quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

DE CARRO POR AÍ COM O NASSER

Coluna 5013 

11.Dez.2013                                        
edita@rnasser.com.br          


Quer Mercedes C novo ? Corra


Pensando em comprar bom e charmoso Mercedes Classe C, as boas sensações de conduzir com motor turbo, câmbio automático, excelente ajuste mecânico, sua estrela guia conduzindo a noção de status para você, familiares, vizinhos, amigos e quem mais o veja ?
Decida-se, ande logo, feche negócio.
Não pense os Mercedes C estão no fim, mas ocorre, a marca desenvolve grande plano mundial para resgatar sua liderança no segmento Premium – dentre as alemãs Audi e BMW vendem mais. Amplo, passa por cercar a base do mercado com produtos menores, ampliar a faixa dos usuários da marca, valorizar as séries S, E e C com equipamentos e confortos superiores aos encontrados nos concorrentes. O projeto iniciou chegar ao Brasil com o A hatch, recém apresentado, prosseguindo com o novo C, a grosso modo um S pequeno, por seu grau de equipamentos e refino – como acabamento interno em madeiras.
Na Europa e EUA iniciou vender a nova família A. Aqui tem o hatch e em 2014 cobrirá todo o sub segmento: sedã CLA em fevereiro e, ao final do ano, o GLA, mini utilitário esportivo, de produção iniciada nesta semana na Alemanha.
O pequeno sedã A tem feito milagre no mercado exterior. Gera demanda, espera, e trouxe característica especial: baixou em 10 anos a idade do usuário de Mercedes, criando fatia específica a jovens profissionais e chegantes aos Mercedes. Como a satisfação de um sonho/vontade, não combina com veículos sem equipamentos, assim, apesar do menor porte, de utilizar motor básico 1.6, ter tração dianteira, o CLA fez-se automóvel bem completo. E custará R$ 140 mil – mais que o C.
Muda
Brasil é mercado prioritário para a Mercedes, apesar de vender pouco, em torno de 10 mil unidades ano. Para aumentar vendas e melhor participar de cenário com vendas em expansão, adaptou-se às novas regras setoriais, iniciando construir fábrica exclusiva a automóveis em Iracemápolis, SP. De lá tirará dois produtos: o novo Classe C e o utilitário GLA. Este projeto tem organização especial, reportando-se diretamente à operação automóveis na Alemanha, na grande arrancada para recuperar a liderança.
Aqui coordenado pelo grego Dimitris Psillakis, diretor da área de automóveis e Sprint, foca valorizar automóvel e usuário, empurrando o preço do Classe C para cima. A postura encontra oportunidade com a mudança do novo C, previsto para chegar ao país no meio do ano – e aqui ser produzido em 2015. Novo produto, maior em comprimento e distância entre eixos graças a nova plataforma, e bem dotado de equipamentos e confortos – ao contrário das atuais versões. Custará, importado, em torno de R$ 160 mil.
Assim,  vale o conselho: ante a mudança de linha e conteúdo – e de preço -, se você tiver a fim de um Classe C, negociado com os revendedores até por R$ 110 mil reais, a hora é esta.
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Classe C. Novo, mais equipado, subirá – muito – de preço
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Alfa no Brasil ? Só importada
Adiamento do plano quinquenal do projeto de recuperação da marca Alfa Romeo, atingiu sua chegada ao Brasil, em especial produção em Goiana, Pernambuco, próxima fábrica Fiat. A marca, por Sergio Marchionne, seu no. 1, tem adiado apresentar novo projeto de cinco anos, visando elevar a marca a patamar diferenciativo. Mas não o faz, adia, encontra dificuldades. Dá sinais pontuais, fazendo apenas Giulietta, MiTo, isolados, em declínio, e carros em mirradas edições – Alfa 8C, 8C Conversível, 4C. Há único novo projeto à vista, utilitário esportivo com motor Maserati. Em fábrica desta marca, navegando em surpreendente crescimento, são produzidos estes distinguidos Alfa.
O projeto de volta é necessário, mas não encontrou seu norte. Na consideração de fatores, o Brasil é o maior mundial mercado da Fiat e produz ótimos lucros. A nova fábrica pernambucana, atualizada e mais produtiva, seria berço natural à fornada com plataforma básica, servindo às três marcas principais do grupo: Fiat, Chrysler e Jeep. Tal produção incluiria o Fiat Viaggio – substituindo o Linea -; o Dodge Dart; e um Alfa Romeo, mas a Fiat cancelou o projeto e o desenvolvimento da construção de MiTo e Giulietta no Brasil, espécie de versão industrial de Punto e Bravo.
Mudar o projeto instalou a correria. A plataforma a servir a duas ou três marcas será a do Fiat 500 L, e nele o maior trabalho é a criação do novo Jeep Compass, modelo de base da marca. Surpresa, os engenheiros da Fiat Brasil, responsáveis pelo criar o veículo, após muito trabalho aferiram, o protótipo brasileiro de Jeep em muito supera em comportamento dinâmico o atual produto estadunidense.
Base
As dificuldades no traçar um caminho para a Alfa, aproveitando sua história, tradição e diferencial tecnológico, estão na base, na falta de entrosamento com a Fiat, num casamento apenas por interesse. O governo italiano, através de seu BNDES, era o titular da Alfa e resolveu passá-la adiante. A Ford, em ação expansionista, interessou-se mas claudicou na decisão, e a Fiat assumiu-a. Nada de patriotismo, italianidade, sinergia para absorver competência tecnológica mas, tão-somente, para impedir a presença da Ford em seu quintal. Casamento entre pessoas físicas ou jurídicas é coisa simples. Metade do necessário, por exemplo, para tocar um museu de automóveis antigos, onde são exigidos dois artigos básicos: tesão e talão. Ou seja, um permanente interesse emocional, e um orçamento ágil que, em segundos se transforma em pagamentos. Casamento se resolve com a metade, com um destes elementos, de acordo com o CPF ou o CNPJ. No caso da união Fiat e Alfa – veja que não grafei Fiat + Alfa – eles inexistem.
E por falta de um caminho para os produtos, e de orçamento curto, o projeto de futuro para os Alfa, transformando-a numa referência tecnológica, como uma espécie de Audi italiana, é sempre adiado.
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SUV pode ser próximo e homeopático Alfa/Maserati
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Roda-a-Roda
Auto, 8 – Um papel circula na SAE, sociedade de engenheiros automobilísticos, nos EUA. Diz, a GM terá no Corvette para 2015 câmbio automático 8 marchas, em lugar do atual 6 velocidades. Mais agilidade, menor consumo, ruídos.
 Government Motors – O trocadilho, associando a General Motors ao governo, que a salvou com robustíssimo empréstimo, perder-se-á no tempo. O governo Obama não é mais sócio da GM. Vendeu suas ações da empresa, assumidas para evitar sua falência. Povo dos EUA escriturou um prejuízo de US$ 10,5B.
Menos, mais – BMW anunciou versão 316i, primeiro degrau da Série 3, motor menor, 1.6, 16V, injeção direta, dois turbos, 134 cv, câmbio de oito marchas, R$ 115 mil. Na prática se mistura ao degrau superior, a 320i, com motor 2.0 e 184 cv. Preço oficial R$ 130 mil, no balcão de R$ 115 mil a 120 mil.
Mercado – Faz parte do projeto da BMW traçado por Herlander Zola, ex-VW e diretor de marketing: focar na faixa de maior demanda, a base da série 3.
Corrida – Pega p’ra valer nas Audis daqui e da matriz no preparar lançamento do A3 sedã fins de janeiro. Carro simples e correto, com simbologia e parte prática nas providências para ser campeão de vendas: será produzido pela Audi no Brasil e necessita pavimentar o caminho com unidades vendidas, vistas, assistidas, movimentando a rede de concessionários.
Caminho – Matriz da Kia autorizou sua representante Kia Motors do Brasil, a se adaptar ao projeto Inovar-Auto, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior. A importadora não esclareceu como. A inclusão permite cota de 4.800 veículos novos, sem adição de 30 pontos sobre o IPI. Quer vender 1.000 veículos a mais: 30 mil em 2014.
O Ka, lá – O conceito Ka, exibido no Brasil há dias, foi mostrado na Europa. Evento grande, para marcar a substituição do Ka de lá, feito pela Fiat sobre o 500, pelo projeto gestado e esculpido pela Ford Brasil, com base do atual Fiesta.
Cara - Bill Ford, presidente do Conselho Mundial da empresa, destaca-o ”como futuro compacto de cinco portas, tecnologia avançada, design atraente, preço acessível’”. Lá, dizem, coisa para 2015. Aqui, bem antes.
Mercado – Apesar da retração nas vendas em novembro, no total a produção de autoveículos no Brasil ultrapassou a soma marcada em 2012, com 3,5M de unidades, e devem cravar em torno de 3,8M até o final de dezembro. Estrelas no cenário, máquinas agrícolas devem ultrapassar 100 mil unidades.
E ? - Luiz Moan, presidente da Anfavea, associação dos fabricantes, aponta o sucesso, contrariando as previsões pessimistas do início do ano, pelo estímulo à produção pelo Inovar-Auto; pelas exportações quase 30% superiores ao ano anterior, e pela solidez do agronegócio.
Previsão – Executivos da indústria evitam fazer previsões de vendas em 2014. Citam como fator anômalo a soma entre realização da Copa do Mundo e com as eleições. Lembram, o país parará nos dois períodos.
Caboré – Maior prêmio da propaganda brasileira, promovido pela revista Meio e Mensagem, escolheu a Fiat Anunciante do Ano. A corajosa e oportuna campanha de levar pessoas às ruas à época das manifestações limpas, superou o rolo compressor da Fri Boi, anunciante novo, gastando R$ 150M, e imagem do ator Toni Ramos. É carimbo de competência da turma da Fiat.
Contingência – Passamento do líder Nelson Mandela fez BMW alterar data para cravar pedra fundamental de sua fábrica em Araquari, SC. Será dia 17.
Treino – Volkswagen inaugurou outro centro de treinamento para vendedores e mecânicos. Em S Paulo, av Washington Luiz, perto do aeroporto de Congonhas, capaz de treinar 52.000 profissionais ao ano. Quer 8 centros, operacionais, já está em Goiânia, Go, São José do Rio Preto, SP, e Curitiba, Pr.
Legal – BNDES iniciou financiar caminhões DAF X 105, que diz montar em Ponta Grossa, Pr. É Premium, para carga pesada, motores de 13 litros, tração 6x2 ou 6x4. Sucesso comercial em caminhão é financiamento oficial. Tem, compete. Não, ‘tá fora do mercado. DAF ex holandesa é do grupo Paccar, EUA.
Se mostra – Dono de enorme patrimônio identificado com design e construção correta, Jonas Hipólito de Assis, presidente do grupo ILP, da Karmann-Ghia, busca ações para manter a identificação da empresa com os registros populares.
Mais – Fez concurso de design reunindo novos profissionais em projeto de como seria um KG atualizado. Agora, desafiou os vencedores Felipe Mazzeo e Rodrigo Scarpetta a criar produto adequado às exigências de mobilidade urbana.
Produto - Deu em bicicleta com quadro em vários materiais: aço carbono, alumínio, fibra de carbono, plástico injetado. Edson Campos, presidente da KG crê em enorme aceitação pelo mercado.
Barreira – Apesar das festivas construções de ciclovias – S Paulo promete 400 km – bicicleta no Brasil tem inexplicável taxação. Acredite, 40,5%.
Lava limpo – Smart Wash, novo sistema para lavar automóveis e motos com rapidez ecológica em menores tempo e valor, usa produtos Mr Green. Base é o D Limoneno, derivado da casca da laranja, coisa mágica, lava ecologicamente e até faz funcionar motor.
Mais – O Peco System lava tudo, de Smart a Dodge RAM, extremos do mercado, em três minutos. Entre 10’ e 15’ o serviço é dado como pronto, custo de R$ 29 a 39. Para lavar ou representar(11) 3934.4460 www.smartwash-auto.com.br
Social – O negócio não é apenas correr, há que participarSlogan não é este, mas é a consequência. Rallies da Mitsubishi recolheram de seus participantes em 2013 nada menos que 92! toneladas de alimentos, repassados a obras pias. Desde 1994, quando começaram, 900 t. É um fome zero com tração nas 4.
Gente – Mary Barra, engenheira, nova presidente da General Motors Company. OOOO Longos 33 anos na empresa, tocou o projeto de renascimento da GM pós crise. OOOO Ascensão atende a pedido de saída de Dan Akerson, presidente, cuja mulher teve recente diagnóstico de agressivo câncer. OOOO No processo, 10 grandes mudanças na empresa. OOOO José Luiz Gandini, 52, empresário, presidente da Kia Brasil, premiado. OOOO Honra ao Mérito Empresarial do Latin American Marketing Personality - LAMPA. Também Magazin Luiza, Blue Tree Hotels e Dudalina. OOOO
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Mustang, 6ª edição, bandeira para vendas mundiais.

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Novo Mustang. Ícone
Projeto forte, organizado, a Ford expõe sua alma na sexta geração do Mustang. Muda todo o automóvel, a engenharia tradicional, molda-o como bandeira e referência da marca em todo o mundo, para alavancar vendas de seus produtos.
O automóvel não é um novato, ao contrário, exposto em sem número de filmes, livros, matérias, mais curtido no Facebook, ideal à pretensão da Ford em vende-lo em quatro continentes. Para isto, absorveu sinais de mercado em quase todo o mundo, e teve coragem de realizar amplo trabalho de formulação.
Mudou a plataforma para dar mais estabilidade, resposta ao ganho nos motores, para ajustar as sensações de conduzir em freios, direção, controle. Substituiu as duas suspensões, aplicando sub chassi dianteiro e sistema Mc Pherson – patente Ford. Atrás, semi eixos articulados e braços de ligação.
Três opções de motor: versão de entrada, V6, 3.700 cm3, 304 cv, 366 Nm de torque. No topo, V8, 5,000 cm3, 420 cv de potência e 537 Nm em torque. Estado de arte, diz a Ford, na versão projetadamente mais demandada, motor 4L, 2.3L, de corajosa tecnologia do uso do turbo reduzindo tamanho e peso dos veículos. 16 válvulas, injeção direta, turbo, 310 cv e 407 Nm de torque. Eletrônica para garantir tração equilibrada e estabilidade direcional.
Embrulha o pacote carroceria com piso e teto mais baixos, bitola e para lamas traseiros mais largos, perfil mais aerodinâmico e elegante, com para brisas e óculo traseiro mais inclinados, lanternas traseiras tri dimensionais, três elementos, lembrando o modelo 1967, do qual se fez releitura da frente identificada como nariz de tubarão.
Dentro, painel rico em relojoaria. Nele, emblema mostra o ponei que deu origem à marca, galopando, fazendo ligação temporal: “Mustang – since 1964”.
Ah, e teve o escapamento retrabalhado para impor-se. Um pouco está aqui: 


Um comentário:

Marco Molazzano disse...

Dificil de acreditar que BMW 3 e Audi A4 custarão cerca de 120K e Mercedes vai se reposicionar pra custar bem mais.
O discurso de mais conteudo pode valer pra Europa, onde Merça é carro de muitos taxistas, mas aqui?
Porque comprar Classe C por 30% mais que série 3? Porque é Mercedes? Com VWs chiques entregando muito conteúdo a preços menores? Ou Fords mexicanos fazendo o mesmo? E até japoneses (de origem mexicana) que tomaram banho de design também entregando mais por menos?

Bom, esperem mudanças nos executivos alemães depois dessa lambança. O mundo não acredita mais que TODO MUNDO é premium. Mesmo que no Brasil isso resista um pouco mais.