quinta-feira, 31 de março de 2016

Primeiro SUV Maserati

 
Primeiro SUV Maserati
Antes de seu lançamento formal, o novo SUV Maserati Levante foi mostrado fotograficamente semana passada.

Frente com dois elementos óticos inclinados separados, o de cima conectado à grade dianteira. Na lateral, três entradas de ar nos paralamas dianteiros, grandes janelas sem moldura e uma coluna C trapezoidal com o logotipo ‘Saetta’. Na traseira, uma vigia aerodinâmica com a forma típica de um cupê aerodinâmico.

Tecnicamente, o chassi com suspensão eletrônica e molas pneumáticas visa alto nível de estabilidade em curvas e retas mesmo em pisos ruins. Tração nas quatro rodas e transmissão automática de oito marchas são calibradas para o tamanho e o peso do SUV. Opção de motor a gasolina ou a diesel.

O Levante é montado na histórica fábrica de Mirafiori, em Turim.

Lançamento comercial no segundo trimestre em toda a Europa e no resto do mundo durante o restante do ano.

terça-feira, 29 de março de 2016

ALTA RODA



Alta Roda nº 881 — Fernando Calmon — 22/3/16











COMPETIÇÃO MAIS ACIRRADA

A briga no relevante segmento das picapes compactas – hoje restrito Strada, Saveiro, Montana e a anabolizada Duster Oroch – agora será bem mais acirrada. Apesar de haver apenas quatro modelos em oferta, é o terceiro maior segmento do mercado brasileiro, atrás apenas dos compactos e perdendo por pouco para os médios-compactos (27 modelos, sem contar à parte sedãs e hatches).
Nos últimos anos a Strada com suas opções de cabine simples, estendida e dupla (três-portas) dominou 50% das vendas. A chegada da Oroch quatro-portas começou a mudar o cenário. Porém, a nova Saveiro 2017, à venda a partir de abril, promete dificultar bastante a vida fácil da líder.
A Volkswagen, pela primeira vez, dá identidade própria à picape (lançada em 1982), diferente do Gol e do Voyage. Toda a parte frontal mudou de forma clara. Foi além, ao procurar contrastar com recursos estilísticos, a versão básica – Robust – da de topo – Cross. As intermediárias Trendline e Highline também apresentam pequenas diferenciações. Todas são de duas portas, mas a cabine dupla oferece mais espaço atrás do que a Strada, apesar do acesso limitado.
Painel, quadro de instrumentos e volante novos, aliados a materiais melhores de acabamento, dão um ar de modernidade ainda não visto no segmento. Isso se estende aos quatro sistemas de infotenimento – disponíveis conforme a versão – com telas táteis de até 6,3 pol. e conectividade de alto padrão. Suporte removível para telefone celular é muito bem projetado, facilita a visualização segura da tela e inclui entrada USB para recarregar a bateria com fio curto.
Saveiro já era superior mecanicamente às concorrentes, inclusive a única oferecer de série freios a disco nas quatro rodas. Adicionou recursos eletrônicos como ABS com função para freada em estrada de terra e auxílio para partida em rampa. Também tem controle eletrônico de estabilidade/tração e bloqueio eletrônico do diferencial (via frenagem da roda que perde tração). Em trecho fora de estrada, durante avaliação no interior de São Paulo, mostrou-se muito superior ao limitado sistema Locker (bloqueio mecânico só até 20 km/h) da Strada, que exige a parada do veículo para ser acionado.
Outra mudança, que deveria ter ocorrido bem antes, foi elevar a altura de rodagem em 1,5 cm. Ao mesmo tempo, o desenho da parte inferior do para-choque dianteiro permitiu aumentar o ângulo de ataque, ponto fraco da Saveiro anterior tanto ao rodar em pavimentação ruim quanto com carga total ao passar por quebra-molas e valetas. A tampa da caçamba, como antes, inclui uma mola a gás (exclusiva) para manuseio mais suave.
Versão Cross é a única disponível com o motor 1,6 L mais moderno da marca: bloco de alumínio, duplo comando de válvulas, 120 cv (etanol) e funcionamento particularmente suave desde a marcha lenta. As demais continuam com o 1,6 L antigo de apenas 104 cv.
Por fim, a VW mudou a política comercial para tornar a Saveiro um competidor de peso frente às envelhecidas concorrentes diretas. Em especial ao se compararem versões equivalentes e diferenças na segurança ativa. Preços vão de R$ 43.430 a R$ 69.250, fora opcionais.

RODA VIVA

CROSSOVER compacto da Renault, menor que o Duster e com nova arquitetura, será lançado antes na Rússia. Para não se confundir com o Captur francês (baseado no Clio), pode se chamar Kaptur. O mesmo modelo estará no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro. Provavelmente, vendas se iniciarão depois do subcompacto Kwid, prioridade para a marca.
ARGENTINA endurece, de novo, o jogo com o Brasil quanto ao livre comércio de veículos entre os dois países. Acordo bilateral tem sido renovado anualmente por meio de um mecanismo torto de cotas. Este é um dos furos do Mercosul. Surgiu expectativa de acertar um cronograma plurianual, pois há câmbio flutuante, agora, nas duas economias. Virou só esperança.
CITROËN Aircross aos poucos inverte tendências. Ao longo de 2016, versão com estepe externo terá 40% das vendas (hoje 60%). No dia a dia, o motor de 1,5 L e câmbio manual revela-se insuficiente, quando transporta cinco passageiros. O 1,6 L automático (quatro marchas) vai bem melhor. Falta, em ambos, um simples botão para desligar o bom sistema multimídia.
GOOGLE liberou versão do Android Auto com comandos e telas em português. Agora, é possível conectar telefones inteligentes com S.O. Android à central multimídia dos carros e utilizar comandos de voz para aplicativos como Maps, Play Música e a Busca em si. Modelos Chevrolet, Honda e VW nacionais, além de vários importados, oferecem a conexão antes inacessível.
ESCLARECIMENTO: na coluna da semana passada ficou uma dúvida sobre marcas centenárias. Citou-se a Audi, mas faltou incluir a Bugatti, como exemplo de marca que desapareceu por décadas e voltou ao mercado. Todas as demais, fundadas há 100 anos ou mais, nunca pararam. Nesta lista inclui-se a Daihatsu, que começou com motores estacionários em 1907 (primeiro carro, 1930).
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NO A saveiro

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segunda-feira, 28 de março de 2016

DE CARRO POR AI



Coluna 1316                 23.Março.2016                     edita@rnasser.com.br      
Mercedes inaugura fábrica automóveis
Mercedes iniciou comemorar 60 anos de atividade industrial no Brasil inaugurando sua quarta fábrica. Em São Paulo, como o são a pioneira em 
ernardo do Campo, para caminhões, Campinas. Em Juiz de Fora, MG, a planta dedicada a automóveis teve mudada sua vocação para produzir caminhões.
Desta vez, Iracemápolis, 65 km de Campinas, 22.000 habitantes e atividade basicamente agrícola. Lá Mercedes comprou pedaço de canavial com 2,5M m2 - 100 alqueires paulistas, 50 goianos -, e igualou recorde da Toyota na fábrica em Indaiatuba, 13 meses para mudar produto local, de cana a automóveis.
R$ 500 milhões investidos, 90.000 m2 de área construída, capacidade de produção em 20.000 unidades anuais, gerando 600 empregos diretos. Indaguei a Marcus Schäfer, diretor mundial, situando, a meu ver, relação elevada entre o quantum de mão de obra e a produção, sinalizando pouca automatização. O executivo alemão confirmou a baixa produtividade, informando fazer parte do projeto, pois a baixa automatização permite rápida mudança na estrutura industrial para substituir ou incluir um novo produto. Tal postura permite montar veículos com estrutura inteiramente diferenciada, como o Classe C, com tração traseira, e o GLA, dianteira. Mercedes inicia com Classe C e, segundo semestre, GMA. Possibilidade de incluir outro produto demandará pouco tempo.
Festa bonita, bem montada, boa notícia, exceção nestes tempos. Evento positivo, criador de empregos diretos e indiretos, entretanto não contou com a presença da Presidente Dilma. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mandou gravação. O do Trabalho, pasta colecionando os piores índices de performance, foi. Miguel Rosseto chegou atrasado uma hora, mantendo o governador paulista Geraldo Alkmin e a diretoria da Mercedes à espera. Em meio ao calorento canavial, festa sem gravata, foi com uma ofuscantemente vermelha, acentuando ser ministro do PT e não do Estado brasileiro. Entrou mudo, saiu calado. A Mercedes teve a delicadeza aos presentes de não lhe dar a palavra. Prefeito de Iracemápolis, ausente da relação dos discursantes, foi objetivo: passou a mão no microfone e registrou.
Quanto a preços não haverá redução. O Classe C, de produção iniciada e vendas em abril, manterá o preço das unidades remanescentes – a partir de R$ 144 mil. A instalação dessas fábricas de nova geração e seus produtos, tem sistemática de muitos itens importados, alguma mão de obra e poucas peças nacionais, seguindo a regra do programa Inovar-Auto. Peças importadas são pagas em moedas caras.
Inicia importando quase todo o carro, com agregação de componentes nacionais – como ocorreu ao início da indústria automobilística brasileira. Modernidade está no contrato com a ZF/TRW, importando partes e montando eixos traseiros e dianteiros, fornecendo diretamente na linha de montagem na sequência de produção. Montará em Sorocaba e construirá 2.000 m2 na área fabril. Fábrica é auto suficiente em energia, com cogeração – uso de gás natural para produzir energia elétrica e térmica – e dois motogeradores GE para 2,7 mW. 
Melhor frase, do contido governador paulista: se há paraíso, lá se anda de Mercedes.
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: Classe C feito em Iracemápolis
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VW Saveiro. Dividir para aumentar
Mercado em queda, processo de re organização interna, a Volkswagen tomou coragem, mexeu na linha e na lógica da linha Saveiro, separando visualmente as versões. As de trabalho, agora ditas Robust, cabine simples, aparência e interior antigos. Superiores Trendline e Highline, com trato estético, opções de cabine estendida ou dupla. Acima, Cross, cabine estendida ou dupla, e caracterização de carro valente. Três categorias, quatro versões, dois motores.
Mudanças
Versão de base, Robust é para uso intensivo, sem exigência de aparência ou confortos maiores. Nas superiores, a atualização estética dos novos Gol e Voyage, capô mais alto, em novo desenho, e grade frontal com dois frisos longitudinais. De acordo com a versão, cromados unindo faróis. Aumentou a tomada de ar frontal.
Atrás, lanternas maiores, tridimensionais, e tampa da caçamba com linhas mais retas. Dentro, novo painel e volante multifuncional, como nos novos Gol e Voyage. Opcionalmente, o sistema App-Connect permitindo demanda da moda, o espelhamento do telefone celular com a tela de 15 cm.
Mecanicamente o caminho ecológico da redução de consumo, via alongamento das relações da transmissão, e investimento para dar aparência de solidez com pneus ecológicos, medidas 205/60x15, e maior área de contato no solo. Mais 34 mm em altura, para-choques redesenhado, gerando melhor ângulo de ataque e trato em funções ásperas e estradas sem asfalto.
Versões inferiores, Robust, Trendline e Highline com o antigo motor com 1,6 litro e 8 válvulas, 101 e 104 cv a gásálcool e álcool, acelerando em média, de 0 a 100 km/h em torno de 11s, e velocidade final acima de 170 km/h. Cross, superior, tem o novo motor 1,6 e 16 válvulas, 110 e 120 cv, números melhores, e controle de tração, bloqueio de diferencial, e opção de pneus de uso misto.
VW quer reduzir a distância de vendas a separar o Saveiro do líder Strada Fiat.

Quanto custa

Saveiro 2017
R$
Robust

43.530
Trendline
Cabine simples
47.970
Trendline
Cabine estendida
52.730
Trendline
Cabine dupla
56.270
Highline
Cabine dupla
63.070
Cross
Cabine estendida
66.110
Cross
Cabine dupla
69.250

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: Saveiros
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Fim de semana, o Pé na Tábua
É a mais divertida corrida de automóveis e motos antigas realizada no Brasil. Dá-se em Franca, SP, e reúne veículos produzidos até 1937 em provas de velocidade no pequeno circuito Speed Park, e atração como a anti-corrida Prova da Marcha Lenta. Vence o mais demorado a percorrer 400m, andando em primeira velocidade, marcha lenta, piloto caminhando ao lado do automóvel, controlando os bigodes do acelerador e do ponto de ignição.
É evento familiar, nacional, atraindo concorrentes de Brasília, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Campinas e sensível delegação do Clube do Fordinho, com sede na capital paulista e associados por todo o país.
Mais conhecido participante é Nelson Piquet, tri campeão mundial de Fórmula 1. Leva velho carro de corridas Lincoln, de 1927, com equipamentos recentes, desenvolvidos para melhorar seu rendimento. Junto, o caçula Pedro, abrindo caminho na temporada europeia. Presença provoca competidores, preparando e desenvolvendo seus carros na esperança de superá-lo.
Dias 25 a 27. Mais, www.penatabua.com, acompanhamento pela fanpage www.facebook.com/corridapenatabua
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 Piquet, Pé na Tábua. Pleonasmo.
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Roda-a-Roda
Alfa – Após a apresentação do Alfa Romeo Giulia, sedã com grande dotação tecnológica a partir de seu motor V6, 3.0, bi turbo, 505 cv, à venda em abril, apreciadores, possíveis clientes e interessados, sondam a potência da versão 2.0, a de maiores vendas na nova família.
E ? – Motor L4, 2 litros, desenvolvido sobre o 1.750 aplicado ao 4C. Potência não divulgada é objeto de especulação e projeções, sem informação oficial.
Agora – Porém no Amelia Island Concours d’Élegance, semana passada, Flórida, EUA, recepcionista no estande da marca, entregou a medida: 275 cv.
Mobi – Próximo Fiat, o Mobi, menor em volume e preço, já emplacado para treinamento de revendedores. Motor 1,0, L4, revisado. Após, um 3 cilindros.
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Mobi, novo Fiat, chega em abril
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208 – Silenciosa, sem chamar atenções, Peugeot preparou novidade maior na 2a. série do seu 208, motor de 3 cilindros, 12 válvulas. Moda mundial. Não é 1,0 litro, como os demais, porém 1,2.
Fora – Foge do saco de gatos intensa briga de motores 1,0 e clientes de menor renda. Mantém postura de fabricante de veículos com charme. Festa por Ana Tereza Borsari, primeira mulher a conduzir montadora no Brasil.
Resultado – Com 90 cv busca compatibilizar preço, performance e consumo. Motor importado em partes e montado no Brasil. Depois, produção. A seguir, versão turbo, com 110 ou 120 cv. E transmissão automática 6 velocidades.
Sim – Nissan confirmou terá pronto o sub sav Kicks nos Jogos Olímpicos, agosto. Patrocinadora do evento, pretende incluí-lo em toda a programação, e conseguir o maior retorno possível em divulgação.
Ainda não – Frustrou-se quem esperava o próximo Nissan nacional oferecendo transmissão automática – um sistema CVT, como a empresa adota. Automóvel chegou – é a edição especial Rio 2016, em 1.000 unidades. Câmbio, não.
Também – Sem patrocínio aos Jogos, Kia também quer aproveitar o evento. Nele lançará o Rio, hatch pequeno, 1.6, flex, produzido no México. Esperança para decolar negócios e salvar empregos na contraída rede de revendedores.
Saída – Hyundai por sua fábrica em Piracicaba, SP, iniciou exportar modelo HB20. Inicialmente ao Paraguai, onde a marca é a segunda mais vendida: 600 unidades do modelo tipificado como aventureiro.
Conjuntura – Aficionados dos grupos Alfa Romeo deixaram de ir às reuniões com camisa vermelha, cor da marca. Trabalham, tem renda, pagam impostos, não querem ser confundidos com petistas, petelhos, petralhas, et caterva.
Surpresa – Brasileiros chegando em Orlando, EUA, inquiridos pela autoridade sobre propósito da viagem, informam: exposição de antigos em Amelia Island. E ouvem, surpresos: conhecem o sr. Pôzôlli, colecionador em San Paulo ?
Mito – Og Pozzoli, 85, industrial, último remanescente da trinca implantadora do antigomobilismo no Brasil, detentor de larga coleção. Curiosidade, EUA e Orlando não integram seus roteiros de viagem. A fama o precede. Grande Og.
Retífica RNColuna passada, sobre instalação da primeira indústria automobilística no estado do Espírito Santo, leitor WSR lembra a produção do Tribus pela então líder e poderosa Viação Itapemirim. Tem razão.
Verdade – Lançado em 1982, foi projeto com maior dose de regionalidade, desenvolvimento próprio, como a inversão dos eixos traseiros – o de tração à frente do destinado a apoio, para impedir oscilação; ótimo isolamento termo acústico; maior capacidade cúbica para bagagem; rodar confortável; possibilidade de receber motores variados – Mercedes, Scania, Fiat, Cummins.
Origem - Era construído pela Revisa, empresa do grupo, e se encerrou ante exame de custos. Destinava-se a repor frota interna; sem vendas a terceiros, chegando ao ponto de a produção ser pequena, custosa relativamente à estrutura para produzi-lo. Ao seu tempo foi o melhor ônibus rodoviário do país.
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Tribus, pioneiro no ES
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Foco – Volvo lançou ônibus para fretamento e viagens de média distância. Motor diesel L6, 10.000 cm3, 310 cv e 1.500 Nm de torque, chassis mais leve, carrocerias com até 14m de comprimento. Transmissão automatizada.
Tudo – Toda a frota de transporte urbano em Anápolis, Go, é de ônibus Volkswagen. Grupo São José detém a operação e adquiriu mais 103 unidades superando duas centenas de ônibus para servir aos 320 mil habitantes.
Gente - Guido Lombardi, jornalista, ex Nissan Argentina, novo endereço. OOOO Operação argentina da Volkswagen. OOOO Coordenará toda a comunicação – público interno, externo, imprensa, governo. OOOO VW dele espera localizar e remover os pregos na cadeira. OOOO Posição é de elevada rotatividade. OOOO Guilherme Junqueira Franco, do ramo, mudança. OOOO Saiu da Goodyear para expandir italiana Corghi no país. OOOO Faz equipamentos de precisão para montagem, balanceamento e alinhamento de pneus. OOOO Homologada por fabricantes de pneus e de automóveis, como a Ferrari. OOOO Anand Mahindra, presidente do conglomerado indiano com seu nome, reconhecido. OOOO Foi para a lista da prestigiosa revista Barron’s, como um dos 30 melhores CEOs do mundo. OOOO Dentre suas empresas, produz ônibus, caminhões, tratores, motos. OOOO

 O ´PR A

terça-feira, 22 de março de 2016

80 ANOS DE MORGAN POR JASON VOGEL



anacronismo rodante
Recordista de longevidade e fiel às tradições, Morgan 4/4 completa 80 anos em produção
Por Jason Vogel
A visão dos tijolos aparentes na fachada já prepara o visitante para a viagem à era de ouro da indústria britânica. Construída em 1914 e ampliada em 1925, a fábrica resiste, teimosa, à modernização do mundo. Em vez de caixas cheias de peças de plástico, o que se vê é uma oficina de marcenaria com moldes para curvar madeira, formões, fresas e plainas. Tudo ali é verdade, nada é asséptico. Ouvem-se marteladas, sons de serra e o alarido dos operários empurrando carros semi-montados de um setor a outro, como nos tempos pré-Henry Ford. Os 180 empregados, alguns com mais de 50 anos de casa, têm um orgulho em comum: a Morgan Motors é uma das poucas marcas de automóveis em que o elemento humano ainda pode mostrar seu talento de artesão.
É dessa fábrica de Pickersleigh Road, em Malvern, a 220km de Londres, que sai o carro que bate seguidos recordes de longevidade em produção: o Morgan 4/4, lançado em 1936 e feito ainda hoje conforme sua receita original. O modelo acaba de completar 80 anos em linha — para comparar com outras lendas, o Fusca resistiu por 65 anos e a Kombi, por 63.
Quando o primeiro Morgan 4/4 chegou às ruas, a hoje rainha Elizabeth II era uma princesinha com 10 anos de idade. O rei era seu tio Eduardo VIII, aquele que suportou o trono por menos de um ano e abdicou da coroa britânica para se casar com uma americana divorciada.


Na Segunda Guerra, a produção da Morgan foi interrompida para que a fábrica de Malvern se juntasse ao esforço bélico fazendo componentes de aviação. No final de 1945, o modelo 4/4 voltou à linha e, após tanto tempo, não dá qualquer sinal de que deixará de ser fabricado.
Apesar dos preços salgados (a partir de £ 33.075, o equivalente a R$ 170 mil), as filas de espera para a entrega duram de seis meses a um ano. Antes, era preciso ter ainda mais paciência e aguardar até sete anos (!) pelo esportivo, mas a marca vem conseguindo se ampliar, organizar-se melhor e dar mais ritmo à produção.
Por “ampliar”, leia-se fazer não mais do que 700 carros por ano, entre todos os modelos da marca, incluindo aí o Morgan Three-Wheeler (excentricidade de três rodas e motor V-Twin de moto à frente da grade) e o monstro retrôfuturista Aero 8, que foi lançado em 2001 com motor BMW V8 e chassi de alumínio. O que nos interessa aqui, porém, é mesmo o 4/4, símbolo máximo da tradição, mas que já representou uma virada na história da empresa.


Fundada em 1910, a marca criada por Henry Frederick Stanley Morgan (vulgo HFS) se dedicava exclusivamente à produção de carros de três rodas. Em meados dos anos 30, atento às tendências de esportivos, HFS resolveu que era chegada a hora de lançar um modelo com quatro rodas e motor de quatro cilindros. Nascia aí o 4-4 (no início, o nome era grafado com um hífen em vez da barra atual).
Apresentado nos salões de Londres e Paris de 1936, o Morgan 4-4 tinha a construção típica dos esportivos ingleses da época: um leve roadster de dois lugares, com motor dianteiro de pequena cilindrada (inicialmente um Coventry Climax, de 1.122cm³) e tração traseira.
Sobre o chassi com longarinas de chapa dobrada ia a carroceria de alumínio. Sua estrutura, como em tantos modelos pré-guerra, era de madeira.
Com 34cv, o carrinho se garantia na relação peso-potência. E tinha a vantagem de ser muito estável, graças a um detalhe bolado por HFS Morgan: a suspensão independente tipo sliding pillar (ou coluna deslizante), em que a manga de eixo de cada roda dianteira sobe e desce encaixada em um tubo vertical fixado ao chassi.


— Em pista lisa, o carro é imbatível. Rola pouco a carroceria e mantém as rodas sempre perpendiculares ao chão. O problema é a dureza, tremendo incômodo no piso esburacado — diz Richard Flynn, dono de um Morgan desde 1986 e sócio da oficina de R&E Restaurações, em São Paulo.
 desmancha sem bater
Flynn estima que uns 70 Morgan chegaram ao Brasil entre os anos 50 e 70. E fala dos pontos fracos do carro:
— O chassi feito de chapa aberta acaba dando fadiga e trinca. A estrutura de madeira da carroceria apodrece. O carro vai desmanchando...
Mesmo assim, os esportivos da marca foram conquistando fama e os corações dos apaixonados por roadsters velozes.
A estreia nas 24 Horas de Le Mans e deu em 1937. Na edição de 1962, o êxito histórico: um Morgan foi campeão na categoria para carros com até 2.000cm³ de cilindrada e... voltou rodando para a Inglaterra!
Ao longo das décadas, aquele 4-4 inicial foi mudando em detalhes. Nos anos 50, os faróis foram incorporados aos para-lamas e a grade, antes reta, foi encurvada. O modelo deu crias como os Morgan Plus 4 (com motores sempre na faixa dos 2.0 litros) e o Plus 8 (com um V8). Ganhou ainda uma versão de quatro lugares.


Hoje, os Morgan 4/4 se mantêm como versão mais leve e simples da linha, equipados com motor Ford Duratec de 1,6 litro (e 111cv) e câmbio de Mazda MX-5. A essência do modelo de 1936 continua presente nas formas, na estrutura de madeira, na suspensão exótica, no vento no rosto e na produção artesanal.

Fato é que, nesses 80 anos, a outrora poderosa indústria automobilística inglesa foi sucateada ou vendida aos estrangeiros. Colossos fabris como a Austin e a Morris desapareceram sem deixar vestígios. Hoje a Rolls-Royce e a Bentley pertencem aos alemães, a Jaguar e a Land Rover são dos indianos e (que heresia!) a produção dos black cabs está nas mãos dos chineses, bem como a marca MG. Sobrevivendo a tantas transformações, a ortodoxa Morgan continua a ser uma empresa britânica e ainda 100% pertencente aos herdeiros do fundador HFS. Inovar para quê? 

ALFA BY JLV

16 | Edição 631
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Achado após 84 anos
Para um maníaco por carros antigos, um grande clássico.

Para um alfista, um milagre.

Um Alfa Romeo esporte-competição super-comprimido, que venceu Le Mans quatro vezes e as Mille Miglia três vezes, foi comprado por um pai rico como presente de 21 anos para seu filho em 1937.

O carro, com número de motor 2211079, foi encarroçado por Figoni, o único chassi curto a receber uma carroçaria francesa para esse modelo. O comprador foi um certo senhor Weinberg que o usou duas vezes seguidas no rali Paris-Nice.

De acordo com os registros franceses, o carro foi vendido ao Conde François de Bremond, que o usou na subida de montanha Grossglockner em 1935, chegando em quinto.

Dois anos mais tarde Luigi Chinetti, então um vendedor de automóveis especiais em Paris o comprou (posteriormente tornou-se o primeiro revendedor Ferrari nos Estados Unidos).

Durante a Segunda Grande Guerra, o carro foi escondido dos alemães e posteriormente colocado numa garage em Paris. Depois¸ foi entregue ao especialista britânico Blakeney Motorsport por um ano e meio, quando foi modificado nos sistemas de combustível, freios, direção, sistema elétrico etc.

O jovem dono, agora já pertíssimo dos 100 anos de idade, colocou-o à venda pelo especialista Simon Moore, que pode ser contatado pelo endereço simon.f.moore@btintemet.cm
ALFswacxovbwrt BY JLV

LA BESTIONI BY JAY LENO

sábado, 19 de março de 2016

HYUNDAI HB 20S

ALTA RIDA




Alta Roda nº 880 — Fernando Calmon — 15/3/16











VISÃO CENTENÁRIA

O grupo restrito de fabricantes de veículos que estão no mercado há 100 anos ou mais, de forma contínua, aumentou neste mês de março com a entrada da BMW. Este clube, em ordem alfabética, é formado por Alfa Romeo, Aston Martin, Audi, Buick, Cadillac, Chevrolet, Dodge, Fiat, Ford, Lancia, Mercedes-Benz, Maserati, Opel, Peugeot, Renault, Rolls-Royce, Skoda e Vauxhall. A seleção da Coluna tem critérios próprios, pois considera marcas que apresentaram desde o início algum vínculo com a mobilidade.
Vauxhall, por exemplo, começou fabricando bicicletas. Maserati, fundada apenas como oficina, só produziu carros de competição, antes de seu primeiro modelo para as ruas em 1946. A própria BMW iniciou com motores de avião e apenas em 1929 lançou o primeiro automóvel. A Audi, como marca, teria menos de 100 anos por outras referências.
A empresa alemã fundada em Munique, em 7 de março de 1916, mostra uma história bem curiosa. Especialista desde o início em automóveis caros sofreu bastante após a II Guerra Mundial em uma Alemanha arrasada que se erguia aos poucos nos anos 1950. Para sobreviver, em 1957 passou a fabricar o minúsculo Isetta, sob licença dos italianos da Iso, o mesmo modelo em formato ovalar e de 


uma única porta produzido no Brasil a partir de 1956 pela Romi.
O preço era acessível, mas não sustentava a marca BMW, nem a divisão de motocicletas. Procurou, assim, a próspera Daimler-Benz, fabricante também de caminhões e ônibus, veículos essenciais para reconstrução da Alemanha e do restante da Europa. Organizou-se uma assembleia de acionistas em que a família Quandt, dona da BMW, ofereceu ao concorrente a venda do controle.
Aprovado o negócio, faltava redigir a ata e colher as assinaturas, naquele tempo um processo lento. Mas Herbert Quandt resolveu pensar melhor e em 1959 desistiu do negócio. Conseguiu levantar capitais para sanear as finanças e lançou um modelo pequeno próprio, o BMW 700. Depois se seguiu uma trajetória surpreendente. O grupo é dono da Rolls-Royce, da MINI e da submarca “i” de elétricos e híbridos plugáveis em tomadas. Chegou à liderança do mercado mundial de veículos premium em 2014.
Para comemorar o centenário a marca apresentou o carro-conceito BMW Vision Next 100, visando ao futuro da mobilidade. É um cupê-sedã de linhas esportivas, adaptável ao que vier em termos de tecnologia. No modo Boost pode ser conduzido pelo motorista ou de forma totalmente autônoma. Há um segundo modo, Easy. Este reconfigura o habitáculo ao recolher volante, console central, encostos de cabeça e painéis das portas para que motorista e passageiro fiquem sentados frente a frente, sem nenhuma preocupação até chegar ao destino.
A empresa sabe que o modelo de negócio do automóvel irá mudar drasticamente na medida em que inteligência artificial, conectividade e internet das coisas, entre outros avanços, tomarem conta da indústria da mobilidade. Como disse Klaus Froehlich, membro do conselho de pesquisa e desenvolvimento, em entrevista à Reuters, no Salão de Genebra:
“Hoje temos 20% de nossos engenheiros e parceiros trabalhando em softwares. Chegaremos a 50% para depender menos de serviços de internet de terceiros”.

RODA VIVA

IMPORTADOS de todas as origens alcançaram apenas 14,8% de participação nos emplacamentos totais no mês passado. Não se via porcentual tão baixo desde 2009. Desvalorização do real, por outro lado, movimenta exportações. Hyundai começou a vender o HB20 para o Paraguai e ampliará para outros países. Plano original dos sul-coreanos era limitar-se ao Brasil.
MOTOR turboflex TSI do up! se aproxima de 30% das vendas totais do subcompacto da Volkswagen. Isso mesmo ao se considerar seu preço superior às versões comuns. Rumores dão conta de que o Ka também receberá motor de 1 litro turbo (EcoBoost), mas aparentemente a produção não será grande. Algumas fontes indicam que os propulsores virão do exterior.
PICAPE Hilux SRX de cabine dupla e câmbio automático de seis marchas traz no refinamento a explicação pela liderança no segmento, com sete airbags e um belo quadro de instrumentos. Anda bem com o novo motor diesel e está melhor em estabilidade, dirigibilidade (principalmente pela suspensão traseira), desempenho e ruído interno. Capota marítima (opcional) faz falta.
RECEITA Federal pode cobrar, a partir de agora e com efeito retroativo, o IPI sobre carros novos importados por pessoas físicas. A decisão do Supremo Tribunal Federal encerra polêmica sobre o assunto. Vai encarecer bastante o preço final para quem procurava empresas especializadas em trazer modelos de qualquer tipo, em especial de Miami.
INTERNET facilitou a contratação de empresas que se especializaram em atendimento personalizado. Tudo pode ser agendado, de lavagem ecológica a troca de óleo lubrificante em domicílio. Uma delas, em https://easycarros.com/, atende em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Para quem tem pouco tempo disponível é uma opção.
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segunda-feira, 14 de março de 2016

ALTA RODA

Alta Roda nº 879 — Fernando Calmon — 8/3/16

POTÊNCIA E SUV DOMINAM SALÃO

Novidades realmente não faltam na 86ª edição do Salão do Automóvel de Genebra, a se encerrar no próximo domingo. Por mais que se fale em modelos híbridos e elétricos, o fato é que alta potência ainda atrai o público, mesmo muito distante do bolso dos simples mortais.
Agora a referência máxima sobe para 1.500 cv obtidos de formas diferentes. O francês Bugatti Chiron continua sendo o mais potente apenas com motor a combustão por meio de um W-16 e quatro turbocompressores. No caso do sueco Koenigsegg Regera trata-se de um híbrido com três motores elétricos e um V-8 biturbo. Ainda aparece o britânico Arash AF 10 que, além de um V-8, usa quatro motores elétricos. Este pequeno fabricante calcula a potência à maneira “esperta” de nada menos que 2.110 cv e 232 kgfm de torque. Na realidade fica em torno dos 1.500 cv reais, mas não deixa de surpreender.
Uma versão especial do Aventador, nomeada Centenario (100 anos do seu fundador Ferruccio Lamborghini), graças a um aspirado V-12/6,5 litros alcança 770 cv, potência nunca vista na marca italiana. A Porsche faz a apresentação oficial do seu carro esporte 718 Boxster, um roadster de quatro-cilindros turbo com potência superior ao seis-cilindros aspirado anterior. Este não será mais o modelo de entrada da marca alemã. Seu cupê-irmão, Cayman, assume esse posto, mas só aparece em abril no Salão de Pequim.
Alfa Romeo apresenta a aguardada versão “civil” do Giulia, sem os aparatos mecânicos e aerodinâmicos da versão de briga Quadrifoglio (510 cv). Depois de sofrer atrasos, anunciou-se em Genebra que as encomendas podem ser feitas a partir do próximo mês, mas sem marcar uma data de entrega certa.
Os europeus já não torcem mais o nariz para SUVs e crossovers, pois essa categoria continua a crescer e – Genebra demonstra – nos dois extremos de preço e tamanho. A Maserati estreia o Levante, de 5 metros de comprimento, e a Audi tem o Q2 compacto, de 4,19 metros. O primeiro será importado para o Brasil e a Audi ainda faz contas em razão dos impostos e real enfraquecido.
A Toyota resolveu ousar em termos de estilo no seu SUV compacto C-HR, cuja produção se inicia no México no próximo ano. De lá vem para cá e os japoneses parecem menos preocupados com o tamanho do porta-malas, pois o Renegade também pouco brilha nesse aspecto. Peugeot apresenta a primeira revitalização do crossover 2008, três anos depois do lançamento lá mesmo em Genebra. Espera-se que no máximo em um ano também chegue aqui.
E a Volkswagen também decidiu – tardiamente, é verdade – entrar para valer nesse segmento de crossovers compactos. O modelo conceitual T-Cross Breeze, que divide a mesma arquitetura MQB com o Q2, aparece disfarçado em versão conversível, mas as linhas principais estão bem nítidas. O mercado nacional tão depressivo indica que só por volta de 2018 a produção começa aqui. Investimentos continuam, em geral, mas os planos da maioria dos fabricantes aqui instalados estão na fase de pé no freio e não no acelerador.
Por fim, o empenho da Renault em dar sustentação ao segmento de monovolumes médios. Há um Scénic todo novo (4ª geração), porém se trata, possivelmente, de uma luta inglória frente aos crossovers.

RODA VIVA

MERCADO continuou em forte baixa nos dois primeiros meses deste ano (menos 31,3%) em relação ao mesmo período de 2015, quando ainda havia carros mais em conta por conta do IPI reduzido. Produção caiu 31,6% para reduzir os estoques totais de 51 para 46 dias e só foi não pior pela reação forte das exportações que subiram 26,8% no primeiro bimestre.
TENDÊNCIA de crescimento de vendas ao exterior pode arrefecer um pouco a queda no nível de emprego. Mês passado a Fiat contratou dois mil dos atuais colaboradores terceirizados e isso amenizou, estatisticamente, o número total da indústria. Incluindo veículos pesados, a indústria ocupa apenas 46% de sua capacidade instalada em três turnos (normal é 80%).
PICAPE média Toyota Hilux mostrou-se mais refinada na avaliação da Coluna em termos de estabilidade, dirigibilidade, equipamentos e ruído interno frente ao modelo anterior. Bom casamento entre motor diesel/câmbio automático 6-marchas. Suspensão tem maior curso, mas ainda sofre em pisos irregulares. Pena a falta de capota marítima como opcional de fábrica.
SITE Focus2Move divulgou a relação dos hatches compactos (segmento mais importante no mercado brasileiro) de maior venda na soma de todos os países pesquisados, em 2015. Liderança é do VW Polo, seguido por Ford Fiesta, Renault Clio, Toyota Yaris, Honda Fit, Peugeot 208, Kia Rio, Opel Corsa, Hyundai i20 e Maruti (Suzuki) Alto.
VOLVO é reconhecida por sua ênfase à segurança e a meta de nenhum ocupante de seus modelos morrer em acidentes até 2020. Apelo marqueteiro, pois há colisões em que ninguém sobrevive mesmo. Exagerou nos argumentos em filme institucional recém-lançado: www.youtube.com/watch?v=UKY6zHTH9Fg. Desrespeitou concorrentes e até fãs do automobilismo.
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TOYOTA SW4

sábado, 12 de março de 2016

OPINIÃO DE BORIS FELDMAN


  

Como se avalia a proteção de um automóvel quando submetido a um impacto?
Colocam-se dummies (bonecos) simulando motorista e passageiros devidamente assentados no automóvel que é jogado a 65 km/h contra uma barreira de concreto. Depois da pancada, os dummies são cuidadosamente analisados para se avaliar a intensidade dos danos que seriam provocados num acidente real. A gravidade dos ferimentos e se algum dos ocupantes viria a falecer. São os chamados “crash-tests” ou testes de impacto realizados dentro de determinados padrões no mundo inteiro. No Brasil, eles são realizados pelo Latin NCAP, uma entidade uruguaia bancada por fundos internacionais.
Os modelos aqui produzidos estão se saindo cada vez melhor nestes testes e ganhando cada vez mais estrelas. O critério é não atribuir estrela alguma ao carro sem nenhuma proteção aos passageiros e cinco delas aos que oferecem máxima proteção no caso de um acidente.
O critério para atribuição das estrelas acaba de passar por uma interessante e oportuna alteração. Até então, eram avaliados os dispositivos de segurança passiva, aqueles que protegem os passageiros depois de acontecido o acidente. São os cintos de segurança, air bags, a estrutura dos automóveis, barras laterais, etc. Mas, daqui para frente, além dos resultados do crash test, as entidades que avaliam os automóvel vão considerar também os dispositivos de segurança ativa. Ou seja, aqueles que evitam de o carro se envolver em um acidente, tão importantes (ou mais) que os de segurança passiva. Quais são eles? Freios ABS, por exemplo, que já são obrigatórios nos nossos automóveis. E vários outros que ainda não o são. O mais importante deles é o sistema eletrônico de estabilidade, o ESC, que trás de volta para a trajetória o carro derrapando lateralmente . Dizem as estatísticas que estas derrapagens são responsáveis por cerca de 45% dos acidentes rodoviários.
Ora, é bastante razoável e veio em muito boa hora esta idéia de se levar em conta, ao avaliar o nível de proteção que um automóvel oferece aos ocupantes, os dispositivos de segurança ativa, que evitam o acidente. São, portanto, mais importantes, pois evitam ao invés de reduzir as consequências do acidente.

EBCOBTRO BI VNN

sexta-feira, 11 de março de 2016

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER



Coluna 1116     09.Março.2016                         edita@rnasser.com.br      
Correria. JAC aluga prédio para produzir T5
Para recuperar o tempo perdido entre a saída do sócio chinês, e para contornar o encolhimento de vendas no mercado, Sergio Habib, o representante nacional da JAC atalhou o processo: postergou projeto de construir fábrica em Camaçari, Ba e, para fazer a implantação industrial da marca, alugou  galpão ocioso no mesmo município.
Quer iniciar a montagem dos T5, sav com transmissão CVT, ao final deste ano, construindo pré série, apresentando-o no Salão do Automóvel – outubro -, e fazendo estoque para iniciar vendas em 2017. Próximo ano projeta montar 20 mil unidades. Plano anterior, na dissolvida sociedade com o fabricante chinês, previa alcançar 100 mil T5.
Processo inicial é montagem simplória, sub industrialização, baixíssimo índice de nacionalização, incentivada pela regulamentação governamental Inovar-Auto.
Razão simples para a corrida pelo início da contida montagem de produtos com rótulo nacional é situação do mercado para a marca, hoje limitado às 4.800 unidades/ano, volume isento do pagamento extra de 30 pontos adicionais ao IPI.  Os veículos montados localmente estarão fora da cota, terão menor preço, ampliarão volume de vendas, permitindo expansão da rede de revendedores, contraída a 30 lojas, menos da metade da anteriormente existente.
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: JAC T5, abaianado ainda este ano
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