Assim, assim, meio carro, meio comercial, o Mercedes Vito
Mercedes-Benz inicia vender o Vito, bem urdida fórmula de veículo de
transporte confortável, furgão para trabalho, e van destinada a deslocamento
familiar, tipo furgão e limousine. Para transporte de carga, motorização
diesel, 1,6 litro de deslocamento, 114 cv de potência e 270 Nm de torque. Nas
versões a passageiros – 7 + motorista e 8 + motorista – a motorização flex, 2,0
litros, 16 válvulas, injeção direta, turbo, 184 cv de potência e torque de 300
Nm. Transmissão mecânica, seis velocidades, tração dianteira. O Vito é
argentino.
Muda
Não é um furgão pequeno, com durezas e asperezas herdadas de caminhão. É
produto específico, com elevada carga de itens de conforto e segurança, num
projeto buscando operação econômica. Em segurança, relação ampla em itens,
usualmente automobilísticos: alerta de cansaço, trava para arrancada na subida,
assistente para influência de ventos laterais, programa de estabilidade,
ferramenta eletrônica reduzindo excepcionalmente a ocorrência de derrapagem,
batidas e capotagem. Há ainda almofadas de ar para motorista e passageiros,
cintos de segurança com ancoragem em três pontos, fixação Isofix para
cadeirinhas de crianças, estrutura de proteção, célula de sobrevivência.
A ligação do Vito com a parte automobilística fica clara pela
identificação
estética. De frente exibe os traços marcantes das atuais gerações dos
automóveis Mercedes - grade, grupo óptico, cortes no capô do motor. Ambas
versões tem volumetria e capacidade de manobra compatível aos espaços urbanos.
No caso de carga, capaz de deslocar 6 m3, 1.225 kg úteis, revestimento de
compensado naval no piso e laterais para proteção à movimentação de carga.
Como o PBT, peso bruto total – soma de veículo mais carga – é pouco
superior a três toneladas, vantagem adicional e diferença importante na
proposta é permitir ser conduzido por motoristas com habilitação para
automóveis.
Vendas iniciadas. Deve ter sucesso, pela combinação de espaço de
transporte com tratamento próximo ao de automóveis, e pela quase exclusividade
no mercado, onde para passageiros há apenas o J8 da chinesa JAC.
Quanto custa
MB Vito
|
|
Versão
|
R$
|
Vito 111 CDI
|
104,990
|
Vito Tourer 119 Comfort 8+1
|
129,990
|
Vito Tourer 119 Luxo 7+1
|
139,990
|
Mercedes-Benz Vito
O Passat, agora em 8ª edição
Brasil tem uma relação umbilical com o Passat: foi o primeiro país extra
Alemanha a produzi-lo, a partir de 1974, na grande mudança conceitual firmada
na consciência do consumidor local. Quando Volkswagen era sinônimo de coisa
antiga, instável, limitada em rendimento, motor traseiro refrigerado a ar/ar, o
Passat era desenho do mítico Giorgetto Giugiaro sobre o Audi 80, suspensão com
raio negativo de rolagem, linhas de freios cruzadas, direção pinhão e
cremalheira, performático, motor frontal, água/ar, estável, veloz. Nada a ver
com Fuscas. Na Alemanha virou Santana, e aqui ambos conviveram até o final de
1988 após 897.829 unidades. Destas, 70.200 em versão Iraque, exportadas para
este país, em negócio triangular trocados por petróleo, uma das marcas da
gestão de Wolfgang Sauer na VW Brasil.
A oitava geração, B8, está sobre plataforma MQB, mesma do novo Golf,
Audi A3, com maior distância entre eixos, deslocando-os para as extremidades e
criando ótima área interna.
Motorização é revisão do aclamado motor 2 litros, 16 válvulas, injeção
direta de combustível e turbo alimentador. Potência ganhou 9 cv indo a 220 e
torque saltou 7,2 m.kgf, chegando a 35,7. Transmissão automática DSG com seis
velocidades, tração dianteira.
Há desenvolvimentos relativamente à geração anterior do motor, como o
acionamento dos comandos de válvulas por corrente; variando na admissão e
escape, bomba de óleo por pressão variável de acordo com a demanda do motor.
Com tal conjunto mecânico está um segundo mais vivaz de O a 100 km/hora, agora
6,7s e faz 246 km/hora em velocidade final.
Extenso pacote de eletrônica para segurança e coisa interessante como o
painel digital podendo exibir instrumentos virtuais com desenho convencional, e
ampliar a tela entre os mostradores, na linha vertical de visão do motorista.
O Passat B8 foi eleito Carro do Ano 2015 na Europa,
sobre BMW Series 3, Mercedes Classe C e Audi A3. A VW pretende vender 250
unidades anuais, e o a versão B8 para o Brasil foi elevada em 1,5 cm para
melhorar a distância livre do solo, utilizando componentes de suspensão para
países com piso jogo-duro.
Quanto custa
Passat B8
|
|
Versão
|
R$
|
Comfort Line
|
144.500
|
Highline
|
151.300
|
Passat B8
Roda-a-Roda
Variação – Mini inicia vender versão Clubman.
Longa, 4 portas laterais, mais duas na traseira, motor 2,0, turbo, 192 cv, 280
Nm de torque, transmissão automática de 8 velocidades. R$ 179.950.
Proposta – Ideia é ampliar uso, deixar de ser carro de nicho para solteiros,
esticando-o 27 cm, mudando harmonia estética do produto para 4 passageiros.
Pacote – Exigências atuais, consumo e emissões controlados, segurança,
conectividade, regulagens para motor e suspensão, pareamento com celular, tela
de 22 cm para infodiversão.
Caminho – Mitsubishi criou versão Outdoor sobre crossover ASX.
Para choques cinza escuro, faróis com mascara, pneus ATR, mistos, aro 16”,
recalibragem da suspensão, melhorando capacidade de andar fora do asfalto.
Mais – Motor 2,0 montado em Catalão, Go, 160 cv, transmissão manual,
tração nas 4 rodas. Bem composto, conforto e segurança, versão quer ampliar
espectro de uso, nas vias com ou sem pavimentação. A $$ 97.900.
Corrida – Fiat deve fechar o ano como líder de mercado em volume, apesar
de alguns meses superada como marca mais vendida. Prepara versões e novos
produtos. Destes, em fevereiro, o picape Toro, do porte do Renault Oroch, e
novo automóvel pequeno ao início do segundo trimestre.
Definição – Terá várias versões, como o Jeep Renegade, com quem divide a
plataforma Small Wide. Motores diesel e flex, transmissões mecânicas e
automáticas, tração dianteira e 4 rodas. Inicialmente sem a opção do motor
ex-Chrysler, ora FCA, 4 cilindros, 2,4 litro e 172 cv hoje aplicado no Fiat
Freemont.
Pequeno – É o Projeto X1H, sobre a estrutura do Novo Uno,
porém menor, para ser carro da marca de entrada no mercado. Motor 1.0 ainda
quatro cilindros, duas e quatro portas, a limítrofes R$ 29 mil. Em maio 2016.
Final- Em definições, incluindo nome. Coluna sugere Primo. Fácil
por pronúncia latina, curto, entendido como parente e como primeiro. E perto de Prime,
atual moda de diferenciação no Brasil, onde até hamburger é isto.
Melhor – Ford reverteu tendência do mercado de automóveis e melhorou sua
participação nas vendas, apesar da boa concorrência. Deve fechar ano crescendo
de 9 para 10,4%, mantendo a 4ª. posição em vendas.
Impeachment – Quem era contra o impedimento da Presidente temendo
imobilidade e anomia no país, inicia mudar de posição. Longos 10 meses de
inação e desgoverno acabaram exigindo alguma mudança, e a mais amena é a
aceitação do pedido de Impeachment.
Panorama - Presidente perdeu o prazo de oferecer medidas concretas, pulso
forte e sonhos, e o acatamento do pedido de seu impedimento não implodiu o
país. Ao contrário, a Bolsa cresceu 4% como medida de confiança ao fim do
desgoverno, e o dólar caiu. Para o investidor, tudo menos Dilma.
Caminho – Eleições em 2016, país polarizado, para não ser dizimado, tudo
indica, o PT quererá se desvincular de Dilma. E o caminho mais fácil ante um
longo e desgastante processo de Impeachment, será adoecê-la para renunciar.
Cenário – Mercado especula mudança de dois CEO na indústria
automobilística nacional ainda neste ano.
Imagem – Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, fará
ações e
promoções para mostrar-se operacional e ativa? Imagem
desgastou-se. Além da perda de produção, vendas e empregos, houve prisão de
vice presidente, ex consultor, demissão de representante, indiciação de
associados. Executivos fora da Operação Zelottes, da compra de Medidas
Provisórias para alongar prazos de incentivos, querem que a entidade seja bem
vista - e eles também.
Negócio – Em meio à venda de ativos para fazer caixa e permitir rolar
investimentos, como a participação nos hospitais D’Or, Banco Pactual,
demandando pela Coluna, informou não se manifestar sobre vender os
10% que possui na MMCB, montadora de Mitsubishis em Catalão, Go.
Otimismo – Ante números e projeções negativas quanto ao futuro e indústria
automobilística, recebo anotação do Mark Hogan, ex presidente da GM no
Brasil, ex vice da então Corporation, e hoje no Board internacional
da Toyota:
Nasser, tenho confiança no Brasil e com certeza vai voltar a crescer em
curto prazo. Tomara Mark, tomara.
Promoção – Enquanto concorrente Fiat Toro não chega, Renault fomenta vendas
do picape Duster Oroch, com plano Troca Fácil - parcelas
menores, entrada baixa, garantia de recompra após usado, tipo leasing sobre leasing.
Sorrisos – Vendas do picape Oroch caracterizam suas projeções de mercado:
apenas 30% de clientes da marca. Demais 70% conquistados a outras.
Solução – Autoridades aprovaram o retificador de fluxo, componente para VW
colocar na entrada de ar de seus motores diesel 1,6 e 2,0, para cumprir normas
de emissões de poluentes. Simples, uma hora para colocação.
Conta - Custará à empresa em torno de 10 euros. Na improjetável soma
entre reparos, multas e indenizações, VW mantém o bloqueio inicial de 6,5B
Euros.
Prova – Protótipo de carro autônomo da PSA Peugeot Citroën viajou 3.000
km entre Paris e Madri. Saiu, andou, ultrapassou, freou, manobrou sem
intervenção do motorista. Como disse Soraya Saenz de Santamaria, vice
presidente da Espanha. Hoje não precisamos pensar no futuro. Ele já
chegou.
Adeus – Por pensar. Carro autônomo dá fim à liberdade e à auto determinação ao
volante, o simbolismo do automóvel desde seu surgimento. Será uma cápsula, um
ônibus individual, coisa besta. PSA terá em 2016 15 protótipos.
Ampliação – Fábrica da FPT em Córdoba, Argentina, produzirá o motores diesel
Cursor 9, enquadrado nas regras de emissões Euro V. Obediência à norma e tendo
o Brasil como cliente viabilizou o negócio. Antes Brasil o importava da França.
Automobilismo – Renault mantém a crença das corridas de automóveis como indutora
de tecnologia e formação de imagem. Ampliará sua presença na Fórmula 1,
deixando de ser fornecedora de motores para ter equipe própria. Comprou a
Lotus.
Antigos – Veículo raro, o VW SP1, produzido em 1972/3 menos de centena de
unidades, apenas dois remanescentes eram conhecidos: em Belo Horizonte e outro,
quase 0 Km, guardado na fábrica. Colecionador carioca Marcelo Berek localizou
terceiro, composto, completo, original, no Rio de Janeiro.
Gente - Stefan Ketter, presidente da FCA - Fiat Chrysler
Automobiles América Latina, eleição. OOOO Personalidade no Prêmio
AutoData 2015. OOOO
Kenneth Cehlin, controller da área comercial da
Scania sueca, desafio. OOOO CFO da Scania America Latina. OOOO Paulo
Nemer, empresário, reeleito. OOOO Presidente da ABLA, Associação
Brasileira das Locadoras de Automóveis. OOOO É para ser chamado de
doutor e tratado com tapete vermelho. Locadoras absorvem 12% dos veículos
vendidos anualmente no Brasil !OOOO Isella Constantini, comunicóloga,
brasileira, presidente da GM na Argentina, mudança. OOOO Patriota,
convidada pelo governo Macri, aceitou presidir as Aerolineas Argentinas, balaio
de gatos que dá US$ 1 milhão de prejuízo/dia. OOOO
O pacote de economia dos caminhões Mercedes
Nas ações para a recuperação da liderança do mercado domésticos de caminhões,
a Mercedes-Benz aplica-se com os pneus na estrada. Conversas com operadores,
frotistas, motoristas, para adequar produtos às exigências ou as desejado;
racionalização industrial com a montagem de todas as cabines na antiga fábrica
dos automóveis Classe A e C, em Juiz de Fora. Objetivo é oferecer produtos,
baixar custos operacionais.
Começou por mudar o sistema dos cubos traseiros dos eixos dos caminhões
Axxor, deixando o projeto alemão e fazendo a adequação para a operação
nacional, obtendo ganho na redução de consumo. Outra conquista importante diz
respeito à segurança do caminhão, carga e motorista, pelo desenvolvimento
nacional do sistema batizado de FleetBoard de telemetria eletrônica para
monitoramento e transmissão da dados, sem transmitir por satélite, mas por
celular. Simplicidade, racionalidade e custos devem fazer o projeto nacional
permear a outras operações da marca no mundo.
Novo Actros, com cuidados aerodinâmicos na cabine, e motor para 13
litros de deslocamento, fazendo 510 cv, o mais potente do país. Alterações
atingiram metas opostas como aumentar potência e reduzir consumo. No caso em
torno de 5%.
Há, também, de se registrar o aparato mecânico para elevar eixo quando
não submetido a carga. Reduz arrasto por diminuir abrasão dos pneus, baixa
consumo, e se enquadra na legislação de meio ambiente. E dos pedágios, que
suprime o eixo suspenso do cálculo.
Novo Actros
Um comentário:
"Caminho – Eleições em 2016, país polarizado, para não ser dizimado, tudo indica, o PT quererá se desvincular de Dilma. E o caminho mais fácil ante um longo e desgastante processo de Impeachment, será adoecê-la para renunciar." Lá vem o jabá do instituto Millenium É duro ter que falar asneira, em mal Português, para sobreviver.
Postar um comentário