Curiosamente, a Ford não o chama de minivan, apesar de suas portas laterais deslizantes e sua altura maior do que as de um sedã. Alguns pensam que é porque a segunda maior fabricante americana não faz um minivan há seis anos – mas será que é isso mesmo?
A Ford diz que não. Para ela, minivans não são mais cool – não estão mais na onda e por isso o novo carro não mais pertence a esta categoria.
O novo veículo, basicamente, é um comercial leve, um furgão Transit Connect inglês com frente inclinada e nariz trapezoidal da atual ‘família’ de automóveis Ford, em versões de cinco ou de sete lugares. A opção de motores será entre dois quatro cilindros, um dos quais capaz de fazer mais de 10,5 km por litro no uso rodoviário, tornando-o o minivan mais eficiente do mercado.
O problema é que o veículo tem como compradores típicos pais de família de 30 a 42 anos de idade que gostam de sua utilidade mas nem pensam em sacrificar a beleza de seus novos carros. E aí entra a questão do preço.
Os minivans de sete lugares da empresa, chamados Flex Wagon e Explorer SUV, custam de US$ 30 mil para cima. Seis anos atrás, o minivan da Ford era o Freestar, que foi desativado porque começou a não vender bem, seus compradores preferindo o crossover Escape. O Dodge Grand Caravan concorrente atual custa acima de US$ 20 mil.
As vendas de minivans no mercado americano chegaram ao máximo de 1,37 milhão de unidades no ano 2000 e no ano passado não passaram de 472.398.
O Transit Connect Wagon é feito em Valencia, na Espanha, exportado para toda a Europa, para a Ásia e Estados Unidos, neste último usado como táxi e comercializado em 35 mil unidades/ano. Com o novo 7 lugares, a companhia espera vender o dobro.
JOSÉ LUIZ VIEIRA
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