Coluna 2116 18.Maio.2016 edita@rnasser.com.br
O que ? Quid, aliás
Kwid
Renault e sua aliada
Nissan sugerem estar inspiradas em criadores de animais, batizando cada geração
ou família com letra inicial comum. Na Nissan próximo SAV, moda mundial, será o
Kicks, trocadilho com o significado inglês deRápido. Na Renault, de
raízes latinas, Kwid. Sonoramente Quid é O Que em latim.
Em exíguo comunicado
a Renault confirmou o sabido aos do ramo: o pequeno SAV – Sport
Athletic Vehicle -, virá. Acróstico indica ser veículo para aventuras
urbanas, com jeito de utilitário e implícita posição superior de dirigir, tão
ao agrado dos compradores atuais – e tração em apenas um eixo.
Renault utilizou
como referência o parente do Kwid, em produção e vendas iniciais pela marca na
Índia. Produto nacional terá parte da essência e da morfologia, entretanto com
muitas diferenças. Primeira, por enquadramento legal, portará almofadas de ar e
freios com ABS. Depois, por características de uso, e submissão a regras bio
dinâmicas, sofrerá sensível aposição de reforços estruturais para resistir às
tentativas de deformações impostas pelos buracos nacionais, e aos testes de
impacto, como o consumo oficial, crescente argumento de vendas. Terceiro, motor
será maior e, nas mudanças, o tanque de combustível com maior capacidade – e
autonomia. No carro indiano, 28 litros. Aqui, entre 45 e 50. E, justificativa
maior, Renault criou área de engenharia e pesquisa na América do Sul: 1050
engenheiros distribuídos entre Brasil, Argentina, Chile e Colômbia para fazer
adequações aos meio ambiente e consumidores da região.
Na prática
Deve-se imaginar o
Kwid a ser feito no Brasil seja uns 200 quilos mais pesado sobre a versão de
origem, cujo mercado dispensa testes de impacto, almofadas de ar, e ABS nos
freios. Aqui, reforços, equipamentos, acessórios, tanque de combustível e motor
maior serão mandatórios e autores do ganho de peso, imaginando-se tê-lo em
condições de marcha, com 800 kg. Na Índia 600 kg. Lá concorre com o VW up!:
VW up!
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Renault Kwid
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Comprimento
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3,605m
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3,679m
|
Largura
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1,645m
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1,579m
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Altura
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1,504m
|
1,478m
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Entre
eixos
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2,421m
|
2,422m
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Peso
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médios
900 kg
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projetados
800 kg
|
Motor será novo.
Indiano se desloca com 800 cm3 de cilindrada. Aqui as distâncias continentais e
os compradores exigem maior rendimento. Assim, por razões fiscais, arranhará os
1.000 cm3 deslocados em três cilindros, duplo comando com 12 válvulas, bloco,
carter e cabeçote em alumínio.
Diferenças
Fonte acreditada
diz, apesar de ser produto da Aliança Renault-Nissan, nada aproveita ao recém
apresentado Nissan Kicks. A plataforma é de nova geração, e o motor, dito SCe,
de projeto posterior ao trazido do México para o Nissan.
Projeto mais
recente, apesar de genericamente assemelhados em material, número de cilindros
e deslocamento, sendo geração mais evoluída deve oferecer mais potência, torque
e menor consumo relativamente ao motor 1.0 aqui aplicados nos Nissan March e Versa,
com 77 cv e 10 m.kgf de torque.
Novidade no cenário,
aclarado pela mesma fonte, respeita à motorização: serão Renault. Marca irá
substituir os atuais motores 1,0 e 1,6 por outros de tecnologia atualizada, e
desta forma, quando a Nissan iniciar produzir o Kicks brasileiro trocará os
motores pelos novos Renault. Ossatura mecânica quase padrão: suspensão frontal
Mc Pherson, traseira por eixo torcional; câmbio mecânico de 5 velocidades.
Freios a discos frontais e por tambor no eixo posterior.
Lançamento sem
pressa. Apresentação no Salão do Automóvel, 10 a 20.novembro, e expectativa de
vende-lo sob pressão de demanda para garantir volume e fluxo de vendas como o
principal produto da empresa – hoje é o Sandero. Com a mudança de Governo, há
esperanças de estabilização, e consequentemente a confiança fará crescer
vendas. Resultados inicialmente mensuráveis pelas medidas para acertar a
economia, daqui a uns 60 dias.
Dúvida a ser
respondida pelo mercado é o convívio entre Kwid e Clio, o mais barato dos
Renault, dependerá de preço. Não haverá disputa de espaço industrial. O Clio é
feito na Argentina e o Kwid será paranaense.
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De novo, Araxá, o
pico do antigomobilismo
Próximo e longo
final de semana, dias 25 a 29, incluindo o feriado de Corpus Christi,
o XXII Encontro Nacional de Automóveis Antigos na estância
termal de Araxá, Triângulo Mineiro. A disposição dos veículos à frente do
monumental Grande Hotel é espetáculo cênico.
Mais refinado destes
eventos, marca-se pela qualidade e raridade dos veículos expostos. Dentre as
atrações do evento, alguns automóveis pouco conhecidos, como o anteriormente
desaparecido e ora restaurado Packard com carroceria especial da francesa
Sautchik produzido em 1931; raro e extenso Lincoln Coupé com motor V 12,
carroceria especial Le Baron, de 1936; raridade dentre os Rolls-Royce, Phanton
V de 1965 do colecionador de Mercedes Nelson Rigotto, e ampla coleção de
Porsches do paulista Sérgio Magalhães, com ênfase nos modelos 356; e grupo de
Alfas comandado pelo Alfa Romeo Club/MG, e no grupo duas estrelas raras, os
modelos 33 e Alfetta.
Insólito, o único
exemplar no Brasil de Vanden Plas – a grosso modo dito o Rolls-Royce da Jaguar.
Marca é paralela à Daimler (a da Jaguar, não a ligada à Mercedes-Benz) e se
distingue pelos refinamentos mecânicos, como a suspensão hidro pneumática, e de
decoração. Epicurismo vai ao ponto de mãos e braços dos usuários não tocar em
plástico ou vinil, mas apenas em madeira raiz de nogueira e couro Connolly.
Este, considerado o mais fino do mundo, provém de gado suíço Fleckvieh, criado
especialmente para fornecê-lo. Tapetes em pelos longos de carneiro, e bancos em
forma de poltrona para quatro ocupantes.
Atração paralela, a
ser apresentado como Barn Find, termo universal para carros
encontrados em galpão. No caso, um Lancia Asturia, do pós II Guerra, resgatado
à coleção do pioneiro antigomobilista Angelo Bonomi, e levado pelos paulistanos
irmãos Marx, agitados no meio. Maurício, um dos Marx, pilotará a parte
histórica do leilão.
Otávio Carvalho, um
dos organizadores, acredita, a importância do evento releva a crise de
imobilidade do país. Informação se baseia no fato de 10 dias antes do evento,
300 veículos ter sido inscritos. A capacidade, sempre selecionando os melhores,
é pouco superior a este número.
Neste ano a
Mercedes-Benz será co patrocinadora, projetando-se um núcleo de estelar – sem
trocadilho - qualidade a representantes da marca.
E sorteio de
passagem aos expositores para ida à Autoclasica, Buenos Aires,
outubro, maior evento do segmento na América do Sul.
No evento, feira de
peças e acessórios, e o único leilão de veículos antigos
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Roda-a-Roda
Fila – Abriu-se
lista de encomendas para o novo Giulia, da ressurgente Alfa Romeo. Principia
com a First Edition, assim rotulada para dar mais charme à
novidade. Versões Giulia, Super, Business, Business Sport e a Quadrifoglio, com
mais de 500 cv. Tema, a emoção volta à estrada. E vero.
Sem previsão de vinda ao Brasil.
Bom gosto –
Início da aragem de abertura em Cuba permitiu feito importante para a
Mercedes-Benz. Delegação comercial foi à ilha e vendeu 199 unidades de
automóveis da marca: 135 Classe C 200 e 64 Classe E 200 CGI, nova geração lá
estreando. Serão utilizados em turismo e locação.
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Cinquentão –
Motor boxer da Subaru festeja 50 anos de produção. Bom em
potência, torque, consumo e equilíbrio, colocação baixa, alinha o virabrequim
com o eixo de engrenagens da caixa de marchas e, com a tração nas quatro rodas,
distribuindo forças igualmente, tem resultado de excepcional estabilidade,
equilíbrio e reduzido gastos em pneus.
Mais –
Atualmente a configuração Boxer, de cilindros horizontais e
contrapostos, é utilizada apenas por Porsche e Subaru. Dela é o único diesel Boxer. A corporação Fuji, de amplo espectro, produzindo de navios a aviões,
adotará o nome Subaru, de expressão mundial.
Ocasião –
Única dentre as dezenas de marcas de veículos operando no Brasil a se
manifestar saudando o novo governo federal foi a Kia – a importadora de maiores
perdas volumétricas no mercado.
Na veia -
Domingo passado, anúncio de página dupla nos jornais paulistanos – com certeza
lidos pelo Presidente Temer – e página inteira nos das maiores capitais.
Mensagem no tema do discurso de posse: trabalho. Kia e importadores precisam
abrir necessário e democrático canal de diálogo com o governo.
Foco – Governos anteriores tinham muita intimidade com
a CAOA Montadora, vendedora de Hyundais, concorrentes diretos da Kia. Assim não
havia diálogo e a imposição do programa Inovar-Auto segregou os carros
importados e não os utilizou como parâmetro de conteúdo e preço para o
consumidor.
Dança – A intimidade entre os ex ministros do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel e Mauro
Borges com a CAOA Montadora, é descrita pela Operação Acrônimo, e dentre os
acusados, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dr CAOA, dono do negócio, e Antônio Maciel Neto, presidente.
Ciclo –
Passou o general Adelbert de Queiroz, 93. Ex-diretor da Mercedes, e último
remanescente da pioneira turma de engenheiros automobilísticos formados pela
ETE, a Escola Técnica do Exército, no distante 1955.
Insólito -Incrível
iniciativa, formar engenheiros de automóveis em país onde meia dúzia de
empresas apenas agregava partes importadas das matrizes. Coisas do Brasil, um
sonho para o futuro.
Importância –
Entretanto, com a chegada da indústria automobilística, quase todos os formandos
foram contratados como interface com gentes com outras formações e informações,
necessitados de conhecimento do tema, e da ordem dos fundamentos militares.
Desafio -
Fazer o correto, a tempo, dar exemplo e colocar ordem na multi variada feição
da mão de obra sem vivência ou experiência, integram o desafio de construir
carros sem existir auto peças. Mais, ajudar viabilizar o sonho nacionalista de
implantar a indústria da mobilidade no país.
Nacionalidade –
Todas as fabricantes tinham um engenheiro militar da ETE, de fundamental
importância no desenvolver fornecedores, ante a dificuldade monumental de
cumprir índices de nacionalização em apenas três anos.
Base –
Muitas pequenas oficinas e fundições receberam visão de negócios, orientações
técnicas, funcionais, de lay out operacional para dar um
salto: deixar, por exemplo, de ser torneiro para ser fornecedor de auto peças.
Queiroz –
Foi contratado pela Mercedes nos primeiros anos e, com a Revolução em 1964,
quase todos os ex-ETE se transformaram em diretores, ampliando funções para
incluir o relacionamento com os colegas militares exercendo comando, burocracia
do país, e falando verde-oliva.
Aula –
Casual, didático, Luiz Alberto Veiga, 63, diretor de Design da
Volkswagen falou a lotado e atento auditório no II Mopar, encontro de Dodges em
Brasília, último final de semana. Contou casos, exibiu propostas de modelos
nunca adotados, mostrou exemplos e tirou numerosas dúvidas. Larga experiência
em Chrysler, VW Caminhões e de automóveis, falou por duas horas, instruiu e fez
amigos.
Legenda 04: Veiga,
designer
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Fé – Nem a chuva, responsável por duas transferências de
data, inibiu participantes e visitantes à Expo
Auto Argentino, Moreno, beiradas de Buenos Aires, domingo passado.
Encontro – É para festejar e manter vivo o orgulho pelos
veículos argentinos, e neste ano comemorava meio século do Ika Torino, melhor
carro do continente à época – e assim eleito na exposição, em votação popular.
Foco cultural, educativo, cresce de importância a cada ano.
Gente – Richard
Christian Schwarzwald, 47, carioca, engenheiro, novo diretor de qualidade da
FCA – Fiat Chrysler Automobile América Latina. OOOO Larga
experiência no Brasil, na Fiat SpA e amizade com o CEO da empresa. OOOO Trabalharam
juntos na VW do Brasil na fase Demel e na Fiat Itália. OOOO Fama de detalhista o precede. OOOO Rodrigo
Borer, CEO do Buscapé, sítio de comparação de preços, mudança. OOOO
Idêntica função no Webmotors, maior sítio de classificados
de veículos do país. OOOO
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Actros, o caminhão-do-patrão,
Melhor dotado em
evolução, tecnologia e confortos, o Actros é chamado Caminhão-do-Patrão, um reconhecimento não apenas às suas características
e conteúdo, mas ao fato de as grandes transportadoras nacionais terem começado
e crescido com motoristas que se tornaram empresários. Bem dotado, o Actros é
para condutores no topo da escala profissional.
Habilidades tem
ganho novos operadores, e sua característica de ambientar-se às estradas
permite uso em asfalto e nas vias de terra do agro negócio.
Transportadoras de
referencia, como a Budel Transportes, Grupo Cereal e Lontano Transportes,
passaram a utilizar o extra pesado em versão 2651, no topo da linha de produtos
Mercedes-Benz, todas ligadas ao agro negócio, onde se demanda estiradas de
grandes distâncias, oferecendo excelente desempenho e produtividade, aliado a
elevado conforto e segurança para o motorista.
Roberto Leoncini,
Vice Presidente de Vendas, trata o Actros como Gigante de Tecnologia, e
explica, “o Actros foi desenvolvido para
enfrentar as características das estradas brasileiras e atender ao atual perfil
do transporte, o mais preparado para enfrentar qualquer percurso”. Philipp
Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil e CEO para a América Latina,
conduzindo a companhia com forte dedicação a alterar os produtos a partir da
indicação dos clientes, sintetiza as boas vendas em meio à pior crise já vista
no setor: “As estradas falam, a Mercedes-Benz
ouve.“
Clientes Budel,
Cereal e Lontano veem características comuns: confiança na marca; robustez e
conforto; tecnologia; redução de consumo.
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Tecnologia, conforto, economia e habilidades de andar em estradas variadas incentivam as vendas do Actros.
Tecnologia, conforto, economia e habilidades de andar em estradas variadas incentivam as vendas do Actros.
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