoda, ajusta o volante em altura e profundidade, os
bancos, a posição dos pedais, encontra a alavanca de marchas, olha para a
frente e descobre que o painel está na fímbria inferior do para brisas,
aspergindo informações sem necessidade de mexer os olhos para procurá-las, você tem a sensação de grande conforto e
habitabilidade. E se pergunta porque
todos os carros não são assim. Ergonomia é um dos pilares do projeto.
Mercado
Frédéric
Drouen, diretor geral da Peugeot, larga experiência na marca e no país, diz que
a produção inicial será de 3.000 unidades mensais. Paralela ao modelo 207,
atrativo por preço inferior em R$ 10 mil à versão de entrada, Allure, R$
39.990. Bem composta, Allure mais GPS e o teto em vidro, com 1 m2 de
superfície, R$ 45.990. Acima, Griffe, motor 1.6. Câmbio mecânico de cinco
marchas, R$ 50.690. Opção automática, 4 velocidades, R$ 54.690.
Em
resumo, análise curta, impressiona aos olhos e aos sentidos. Peugeot e
revendedores deveriam criar atrativos para os interessados dirigir. Surpreende,
agrada, e andando não parece carro francês. Parece o pico da tecnologia de
adaptação à realidade da dicotomia automobilística brasileira: impostos suecos,
pisos africanos. A experiência será bem adotada no 2008, com lançamento em
2014, dentro do nacional padrão Adventure, jeito brasileiro de prometer
aventuras sobre rodas.
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Peugeot 208. Recomeço bem acertado
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Muda o presidente da Mercedes
Mudanças em comando de empresas
grandes são como pedra atirada em águas plácidas: provocam círculos
concêntricos. Dieter Zetsche, CEO da Daimler teve seu contrato renovado para
cumprir o projeto de fazer os automóveis Mercedes liderar o segmento Premium.
Um destes anéis envolve o Brasil.
Philipp Schiemer, agitado, economista, 48, vice presidente de Marketing de
Automóveis na matriz será o novo presidente da Mercedes-Benz daqui.
Substituirá Jürgen Ziegler, engenheiro, asceta, 55, especialista em BRICS, fez
bom trabalho na Índia. No Brasil, corajoso, mudou toda a linha de comerciais,
exumou a jovem fábrica em Juiz de Fora, trocou a vocação automobilística pela
de caminhões, incluindo a produção do Actros, o maior e de maior tecnologia -
caminhão é o que paga a operação da Mercedes, viabilizou o maior pacote de
investimentos locais em veículos comerciais. Ainda não tem posto definido na
estrutura mundial.
Aqui
Função importante do novo CEO da
Mercedes Brasil a partir de 1º. de julho. Comandar 14 mil colaboradores;
fábrica de motores, transmissões – é mais fábrica que montadora; gerir a
mudança operacional na Argentina, onde fará veículos de transporte de
passageiros, muito ampliando seu leque e exportações; recuperar mercado para
seus caminhões; ampliar as vendas de automóveis; definir onde e como será
produzido o novo CLA, grande ferramenta para expandir presença marca no
segmento inferior.
De fato
Salão de Genebra há uns 15 dias,
o Philipp Schiemer se dirige a três jornalistas brasileiros no stand
da ..... Volkswagen. Cumprimentos rápidos, vai-se, comentei com o jornalista
mineiro Boris Feldman – Eu, heim ? E ele respondeu, -
De Fato.
Entendemos ser o Schiemer adepto
dos filmes do John Ford, onde não há cena à toa. Daí, o passar não era para
ver, mas para ser visto. Aí, tinha.
O eng Mario Laffitte, diretor de
relações corporativas da Mercedes, na sala VIP da Lufthansa, aeroporto de
Zurich, nada definiu - sem confirmar, confirmou.
Existirão diferenças. Desde o
prazo para dar resultados - os três anos do renovado contrato de trabalho do
CEO mundial, e por ter servido no Brasil por 14 anos, em automóveis, vans,
ônibus e caminhões, falar a linguagem local, dão-lhe entrosamento com o
desafio. Ziegler, um asceta, nada em piscina fria às 5h da manhã, é
vegetariano, almoça folha de alface e rodela de tomate. Schiemer menos
esportista, é da alimentação mais variada, quente e tropical.
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Philipp
Schiemer, novo CEO da Mercedes
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Roda-a-Roda
Descendo – Vendas de
importados, 7.185, caíram 31% em relação a fevereiro de 2012 – 10.427. Mesmo
mês mercado geral desceu 5,6%. A participação dos importados atipicamente
cresceu de 2,9 para 3,2% pelo esgotar das cotas de importados mexicanos. Mais
importante é que em cenário idêntico entre janeiro e fevereiro deste ano as
vendas desceram 16,7%. Importados se dividem entre os trazidos pelas
montadoras, 85% e pelas importadoras, 15%.
Caminho –
Criadora nacional dos picapes pequenos derivados de automóveis, a Fiat lidera o
segmento. E quer continuar. Prepara nova série: mudanças externas, atualização
dos motores – sem aplicar o futuroso cabeçote Multi Air, enorme diferencial
tecnológico -, e a novidade de três portas.
Assim - Busca facilitar uso do
banco traseiro a merecer trabalhos para melhor acomodar os passageiros. Como
usual, abrirá ao contrário, fechando contra a dianteira, com a junção formando
pilar de resistência.
Lembrança – Para
lembrar o 18 de março, o Dia J,
ocorrido há dois anos quando a JAC iniciou operar no Brasil, a marca sorteará
duas unidades do J2 entre seus interessados em homepages nos
principais sítios do país.
Escoteiro – Desde
1978 o Brasil não vai à Fórmula 1 com solitário representante. No caso, Felipe
Massa, na Ferrari e com bons resultados na metade final da temporada 2012.
Difícil imaginar tal penúria em país com três campeões mundiais, mas passa pela
soma de talento, articulação para se vender como produto, paitrocínio
ou patrocínio.
Super Massa – O
bom Massa recebe tensão adicional, sabendo que resultado na temporada 2013
definirá seu futuro na Ferrari. Se mau, o Brasil corre o risco de não estar
representado em 2014. Outro Felipe, o Nasr, é sólida esperança, porém ainda
ainda lhe falta mais vivencia.
Lançamento – Para
falar a linguagem e costumes locais, a Ford marcará o início da produção do
Fiesta hatch com show público da cantora Cláudia Leitte.
Entrosamento – O
lançamento palanqueiro é porque os moradores de São Bernardo do Campo, SP, onde
fica a pioneira instalação, tem intimidade com os movimentos políticos da terra.
Mas este é do bem: diverte e firma empregos na cidade, onde seus líderes
populares se esforçam e conseguiram reduzir a atividade, expulsando montadoras
e empregos a outras cidades.
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Fiesta hatch, o novo, made in SBC
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Fica – A
utilização de espaço dentro da pioneira fábrica da Willys-Overland não inviabiliza,
de imediato, a produção do Ka e do picape Courier. Sob o mesmo teto a Ford
produz caminhões.
Segurança – Toda a
linha de caminhões Cargo Ford adotou freios ABS, sistema que diminui a
distância de frenagem e permite desviar enquanto freia.
Tecnologia – Para
consumir e emitir menos, fabricantes pesquisam opções. Mais recente, chapas
para construir plataformas e carrocerias. Após conquista da Honda prensando
juntas chapas de alumínio e de aço, a Nissan desenvolveu o AHSS, aço mais leve,
resistente e moldável.
Por perguntar –
Projeta reduzir, em surpreendentes 17% o peso total dos veículos. Primeiro no
sedã esportivo Q50 e em toda a linha até 2017.
Mas suas
partes de fixação e pontos de tensão resistirão aos esforços do rallye diário que é circular
por ruas e estradas brasileiras, capazes de desmoralizar qualquer automóvel ?
Vacância –
Vaga a presidência da General Motors no Brasil. A eng Grace Lieblied não
aguentou o repuxo e foi-se após 11 meses. Cotada ao lugar, outra engenheira,
Isella Costatini, brasileira e presidente da GM na Argentina. Presidente da GMB
é hoje o cargo de maior rotatividade da indústria no Brasil: quatro mudanças em
dois anos.
Gente – Antonio Maciel
Neto, engenheiro, 56, volta. OOOO Foi da então Secretaria de
Indústria e Comércio, com status de ministério, onde coordenou, com
brilho, as Câmaras de Competitividade. OOOO Após, presidiu o Grupo
Itamaraty, a Cecrisa e a Suzano de Papéis. No CAOA dirigirá – importação Hyundai, montagem superficial
em Anápolis, importação de Suzuki. OOOO Maciel,
que foi o homem certo para a Ford e não fez carreira na matriz para não sair do
Brasil, aparentemente nada tem a ver com o, digamos, peculiar Dr CAOA. OOOO Edison Lino Duarte, 56, engenheiro, desafio. OOOO Novo
presidente da Magneti Marelli para o Mercosul.OOOO A MM faz larga lista de produtos, de amortecedores a injeção de
combustível e o mercado da região é esperança de crescimento em faturamento e
lucros. OOOO
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Fórmula da Fiat no Brasil faz 40
anos
Para vir ao Brasil a Fiat
amineirou-se em caminho e local. Difícil imaginar, mas por obscura razão
proibia-seinstalar novas fábricas estrangeiras no Brasil. A Fiat tentara anos
antes em associação com a nacional IBAP, Indústria Brasileira de Automóveis
Presidente, mas o governo federal não deu maior atenção.
Fórmula montada pelo ex ministro
do Gabinete Civil da Presidência e então governador mineiro Rondon Pacheco,
levou a montadora a Minas por sociedade entre a marca italiana e o governo
mineiro. Escudo forte, suportou protestos, e aos 14 de março de 1973 Gianni
Agnelli, neto do fundador, assinou com Rondon pelo estado de Minas, um Acordo
de Comunhão de Interesses. Ambos sabiam o que pretendiam. A Fiat corrigir o
erro tático de não vir ao Brasil à implantação da indústria automobilística.
Pacheco, dar empregos e arrecadação pela criar novas empresas fornecedoras em
Minas.
Corajosamente a Fiat
conseguiu mineirizar seus
veículos atraindo fornecedores para a sua volta, industrializando o estado e
baixando custos com as auto partistas locais.
Da fazenda ondulada, transformada
em área plana, saiu uma fábrica para 200 mil unidades anos. Cresceu,
ampliou-se, hoje faz 800 mil e está em obras para atingir 950 mil unidades ao
ano, a maior fábrica da Fiat no mundo e líder de mercado há 11 anos.
Transformou bucólico pasto em fábrica e a pequena e desconhecida Betim na 2ª.
arrecadação de impostos em Minas.
4 comentários:
O que quer dizer a frase "importação de Suzuki" no parágrafo sobre o Antônio Maciel?
Importação de Suzuki?? Não seria Subaru?
Esse "jornalista" não é confiavel não apura fatos e até briga com eles o desemprego está em niveis tão baixos como nunca esteve na história desse país,como dizia o ex metalurgico também ex presidente,bem ao contrário daquele que disse que quem começa trabalhar com 13 e aposenta antes dos 55 é "vagabundo" e quem ficou desempregado era "inempregavel".
A foto do New Fiesta está errada, este é o "new antigo" e não o "new novo"...
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