Mas, para extrair o máximo de desempenho da forma aerodinâmica da carroçaria e da tecnologia em fibra de carbono, o piloto precisa se sentir confortável e totalmente em controle.
A cabine do P1 lembra muito a de um caça a jato, com um parabrisa mais alto que largo e um teto transparente. A prioridade aqui, como no resto do carro, é o baixo peso – a ponto de que todos os botões e alavancas, como os dos sistemas de controle climático, navegação por satélite e sistema de som, são mínimos e levíssimos.
A camada final de resina da carroçaria foi deixada de lado, economizando 1,5 kg de peso. Os bancos empregam o mínimo possível de espuma e têm casca ultra-fina, pesando, com os trilhos e os mecanismos de ajuste, 10,5 kg cada um. Os encostos são fixos a 28 graus da vertical, mas podem ser colocados a 32 graus para torná-los mais adequados a uso em competição, já que assim darão mais espaço para a cabeça (e o capacete). Os bancos são ajustados ao tipo e tamanho de corpo de piloto e passageiro, sempre ajustados em oficina.
A McLaren foi pioneira no uso de fibra de carbono em carros de rua e este material foi utilizado praticamente no carro todo. O chassi MonoCage, os painéis de carroçaria e todo o seu interior são feitos deste material que é o mais leve conhecido e o que garante a maior resistência e integridade estrutural.
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