Cinquecento elétrico
O Fiat 500 foi lançado cinco anos atrás na Europa, vendeu lá e em uma série de países um milhão de unidades – mas apenas 36 mil nos Estados Unidos (até outubro passado).
O Mini da BMW é um minicarro que conseguiu vender um pouco mais oferecendo pequenas variações de modelo a clientes de gostos e estilos de venda diferentes. A Fiat viu e copiou o esquema, oferecendo como o concorrente alemão um conversível, modelos de luxo e de alto desempenho.
O 500e tem 97 células de íons de lítio que alimenta um motor elétrico de 111 hp de potência e 200 Nm de torque. Sua bateria tem autonomia normal de 130 km em uso misto (160 km em uso urbano) e pode ser plenamente recarregada em rede de 240 volts em cerca de quatro horas.
Os novos 500, incluindo o 500e, têm aerodinâmica 13% melhor do que os anteriores (Cx de 0,31 contra 0,36), mercê de 140 horas em túnel de vento e de um spoiler traseiro. Sua estrutura tem 10% melhor resistência à flexão do que o modelo anterior. A distribuição de massas está bem melhor, com 57% na frente e 43% atrás – contra 64/36 do modelo anterior.
Externamente, ele possui painéis perfurados à frente e atrás, saias laterais, painel liso embaixo do carro e pneus de baixa resistência de 15 polegadas. O sistema de freios é regenerativo, com discos dianteiros de 284 mm de diâmetro e traseiros de 240 mm. O sistema de direção tem relação mais rápida, de 16,3:1.
Dentro, possui tela gráfica de 7 polegadas para mostrar os níveis de carga da bateria e outras funções. Na cidade, faz o equivalente a 49 km/litro, na estrada 42,5 km/litro.
O 500e será vendido inicialmente apenas no estado da Califórnia, geralmente pintado em cor Electrico Arancione, ou laranja elétrica.
JOSÉ LUIZ VIEIRA
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